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Amores Obsessivos
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Capítulo

Marta Cristina, é uma jovem de vinte anos, linda e arrogante ela adora pisar e humilhar todos os homens com quem ela se envolve, e está acostumada a ter quem ele quiser aos seus pés. más tudo muda quando o destino cruza o seu caminho com Edward Gusmão, um rapaz de origem humilde, mas que não abaixa a cabeça para ninguém, muito menos para uma patricinha mimada. após muitas discussões e humilhações feitas por Marta, eles acabam se apaixonando um pelo outro. O que Marta não sabe, é que Edward é um homem muito ciumento e controlador, totalmente obsessivo em seus relacionamentos.

Capítulo 1 Primeiro dia na faculdade.

Martha Christina

– Acordo com o meu pai aos gritos me chamando para correr que já estou atrasada para o meu primeiro dia de aula na faculdade onde vou dar continuidade aos meus estudos

– Levanta Martinha, assim você vai acabar se atrasando para chegar na faculdade, lembre-se que eu sou sócio da faculdade, e você como a minha filha deve ser a primeira a dar o exemplo para os demais alunos.

– Sim, senhor John, eu já estou indo! - Respondi para o meu pai que me apressa sem parar, o que ele não sabe é que eu ainda estou na minha cama, envolvida em meus lençóis macios e quentes.

Eu sou Martha Christina Mendes, tenho vinte anos, meus cabelos são longos de cor preta, e lisos. Meus olhos também são pretos, tenho a pele de cor branca, 1.69 de altura, e 56 quilos muito bem distribuídos pelo meu lindo corpo. Vou começar a faculdade de medicina, quero ser uma grande médica, às vezes fico imaginando as pessoas chamando pelo meu nome quando eu me formar. Doutora Martha Christina Mendes. Eu vivo sonhando com esse dia.

Atualmente eu moro sozinha com o meu pai, em um lindo apartamento na beira da praia na Barra da Tijuca. Posso dizer que a gente vive muito bem financeiramente, temos o nosso próprio apartamento, e é digno de dar inveja em qualquer um dos nossos amigos, também temos participação na faculdade. esse é um dos motivos de ir justamente estudar lá, não teremos que nos preocupar com a mensalidade já que o meu pai é um dos sócios.

A parte ruim, é que terei que cruzar com alguns alunos de classe inferior a minha, a faculdade oferece bolsa de estudos para alguns alunos que participam de alguns programas de incentivo, eu já sei que vou ser obrigada a cruzar com essa gentinha.

Mas já que eu não tenho outra opção, irei para lá mesmo, mas ia ter que cruzar o meu caminho. A minha mãe morreu há cinco anos, e desde então, eu e o meu pai decidimos que iríamos ficar sozinhos, ao menos até eu me casar. Quero dizer, o meu pai decidiu isso por mim, porque eu não tenho a mínima intenção de me casar algum dia, às vezes quero contar para ele que esse dia nunca vai chegar, mas prefiro deixá-lo acreditar que um dia lhe darei netos assim como ele imagina.

Depois de alguns minutos de espera, ele veio até o meu quarto, e começou a bater na porta dizendo.

– Você já está pronta? Saímos em vinte minutos!- Perguntou o meu pai.

– Quase, só preciso de mais alguns minutos.- Respondi, e saltei da cama as presas. Corri para tomar um banho rápido, depois coloquei um vestido preto, e discreto com um leve decote para realçar os meus seios, calcei um salto de dez centímetros, nada exagerado para a ocasião, e já estou pronta. Peguei a minha bolsa e sai do quarto, fui em direção a sala onde o meu pai me aguardava muito nervoso.

– Oi paizinho, bom dia!- falei parada de frente para ele sorrindo.

– Você demorou, a gente já está em cima da hora, tem certeza que não está se esquecendo de nada?- Perguntou-me.

– Acho que não, o que eu poderia estar esquecendo?- Perguntei.

