Noiva por contrato - Bella mia(série: Destinos entrelaçados)
A proposta ousada do CEO
Minha querida, por favor, volte para mim
Um casamento arranjado
O retorno chocante da Madisyn
O caminho para seu coração
Um vínculo inquebrável de amor
Acabando com o sofrimento de amor
O Romance com Meu Ex-marido
A Segunda Chance com Meu Amor Bilionário
Chance
Respirei fundo antes de me inclinar e apoiar as mãos na parede, deixando com que o peso do meu corpo se apoiasse em meus braços. Estreitei os olhos e vi uma mulher sentada na cama, de costas para frente do espelho semitransparente, de modo que somente eu pudesse ver o que acontecia no quarto.
Prometi a mim mesmo nunca participar, mas aquela mulher despertava algo dentro de mim, e era quase impossível deixar meu pau dentro das calças desde o minuto em que a via. Era só um jogo, eu sabia, mas não deixava de ser real. Ela realmente me fazia desejar, e eu sei… era um babaca por fazer isso.
Eu não podia desejá-la.
Não podia me imaginar fodendo ela.
Mas era algo extremamente difícil. E eu sabia que deveria ser a porra de um masoquista por gostar disso, porque, fala sério, quem iria querer se auto provocar dessa forma?
O quarto era como uma cabine numa sala maior, na qual outros homens poderiam observar quem estivesse lá dentro e, de vez em quando, um entrava e a satisfazia. Havia seis paredes, todas permitiam que pervertidos como eu pudessem ver através delas, enquanto um de nós fodia a mulher.
Cherry.
Esse era o seu nome.
Eu juro que vou para o inferno por fazer isso. Deslizei a mão pela parede de vidro e abri o zíper, enfiando minha mão dentro da cueca. Um cara entrou, tirou as calças e se colocou na frente de Cherry, que permanecia de costas para mim, as mãos amarradas atrás das costas.
— Quer brincar? — Perguntou ele — eu sei que quer. — Ela fez que sim, gemendo baixinho. O homem não havia tirado a máscara, que protegia sua identidade, e quando ele inclinou Cherry para enfiar o pau na sua boca, mordi o lábio inferior.
Eu era a porra de um pervertido, mas por alguma razão, adorava tudo isso. Desde que Lauren sofrera um acidente há seis meses, minha vida sexual passou de monótona à escassa, e não me julgue, eu a amo, mas ninguém consegue viver muito tempo sem fazer algo de que goste. Sexo era um vício até virar rotina. Eu fodia minha esposa todos os dias, e adorava perceber que lhe dava prazer, mas tudo parecia ser repetitivo, até que o acidente aconteceu, e meu casamento praticamente acabou. Eu prometi a ela e a mim mesmo que nunca encostaria em outra mulher, algo que havia conseguido cumprir com dedicação até encontrar Cherry.
Cherry, como todos, devia ter uma vida sem graça e particularmente broxante, por isso precisava de que alguns caras com tesão e alguns milhões na conta bancária — como eu — a tocasse e fizesse sentir desejada. O que, puta merda, ela conseguia sem se esforçar muito. Todas as quintas frequentava o Private Pleasure, onde podia colocar em prática minhas fantasias sem precisar tocar em ninguém, isso até encontrar a maldita boceta mágica de Cherry.
Ela abriu bem a boca, e o cara segurou sua cabeça, colocando uma perna sobre a cama. Eu vi a língua de Cherry deslizando pelo pau do cara, e quando ele perguntou se estava gostando, ela fez que sim, então ele tirou o membro e ergueu o queixo dela, inclinou a cabeça e capturou seus lábios rosa e carnudos.
Imaginei sua boca em volta do meu pau, e um gemido escapou de minha garganta.
Porra.
Cherry era uma mulher linda; cabelos castanhos avermelhados, pele lisa e macia, além de seios pequenos e delicados, e eu apostava que conseguia manter seus mamilos arrebitados, duros como meu pau. Era presunçoso, mas eu sabia que, de alguma forma, era de mim que ela precisava.
