Login to Lera
icon 0
icon Loja
rightIcon
icon Histórico
rightIcon
icon Sair
rightIcon
icon Baixar App
rightIcon
Sexy e Possessivo

Sexy e Possessivo

JP HOOKE

4.9
Comentário(s)
248.2K
Leituras
64
Capítulo

Desde que sua esposa sofrera um acidente, Chance Müller havia prometido que nunca encostaria em outra mulher, e embora cumprisse sua promessa, frequentava, às quintas-feiras, a Private Pleasure, onde poderia observar sexo puro e selvagem, tal qual era alucinado. Mas seu prazer virou um inferno particular quando viu Cherry, uma mulher escondida sob um apelido e que lhe despertara de tal modo, que simplesmente não poderia fugir. Phoebe Morris era, até então, sua nova advogada, encarregada de salvar sua pele, após ser acusado de assédio sexual - o que parecia ser o começo da sua loucura -, mas virou, de uma hora para outra, a responsável por perder o controle de seus instintos mais selvagens. Após uma noite intensa e prazerosa há dois meses no Private Pleasure, Chance descobriu que sua nova advogada era, ninguém mais, do que a mulher que invadira sua mente todas as noites desde então. Intrigado, ele decide, então, que a quer para si, oferecendo um desejo a ela, em troca de seu prazer. Há apenas uma condição: Não pode se apaixonar.

Capítulo 1 Prólogo

Chance

Respirei fundo antes de me inclinar e apoiar as mãos na parede, deixando com que o peso do meu corpo se apoiasse em meus braços. Estreitei os olhos e vi uma mulher sentada na cama, de costas para frente do espelho semitransparente, de modo que somente eu pudesse ver o que acontecia no quarto.

Prometi a mim mesmo nunca participar, mas aquela mulher despertava algo dentro de mim, e era quase impossível deixar meu pau dentro das calças desde o minuto em que a via. Era só um jogo, eu sabia, mas não deixava de ser real. Ela realmente me fazia desejar, e eu sei... era um babaca por fazer isso.

Eu não podia desejá-la.

Não podia me imaginar fodendo ela.

Mas era algo extremamente difícil. E eu sabia que deveria ser a porra de um masoquista por gostar disso, porque, fala sério, quem iria querer se auto provocar dessa forma?

O quarto era como uma cabine numa sala maior, na qual outros homens poderiam observar quem estivesse lá dentro e, de vez em quando, um entrava e a satisfazia. Havia seis paredes, todas permitiam que pervertidos como eu pudessem ver através delas, enquanto um de nós fodia a mulher.

Cherry.

Esse era o seu nome.

Eu juro que vou para o inferno por fazer isso. Deslizei a mão pela parede de vidro e abri o zíper, enfiando minha mão dentro da cueca. Um cara entrou, tirou as calças e se colocou na frente de Cherry, que permanecia de costas para mim, as mãos amarradas atrás das costas.

- Quer brincar? - Perguntou ele - eu sei que quer. - Ela fez que sim, gemendo baixinho. O homem não havia tirado a máscara, que protegia sua identidade, e quando ele inclinou Cherry para enfiar o pau na sua boca, mordi o lábio inferior.

Eu era a porra de um pervertido, mas por alguma razão, adorava tudo isso. Desde que Lauren sofrera um acidente há seis meses, minha vida sexual passou de monótona à escassa, e não me julgue, eu a amo, mas ninguém consegue viver muito tempo sem fazer algo de que goste. Sexo era um vício até virar rotina. Eu fodia minha esposa todos os dias, e adorava perceber que lhe dava prazer, mas tudo parecia ser repetitivo, até que o acidente aconteceu, e meu casamento praticamente acabou. Eu prometi a ela e a mim mesmo que nunca encostaria em outra mulher, algo que havia conseguido cumprir com dedicação até encontrar Cherry.

Cherry, como todos, devia ter uma vida sem graça e particularmente broxante, por isso precisava de que alguns caras com tesão e alguns milhões na conta bancária - como eu - a tocasse e fizesse sentir desejada. O que, puta merda, ela conseguia sem se esforçar muito. Todas as quintas frequentava o Private Pleasure, onde podia colocar em prática minhas fantasias sem precisar tocar em ninguém, isso até encontrar a maldita boceta mágica de Cherry.

