Noiva por contrato - Bella mia(série: Destinos entrelaçados)
A proposta ousada do CEO
Minha querida, por favor, volte para mim
Um casamento arranjado
O retorno chocante da Madisyn
O caminho para seu coração
Um vínculo inquebrável de amor
O Romance com Meu Ex-marido
Acabando com o sofrimento de amor
A Segunda Chance com Meu Amor Bilionário
Houve um tempo em que nossa cidade era um reino. Existem muitas lendas sobre isso, passadas de pessoa para pessoa, sem que nada nunca tenha sido formalizado em papéis. Por isso, existem inúmeras variações de como tudo aconteceu, mas ninguém nunca sabe o que é ou não verdade com precisão.
Vou contar o que sei, o que minha família sempre me contou desde que eu era apenas uma criança – como todas as famílias da cidade costumam fazer.
O Rei era um homem muito forte e orgulhoso, impiedoso, e se casou com uma mulher de caráter impecável e muito amorosa. Com ela, teve dois filhos: Leopoldo e Elisabeth, duas crianças belíssimas, mas muito diferentes.
O menino mais velho, com cabelos loiros e olhos azuis como os da mãe, era um garoto ativo e cheio de energia. Encantava a todos com sua gentileza e simpatia.
A filha, com longos e volumosos cabelos pretos como o do pai, possuía uma única cor arroxeada nos olhos – coisa que ninguém no reino nunca tinha ouvido falar -, e era uma menina quieta. Odiava encontrar com outras pessoas, e se mantinha quase sempre sozinha.
No entanto, os irmãos se davam muito bem. Leopoldo costumava defender Elisabeth de qualquer coisa que necessitasse, fosse de alguma outra criança ou dos pais, e era o único com quem ela aceitava brincar.
Mesmo assim, o garoto gostava do mundo e vez ou outra deixava a irmã para poder viver da forma que mais gostava. Nessas ocasiões, a menina passava todo o tempo sozinha, recusando qualquer aproximação de outra criança.
Com o tempo passando, uma fila de princesas esperava ser escolhida por Leopoldo. Ele havia se tornado um ótimo partido, e o reino era um lugar maravilhoso onde seria ótimo viver. Elisabeth também tinha seus pretendentes, que mal conseguiam alguma conversa. Nenhum deles parecia interessante o suficiente para que ela se abrisse um pouco.
O Rei trouxe uma quantidade imensa de possíveis futuras esposas para Leopoldo conhecer. Foram tempos de bailes belíssimos, cheios de música, comida e dança. Até mesmo Elisabeth começou a se encantar e a participar um pouco mais.
Dizem que foi o tempo que a princesa mais sorriu, encantada com a decoração de luzes e flores, e que dançou como qualquer outra convidada no salão – surpreendendo aos pais e convidados.
Leopoldo, feliz com toda a atenção recebida das jovens vindas de todos os cantos e com a animação da irmã, resolveu enrolar o quanto fosse possível para que os bailes continuassem acontecendo.
A Rainha, feliz com a alegria dos filhos, não se incomodava com o grande número de pessoas que entravam e saiam do castelo, nem com as festas que pareciam sem fim. Mas o Rei, com o tempo, começou a ficar sem paciência.