O homem subiu na cama, desabotoou a camisa e deu uma risadinha, encarando os seios lindos de Cherry.
— Me deixe ver seu rosto, linda — pediu ele.
Ela nunca deixava nenhum dos homens com quem tinha relações verem seu rosto, que era coberto por uma máscara acinzentada que cobria o rosto até o fim do nariz. Todos ali se protegiam com apelidos, além de toda a informação sobre a identidade ser levada à sério.
— Não. — Disse ela.
Ele não insistiu, mas pareceu ficar aborrecido com sua resposta. Ele se inclinou sobre ela, e sem aviso prévio, enterrou-se dentro dela. Cherry gemeu, e tirando meu pau para fora da cueca, grunhi baixinho. Enquanto começava a me acariciar, o cara saía e entrava nela. Cherry não se mexia, e permitia que ele fizesse o que quisesse com seu corpo.
Ela era submissa às vontades alheias, e isso me deixava louco.
O homem começou a chupar os mamilos arrebitados de Cherry, e arrancando-lhe gemidos baixinhos, ele sorriu. Alguns minutos depois, ele retirou-se de dentro dela e gozou em sua barriga. Seu esperma derramou-se pela lateral de Cherry, e percebi, pela primeira vez, que estava incendiado de desejo.
Ainda me masturbava quando o homem saiu. Meu coração batia forte dentro da caixa torácica, reverberando uma sensação extasiante por todo o corpo.
Cherry ficou sozinha novamente, e eu conseguia ver que seu peito subia e descia. Ela estava excitada, mas nem um homem foi capaz de lhe dar um orgasmo. Ela se virou, e pediu para o próximo entrar.
Silêncio.
Eu engoli em seco, e tomando coragem, entrei no quarto bem iluminado. Cada parede funcionava, também, como uma porta. Fechei-a devagar, para não bater. O reflexo no espelho mostrava a mim e a Cherry, deitada na cama. Inclinei-me, tirei as calças e a cueca e me aproximei da cama, desfazendo o nó da gravata. Meu pau ficou ainda mais duro, latejando loucamente.
Cherry levantou os olhos, e quando me viu, reparei que disse silenciosamente: "Sou toda sua". Eu ri, tirando o terno.
Em mais de seis meses eu não havia tocado em outra mulher. Em mais de seis meses me enterrei no trabalho e deixei o prazer de lado, mas tudo isso agora parecia perder o sentido. Cherry estava ali, e eu sabia o que ela queria. Porque eu queria o mesmo. Queria encontrar o prazer que me neguei por tanto tempo, e o que havia de errado nisso? Éramos dois adultos dispostos a se usarem única e exclusivamente para obter prazer.
Nu, subi na cama.
— Pensei que nunca fosse senti-lo dentro de mim — ela disse, sorrindo maliciosamente.
Eu costumava apenas assisti-la, mas hoje queria mais que isso. Queria muito mais.
A queria para mim.
— Qual é o seu nome, Coelhinho? — Perguntou, se referindo à minha máscara. Meu sorriso distendeu, e percebendo, ela disse: — perdeu a língua?
— Talvez eu possa tê-la perdido — eu disse. — É Andrew. Me chame de Andrew. — Ela assentiu e mordeu o lábio inferior. Cherry se remexeu na cama, e vi as marcas vermelhas em sua pele lisa e macia feitas pela corda.
— Coelhinho, o que vai fazer comigo? — Perguntou. Eu levei a mão até seu quadril despido e o massageei.
Cada participante tinha vinte minutos. Eu tinha que ser rápido e criativo para fazê-la gozar. Não tinha muito tempo para conversar.
— Vou fazê-la gritar por meu nome — eu disse, puxando-a para mim.
— É meio pretensioso da sua parte — ela disse. Eu a encarei e notei seu sorriso enorme. — E o que mais? O que mais vai fazer comigo, Coelhinho?