– Eu acho que você se esqueceu de colocar o seu perfume, não consigo senti-lo em você!

– Nossa, é mesmo, como eu pude me esquecer de algo tão importante, eu nunca saio sem me perfumar, me espera somente mais um instante, eu já volto.- Falei e fui depressa até o meu quarto.

– Ainda bem que eu já havia me preparado desde o dia anterior. Afinal, como o meu pai mesmo disse, eu sou a filha de um dos sócios, e não posso me apresentar de qualquer maneira. eu já estou produzida inteirinha dos pés a cabeça, só está faltando o meu perfume preferido, o mesmo que deixa os homens loucos por mim, e as outras garotas mortas de inveja. também não deve ser fácil ver todos os homens sempre aos meus pés, enquanto não sobra nenhum para elas. Mas não pense que é fácil ser tão gostosa e disputada por todos, sempre tenho que colocar alguns inconvenientes em seu devido lugar. - Pensei enquanto me perfumo.

Em seguida, voltei para a sala.

– Vamos, agora sim estou pronta.- Falei.

Ele me olhou sério, e sem dizer uma palavra, levantou-se e se dirigiu para a porta de saída do nosso apartamento. Eu apenas o acompanhei, eu percebi que ele está chateado, e tenho certeza que o motivo, é o meu atraso! O meu pai odeia se atrasar, ainda mais no primeiro dia de aula. Mas tudo bem, depois que chegarmos na faculdade ele se acalma.

Depois de pegar o elevado, nos dirigimos até o nosso carro. eu adoro dirigir, mas o meu pai insiste que não preciso dirigir, é para isso que ele paga um motorista para me levar a qualquer lugar que eu queira, que ódio que eu tenho desse jeito dele, tipo o pai superprotetor. Mas o que fazer se eu sou a sua princesinha.

Quando chegamos na faculdade dei um breve tchauzinho para o meu pai, e fui para a minha sala, no corredor um garoto nada a ver com o ambiente esbarrou em mim, e derrubou todos os meus livros. é claro que eu o xinguei na mesma hora.

– Que isso garoto, está cego? Porque não olha para onde anda? você sabe quem eu sou?- Perguntei, e me abaixei para recolher o meu material.

– Desculpe moça, é que eu estou procurando onde fica a minha sala, já estou atrasado para assistir a minha primeira aula! deixa eu te ajudar.- Disse ele e se abaixou para recolher o meu material.

Eu olhei para ele, e em seguida comecei a rir.

– Que isso? tem certeza que veio ao lugar certo? alguém te falou que aqui é uma faculdade de gente de classe, não é para qualquer um como você. Eu não acredito que você tenha dinheiro para pagar uma mensalidade sequer dessa faculdade. É melhor você dá o fora daqui, esse lugar não é para gente como você.- Falei rindo da cara dele, e ao mesmo tempo o coloquei em seu devido lugar.

– Eu ganhei uma bolsa de estudos para entrar nessa faculdade, se você quiser, eu posso te mostrar!- Falou Edward já abrindo a mochila.

– Que nojo, eu não quero tocar em nada que venha das suas mãos, sai da minha frente garoto, eu nem deveria está falando com você.- Falei e sai o deixando sozinho.

Edward

– Eu sou Edward Gusmão, tenho 25 anos, peso 70 quilos, tenho 1.80 de altura, pele branca, cabelos, e olhos castanhos claros. Acabei de conseguir uma bolsa de estudos para ingressar na faculdade de medicina, eu moro no rio de janeiro, trabalho em uma boate todas as noites, e divido um apartamento no bairro taquara com alguns colegas para ficar mais fácil a divisão das despesas. sou de origem humilde, e não tenho condição de me manter sozinho. Pelo menos não agora! Mas quando eu cursar a faculdade e me formar, vou arranjar um bom emprego e mudar de vida.