Ela abriu bem a boca, e o cara segurou sua cabeça, colocando uma perna sobre a cama. Eu vi a língua de Cherry deslizando pelo pau do cara, e quando ele perguntou se estava gostando, ela fez que sim, então ele tirou o membro e ergueu o queixo dela, inclinou a cabeça e capturou seus lábios rosa e carnudos.

Imaginei sua boca em volta do meu pau, e um gemido escapou de minha garganta.

Porra.

Cherry era uma mulher linda; cabelos castanhos avermelhados, pele lisa e macia, além de seios pequenos e delicados, e eu apostava que conseguia manter seus mamilos arrebitados, duros como meu pau. Era presunçoso, mas eu sabia que, de alguma forma, era de mim que ela precisava.

O homem subiu na cama, desabotoou a camisa e deu uma risadinha, encarando os seios lindos de Cherry.

- Me deixe ver seu rosto, linda - pediu ele.

Ela nunca deixava nenhum dos homens com quem tinha relações verem seu rosto, que era coberto por uma máscara acinzentada que cobria o rosto até o fim do nariz. Todos ali se protegiam com apelidos, além de toda a informação sobre a identidade ser levada à sério.

- Não. - Disse ela.

Ele não insistiu, mas pareceu ficar aborrecido com sua resposta. Ele se inclinou sobre ela, e sem aviso prévio, enterrou-se dentro dela. Cherry gemeu, e tirando meu pau para fora da cueca, grunhi baixinho. Enquanto começava a me acariciar, o cara saía e entrava nela. Cherry não se mexia, e permitia que ele fizesse o que quisesse com seu corpo.

Ela era submissa às vontades alheias, e isso me deixava louco.

O homem começou a chupar os mamilos arrebitados de Cherry, e arrancando-lhe gemidos baixinhos, ele sorriu. Alguns minutos depois, ele retirou-se de dentro dela e gozou em sua barriga. Seu esperma derramou-se pela lateral de Cherry, e percebi, pela primeira vez, que estava incendiado de desejo.

Ainda me masturbava quando o homem saiu. Meu coração batia forte dentro da caixa torácica, reverberando uma sensação extasiante por todo o corpo.

Cherry ficou sozinha novamente, e eu conseguia ver que seu peito subia e descia. Ela estava excitada, mas nem um homem foi capaz de lhe dar um orgasmo. Ela se virou, e pediu para o próximo entrar.

Silêncio.

Eu engoli em seco, e tomando coragem, entrei no quarto bem iluminado. Cada parede funcionava, também, como uma porta. Fechei-a devagar, para não bater. O reflexo no espelho mostrava a mim e a Cherry, deitada na cama. Inclinei-me, tirei as calças e a cueca e me aproximei da cama, desfazendo o nó da gravata. Meu pau ficou ainda mais duro, latejando loucamente.

Cherry levantou os olhos, e quando me viu, reparei que disse silenciosamente: "Sou toda sua". Eu ri, tirando o terno.

Em mais de seis meses eu não havia tocado em outra mulher. Em mais de seis meses me enterrei no trabalho e deixei o prazer de lado, mas tudo isso agora parecia perder o sentido. Cherry estava ali, e eu sabia o que ela queria. Porque eu queria o mesmo. Queria encontrar o prazer que me neguei por tanto tempo, e o que havia de errado nisso? Éramos dois adultos dispostos a se usarem única e exclusivamente para obter prazer.

Nu, subi na cama.

- Pensei que nunca fosse senti-lo dentro de mim - ela disse, sorrindo maliciosamente.

Eu costumava apenas assisti-la, mas hoje queria mais que isso. Queria muito mais.

A queria para mim.

- Qual é o seu nome, Coelhinho? - Perguntou, se referindo à minha máscara. Meu sorriso distendeu, e percebendo, ela disse: - perdeu a língua?

- Talvez eu possa tê-la perdido - eu disse. - É Andrew. Me chame de Andrew. - Ela assentiu e mordeu o lábio inferior. Cherry se remexeu na cama, e vi as marcas vermelhas em sua pele lisa e macia feitas pela corda.

- Coelhinho, o que vai fazer comigo? - Perguntou. Eu levei a mão até seu quadril despido e o massageei.

Cada participante tinha vinte minutos. Eu tinha que ser rápido e criativo para fazê-la gozar. Não tinha muito tempo para conversar.

- Vou fazê-la gritar por meu nome - eu disse, puxando-a para mim.

- É meio pretensioso da sua parte - ela disse. Eu a encarei e notei seu sorriso enorme. - E o que mais? O que mais vai fazer comigo, Coelhinho?

