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Entre o amor e a vingança

Entre o amor e a vingança

sabrinaescritor@

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9
Capítulo

Valentina Esme é responsável, amável e sonhadora. Aos 8 anos de idade ele perdeu sua mãe. Sendo criada pelo pai, ela tem uma ligação de amor muito forte por ele, e sonha em viajar pelo mundo e construir uma família, ela quer que ele a acompanhe nessa jornada. Mas aos 22 anos ela perde ele, ele é assassinado em frente a boate magia, mas antes de morrer deixa algumas pistas para ela. Valentina Esme jura vingança ao assassino de seu pai, e pretende passar todas as noites de sua vida dentro da boate magia se for preciso. Mas em meio a toda essa obsessão, seu coração se apaixona e ama profundamente. Pode ser que ela tenha se apaixonado pela pessoa errada, ou talvez essa pessoa não seja quem ela pensa.

Capítulo 1 O assassinato

- Não, pare, por favor não atire, podemos resolver isso - implora Rafael enquanto corre em frente a boate magia, a rua está escura, as luzes dos postes estão fracas, o nome magia brilha e reluz um tom forte de vermelho com azul - já faz um mês que estamos te avisando, esperando você pagar essa merda caralho, e hoje, mais do que nunca sabemos que você tem condições! Você não entende, não sou eu cara, é a porra do negócio, é assim que funciona - diz um homem com uma camisa regata preta que fazia conjunto com sua bermuda preta rasgada, em um tom ríspido enquanto anda.

Rafael tropeça em uma pedra e sentado no chão olha com seus olhos, cor de mel que expressam medo levantando suas sobrancelhas e franzido a testa - cara eu sou seu amigo, amigo de infância veio, o'que vai ser de Valentina, ela só tem a mim - diz Rafael sentando e se rastejando de ré, enquanto seu amigo municia sua arma com balas - vei não fala mais nada nessa merda, negócio é negócio, o cassino perdeu dinheiro cara, era para dividir entre a gente cara, você fez merda, muita merda - diz seu amigo e logo após engatilha a arma em sua direção, Rafael sentado continua a se rastejar, mas seu amigo anda em sua direção e pisa em umas de suas mãos - cara vai com Deus é o'que eu posso te dizer - diz seu amigo mirando a arma sobre sua nuca e disparando dois tiros sem nenhum remorso - não tinha jeito, infelizmente nem o amor e nem a amizade enche barriga - diz o amigo enquanto corre deixando o corpo de Rafael estirado a 15 metros de distância da boate magia, ao corre se bate com um grupo de amigas bêbadas que estão saindo da boate e

visualizavam o corpo estirado no chão elas gritam - olha um corpo aaaaaa - esbarram nele e ele mal percebe mais deixa a arma cair e continua a correr entrando em um beco próximo a boate. As meninas gritam dentro da boate - tem um morto lá fora - todos saem da boate para ver, e se cria uma multidão em volta do corpo - caramba! é o Rafael, que merda - diz um rapaz barbudo que aparentava ter uns cinquenta anos - ah! não meu Deus é o pai de Valentina, céus - diz Romeu saindo correndo da multidão e enfiando suas mãos grandes no seu jeans verde para pegar o celular - tenho que ligar para ela agora - fala Romeu se encostando em uma Ferrari cinza, e com os olhos arregalados pretos procurando desesperadamente o nome de Valentina - aqui achei, atende vai. Alô Valentina, Valentina esme, você não sabe o'que aconteceu - diz com uma voz trêmula e desesperada, olhando para um lado e para o outro - fala Romeu, pelo o amor Deus - diz Valentina - seu pai ele está aqui estirado no chão, ele foi baleado - Romeu fala enquanto retorna pro meio da multidão - não saia daí Romeu, já estou indo chamem a ambulância - diz Valentina se lavando do sofá e subindo as escadas de sua casa tão rápido, que

