Seu Império Desmorona, Seu Amor Ascende

Seu Império Desmorona, Seu Amor Ascende

Gavin

5.0
Comentário(s)
991
Leituras
10
Capítulo

O grito de pânico do meu filho Léo rasgou nosso apartamento na Zona Leste. Ele estava convulsionando, ficando azul, seu corpinho rígido. Larguei tudo, o peguei no colo e corri para o hospital, apenas para ouvir que a ambulância mais próxima estava a vinte minutos de distância. Minha única esperança era meu sedã popular, um carro de dez anos que falhava sem parar, uma relíquia humilhante de antes do meu marido, o magnata do mercado imobiliário Franco Viana, declarar falência. Mas o trânsito era um pesadelo, e um desvio me jogou na Avenida Paulista, onde notas de cem reais flutuavam do céu. E lá estava ele, Franco Viana, em um palco no terraço de um prédio, com os braços abertos como um rei, ao lado de uma jovem, linda e muito grávida Janine Moraes, sua corretora de imóveis cruel. Meu marido "falido" estava literalmente fazendo chover dinheiro, orquestrando uma jogada de marketing obscena. Eu liguei para ele, desesperada. "Franco, é o Léo! Ele está passando mal, não consegue respirar. Estou presa no trânsito. Preciso de você." Ele me dispensou, alegando estar escondido de credores em um motel barato em Osasco, e então desligou, virando-se para beijar sua amante com ternura. Ele não nos amava. Ele estava no topo de um prédio com sua amante grávida, jogando fora mais dinheiro do que eu tinha visto em um ano, enquanto nosso filho lutava por cada fôlego. A fúria e a traição queimavam como ácido no meu estômago. Como ele podia mentir tão descaradamente, tão monstruosamente, enquanto nosso filho estava morrendo? Como ele pôde escolher um espetáculo público e uma nova família em vez de seu próprio filho? Uma represa se rompeu dentro de mim. O amor, a confiança, os anos que dediquei a este homem – tudo se foi. Ele tinha feito sua escolha. Agora eu tinha que salvar nosso filho. Sozinha.

Capítulo 1

O grito de pânico do meu filho Léo rasgou nosso apartamento na Zona Leste. Ele estava convulsionando, ficando azul, seu corpinho rígido. Larguei tudo, o peguei no colo e corri para o hospital, apenas para ouvir que a ambulância mais próxima estava a vinte minutos de distância.

Minha única esperança era meu sedã popular, um carro de dez anos que falhava sem parar, uma relíquia humilhante de antes do meu marido, o magnata do mercado imobiliário Franco Viana, declarar falência. Mas o trânsito era um pesadelo, e um desvio me jogou na Avenida Paulista, onde notas de cem reais flutuavam do céu.

E lá estava ele, Franco Viana, em um palco no terraço de um prédio, com os braços abertos como um rei, ao lado de uma jovem, linda e muito grávida Janine Moraes, sua corretora de imóveis cruel. Meu marido "falido" estava literalmente fazendo chover dinheiro, orquestrando uma jogada de marketing obscena.

Eu liguei para ele, desesperada. "Franco, é o Léo! Ele está passando mal, não consegue respirar. Estou presa no trânsito. Preciso de você." Ele me dispensou, alegando estar escondido de credores em um motel barato em Osasco, e então desligou, virando-se para beijar sua amante com ternura.

Ele não nos amava. Ele estava no topo de um prédio com sua amante grávida, jogando fora mais dinheiro do que eu tinha visto em um ano, enquanto nosso filho lutava por cada fôlego. A fúria e a traição queimavam como ácido no meu estômago.

Como ele podia mentir tão descaradamente, tão monstruosamente, enquanto nosso filho estava morrendo? Como ele pôde escolher um espetáculo público e uma nova família em vez de seu próprio filho?

Uma represa se rompeu dentro de mim. O amor, a confiança, os anos que dediquei a este homem – tudo se foi. Ele tinha feito sua escolha. Agora eu tinha que salvar nosso filho. Sozinha.

Capítulo 1

O grito agudo e apavorado do meu filho Léo rasgou as paredes finas do nosso apartamento na Zona Leste.

Deixei cair o prato que estava lavando. Ele se estilhaçou na pia, mas eu não me importei.

Corri para o quarto dele. Ele estava no chão, seu corpinho rígido, o rosto assumindo um tom aterrorizante de azul. Seus olhos, geralmente perdidos em seu próprio mundo autista, estavam arregalados com um terror que ele não conseguia nomear.

"Léo! Léo, meu amor, olha pra mamãe!"

Ele não respondeu. Apenas convulsionava, um tremor silencioso e violento sacudindo seu corpo de cinco anos.

Peguei-o nos braços, meu coração martelando contra minhas costelas. Isso não era como suas crises habituais. Isso era novo. Isso era apavorante.

Minhas mãos tremiam enquanto eu procurava meu celular e discava 192. A atendente estava calma, mas suas palavras foram uma sentença de morte. "A ambulância mais próxima está a vinte minutos, senhora. Houve um acidente grave na Marginal Tietê."

