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A Babá misteriosa

A Babá misteriosa

Patty Mouvih

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2
Capítulo

Um milionário coloca um anúncio em um jornal "CONTRATA-SE BABÁ EM TEMPO INTEGRAL, PAGAMOS BEM ACIMA DO VALOR DE MERCADO" O homem havia sido abandonado pela esposa junto a filha logo após o parto, a menina já tinha quase 15 anos mas o pai fazia questão dela está sempre na companhia de uma babá.

Capítulo 1 PRIMEIRO CAPÍTULO - AS FESTAS DA ALTA SOCIEDADE

Logo pela manhã Leonor levantou-se atordoada e com fortes dores de cabeça.

_ Não é possível que isso tenha acontecido novamente! _ Exclamou ela para si mesma.

Na mesa de cabeceira um buquê de rosas vermelhas estava posto junto a uma bandeja de café da manhã. Leonor estendeu a mão trêmula para alcançar o bilhete juntos as rosas e logo em seguida o abriu e leu... "Para minha esposa a mulher mais linda desse mundo, eu prometo que isso jamais voltará a acontecer novamente." Era mais um dos bilhetes de Otávio o ciumento, possessivo e agressivo esposo de Leonor.

A jovem mulher logo jogou o bilhete para um lado da cama e levantou-se e foi até ao banheiro e ficou por um longo período olhando para as marcas em seu rosto, mais uma vez Otávio seu esposo que jurou ao seu falecido pai que cuidaria de sua única filha com todo amor e carinho tinha perdido a cabeça e agredido a esposa por ciúmes dos olhares que a mulher atraia sem intenção em seus jantares e coquetéis de luxo junto a alta sociedade.

Na noite anterior Otávio havia levado sua bela esposa a um jantar em um hotel de luxo na zona nobre da cidade, era o aniversário da esposa de um dos maiores empresários do país e todos da mais alta sociedade estaria lá exibindo suas esposas que desfilariam com caros vestidos de grife e em seus elegantes pescoços e pulsos ostentariam as mais caras joias, para muitas era a oportunidade perfeita para se exibir e pousar de umas melhores que as outras. Para qualquer dama da alta sociedade aquele tipo de evento era o ápice de suas ricas existências, mas para Leonor era apenas algo fútil e sem nenhuma relevância, ela se produzia sim com roupas das mais caras grifes e ostentava joias que valiam uma verdadeira fortuna, mas tudo isso porque seu esposo assim queria que acontecesse, por ela jamais iria a esse tipo de evento com pessoas fúteis e vazias.

Logo ao entrarem no evento pescoço e olhos se viravam para ver o jovem casal entrando, homens olhavam com admiração para a beleza de Leonor, alguns mais grotescos e desrespeitosos até faziam comentários do tipo "Se ela quisesse eu passaria todos os meus bens só para desfrutar desse corpinho maravilhoso por uma única noite" Otávio ria alto e entornava outro trago de wisk puro enquanto para os amigos ele levava como se fosse uma grande brincadeira, quando olhava para Leonor seus olhos queimavam como duas chamas. Leonor por sua vez não tinha culpa pelos certos comentários que um ou outro faziam a seu respeito na frente de seu esposo, tratava a todos com desdém e indiferença, odiava está naqueles locais ainda mais com esse tipo de homens que após entornar alguns goles de bebidas falavam ainda mais asneira que de costume.

E foi em na última noite como essas sob o comentário de algum dos amigos imbecis de Otávio que um dos poucos homens gentis ao lado de sua bela esposa defendeu Leonor dizendo que uma dama tão educada e refinada jamais deveria receber comentários tão maliciosos a seu próprio respeito! E isso foi o suficiente para que Otávio depois de várias doses de bebida alcoólica fingiu uma dor de cabeça e saiu com as esposa da festa. Logo no estacionamento do subsolo Otávio empurrou Leonor que caiu sobre o capô do carro e logo deslizou ao chão já deixando parte de seu vestido rasgado. Aos gritos Otávio pediu para que a mulher entrasse no carro antes que alguém pudesse vê-la naquele estado. Leonor já trêmula entrou no carro já sabendo que ali seria apenas o início de sua noite de amarguras.

Ao chegar em casa Otávio arrasta Leonor pelos cabelos até o quarto e a esbofeteia na cara, Leonor por sua vez se desequilibra do salto e bate com a cabeça na quina da mesa de cabeceira ficado desacordada de imediato. Otávio se aproxima como um louco e a deita sobre a cama pedindo em voz alta para que ela não o deixasse...

_ Meu amor me perdoe, me perdoei, eu não queria fazer isso, mas ver você sendo defendida por outro homem que não seja eu me deixa louco! _ Dizia Otávio com a voz trêmula e embriagada.