tropeçou em uns do degrau e bateu o seu dedinho do pé - merda, que merda, - diz enquanto corre e abri a porta do seu quarto, derrama um copo de vinho que estava em cima de sua cômoda marrom a qual ela abre e pega um vestido cinza com flores vermelhas nem se olha no espelho pegou sua bolsa de documentos que estava em cima da cama, tirou uma xuxa preta que estava no seu braço e amarrou seus cabelos pretos longos em um rabo de cavalo bem alto - pai não me deixe, eu estou indo, fique pai por favor, eu só tenho você desde de que o câncer levou a mamãe, você é meu tudo - diz saindo do quarto e batendo a porta, com os olhos cheios de lágrimas desce as escadas correndo e vai em direção a porta abre e sai de casa entrando direto no seu carro Honda Civic 2020 que ganhou no seu aniversário de 22 anos, ano passado - aí meu Deus - diz Valentina saindo do carro e indo em direção a multidão - saiam da frente, é meu pai, meu paiiiiiiiii - criar Valentina empurrando toda aquela multidão que estava em volta ao corpo, seus olhos já cheios de lágrimas, ela escuta o som da sirene da ambulância chegando, olha para baixo e vê o corpo - a não, é meu pai, pai - fala se ajoelhando e debruçando sobre o corpo de seu pai, que ensanguentado ecoa um gemido de dor é um choro silêncio onde somente as lágrimas escorrem. A ambulância para na frente da multidão, os enfermeiros descem segurando uma maca - saiam, saiam todos da frente - grita uma enfermeira, enquanto toda multidão abre espaço, e vai saindo aos poucos de volta para boate - oi eu sou a filha dele, não sei o'que

aconteceu um amigo me ligou e eu vim correndo - diz Valentina enquanto os socorristas olham os pulsos e o batimento cardíaco - ok, seu pai ainda está com vida vamos levá-lo, a senhora pode nos acompanhar se quiser - diz a enfermeira que junto com os outros profissionais coloca Rafael na maca e segue em direção ao fundo da ambulância, Valentina que ainda estava no chão se levanta rapidamente e entra na ambulância se sentado ao lado do seu pai - vai ficar tudo bem pai, eu sei que vai - o pai dela ainda com os olhos meio aberto sussurra - den, dentro da boate - ela com seus olhos tão cor de mel quanto o de seu pai fala - quem foi pai, me fala quem foi os responsáveis por isso? - novamente sussurrando segura a mão de sua filha e diz - o cassino, e, era, era uma aposta, estava fazendo o melhor para ter o'que lhe oferecer, para te deixar no topo - com a mãe ainda segura na do pai ela diz - eles vão pagar por isso, quando o senhor sair dessa iremos juntos, fazer eles pagarem por cada gota de sangue sua que foi derramada - diz com os olhos arregalados e com a sua outra mão fechada transparecendo muita raiva - ele olha para ela e tentar falar algo - o colar, colar, - mas acaba desmaiando e soltando a mão de sua amada filha - enfermeiras ele desmaiou - diz chorando - calma já chegamos, o coração dele ainda pulsa. - então a ambulância estaciona, uns dos motoristas que estação na frente desce para abrir a porta do fundo da ambulância, assim que ele abre os enfermeiros descem com a maçã e vão direto para entrar no hospital, Valentina desce enxugando suas lágrimas por um momento ela para e observa a entrada do hospital e pensa - que hospital enorme, se eu trabalhasse aqui me perderia, olha essa entrando com árvores para todo o lado nesse estacionamento e esses luzes que iluminam essa madrugada tão bem, que chego a pensar que está amanhecendo, eu não aceito que meu pai morra, ainda mais morrer por tentar me colocar no topo - então Valentina segue andando, na recepção é recebida por um homem que aparentava ser bem sarado, que a olhava e, ao mesmo tempo passava a mão em seu cabelo ruivo - quem a senhora veio ver? - ele pergunta - meu pai, ele acabou de dar entrada, o nome dele é Rafael Esme, aqui está os documentos - ela passa todos os documentos pela brecha em uma parede de vidro que a divide do recepcionista - então ele está na UTI, segundo andar, quarto 89 - ela agradece com um leve sorriso, com seus lábios vermelhos vinho e segue em direção ao quarto - olá, posso entrar - diz já abrindo a porta, direcionando seu olhar para a médica que estava na sala ao lado de seu pai - você é a filha dele? Ele me falou que só tinha você na vida dele, é que já estava vindo - diz a médica, Valentina entre e vai em direção a médica, parando bem a sua frente - então doutora, como ele está? - ele está em estado grave, tem uma cirurgia de emergência marcada para às duas da tarde, ele vai