Vinte minutos. Léo não tinha vinte minutos.

Desliguei, peguei minhas chaves e minha bolsa gasta, e saí correndo pela porta com Léo nos braços. Meu carro, um sedã de dez anos com o motor engasgando, era minha única esperança. Era uma relíquia humilhante da nossa vida antiga, aquela antes do meu marido, o magnata imobiliário Franco Viana, declarar que estava falido.

O motor protestou, tossiu e finalmente pegou. Engatei a marcha e acelerei em direção ao Hospital das Clínicas, rezando para que conseguíssemos chegar.

O trânsito era um pesadelo. Buzinas soavam. As pessoas xingavam. E no banco de trás, meu filho lutava por cada respiração.

Para evitar o pior do congestionamento, peguei um desvio que me jogou bem no coração de São Paulo. Avenida Paulista.

Foi um erro terrível. As ruas estavam lotadas, não apenas de carros, mas com uma multidão enorme de pessoas, todas olhando para cima, seus rostos iluminados pelos gigantescos painéis digitais.

Estava chovendo. Mas não era água.

Notas de cem reais flutuavam do céu.

As pessoas gritavam, riam, pegando o dinheiro. Era o caos. Um espetáculo.

Meus olhos seguiram a cascata de dinheiro para cima, para um dos maiores telões. E lá estava ele. Meu marido.

Franco Viana.

Ele estava em um palco temporário montado no terraço de um prédio, com os braços abertos como um rei. Ele sorria aquele sorriso carismático que havia conquistado mil investidores e uma esposa tola. Ao seu lado, uma mulher, jovem, linda e muito grávida. Janine Moraes. Sua corretora de imóveis, afiada e cruel.

Ela se agarrava ao braço dele, com uma expressão presunçosa, enquanto Franco orquestrava aquela jogada de marketing obscena.

Meu marido "falido", que dizia estar se escondendo de credores, estava literalmente fazendo chover dinheiro na Avenida Paulista.

Peguei meu celular, meus dedos escorregadios de suor. Eu tinha que tentar. Pelo Léo.

Ele atendeu no segundo toque. Sua voz era impaciente.

"O que foi, Clara? Estou no meio de uma coisa importante."

"Franco, é o Léo! Ele está passando mal, não consegue respirar. Estou tentando chegar ao hospital, mas estou presa no trânsito. Preciso de você."

Minha voz estava falhando, um apelo desesperado.

Houve uma pausa. Eu podia ouvir a multidão rugindo ao fundo da ligação dele.

"Clara, você sabe que não posso ser visto", disse ele, sua voz um sussurro baixo e conspiratório. "Os credores estão por toda parte. Estou escondido num motel barato em Osasco. Não posso arriscar."

Uma mentira. Uma mentira descarada e monstruosa. Eu estava olhando diretamente para ele.

"Mas o Léo..."

"Ele é um garoto forte. Vai ficar bem", disse Franco, displicente. "Apenas o leve ao médico. Eu... eu te transfiro um dinheiro quando conseguir despistar esses caras. Amo vocês."

Ele não nos amava. Ele estava no topo de um prédio com sua amante grávida, jogando fora mais dinheiro do que eu tinha visto em um ano.

"Eu te amo", ele repetiu, uma frase oca e sem sentido.

Então ele desligou.

No telão gigante, eu o vi se virar para Janine. Ele a abraçou, puxando-a para perto e beijando sua testa com ternura. A multidão abaixo aplaudiu.

Ele deu as costas para a cidade, para o espetáculo que havia criado, e conduziu sua nova família para um helicóptero preto e elegante que acabara de pousar no telhado.

As hélices do helicóptero começaram a girar, levantando vento e mais dinheiro.

No meu carro quebrado, presa no caos que ele criou, eu o vi decolar e desaparecer no céu cinzento.

Meu filho soltou um gemido baixo e dolorido do banco de trás.

A fúria e a traição queimavam como ácido no meu estômago. Mas teriam que esperar.

"Estou chegando, meu amor", sussurrei, com a voz rouca.

Bati a mão na buzina, meus nós dos dedos brancos. Uma represa dentro de mim havia se rompido. O amor, a confiança, os anos que dediquei a este homem – tudo se foi, levado por uma chuva de dinheiro fraudulento.

Ele tinha feito sua escolha.

Agora eu tinha que salvar nosso filho. Sozinha.

