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Intenso demais. A obsessão do mafioso

Intenso demais. A obsessão do mafioso

Thara Layon

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Capítulo

Rachel Jordan é uma jovem romântica e sonhadora de dezenove anos que esperava entregar a sua virgindade apenas ao homem por quem se apaixonasse. Mas, quando a sua irmãzinha acaba necessitando de uma urgente cirurgia no coração e não tem ninguém que possa ajudar com o dinheiro, ela não vê outra saída senão vender sua virgindade num clube de sexo. Por mais assustador que seja para ela fazer sexo com a um completo estranho,ela não vai desistir. Ela não pode. Então,quando ela se colide com o lindo e extremamente sexy e sedutor Romeu Ferrazzi,um dos sócios do clube de golfe onde ela trabalha, e a atração entre eles é como as chamas explodindo faíscas e puro fogo quando acabam se beijando,ela sabe que tem que fugir dele antes que essa intensa e poderosa atração, estrague seus planos de vender a sua virgindade. Ela só não esperava que o arranjo de vender a virgindade fosse uma emboscada e agora,ao invés do dinheiro para a irmã,ela terá que lutar para salvar a própria vida do caos sangrento que se tornou o lugar. E muito menos esperava que o homem que a salvaria desse caos sangrento,seria o mesmo homem que não saiu dos seus pensamentos e de quem ela passou cinco dias fugindo dele. E muito menos, que esse homem, não era só um empresário que disse ser,ele era integrante de uma poderosa organização mafiosa. Agora que ela sabe quem Romeu Ferrazzi realmente é,mesmo que a atração que sente por ele esteja impregnado em sua pele, Rachel sabe que terá que ficar longe dele. Mesmo que para isso tenha que pedir demissão no emprego. Mas,é tarde demais. Ele a quer e não vai deixá-la escapar de novo. E nada e nem ninguém vai impedi-lo de ter a única garota que foi capaz de fazer seu coração escuro e fodido se sentir vivo. Nem ela mesma.

Capítulo 1 Rachel Jordan

Rachel Jordan

- O seu tio Ben não pode nos ajudar,querida. Ele já está endividado com o banco devido ao um empréstimo que fez no ano passado para reformar a oficina. Ele era a nossa última chance de Sara fazer a cirurgia o mais rápido possível, como o médico disse que ela precisa. Mas,como ? Se não temos ninguém para nos emprestar esse dinheiro? - A minha mãe mal terminou de falar e caiu no choro ao telefone quando liguei para saber o resultado de sua conversa com o meu tio Ben sobre o dinheiro. Eu tinha esperança que o meu tio Ben poderia nos ajudar,uma vez que é o único da nossa pequena família

com melhores condições financeiras de todos os outros,mas, essa esperança acabou de cair por terra e no lugar dessa esperança vem o medo. O medo do que tenho que fazer para conseguir esse dinheiro.

Sentada ao meu lado no sofá de descanso no vestiário do restaurante do clube de golfe onde trabalho,a minha melhor amiga Hannah, que ouvia a conversa,segurou forte a minha mão porque sabia o que aquela notícia significava.

Eu vou ter que mesmo vender a minha virgindade para conseguir o dinheiro para a cirurgia da minha irmãzinha sara de oito anos.

Eu até já tinha feito os exames laboratoriais, incluindo o teste de virgindade e as fotos de lingerie que Suzy ,a gerente do luxuoso clube de sexo,

que descobri na internet,havia exigido para o leilão que vai ser no sábado. Daqui há cinco dias. Eu só estava esperando o resultado da conversa da minha mãe com com tio Ben para saber se iria ou não levar isso adiante, independente do quão assustador seja entregar a minha virgindade a um completo estranho. Estou tentando focar só no dinheiro que vou conseguir desse arranjo assustador, mas, mas não é como se tivesse fazendo um bom trabalho até agora.

De qualquer maneira, assustada ou não, agora ,esse arranjo é a única chance de conseguir esse dinheiro para Sara.

