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Capítulo

Dimitri Sinclair é um empresário bem sucedido. Sua vida pessoal é bem discreta. Ele é um dominador praticante de Sm, com três lindas submissas. Um dia, esperando realizar uma fantasia antiga, ele comete um engano que o faz conhecer Annabelle. A doce, meiga e muito jovem Anabelle. Querendo reparar seu erro, Dimitri vai ficando cada vez mais próximo da garota. No que isso vai dar?

Capítulo 1 Prólogo.

Meu carro segue em movimento por ruas secundárias da cidade. Não há trânsito, mas estou impaciente.

Não acredito que realmente farei isso. Percebo minha perna balançar. Estou nervoso como um moleque indo pro primeiro encontro.

Estou longe de ser um homem inexperiente, tenho uns pares de submissas que podem comprovar isto. Porém o que estou prestes a fazer não faria com nenhuma delas . Não tenho coragem.

Soa estranho até para mim mesmo, pode ser um tanto preconceituoso de minha parte achar que elas me julgariam por pedir algo assim. A realidade é que julgo a mim mesmo, no entanto não deixarei de realizar tal fantasia.

Age Play. Será que minhas meninas me achariam um doente por desejar algo assim? Por mais que muita gente confunda, isso não tem nada a ver com sentir desejo por crianças. São adultos interpretando papéis. Não há nada de errado.

Ainda assim, até eu, um dominador experiente, estou hesitante quanto a esta prática. Uma parte minha se envergonha por querer isso. E por voltar a pagar por sexo depois de tanto tempo.

Não, eu não estou indo a um bordel. Há um lugar discreto, com mulheres selecionadas, especialistas em role play. Conheço o dono, ele me garantiu que tinha a garota perfeita para o que desejo.

Meu motorista para o carro em frente ao prédio e desço dizendo a ele que avisarei quando deixar o local.

Em um primeiro olhar qualquer pessoa diria que o lugar se trata de uma empresa qualquer. Portas de vidro automáticas se abrem para minha passagem quando me aproximo. O andar térreo tem uma pequena cafeteria na entrada, com mesas espalhadas em uma área limitada. Seguindo pelo largo hall há uma recepção com duas moças vestidas formalmente e ar profissional. Exatamente como a recepção da minha empresa. Alguns seguranças dispersos pelo ambiente todo. Mais à frente, a área de elevadores, uma porta que eu presumo levar às escadas e sanitários.

Caminho até a recepção e digo a uma das moças que tenho um horário agendado com Santini.

— Senhor Dimitri Sinclair?

— Sim, sou eu.

— O sr será atendido no terceiro andar. Pode subir.

Me dirijo para o elevador e aperto o botão com o número três. Meus dedos indicadores batem em minhas coxas num gesto ansioso. Tomo uma larga respiração para me acalmar quando as portas se abrem. Assim que saio do elevador, uma mulher bonita por volta de trinta anos com um vestido na cor vinho se aproxima. Ela também se parece como qualquer funcionária minha se pareceria. Nem parece que estou em um lugar onde se paga por prazer.

— Boa tarde, senhor Sinclair. — Ela estende a mão para um cumprimento que não demoro a retribuir. — Sua encomenda já está a caminho. O senhor pode aguardar no quarto reservado. É a segunda porta à direita.

A mulher me indica um corredor onde há várias portas fechadas, no final dele uma parede de vidro com vista da avenida. O lugar realmente parece um prédio comercial. Aceno para ela em confirmação e antes mesmo de começar a caminhar para o tal quarto, ela desaparece em outro corredor.

Estou ansioso com o que encontrarei. As garotas aqui são especialistas em role play. O age play é só uma das fantasias que eles exploram. Expliquei a Santini, que não desejo uma cena de Daddy/baby. Nada contra, até acho fofo. Mas não me atrai. Minha coisa são as ninfetas. Nunca olhei para uma adolescente com segundas intenções, jamais me envolveria com crianças. Mas ter uma mulher se comportando como uma era uma fantasia antiga.