- Cala a porra da boca e veja.

Ela assentiu, e eu escorreguei por seu corpo, minhas mãos percorrendo a pele nua e lisa. Agarrei os seios deliciosos, inclinei a cabeça e capturei um de seus mamilos, apalpando delicadamente o seio esquerdo. Ela me encarou enquanto o fazia, e quando girei a língua por seu mamilo, ela mordeu o lábio inferior. Eu apertei seu mamilo com o indicador e o polegar, e ela gemeu.

Gemeu pra caralho.

Parecia que a Cherry gostava de um pouco de sado, afinal.

Eu percorri seu seio com a língua, e satisfeito, desci até sua boceta, aplicando beijos pela região molhada. Eu adorava ver as reações de uma mulher enquanto mergulhava minha língua dentro dela, e por mais que aquela fosse minha primeira e única vez com Cherry, não podia me negar sentir seu gosto, ainda que também experimentasse o esperma de outros caras.

Era um preço pequeno.

Eu lambi o clitóris inchado de Cherry, e suas pernas tremeram. Deitado sobre ela, a agarrei com possessividade e enterrei minha cara entre suas pernas. Usei uma das mãos para massagear seu ponto de prazer, e desci com a língua pelos grandes lábios, dando um beijo molhado e dizendo olá. Eu invadi sua vulva, e ela inclinou os quadris para cima, de modo que eu pudesse chupá-la com mais liberdade.

Apoiei-me nos braços e comecei a roçar meu corpo no dela. Cherry ofegava abaixo de mim, e eu encostei a testa na dela, encaixando meu membro em sua feminilidade. Penetrei-a lentamente, me enterrando aos poucos dentro de Cherry. Ela gemia baixinho, e quando a invadi por completo, ela abriu a boca, me encarando com espanto.

- Ainda acha que não vou fazê-la implorar por mim? - Perguntei, levando a boca ao seu ouvido.

- Prove - ela desafiou.

Eu gostava de suas provocações.

Tomei seu pescoço e aspirei o cheiro bom e delicado de seu perfume. Ela gemeu de dor, provavelmente porque a corda a deixara numa posição desconfortável, então a coloquei de bruços, mandei empinar a bunda e dei uma palmada. Eu comecei a estocar lentamente, sentindo sua boceta me apertando aos poucos. Aumentei a velocidade, segurei suas nádegas e Inclinei-me sobre ela, penetrando-a com firmeza, então desci a mão até a junção entre as coxas e massageei seu clitóris, movimentando lentamente, em círculos, e depois, aplicando batidinhas. Ela reagia empinando a bunda, me permitindo invadi-la com mais facilidade. Meu pênis se tornara tão inchado dentro de si, que estávamos conectados. Segurei sua cintura com força e estoquei com brutalidade, como um selvagem.

Ela gemia, alucinada.

Sorrindo convencido, eu sussurrei:

- Diga meu nome.

Por orgulho, ela disse:

- Não.

- Quer que eu pare? - Eu beijei seu ombro e ela respondeu:

- Não.

Cherry era uma garota gulosa e orgulhosa. Isso me deixaria irritado se eu não estivesse tão excitado.

- Porra, Cherry - eu disse. - Diga o meu nome.

- Não é o seu verdadeiro nome. - Disse ela. - Me diga o seu nome - continuou entre um gemido.

Eu a fiz sentar em meu colo, segurei sua barriga e pedi para cavalgar meu pau.

- Eu não posso.

- Coelhinho - ela disse - vou chamá-lo de Andrew.

- Me chame do que quiser.

Senti-a deslizando por meu pau, e descontrolado, tomei sua boca, engolindo seus gemidos de prazer. Segurei seu cabelo com força e desci a língua pelo pescoço, onde deixei pequenas marcas em sua pele.

Minhas marcas.

- Andrew - gemeu ela - me fode. Mais forte. - Pediu.

A coloquei de lado, levantei sua perna e encaixei meu membro em sua abertura apertada. Eu mergulhei dentro dela, esfregando meu corpo contra o dela. Segurei um seio e o tomei em minha boca, sugando-o com a língua.

- Você é gostosa pra caralho.

Deixei meu sotaque escapar. Era algo que provava que ela me deixava louco.