Suzy me garantiu que não saio daquele lugar com menos de trezentos mil dólares. Segundo ela,garotas virgens são como jóias por lá e que os clientes do lugar,são só bilionários. Se eu ganhar mesmo esse valor, mesmo que o clube fique com quarenta por cento como o combinado, é mais que o suficiente para pagar pela cirurgia ,pelos retornos médicos e pelos medicamentos por alguns meses.

Respirei fundo, pedi para minha mãe se acalmar, e em seguida, contei a mentira que havia preparado para justificar a origem do dinheiro que eu ia conseguir caso o meu tio não pudesse empresta-lo.

-Sarah vai ter o dinheiro para a cirurgia,mãe. Eu prometo.

- Como,filha?-ela funga e com uma voz doce ,como costumava falar comigo quando era criança para me explicar todas vezes que não poderia me dar um brinquedo ou qualquer outra coisa que eu gostaria de ganhar no aniversário ou natal porque ela não podia comprar,

ela diz:

- Querida,você é só uma estudante bolsista que mal consegue se alimentar direito e pagar o aluguel que divide com a amiga com seu salário de garçonete. Não pode fazer um empréstimo. E está tudo bem. Desculpe por dividir esse peso com você quando eu não deveria estar fazendo isso. - Com a voz um pouco mais embargada,ela continua: -Você sempre foi uma menina tão forte, independente,responsável, determinada e esforçada para conquistar as suas coisas sem a minha ajuda ou de qualquer outra pessoa, que eu me sinto uma péssima mãe agora por estar sendo tão ...

- Mãe,deixe eu terminar,por favor. Primeiro ,eu não vou fazer nenhum empréstimo, justamente pelas razões que a senhora citou,menos a parte da comida. Eu não passo fome,mãe. De onde tirou isso? Eu levo lanche para o meu almoço na faculdade e janto no restaurante.

E quando estou de folga,graças a senhora ,eu cozinho. Então,acredite, eu me alimento muito bem. E segundo, como assim eu nunca precisei da senhora para nada quando precisei e meu deu tudo?

A senhora foi e sempre será a minha maior fonte de força, coragem,apoio, determinação e confiança,mãe.

A bolsa de estudos, por exemplo, eu só consegui graças a senhora, que me apoiou e não me deixou desistir quando pensei em fazer.

-digo forçando a minha voz a soar divertida através do nó na garganta que parece que ficou maior pela comoção de suas palavras.

- Se queria me fazer chorar ainda mais,você conseguiu. Eu tenho tanto orgulho de você,filha.

- Eu também tenho de senhora, mãe. Agora,a senhora precisa parar de chorar para que eu possa te contar o que ia contar sobre o dinheiro.

- Tá bom,já parei. -ela assoa o nariz e respira fundo.

- Então, lembra da vaquinha online que Hannah e eu fizemos há duas semanas e espalhamos a notícia na faculdade?

"A vaquinha que Hahah e eu passamos duas semanas espalhando sobre nas redes sociais,para os colegas da faculdade e através panfletos pelo Campus,e só arrecadamos mil dólares. E a cirurgia vai custar oitenta mil.

- Sim,querida,eu me lembro de você ter comentado sobre. O que tem isso? Não me diga que está recebendo doações? -ela começa a chorar de novo antes mesmo de ouvir o restante da mentira.

-Sim, mãe. Estamos recebendo doações. Elas estavam bem devagar,mas de ontem para hoje,esse cenário mudou. De mil e quinhentos dólares,estamos quase batendo vinte mil. Se continuar assim,logo teremos o dinheiro para pagar a cirurgia. Desculpe não ter te contado antes. Eu não fiz porque não queria dar esperança e depois ser a mesma que iria tirá-la da senhora se as doações não chegassem aos oitenta mil. Quando dependemos de outras pessoas para conseguirmos alguma coisa,nunca se pode ter muitas expectativas.

- Oh,meu,Deus! É...É ...sério mesmo,querida ? - ela perguntou aos prantos,dessa vez,de felicidade. Enquanto eu,queria chorar de pavor pelo o que ia fazer. Mas, mesmo assim,não penso em desistir. Eu não posso. É pela minha doce irmãzinha que vou fazer isso.

- Sim, mãe, é sério.

- Você está bem,filha ? Parece meio abatida. Por favor, não me diga que está com gripe de novo?