Cheguei na faculdade muito animado, e empolgado para assistir a minha primeira aula de medicina, esse é o meu sonho, e hoje tenho a grande certeza que estou dando o primeiro passo para ele se realizar. O problema é que logo no meu primeiro dia de aula, esbarrei em uma garota muito arrogante, ainda no corredor. E apesar das ofensas que ela me disse, eu não pude deixar de reparar em tanta beleza, e no cheiro deslumbrante que exala por todo o corredor. Mas já sei que não terei nenhuma chance, pela sua aparência ela é de família rica, jamais olharia para mim. Depois que ela virou as costas, e foi embora, eu comecei a pensar enquanto a observo se afastar caminhando pelo corredor com o nariz empinado, e o seu corpo lindo.

– Mais que garota linda, o problema é que também é muito arrogante, metida, insuportavel, espero que eu não fique na mesma sala que ela, não sei se eu suportaria dividir o mesmo espaço com ela novamente, espero que a gente não se cruzem novamente por esses corredores, depois de tanta grosseria eu quero distância dela. eu só vou continuar aqui porque eu preciso, até porque eu consegui essa bolsa com muito esforço, e não vou deixar que essa patricinha me intimide com as suas ofensas, eu sei que eu tenho um grande potencial, e estudando aqui, eu conseguirei chegar longe, e para isso acontecer eu não posso permitir que ninguém atravesse o meu caminho.- Pensei. Em seguida segui pelo longo corredor a procura da minha sala. Quando enfim encontrei a sala percebi que a aula já havia começado, pedi licença à professora e entrei.

Martha Christina

– Deixei aquele pobretão para trás, e segui para a minha sala sem olhar para trás, pouco me importa onde ele vai estudar, não quero nem cogitar a possibilidade de estar na mesma sala que eu estou! Quando cheguei lá, a minha amiga Lilian já estava sentada lá no meio da sala, passei direto e sentei-me ao seu lado, e comecei a mexer em meus materiais sem falar nada. Ela percebeu a expressão de raiva, misturada com indignação que está em meu rosto, e perguntou no mesmo instante.

– Que cara é essa amiga, eu não acredito que você já chegou chateada no primeiro dia de faculdade?- Perguntou Lílian.

– Quem dera fosse isso. O problema é outro bem pior! Você acredita que tem um aluno bem pobretão aqui na faculdade, ele acabou de esbarrar em mim no corredor, eu quase tive que voltar para casa somente para tirar o cheiro que ele deixou em mim. tive que sair de perto antes que eu precisasse de outro banho.

Eu não sei como é que o meu pai permite esse tipo de gente estudando aqui, hoje mesmo vou ter uma conversa séria com ele, e fazê-lo entender que eu não quero dividir o meu espaço com essa gente que não deveria estar aqui. - falei.

– Tem toda razão Marthinha, se eu fosse filha de um dos sócios, já teria feito isso a muito tempo- Falou Lilian.

– Como eu poderia ter feito isso antes, somente agora eu vi para a faculdade sua boba.- Falei, e começamos a rir juntas. nesse instante o professor entrou na sala.

– Bom dia turma, meninas vamos fazer silêncio, a aula já vai começar.- Falou a professora, e deu início a aula.

De repente alguém chegou na sala às pressas, e interrompeu a aula, pedindo licença para entrar. Todos paramos para olhar quem é o mal educado que chegou atrasado.

eu tive uma terrível surpresa.

– Eu não posso acreditar que isso realmente esteja acontecendo? tem que ser engano, de maneira alguma eu vou aceitar ficar na mesma sala que esse pobretão. Cutuquei a Lilian no mesmo instante, e falei cochichando.

– Lilian, está vendo esse garoto que acabou de entrar? É o mesmo a quem eu estava me referindo nesse instante, eu não estou acreditando que ele está na nossa sala, espero que seja engano! - Falei baixinho com a Lilian.