Otávio vendo que Leonor respirava, saiu do quarto a deixando sozinha e foi para o escritório beber ainda mais até dormir no sofá. Na manhã seguinte ligou para a floricultura e pediu para a empregada preparar um café com tudo o que Leonor mais gostava, entrou no quarto colocou o buquê de flores junto a bandeja do café, tomou banho e saiu de casa como de nada tivesse acontecido.

Leonor como já dito a princípio acordou viu o café da manhã e as flores leu o bilhete e entrou ainda atordoada para o banheiro mais uma vez tremendo de medo do marido mas dessa vez sem consciência do que teria acontecido, com a pancada na cabeça ela desmaiou e não sabe ao certo o que ele fez para mais uma vez está pedindo desculpas e falando que isso jamais voltará a acontecer.

_ Papai! Porque me deixastes aqui aos cuidados desse monstro? Porque me jogastes nessa prisão nos braços desse carcereiro doentio e malvado? Porque Papai? _ Perguntou Leonor a si mesma entre lágrimas.

A jovem já havia tentado fugir de Otávio outras vezes, mas a família poderosa dele sempre dava um jeito de encontrá-la e obrigá-la a está com ele, diziam que seu pai tinha muitas dívidas com eles e que se ela ousasse a partir e deixar Otávio ela iria pagar muito caro por isso.

Ela passou a mão sobre os olhos várias vezes na tentativa de cessas as lágrimas que caiam insistentemente, mas vendo que sua angústia e amargura só aumentavam ela resolveu entrar embaixo do chuveiro para ver se a sua dor amenizava um pouco com um banho morno. Ao sair do banheiro Leonor deu um pequeno grito, pois, Otávio estava sentado na cama olhando para um jornal em suas mãos enfurecido. O homem que a defendeu na noite anterior estava estampado na primeira página e no fundo da foto quase que irreconhecível Leonor olhava para o homem.

_ Você gostou dele? _ Perguntou Otávio berrando.

_ Do que vocês está falando dessa vez? _ perguntou ela assustada!

_ Você está se fazendo de doida sua idiota!? _ Gritou Otávio cada vez mais enfurecido jogando o jornal no chão do banheiro. Leonor que estava na porta do banheiro e viu que o marido se aproximava com fúria nos olhos correu para dentro do banheiro de trancou a porta por dentro! _ Abre essa porta Leonor, abre!! Não me faça ter o trabalho de derruba-la pra te tirar ai de dentro!! _ O homem berrava cada vez mais alto!

Leonor estava sentada no chão do banheiro com as mãos sobre os ouvidos quando olhou para o jornal jogado no chão e levantou-se de supetão. "CONTRATA-SE BABÁ EM TEMPO INTEGRAL, COM DISPONIBILIDADE PARA DORMIR E TER FOLGAS APENAS AOS DOMINGOS! SALÁRIO BASTANTE SUPERIOR AO VALOR DE MERCADO." Leonor leu o anúncio com atenção e olhou para a pequena janela próxima ao teto do banheiro e arrastou um vaso que decorava o banheiro e conseguiu passar pela janela usando apenas o roupão.

SEGUNDO CAPÍTULO - A FUGA

Pelo lado de fora da janela Maria Helena a governanta da casa olhava Leonor escapar pela pequena janela do banheiro enquanto ouvia os berros de Otávio vindo do lado de dentro da casa.

_ Menina Leonor! _ Exclamou Maria Helena.

_ Heleninha!! _ Respondeu Leonor assustada.

_ Ele já está com os ataques de ciúmes novamente? _ Perguntou Maria Helena assustada.

_ Heleninha ele está cada vez mais doente, eu não posso continuar nessa casa, me ajuda a escapar! _ Suplicou Leonor para a velha governanta.

Maria Helena saiu arrastando Leonor pelo braço antes que Otávio se desse conta que ela já não estava mais no banheiro e a levou até a área dos empregados.

_ Fique aqui menina, eu vou correndo a lavanderia pegar algumas roupas suas para que você possa sair. _ Maria Helena correu o mais rápido que pode e voltou tão rápido o quanto consegui. Leonor vestiu um vestindo simples pegou algumas coisas que Maria Helena trouxe jogou dentro de uma bolsa qualquer e saiu correndo pela saída de serviço. Maria Helena ainda lhe deu um pouco de dinheiro, não era muito mas dava para pegar um táxi e as hospedar em algum lugar pelo menos por duas ou três noites.

Logo que Leonor entrou no táxi Maria Helena correu para dentro da casa para ver Otávio, assim que ela chega a porta do quarto ouviu um estrondo e ao olhar a porta do banheiro tinha sido botada a baixo por Otávio. Vendo que Leonor não estava mais dentro do banheiro ele seguiu aos berros para o jardim onde a janela tinha saída por fora!

_ Onde está ela Maria Helena? _ Perguntou ele gritando com a governanta.

_ Eu não sei senhor, eu acabei de chagar! _ Respondeu ela nervosa!

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