Eu tratei de animar o meu tom imediatamente.

- Não, mãe. Eu estou ótima. Acho que ainda não estou acreditando que estamos conseguindo tanto dinheiro através de doações quando já tinha perdido a esperança na solidariedade e generosidade das pessoas. É isso.

- Nem fale,querida. Temos trezentos fiéis na nossa igreja,vinte deles ricos ,e o padre só arrecadou mil dólares até agora.

O meu coração doeu ao ouvir aquilo. E isso só me trouxe mais determinação para seguir com o meu plano.

- Eu sei como é, mãe, mas, isso não importa mais,o que importa é que a nossa Sara terá o dinheiro para cirurgia.

Eu tenho que ir agora, mãe . Já está dando o meu horário. Te ligo amanhã com mais notícias e para falar com Sara. De um beijo nela por mim.

- Tudo bem, querida. Eu faço isso.

Diga a Hannah que mandei um abraço e toda a minha gratidão por ela estar nos apoiando. Te amo.

- Pode deixar que eu digo a ela. Tchau mãe. Também te amo muito.

- Vamos roubar um banco!. - disse Hannah , saltando do sofá igual um gato

assim que finalizei a ligação.

- Não deve ser muito difícil conseguir uma equipe boa para nos ajudar. -Continuou ela.

- Quero salvar o coração da minha irmã,Hannah, e não ir pra cadeia.

E além disso,eu nunca teria coragem de apontar uma arma para alguém e roubar então? Esquece. - Apesar da tensão me corroendo por dentro,rio da sugestão dela de assaltar um banco.

- Não é necessário apontar uma arma para alguém ou até mesmo atirar em uma, se for um assalto bem elaborado,com uma boa equipe e equipamentos. E eu estava falando de um roubo a um cofre com o banco fechado. Ou seja,nada de apontar arma para alguém. -ela diz como uma expressão de quem realmente estivesse arquitetando o plano em sua mente .

- Quero pensar que não está falando sério. Mas,caso esteja. A resposta é não. E além disso, caso eu concordasse,o que eu nunca concordaria,não temos uma equipe,nem dinheiro para equipamentos e nem tempo para planejar um roubo bem sucedido. Agora,vamos voltar ao trabalho antes que a nossa gerente megera venha atrás da gente. -rio do bico de decepção que ela faz. Em seguida,

ela se aproxima e me puxa para um abraço de urso,quase me sufocando.

Eu sei o porquê do abraço. Ela está com medo por mim do que vou fazer para conseguir o dinheiro. Eu a abraço de volta. -Ei,está tudo bem,Hannah. Eu quero fazer isso.

- Não minta para mim, Rachel Jordan. Não está tudo bem coisa nenhuma.

Sei que está com medo e eu estou com medo e triste por você. Triste porque sei que tem guardado sua virgindade para o homem que amasse e agora vai entregá-la a um estranho. E o medo é exatamente por ele ser um estranho. Um estranho que pode ser muito bem um velho asqueroso,mau e nojento.

Queria que você não precisasse fazer isso. -ela diz com sua voz chorosa.

-Eu também queria que tivesse outro jeito, mas como não tem, preciso me agarrar a essa oportunidade com coragem e determinação. E preciso de você para me ajudar com isso. Tanto antes como depois que isso acabar. E não precisa ter medo por mim, você ouviu quando Suzy me garantiu que o cliente não vai fazer nada que eu não queira. Que o clube tem regras. E uma vez que isso vai acontecer numa das suítes do clube ,se o cliente pensar em burlar essas regras ou tentar me machucar, é só eu gritar que alguns dos seguranças do lugar irão ao meu socorro e não perco o meu dinheiro. - eu a lembro tanto para confortá-la como a mim mesma também.

Ela me solta e com os olhos verdes lacrimejados, diz: - Tem razão. Eu devia estar te apoiando e não te deixando ainda mais nervosa. Sinto muito.

- Pare de ser boba, não se desculpe por se preocupar comigo. Eu também estaria apreensiva e nervosa se fosse você no meu lugar.

- Eu sei. -ela sorri e deixamos o assunto para lá e terminamos de nos arrumar para pegar no batente.