Continuar lendo

Outros livros de Gavin

Ver Mais
De Esposa da Máfia a Rainha do Inimigo

De Esposa da Máfia a Rainha do Inimigo

Máfia

5.0

Depois de quinze anos de casamento e uma batalha brutal contra a infertilidade, eu finalmente vi duas listras rosas em um teste de gravidez. Este bebê era a minha vitória, o herdeiro que finalmente garantiria meu lugar como esposa do capo da máfia, Marcos Varella. Eu planejava anunciar na festa de sua mãe, um triunfo sobre a matriarca que me via como nada além de uma terra infértil. Mas antes que eu pudesse comemorar, minha amiga me enviou um vídeo. A manchete dizia: "O BEIJO APAIXONADO DO CAPO DA MÁFIA MARCOS VARELLA NA BALADA!". Era ele, meu marido, devorando uma mulher que parecia uma versão mais jovem e fresca de mim. Horas depois, Marcos chegou em casa tropeçando, bêbado e empesteado com o perfume de outra mulher. Ele reclamou de sua mãe implorando por um herdeiro, completamente inconsciente do segredo que eu guardava. Então, meu celular acendeu com uma mensagem de um número desconhecido. "Seu marido dormiu com a minha garota. Precisamos conversar." Era assinado por Dante Moreira, o Don impiedoso da nossa família rival. A reunião com Dante foi um pesadelo. Ele me mostrou outro vídeo. Desta vez, ouvi a voz do meu marido, dizendo para a outra mulher: "Eu te amo. Helena... aquilo é só negócios." Meus quinze anos de lealdade, de construir seu império, de levar um tiro por ele — tudo descartado como "só negócios". Dante não apenas revelou o caso; ele me mostrou provas de que Marcos já estava roubando nossos bens em comum para construir uma nova vida com sua amante. Então, ele me fez uma oferta. "Divorcie-se dele", disse ele, seus olhos frios e calculistas. "Junte-se a mim. Construiremos um império juntos e o destruiremos."

A Esposa Indesejada Grávida do Rei da Máfia

A Esposa Indesejada Grávida do Rei da Máfia

Máfia

4.5

Enquanto eu estava grávida, meu marido deu uma festa no andar de baixo para o filho de outra mulher. Através de uma conexão mental secreta, ouvi meu marido, Dom Dante Rossi, dizer ao seu consigliere que iria me rejeitar publicamente no dia seguinte. Ele planejava fazer de sua amante, Serena, sua nova companheira. Um ato proibido pela lei antiga enquanto eu carregava seu herdeiro. Mais tarde, Serena me encurralou, seu sorriso venenoso. Quando Dante apareceu, ela gritou, arranhando o próprio braço e me culpando pelo ataque. Dante nem sequer olhou para mim. Ele rosnou um comando que congelou meu corpo e roubou minha voz, ordenando que eu saísse de sua vista enquanto a embalava em seus braços. Ele a mudou, junto com o filho dela, para a nossa suíte principal. Fui rebaixada para o quarto de hóspedes no fim do corredor. Passando pela porta aberta dela, eu o vi embalando o bebê dela, cantarolando a canção de ninar que minha própria mãe costumava cantar para mim. Eu o ouvi prometer a ela: "Em breve, meu amor. Vou romper o laço e te dar a vida que você merece." O amor que eu sentia por ele, o poder que escondi por quatro anos para proteger seu ego frágil, tudo se transformou em gelo. Ele achava que eu era uma esposa fraca e impotente que ele poderia descartar. Ele estava prestes a descobrir que a mulher que ele traiu era Alícia de Luca, princesa da família mais poderosa do continente. E eu finalmente estava voltando para casa.

Você deve gostar

O filho de um segredo

O filho de um segredo

Bencannan
5.0

Amber nunca pensou que fosse voltar a ver aqueles olhos negros . Sua mente volta para exatos oito anos atrás quando deixou sua pequena cidade sozinha e com medo, na pequena mochila somente algumas mudas de roupas e dentro de seu coração uma mágoa impossível de esquecer . Naquela noite haveria a formatura mas Amber não estaria nela, a noite anterior lhe mostrou que não adiantava sonhar, naquela cidade ela seria sempre a menina mais feia da escola, aquela que caçoavam, ao pensar nisso seus olhos queimam com lágrimas não derramadas ao lembrar a cena da noite anterior, todas aquelas líderes de torcida e os garotos do time rindo enquanto Amber tentava em vão cobrir seu corpo nu. E ele, Peter Calahan parecendo constrangido e fingindo-se assustado ao mesmo tempo, como se a "brincadeira" fosse engraçada e ser pego ali de propósito lhe fizesse lembrar que ela era a menina mais horrorosa e que ele teve que fazer o sacrifício pro divertimento dos colegas . Mas tudo isso parecia ter ficado pra trás, até aquele dia , até Amber olhar aqueles olhos negros vasculhando se ali havia algum reconhecimento, afinal de contas Amber a menina feia desengonçada filha do bêbado agora é uma pessoa completamente diferente.... Será que o seu segredo está protegido ? Será que Peter ainda se lembra dela ? Será que ele consegue imaginar as consequências que aquela brincadeira deixou em sua vida ? Será que o rico e poderoso Peter agora se sente tão poderoso sem poder mais andar ? Amber respira fundo decidida a enfrentar seja lá o que for pelo cheque mensal que vai salvar sua vida, Porém ela precisa proteger a todo custo seu segredo , Peter Calahan não pode jamais imaginar que eles têm um filho e que Amber é a mesma garota que ele humilhou e pisou no passado

Capítulo
Ler agora
Baixar livro