ficar de repouso por enquanto - respondeu à médica - então tudo bem eu ir em casa e voltar daqui a duas horas, preciso me recompor e pegar algumas coisas já que sou eu que vou se a acompanhante dele - a médica olha para ela com um olhar de compreensão e diz - pode ir querida ele está no melhor lugar que poderia diante de uma situação dessas - diz a médica, Valentina então dá um beijo no pai e sai em direção ao elevador. Ela está dirigindo, sente seu celular vibrar, desvia o olhar por um minuto e olha para o banco onde estava o seu celular, ela ver o nome Romeu, então logo ela pega o celular e leva em direção ao seu ouvido o encostando no ombro, assim consegue manter suas duas mãos no volante - oi Romeu? - e aí tina, como ele está? - está em estado grave, Romeu, com cirurgia marcada e tudo. - ah! não, tina, você sabe se precisar pode contar comigo né? - sim, eu sei sim! Agora vou desligar já estou em frente a minha casa - calma me diz qual hospital seu pai está para eu poder visitar vocês - ele está no hospital das graças - ela responde - está certo tina, tchau! - diz Romeu, ele desliga o telefone e coloca no seu bolso, ao mesmo tempo que se desencostou do carro o qual estava encostado, ele para para se olhar no espelho, visualizado seus ombros definidos e sua boca carnuda que estava suja

com algum tipo de farelo - ei cara - diz um homem que estava no carro ao mesmo tempo em que abaixa a janela a qual Romeu se olhava - você não viu ter gente no carro? - pergunta olhando para Romeu - Romeu se afasta e diz - não, não iria imaginar que alguém iria querer ficar com o carro estacionado em frente a boate magia ao invés de entrar e curtir - diz Romeu - eu estava esperando um amigo meu, mas me disseram que um rapaz foi baleado, e as características parecia com a dele - diz rapaz no carro, Romeu abaixa a cabeça coloca seu braço na janela do carro e diz - ela é pai da minha amiga, ele está internado no hospital da graça - o rapaz diz - espero que não seja ele, mas irei passar para fazer uma visita - o homem então fecha as janelas do carro

mas antes ajusta o retrovisor endireitando seu moicano em um mine rabo de cavalo e segue em direção ao hospital. Romeu em frente a boate, ligue para um táxi, enquanto o táxi não chega ele resolve fumar um cigarro se encosta na parede e fumá, tira seu celular do bolso e liga para Valentina - estou indo pro hospital nos encontramos lá, ok? - ele pergunta por telefone - sim, ok, também já arrumei minhas coisas e estou indo também. No meio do caminho para o hospital Valentina recebe uma ligação ela atende e logo em seguindo as lágrimas rolam sobre o seu lindo rosto, suas bochechas enchem de ar como se fossem explodir e ela solta um grito - aaaaaaaaaah, Deus porqueeeee porque levou o meu pai de mim, me diz senhor que foi esses filhas da putaaaa - então ela pisa no acelerador do carro e vai os mais rápido possível para os hospitais sem nem mesmo respeita as sinaleiras. Ela estaciona o carro e vai direto para o quarto onde seu pai está, empurra a porta em desespero - o'que aconteceu aqui? Ela não estava com a cirurgia marcada mendigam o'que aconteceu? - ela interroga os três médicos que estão ao redor da cama de seu pai, uma médica que estava entre eles responde - a enfermeira que o estava acompanhado saiu por alguns minutos, quando ela voltou os aparelhos dele estavam desligados, fizemos o possível e o impossível para salvo - não, vocês não fizeram, se fizessem ele estaria vivo - diz Valentina chorando com suas sobrancelhas abaixadas se aproximando uma da outra, a tensão em torno da sua boca comprime os seus lábios denunciando toda sua raiva, Valentina entra no banheiro que fica do dentro conquanto onde se encontrava o corpo de seu pai, ela

fecha a porta e se olha no espelho - eu prometo pai, quem fez isso com você vai pagar, e vai pagar muito caro, hoje não sou mais a Tina amiga de infância de Romeu, muito menos a Vale da mamãe, nem mais a sua filhinha querida. A partir de hoje eu sou Valentina Esme, com um coração emanando vingança e nem que eu passe os restos dos dias da minha vida nessa boate, e passe a jogar nesse cassino, eu irei me vingar pai, por você - diz Valentina com um tom de voz grosso e frio enquanto enxuga as suas lágrimas no espelho.

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