****

Depois de conferirmos nossa aparência que se resume em um uniforme, que era um vestido preto comportado na altura dos joelhos sem amassos, um coque no alto da cabeça que tinha que sempre estar impecável,sem nenhum fio solto, que nada que várias borrifadas de gel em spray não resolvesse,e pelo menos um pouco de rímel e batom, deixamos o vestiário e fomos para o salão.

Hannah e eu trabalhamos no clube de golfe Jockey Club Gold, um clube de golfe que fica há alguns minutos de manhattan,

onde a maioria dos sócios são bilionários,há seis meses.

O salário melhor que todos os outros empregos que tivemos antes ,os clientes sempre dão boas gorjetas, ganhamos alimentação e temos um plano básico de saúde.

O único defeito desse trabalho é a

gerente,Adélia Cooper, que na maior parte do tempo, é uma megera com os funcionários. E eu sou seu alvo principal.

E hoje é um desses dias que ela está sendo uma megera.

Quando Hannah e eu entramos na cozinha para pegar nossas ferramentas de trabalho de garçonete. Ou seja,bloquinhos de papel e caneta, encontramos Adélia de pé em frente ao balcão,mãos na cintura, fazendo um inferno da vida do chef Paolo e seu ajudante Jacob, enquanto balança seu longo cabelo loiro cheio de apliques de um lado pro outro quando vive nos cobrando para manter qualquer fio de cabelos no lugar antes de chegar aqui.

Ah,claro. Ela é a chefe. Então, tudo bem se algum cliente encontrar um fio loiro na comida deles. Eca.

- Tudo bem,Adélia, não se preocupe. Tudo sairá do jeito que pediu. Nada de errado com o menu ou fora do lugar neste jantar.

Tem a minha palavra de chef. - disse Paolo.

- É o mínimo que se espera de um chef, não ? - Com um tom desdenhoso,Adélia balançou a mão no ar como se estivesse espantando uma mosca.

Com os blocos de papel e canetas em mãos ,Hannah e eu já estávamos dando o fora das vistas da megera, quando ela me mandou esperar. Como sempre,me chamando de Hazel ao invés de Rachel. Cometi o erro de informá-la o meu nome correto uma vez e ela não gostou nem um pouco e depois disso,ela passou a me chamar de Hazel e acho que é de propósito. Acho,não. Eu tenho certeza que é. Assim como tenho certeza que é de propósito que ela vive encontrando motivos para me criticar.

- Boa sorte,amiga. Se decidir arrancar os apliques dela, é só dar um grito. Estou com você pro que deve vier.

-Hannah sussurra antes de se apressar para o salão. Comprimindo o riso, volto para o balcão.

- Sim,Adélia. -Digo sobre os críticos olhos escuros.

- Vai ficar na despensa hoje. Chegou mercadoria e Diego já descarregou lá.

Organize tudo nas prateleiras e limpe o lugar. Se acabar antes do seu horário,pode voltar para o salão.

Me tirar do salão também era algo que tinha certeza que ela fazia por implicância uma vez que eu era a única com quem ela fazia isso. Eu não ia acabar antes do meu horário. Era necessário dois turnos de trabalho para organizar todos os alimentos nas prateleiras. Mas,mantive essa informação para mim mesma. Se Adélia estava só esperando eu reclamar de qualquer coisa para me despedir, isso não ia acontecer.

- Está bem,eu farei isso.

Ela estreitou os olhos e ia dizer mais alguma coisa, mas,Diego apareceu e disse que os irmãos Ferrazzi tinham chegado e o senhor Jackson,o dono do clube, estava chamando ela no escritório.

- Os irmãos Ferrazzi,aqui ? Eles nunca aparecem sem avisar. O Jackson disse porque ele quer a minha presença lá? Você ouviu os irmãos Ferrazzi falar alguma coisa? Como por exemplo mencionar o meu nome ?

- Adélia ficou apavorada como se Diego tivesse dito que um bando de assassinos esperava por ela no escritório do chefe.

Diego franziu o cenho.

- Não. Ninguém me disse nada. O senhor Jackson só me pediu para chamar você.