- Verdammt. - Sussurrei. A palavra bruta, que significava "porra" em inglês, fez com que ela me encarasse. Senti seu corpo um pouco mole em meus braços. - Goza pra mim. - Mordi o lóbulo de sua orelha e acariciei seu clitóris, estimulando-a enquanto a penetrava freneticamente. - Caralho, Cherry.

Meu peito disparara, e pensava que estava perto da morte, porque meus músculos pareciam doer. Todo o meu corpo vibrava.

Por fim, Cherry começou a se contorcer, tentando conter seu orgasmo, e eu continuei a fodendo com força e necessidade, até ela gritar meu nome. Eu sorri, entrando e saindo de dentro dela, até gozar.

Mole sob o meu corpo, ela sussurrou:

- Vielen Dank. - Surpreso por perceber que falava alemão, retruquei:

- Freut mich.

Eu beijei seus lábios uma última vez antes de sair da cama e me vestir.

Aquilo não poderia acontecer de novo, principalmente porque havia prometido para Lauren que nunca a trairia. Mas também porque eu não sabia ao certo me controlar quando estava perto de Cherry.

Foi assim antes, e seria assim para sempre.

Continuar lendo

Outros livros de JP HOOKE

Ver Mais

Você deve gostar

Casamento relâmpago com um bilionário

Casamento relâmpago com um bilionário

Romance

5.0

Rhonda amava muito seu namorado. Mesmo que ele não trabalhasse há vários anos, ela não hesitava em sustentá-lo financeiramente. Ela até o mimava, para que ele não se sentisse deprimido. E o que ele fez para retribuir o amor? Ele a traiu com a amiga dela! Com o coração partido, ela aproveitou uma oportunidade e se casou com um estranho. Eliam, seu marido, era um homem tradicional. Ele prometeu que ele seria o responsável por todas as contas da casa e que ela não precisaria se preocupar com nada. No início, Rhonda pensou que ele só estava se gabando e que sua vida seria um inferno. Porém, ela descobriu que Eliam era um marido gentil, compreensivo e até um pouco pegajoso. Ele a ajudou não só nas tarefas domésticas, mas também na carreira. Não demorou muito para que eles começassem a se apoiar como um casal apaixonado. À primeira vista, Eliam parecia um homem comum, mas sempre que Rhonda estava em apuros, ele sabia como resolver perfeitamente os problemas dela. Por isso, ela não pôde deixar de perguntar como ele poderia possuir tanto conhecimento sobre diferentes áreas, mas ele sempre ignorou essa pergunta. Em pouco tempo, Rhonda alcançou o auge de sua carreira com a ajuda dele. A vida estava indo tranquilamente até que, um dia, ela viu uma revista de negócios global. O homem na capa se parecia muito com seu marido! O que isso significava! Eles eram gêmeos? Ou ele estava escondendo um grande segredo dela todo esse tempo?

Armadilha de Ace

Armadilha de Ace

Romance

4.9

Sete anos atrás, Emerald Hutton se afastou de sua família e seus amigos para o ensino secundário em Nova Iorque, embalando seu coração partido em suas mãos, para escapar apenas de uma pessoa. O melhor amigo do irmão dela, que ela amava desde o dia em que ele a salvou dos valentões quando tinha sete anos. Quebrada pelo menino de seus sonhos e traída por seus entes queridos, Emerald aprendeu a enterrar os pedaços de seu coração no canto mais profundo de suas memórias. Até sete anos depois, ela tinha que voltar para sua cidade natal após terminar sua universidade. O lugar onde agora reside um bilionário frio com coração de pedra, por quem o coração morto dela costumava bater. Traumatizado por seu passado, Achilles Valencian se transformou num homem que todos temiam. A queimadura de sua vida tinha preenchido seu coração com escuridão infinita. E a única luz que o tinha mantido são, era sua Rosebud. Uma garota com sardas e olhos turquesas que ele tinha adorado a vida toda. A irmã mais nova do melhor amigo dele. Após anos de distância, quando finalmente chegar a hora de capturar a luz dele em seu território, Achilles Valencian começará seu jogo. Um jogo para declarar o que é dele. Será que Emerald consegue distinguir as chamas de amor e de desejo, e encantos da onda que uma vez a inundou para manter seu coração seguro? Ou ela vai deixar o diabo atraí-la para sua armadilha? Porque ninguém jamais conseguiu escapar de seus jogos. Ele sempre consegue o que queira. E este jogo é designado pela Armadilha de Ace.

Capítulo
Ler agora
Baixar livro