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Os Contos dos Hamptons

Os Contos dos Hamptons

Morena Paz

5.0
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15
Capítulo

Contos sobre personagens de "A Princesa em Fuga" A família Hampton é provavelmente uma das famílias mais influentes do mundo, afinal, eles são os monarcas de Libertas, um dos maiores países do mundo. Conhecidos, em sua grande maioria, por seus típicos cabelos pretos, olhos verdes, e um sarcasmo característicos, eles não são uma família real comum. Os dez filhos do rei William com a rainha Aubrey são lindos, charmosos e capazes de enlouquecer até mesmo as pessoas mais sãs. Nesse livro, vamos acompanhar contos que contam as histórias sobre como cada irmão conheceu e se apaixonou, vendo também um pouco mais sobre o relacionamento deles com a família.

Capítulo 1 Introdução

A família Hampton sempre foi respeitada na alta comunidade, conhecidos por seus típicos cabelos negros, e olhos verdes intensos, eles também eram pessoas integras, honestas e corajosas, e por isso, não foi surpresa quando o ato heroico de um deles os ajudaram a ganhar a terceira guerra. O povo não hesitou em nomear o Joseph Hampton como seu novo rei, transformando toda sua linhagem em realeza.

Centenas de anos se passaram, até que seu descendente, o Rei William, assumisse a coroa. Apesar de ser um tanto rígido e tradicional, William não se casou para fortalecer relações, ou para o bem de seu povo, e sim porque se apaixonou.

Ele não acreditava nessas coisas, porém, quando pousou seus olhos na Viscondessa Aubrey Woodward, a amou instantaneamente. A bela nobre, com seus cachos dourados e olhos azuis cristalinos, era alta e esguia. Andava com leveza, dançava com graça, e tinha uma voz melodiosa. E com o tempo, enquanto a conhecia, se apaixonava por cada uma de suas características: seu jeito informal e amigável, seu espírito livre e pratico, sua ironia que sempre era hilária. Ela o fazia ser menos rígido, menos teimoso, o ajudava a ver as coisas boas na simplicidade dos atos.

E foi somente por causa desse amor, que eles deram a origem ao seu primeiro filho: James. O menino tinha os cabelos loiros da mãe, mas os olhos eram verdes. Pode-se pensar que, por conta do tradicionalismo de William, ele teria decidido ter um filho somente para que um descendente pudesse subir ao trono. Mas ele mal tinha pensado nisso quando decidiram ter o pequeno James. Mal pensaram nisso nos primeiros anos de sua vida, somente aproveitaram o seu pequeno bebê. James veio a ser o príncipe perfeito, com seu sorriso encantador e jeito cordial. Ele era o herdeiro do trono, por isso tentava sempre atender as expectativas, mesmo sabendo que nunca poderia ser quem todos esperavam.

Apenas dois anos depois, eles decidiram ter o segundo filho, o Benjamin. O pequeno Ben poderia ser considerado a cópia de James, se não fosse pelos olhos, que não eram verdes, e sim azuis claros, e pelos cabelos negros. E o casal não poderia estar mais feliz. Tinham um bebê pequeno, começaram a dar a melhor educação possível para o pequeno James. Conforme eles cresciam, os dois se tornaram inseparáveis. Ben, era um sonhador, um romântico. Acreditava em amor à primeira vista, assim como a história que sempre ouvira de seus pais, e esperava poder viver um amor tão grande assim. Além de tudo, se tornou um perfeito estrategista, e quando atingiu determinada idade, começou a viajar junto com a marinha de seu país, afim de traçar planos para acabar com os conflitos.

Três anos depois de terem o Benjamin, vieram as gêmeas. Charlie foi a primeira a nascer, e foram vinte e dois minutos que a separaram da pequena Julie. O rei ficou feliz ao ver que suas filhas eram a cópia idêntica de sua mãe, exceto pelos característicos olhos verdes. Charlie era delicada, e atenciosa, era cordial e muito curiosa. E apesar de Julie compartilhar da curiosidade de sua gêmea, e de sua determinação também, ela era mais agitada, e selvagem, como gostavam de chamar.

Não satisfeitos, três anos mais tarde vieram os trigêmeos: Eric, Mason e Kevin. Desta vez, eles vieram como cópias de seu pai. Os trigêmeos eram conhecidos por sempre estarem aprontando, e causando confusões. Eric era conhecido por seu charme e arrogância, Mason compartilhava a arrogância, mas ao mesmo tempo era amigável e familiar, já Kevin era distraído, e um tanto desastrado.

Dois anos se passaram antes de Sophie nascer. Com seus cachos pretos, e olhos azuis cristalinos. Sophie provavelmente era a mais esperta entre todos os Hamptons, não havia nada no mundo que ela não soubesse, ou que não pudesse arranjar um jeito de descobrir. Constantemente levava os outros a loucura, já que tinha certa dificuldade em manter as informações que descobriu para si mesma.

Mais dois anos se foram, antes de Kathelyn nascer. Seus cachos dourados chamaram a atenção, acompanhados de olhos azuis. Desta vez poderiam dizer que ela era uma versão mais nova de sua mãe, já que não havia nada que as diferenciasse. A garota era determinada, arrogante e convencida. Não tinha nada no mundo que ela não conseguisse, somente piscando seus lindos olhos azuis.

E por fim, nasceu o Liam. Com seus cabelos pretos, olhos verdes, e covinhas que apareciam toda vez que ele abria seu sorriso torto. Era o mais novo entre os irmãos, e talvez o com maior coração. Apesar de compartilhar da arrogância e teimosia dos demais, Liam sempre pensava nos outros antes de si mesmo, sendo o que mais fazia ações beneficentes.

Eles não eram uma família tradicional. Não se importavam com cordialidades, e com a etiqueta, não enquanto estavam sozinhos pelo menos. Eram bagunceiros, e sempre arrumavam confusões, sempre brigando um com os outros. Mas no final de tudo, se amavam profundamente, e sempre se protegiam. Além disso, todos se pareciam muito uns com os outros, tinham os mesmos traços bem definidos, mesmo tom de pele e tipo físico. Poderiam ser todos, facilmente, considerados gêmeos. A única coisa que os diferenciavam, era a cor do cabelo e dos olhos.

Os reis não poderiam estar mais orgulhosos de seus filhos, e mais felizes com o que haviam conquistado. Se havia algo no mundo que os deixava feliz, era passar um tempo em família, mesmo com todas as brigas e confusões. Os reis não se importavam, não enquanto fossem uma grande família feliz.

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