– Você estava certa, Martha, ele tem uma péssima aparência. Eu não pretendo deixar que esse pobretão roube o espaço que deveria ser apenas nosso, pois é a gente que paga uma mensalidade para poder estarmos aqui, ele não! Assim que essa aula acabar, vamos falar com o diretor, pois isso aqui já está começando a passar dos limites. Temos que deixar bem claro o nosso incômodo em relação a esse tipinho- Falou Lilian observando Edward passar por onde elas estão sentadas.

Edward

– A aula realmente já havia iniciado, mas eu não me importei com isso, nem mesmo me senti intimidado quando todos me olharam, ergui a minha cabeça e segui para uma cadeira vazia no final da sala. Enquanto eu caminhava para uma cadeira bem atrás, passei por duas moças que cochichavam, e me olhavam o tempo todo, eu não tive dúvidas que o assunto delas sou eu! Principalmente porque uma delas, é a mesma garota que eu tive o azar de esbarrar no corredor. Passei por elas bem depressa, e sem sequer olhar para o lado, não quero que essa garota arrogante pense que eu estou olhando para ela.- Pensei, e segui andando até chegar em um lugar agradável, longe dos seus olhares curiosos. Sentei-me e comecei a minha tão esperada aula de medicina.

procurei não me importar com mais nada ao meu redor, fiquei o mais atento possível na aula, assim evito olhar para essa gente metida que me olha como se eu tivesse vindo de outro planeta, e no meio de todos está a pior, mais também a mais linda, eu não posso negar que os seus olhos não saem da minha mente.- Pensei.

Nesse momento eu me distraí, e só me dei conta disso, quando a professora chamou a minha atenção.

– Você aí atrás! Está prestando atenção na minha aula? estou notando uma certa distração.- Falou a professora se dirigindo a mim. eu fiquei muito envergonhado quando ela disse isso, e tentei contornar a situação para que todos parassem de me olhar, pois o comentário da professora chamou a atenção de toda a turma para mim.

– Só me distrai um pouco, me desculpe, isso não voltará a acontecer. - Falei.

– Assim espero! Eu não gosto de aluno distraído na minha aula.- Disse a professora, e continuou com a aula.

– Sim, senhora!- Falei.

Eu mal tinha entrado na sala, e já estava com vontade de sair correndo, apesar de saber que eu tenho os mesmos direitos que todos que estão aqui, eu não consigo me sentir à vontade no meio de toda essa gente metida, e apesar de está correndo atrás dos meus sonhos, não sei mais se posso seguir em frente, acho que aqui realmente não é o meu lugar. Melhor eu ir embora, e me conformar com a minha vida, até a professora já está implicando comigo. O que mais ainda terei que suportar?- Pensei.

Comecei a recolher todo o meu material que está sobre a minha mesa, e guardei dentro da mochila, levantei devagar para não chamar a atenção da professora. Eu queria ir embora o mais rápido possível, quando já estava prestes a dar o primeiro passo, olhei para o lado, e percebi aquela mesma garota implicante demonstrando está satisfeita ao me ver prestes a ir embora.

Nesse momento sentei-me novamente na minha cadeira, olhei para ela, e a encarei por um instante até ela desviar o olhar para outra direção, deixei escapar um breve sorriso no canto da minha boca, eu fiquei satisfeito com o que vi.

– Essa vadia metidinha, já estava contente me vendo ir embora! Mas esse gostinho, eu não vou dar a ela, essa mina vai ter que me aturar, eu não vou desistir de tudo agora somente porque essa fresca não me suporta.

Quer saber, que se dane todos, eu vou continuar frequentando essa faculdade normalmente, e quem não gosta, que saia fora daqui!- Pensei comigo mesmo.

Sentei-me novamente na minha cadeira, e continuei acompanhando a aula, ignorei todos os olhares, e todas as pessoas que me olham de cara virada, a única coisa que me interessa, é assistir a aula.

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