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Olhe em meus olhos

Olhe em meus olhos

Carol Sales

5.0
Comentário(s)
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Leituras
61
Capítulo

Hugo Sanders é o elo central desta trama de escrita complexa, que por obra ou ironia do destino, virá conhecer e apaixonar-se por uma jovem e doce brasileira, que desde a mais tenra infância, fora educada de forma bastante singular. E junto com Hugo e as pessoas que o cercam, o leitor será levado a mergulhar em uma viagem mental e emocional cheia de reviravoltas, onde quase nada é o que parece à primeira vista. Que inspira reflexões a cada alto e baixo da narrativa. Sentimentos mudam, caráteres serão postos à prova e julgamentos pré-concebidos cairão por terra, à medida que personagem e leitor aprofundarem mais no conhecimento de cada personagem envolvido.

Capítulo 1 Prólogo

Ceccile é uma bela moça, no auge de seus 24 anos, com porte elegante e esguio, finos traços e olhar tranquilo. Perdera ambos os pais quando ainda contava com 16 anos, em uma tentativa de assalto na fazenda onde foi nascida e criada.

Elizabeth Nill, já viúva e única proprietária da suntuosa propriedade, não tinha filhos, e intimamente condenava os pais de Ceccile por ter restringido sua educação ao lar, abdicando-a da comunicação com o mundo externo. Porém, sempre manteve a postura de abster-se sobre a conduta pessoal de seus subordinados com relação aos seus entes. E foi com certa satisfação que a aceitara dentro da mansão como sua dama de companhia quando ela havia completado 10 anos, e dentro do que lhe permitia o bom senso, assumira ela, a sua educação.

Ceccil, como era comumente chamada, sempre teve um comportamento de fácil trato e era dócil por natureza, e Elizabeth, ao confirmar que não havia parentes que pudessem requisitar a tutela de Ceccil, ela assim o fez, sem que Ceccile soubesse.

Observando-a agora, Elizabeth levava a delicada xícara de porcelana à boca e considerava: Devido à sua força de caráter, se Ceccile soubesse o que ela havia feito, certamente não aceitaria.

Mas Elizabeth abominava a ideia de ter seu patrimônio dilapidado pelos poucos parentes distantes que possuía, antes mesmo que seu corpo esfriasse no túmulo ao lado de seu marido. Ainda mais sendo filhos de quem eram, acrescenta Elizabeth em pensamento, ao sorver do seu chá...

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