Santini me garantiu que tinha a mulher perfeita. Ele me alertou para não me assustar quando a vir, segundo ele a moça tem uma aparência angelical que aparenta ter seus 16 ou 17, mas obviamente é uma adulta e profissional experiente. Já em frente a segunda porta a esquerda do corredor, eu desligo meu celular e entro.

Bem, o lugar não é exatamente como eu esperava. É uma sala ampla, de paredes claras. Há grandes sofás distribuídos pelo espaço, são de tecido branco e aparência confortável com assentos grandes o bastante para uma pessoa ficar confortavelmente deitada se quiser. O lugar é bastante iluminado. Por um breve momento penso estar em uma sala de espera, mas então eu a vejo.

A garota em um canto afastado da sala está meio de costas meio de lado pra mim, admirando um arranjo de orquídeas.

Porra! Sinto meu pau ganhando vida. Ela é perfeita. Está usando uma t-shirt azul clara com um decote canoa, as mangas cobrem só parte dos ombros, sendo bem soltinha nas bordas. O comprimento revela parte de sua barriga de pele clara e lisinha. O short jeans claro deixa as coxas à mostra revelando pernas bem modeladas. Não por músculos, mas ela não tem pernas de passarinho. Nos pés um par de tênis sem meias.

Ela está vestida exatamente como uma adolescente estaria se eu cruzasse com ela por aí. O que me surpreende, já que eu esperava encontrar alguém vestindo algo para parecer ser uma adolescente. Uma fantasia. Talvez uma imitação de uniforme escolar ou uma roupa rosa com estampas infantis.

Os cabelos dela também seguem a mesma linha. São loiros e estão com ondas, parece um cabelo cacheado que foi esticado para parecer liso, ficando como um meio termo entre os dois. Estão soltos, mas puxados para frente sobre um dos ombros. Outra vez penso que é exatamente desta forma displicente que uma adolescente se pentearia. Imaginei encontrar cachos cuidadosamente modelados para dar uma aparência inocente.

O olhar dela encontra o meu, primeiro sinto uma forte conexão entre a gente. Depois reparo na beleza de seu olhar. Ela tem olhos pequenos de um tom de verde que eu nunca tinha visto, parecem brilhar. Até o jeito de piscar dela é delicado. A garota é boa nesse jogo, estou completamente seduzido e não trocamos nenhuma palavra até agora.

Finalmente minha pequena desvia os olhos do meu e a vejo admirar minha boca, retribuo o favor e noto que ela está usando um gloss clarinho. Nossos olhos voltam a se conectar e ela rapidamente olha para o chão ofegante e corada. A pequena diaba sabe exatamente o que está fazendo e meu pau está apertado em minha calça.

— Olá. — digo de forma patética, minha voz sai rouca de tesão.

— Oi. — Responde baixo, quase um miado falhado. Ela é tão meiga! Santini tinha razão quando disse que a garota era perfeita.

— Vem cá, lindinha. — estendo a mão a ela.

Seus olhos fitam minha mão estendida, percorrem meu corpo e voltam a encontrar o chão. Ela caminha graciosamente, de cabeça baixa, em minha direção parando a alguns passos de distância. É o suficiente pra que eu possa alcançá-la, minha mão toca em seu rosto e ao sentir sua pele parece que estou no céu, é tão firme e macia. Essa garota é um anjo caído. Enviado especialmente pra minha perdição. Com a proximidade também posso sentir seu cheiro divino. Um perfume frutado suave. Combina com ela e me dá vontade de mordê-la.

Meus dedos acariciam seu rosto com gestos sutis. Ela solta um suspiro discreto, fecha os olhos e inclina a cabeça para trás, como se oferecendo para um beijo.

Eu raramente beijo minhas subs, só que aqui estamos em um jogo de interpretação, se ela realmente fosse uma menina de quinze anos, certamente beijaria na boca do parceiro antes de se entregar. Além disso, eu realmente quero beijá-la.

