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Na estrada do amor

Na estrada do amor

Mari Ferreira

5.0
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Capítulo

Um dia fazendo compras em outra cidade eles se esbarram. E se gostam a primeira vista. Eles trocam telefone e começam a se apaixonar pelo telefone. E quando se reencontram, e ele percebe que o abismo entre eles é muito grande Ele se sente pequeno ao lado dela, ela se sente gorda do lado dele. Ele foge para crescer na vida e poder merecer ela,um dia. Mas ele não contava com as surpresas que aconteceriam. Será que 4 anos depois esse abismo diminuiu? Será que ela está esperando por ele?

Capítulo 1 Capitulo 1 - Eu só ia fazer compras

Eva

Nossa só falta 1 mês para o aniversário do meu sobrinho, eu jurei para a minha irmã que faria a decoração do festão que ela vai fazer para ele. Andei tão ocupada com a faculdade que não tive tempo de comprar tudo que vou precisar.

Enfim estou de férias e agora vou fazer tudo ficar perfeito.

Eduardo meu sobrinho é louco pelos vingadores, e eu sou decoradora de festas nos finais de semana para pagar as minhas despesas, pois a faculdade de fisioterapia é puxada. Eu estudo na Federal do RJ. Minha mãe faleceu quando eu estava no pré vestibular e o meu pai tadinho eu que ajudo ele. Ele cuida da minha avó que já tem 95 anos, quando minha mãe faleceu eu fui morar com ele para ajudar. Ele não consegue sair para vender as empadas dele, pois está sempre ocupado com ela. Eu trago algumas para a faculdade para vender. Consigo colocar em alguns buffet também.

Minha mãe deixou um seguro de vida que não é muito mas eu guardo e invisto quando eu me formar vou abrir a minha clinica de estetica, pena que ela não estará aqui para ver.

Estou me arrumando para ir em Duque de Caxias é uma cidade que tem muitas opções para comprar artigos de festa e muito mais barato do que aqui no RJ, todas as festas que faço acabo indo lá, amo o calçadão. Aproveito para comprar umas roupas novas também.

Estou andando e comprando tudo que meu dinheiro permite. Minha irmã é bem casada com um homem muito bom e com muito dinheiro, ele me deu bem mais do que preciso para decorar a super festa de 2 anos do Eduardo. Ela diz que casou por amor, mas acho que foi amor ao dinheiro. Quando eu me casar quero que seja por amor.

Estou cheia de sacolas, não aguento mais andar e carregar isso tudo. Meu estômago começa a roncar me lembrando que mal tomei café da manhã. Nossa tô ficando com muita fome. Quando passo na frente de uma lanchonete que parece ser muito boa resolvo entrar e de repente vou no chão com tudo que comprei. Nossa parece que esbarrei em uma parede.

Quando olho pra cima tem uma mão enorme estendida, um homem tentando me ajudar. Eu estava preocupada com os artigos da festa do Eduardo. Quando vejo até as minhas calcinhas estão pelo ar.

- Ai meu Deus, que vergonha. Será que quebrou algo?

- Não sei do que está falando, calcinha todas as mulheres usam. Fica calma e você linda está bem?

Nesse momento eu olho para o rosto dele , meu deus que cowboy é esse? Ele parecia ter saído de um rodeio é alto demais, todo esculpido, loiro com cachinhos lindos, olhos azuis que pareciam ver minha alma. Tento disfarçar, mas acho que ele entendeu tudo.

Ele sorri para mim. Eu sorrio de volta. Quando estou nervosa não paro de rir e falar.

- Eu tô ótima, você não olha para onde anda? Você podia ter quebrado as minhas coisas. Imagina só?

- Linda , minha preocupação é com você, coisas a gente compra de novo!

- Pronto achei um cowboy rico e que se acha. Eu não tenho dinheiro para comprar tudo de novo.

- linda não sou cowboy, sou caminhoneiro. Não sou rico, porém te ajudava comprando tudo de novo.Algo quebrou?

eu olho todas as sacolas, parece que está tudo certo.

-Parece que está tudo certo. Você presta atenção aonde anda ta !

- Se nada aconteceu vamos deixar isso para lá?

- Tudo bem! Afinal tá tudo certo, e eu já tô de mal humor de fome. preciso comer e você me atrapalhou eu estava indo na lanchonete.

- ótimo! Vou pagar o seu lanche para você me desculpar e ficar bem humorada de novo e eu poder ver o seu lindo sorriso de novo.

- hummm , não sei

ele está me cantando ou estou com tanta fome que não to conseguindo pensar direito?

- por favor, me deixe passar mais esse tempinho com você.

Nessa hora eu sorri igual boba não sabia nem o que falar, porque nem entendia o que ele estava vendo em mim, provavelmente a minha cara de bobona.

Vinicius

Meu chefe me mandou para Duque de Caxias, parece castigo. Toda semana ele me manda para cá. Ele não gosta de mim e esse é o seu jeitinho de deixar claro. Um dia não vou mais alugar o caminhão dele e vou ter o meu próprio caminhão, vou aonde eu quiser! De São Paulo para o Rio de Janeiro toda semana pela merreca que ele me paga, mal dá para pagar o aluguel que ele mesmo cobra.

Devagar estou juntando, eu gasto muito indo nos rodeios e nas festas. Preciso me divertir né, só tenho 25 anos. Minha irmã fala que eu tenho que estudar, para que? Ficar maluco igual ela que nem sai de casa.

Enquanto eles descarregam o caminhão vou comer alguma coisa. A secretária da empresa me indicou uma lanchonete em um calçadão aqui perto, lá a mulherada perde a noção nas compras. Eu odeio gastar dinheiro com isso. Tô sempre com a minha botina, calça jeans, um blusão e meu chapéu. Aqui no Rio de janeiro faz muito sol.

Estou chegando na lanchonete, quando sinto um choque no meu corpo. Olho para o chão, tem uma menina, parece tão nova, linda com os cabelos ondulados bagunçados e muita coisa no chão espalhadas. Ela esta timida olhando as calcinhas safadinhas que ela comprou jogadas por todo lado. Ela é mais uma dessas doidas por compras que andam aqui.

Ofereço ajuda e ela sorri. E foi nesse momento que o meu mundo parou. Acho que nunca vi um sorriso mais bonito, branquinho e certinho. Ela fala muito e muito rápido. Eu lá quero saber das coisas que ela comprou. Só quero saber se ela está bem.

Eu olho fixamente para os olhos cor de mel dela, perco a noção do tempo. Mas quando a tiro do chão. Vejo ela inteira do meu lado, tão pequena cheia de curvas deliciosas do jeito que gosto, ela tem um bundão e peitão, bronzeada deve viver na praia. Meu menino começa a se animar.

Só penso que uma boneca dessa, já deve ser comprometida. Mas com muita coragem ofereço um lanche. Quem sabe consigo o telefone dela né.

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