- Droga,será que a cobra da Celine aprontou alguma para mim ?- Com o rosto pálido,Adélia olhava para Diego com temor enquanto esperava pela resposta.

Que Deus me perdoasse,mas eu estava adorando ver a megera da Adélia

demonstrando medo e fragilidade quando,antes desse episódio,não parecia possuir nenhum pingo de nenhuma dessas coisas. E eu não era a única. Paolo e Jacob assistiam a cena sobre as costas dela com satisfação.

- Do que você está falando,Adélia ? Por que Celine aprontaria para você ? E o que isso tem haver com os irmãos Ferrazzi? -Diego olhava para Adélia como achasse que a mulher pirou.

Adélia olhou para Diego como se tivesse acabado de confessar um crime antes de se explicar:

- Você sabe que aquela garota é uma cobra. Se ela não gosta de algo, já

é motivo pra ela fazer da vida da gente um inferno. E eu estou ajudando na organização do aniversário dela. - Levantou as mãos, balançou a cabeça e suspirou.

- É, e você tem razão, isso não tem nada haver com a visita dos Ferrazzi. Aquela garota mimada está me deixando louca.

- Se acalme,Adélia. Os irmãos Ferrazzi não são uns monstros para você se tremer toda quando eles aparecem. Talvez o Jackson só esteja querendo sua presença para apresentar a eles as contas do mês ou sei lá como essa coisa dos negócios deles funcionam. -Diego disse sorrindo e com tom carinhoso enquanto acariciava o braço dela. Adélia se recompôs e empurrou o braço de Diego, deixando-o sem graça. - Se tremendo toda ? Eu ? Me poupe Diego. -disse ela e em seguida, mandou que eu levasse café e água para três pessoas no escritório do senhor Jackson

e saiu da cozinha quase atropelando Diego no caminho. Diego voltou para o bar.

Me perguntei quem eram esses irmãos Ferrazzy que Adélia parecia temer.

- Você ouviu,Jacob. Café para os chefes. - disse Paolo a Jacob que começou a se mover rapidamente pela cozinha.

- Quem são esses irmãos Ferrazzi? -Não consegui controlar a curiosidade.

- Sócios do senhor Jackson.

- Jacob informou ,colocando uma bandeja com pedidos de Adélia na minha frente.

- E logo,o senhor Jackson será sogro de um deles uma vez que é suposto que o irmão do meio se case com a chata e mimada da Celine devido a ligação de longa data das famílias. E se depender da obsessão que Celine tem pelo cara pelo que ouvi falar,ela vai dar um jeito de fazer isso acontecer de qualquer maneira. - Jacob, fez uma careta de nojo. Eu ainda não conhecia a filha do senhor Jackson,a tal Celine,mas se até a Adélia,que era uma megera sem coração parecia não gostar dela, para o bem de todos os funcionários do clube, espero que sua presença não seja frequente no clube.

- O que os patrões fazem ou deixam de fazer, não é da conta dos funcionários, Jacob. Pare de ser linguarudo. E você,menina, Rachel,leve logo esse café antes que esfrie. -disse Paolo.

- Claro. Estou indo. - Sorrindo para ele,

Peguei a bandeja e fui para o escritório que ficava em uma das salas no segundo andar do restaurante.

Já no segundo andar, ao virar o corredor para o escritório do senhor Jackson,eu bati um peito duro e a bandeja com tudo que havia sobre ela foi parar no chão.

Não. Meu santo pai eterno. Nem tudo foi parar no chão. O café quente foi parar no estômago do homem de terno. Eu queimei uma pessoa. Um homem. Ele grunhiu um "fode-se" e se afastou bruscamente.

- Olhe para onde anda,garota! - resmungou frio e irritado como gelo.

Eu queimei uma pessoa.

Eu realmente queimei uma pessoa.

Vou ser demitida.

Espere. O que ele está fazendo?

O homem que ainda não tive coragem de encarar, agarrou-me pela cintura,ergueu-me do chão sem nenhuma dificuldade e está me afastando da cena do crime. Ou,será que está me levando para o escritório do senhor Jackson para mostrar o que eu acabei de fazer com ele na frente dos sócios e de Adélia?

Estou perdida.

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