Inclino-me na sua direção e lambo seus lábios, ela solta um suspiro fraquinho, sugo seu lábio superior e logo em seguida o inferior, então finalmente uno nossos lábios. Ela me corresponde de um jeito tímido, mas logo a sinto usar a língua. Aprofundo o beijo usando a minha também. Nos afastamos lentamente, sinto a respiração dela em meu rosto. Nosso primeiro beijo foi delicado, mas no segundo sou possessivo. Ela se entrega lindamente.

Minhas mãos a acariciam no rosto, cabelo, braços, costas. Ela geme em minha boca, ficando ofegante entre um beijo e outro. Não demora muito para ela estar sem blusa sendo direcionada, por mim, ao sofá. Começo a descer os beijos para seu pescoço e ombros e com uma mão toco um de seus seios por cima do sutiã.

Como se saindo de um transe, ela me afasta, empurrando-me pelos ombros.

— Não, nós não devem...

— Shhh! — Digo colocando meu indicador sobre seus lábios para calá-la. — Está tudo bem, anjinha.

Distribuo beijinhos em seu queixo, bochechas, selinhos na boca, brinco tocando nossos narizes... ela vai relaxando em meus braços.

— Tranquila, minha pequena. Não vou te machucar.

Volto a tocar seus seios e dessa vez ela não protesta, embora seus olhos pareçam apreensivos. A garota é realmente uma profissional nesse jogo. Tiro minha camisa e as mãos dela acariciam meu peitoral desajeitadamente. A seguro pelos pulsos parando seu toque.

— Não toque em mim. — Vejo-a franzir o cenho confusa. — Ponha as mãos no assento e não me toque de novo. Entendeu?

Ela obedece ao meu comando espalmando o assento do sofá com os braços esticados atrás do próprio corpo. Ela balança a cabeça confirmando que entendeu.

—Boa menina. — faço uma trilha de beijos por seu corpo e ela vai gemendo baixinho. — Tão meiga, pequena. — digo em seu ouvido e ela se arrepia elevando o quadril na direção do meu pênis.

Tiro o restante de nossas roupas enquanto continuo com beijos e toques sutis por seu corpo, mas perco completamente o controle ao penetrá-la e a sentir tão apertadinha. Passo a meter com vontade, querendo cada vez mais dessa bocetinha viciante.

Depois do melhor orgasmo da minha vida olho pra mulher em baixo de mim. Seus olhos verdes, ainda nublados de prazer, piscam cansados. Eu me sinto como um maldito adolescente querendo abraçar a namorada depois do sexo. A carinha dela é um convite pra me deitar e aconchegá-la em meu peito. Decido que esse pensamento é perigoso e acho melhor encerrar a sessão com esta única foda. Não posso dizer que os cem mil que paguei não valeram a pena. A meretriz cumpriu a parte dela muito bem. Mesmo agora, completamente bem fodida, ela ainda parece um anjo ou uma bonequinha. Melhor acabar logo com isso.

— Vou tomar um banho. Você pode ir se limpar quando eu sair.

Não consigo evitar de lhe dar um carinhoso beijo na testa antes de levantar. Vou até o banheiro anexo à sala e ligo o chuveiro. Quando vou tirar a camisinha noto que há vestígios de sangue nela. Merda! Machuquei a moça. Penso em voltar até ela e ver se está bem, mas desisto. Ela é uma puta, deve estar acostumada a lidar com essas situações.

Termino meu banho, ao sair do banheiro ela passa por mim de cabeça baixa e entra. Ainda admiro um pouco do seu corpo delicioso antes dela fechar a porta. Encontro minhas roupas dobradas em uma poltrona afastada do sofá em que trepamos. Uma gentileza da putinha com cara de anjo. Me visto e saio dali.

Ao fechar a porta dou poucos passos antes de cruzar com Santini. Ele está acompanhado de uma mulher vestida de colegial. Não dou muita atenção a ela. Meu pau está mais que saciado com o trabalho da anjinha.

— Dimitri! Onde estava? Achei que tinha desistido e ido embora. — Santini diz vindo em minha direção. Tento entender o que ele está falando. — Bruna está a sua disposição pelo tempo que quiser. — ele diz com a mão na cintura da moça, empurrando-a para mim. — Acredite, ela é perfeita pro que você encomendou.

Olho confuso pra ele. Como assim esta garota é perfeita pro que eu quero? Acabei de comer uma garota realmente perfeita. Será que ele acha que fui muito rápido e não estou satisfeito? É por isso que está oferecendo outra?

— O quê está dizendo, Santini ? Eu acabei de utilizar o serviço contratado...

— Como assim? — Ele me interrompe. — Bruna se atrasou um pouco, quando chegou ao quarto você não estava lá.

De que merda ele está falando? Será que eu peguei a puta de outro cliente? Ah, quem se importa? Eu recebi pelo que paguei. Não importa quem tenha feito o trabalho.

— Parece que houve algum engano. Havia uma moça no quarto quando entrei. Ela me atendeu muito bem e já estou de saída.

Santini parece realmente surpreso com minhas palavras, ele está me olhando como se eu tivesse dito que vi um elefante voando.

— Não há nenhuma outra funcionária minha atendendo neste andar, Dimitri. Eu acabo de vir do quarto reservado a você e não há nenhum sinal de que você esteve lá.

Olho pra porta por onde acabei de sair, o lugar onde a pequena que me deu a melhor trepada da minha vida ainda deve estar se banhando. Santini parece acompanhar o meu olhar, ele franze a testa olhando a porta até que vislumbro um lampejo de compreensão em seus olhos. Depois ele parece em pânico.

— Merda! — Santini pragueja e se apressa até o local, abrindo a porta com urgência.

O olhar dele percorre todos os cantos do cômodo procurando por ela e então se detêm no sofá onde eu a comi. Na mancha de sangue, no sofá onde a comi.

—O que você fez, Sinclair? — ele pergunta extremamente sério.

Nesse momento eu também estou sério olhando a mancha. A garota era virgem. Será que algum cliente dele encomendou uma virgem e eu trepei com ela? Isso explicaria porque ele está irritado, não deve ser fácil achar uma virgem querendo se r prostituta.

A garota sai do banheiro enrolada em uma toalha, encarando a nós dois, timidamente. Meu pau dá sinal de vida, eu poderia passar o dia todo dentro desta pequena.

— Ei, querida. — Santini fala docemente — Está tudo bem?

A diabinha cora e apertando a toalha no corpo, balança a cabeça confirmando. Meu amigo suspira aliviado. O que está acontecendo? Dimitri volta a falar com calma.

— Eu e o senhor Sinclair vamos esperar ali na porta enquanto você se troca, tá? Venha conversar com a gente quando estiver pronta. Nós vamos conversar e resolver isto. Tudo bem?

— O que há pra ser resolvido? — pergunto alternando o olhar entre os dois. A garota se encolhe ao ouvir minha voz e baixa a cabeça. Ela parece tão submissa.

— Annie não trabalha pra mim, Sinclair. Foi um mal entendido, você entrou no quarto errado. Vamos lá pra fora. Ela precisa de privacidade agora.

Como assim ela não trabalha pra ele? O que ela estava fazendo aqui então? Deus, a moça era virgem! Bem ela não reclamou enquanto eu estava dentro dela. Pelo contrário ela gemeu de prazer e teve um orgasmo.

Caminho alguns passos em sua direção, ela está olhando pro chão. Seguro delicadamente seu queixo, levantando sua cabeça.

— Olhe pra mim. — Peço com gentileza e ela obedece na hora. — Você era virgem?

— Sim, senhor Sinclair. — Ela diz com a sua voz suave, quase infantil. Sinto meu coração acelerar de preocupação com meu pensamento.

— Qual sua idade, menina?

— Quinze.

Caralho! Eu a solto e me afasto alguns passos imediatamente. Por que alguém tão jovem estaria em um lugar como esse? Eu estou muito encrencado! Sei que Santini está falando comigo, ainda assim não o ouço. A menina me olha como se estivesse magoada comigo. Só consigo me afastar mais.

Mas que merda eu fiz?

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