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A ex-mulher muda do bilionário
Um casamento arranjado
A Segunda Chance com Meu Amor Bilionário
Paloma passou uma semana sem trabalhar enquanto nós nos matamos de transar com esses infelizes, e quando ela finalmente volta ao trabalho ela pega um dos homens mais gatos que já vi, o inspetor Watson.
O susto que ela passou com o sequestro foi mesmo terrível, ser mantida em cárcere privando depois de transar com um cliente e ainda ser estuprada, eu também não queria passar por isso e não desejo a ninguém viver um momento de terror com o esse, graças a Deus eu nunca passei por algo assim e espero nunca passar.
Já fazem três meses que a boate foi vendida e até hoje não conhecemos o novo dono, ele parece ser uma lenda pois muitos falam nele mas quase ninguém o conhece nessa boate, nem mesmo eu que já passei por algumas outras boates antes de chegar aqui, mas nenhuma boate cinco estrelas como essa.
O Sr. Raman é muito lembrado na Pleasure House pois sempre estão chegando novas garotas a mando dele, as poucas vezes que ele esteve aqui, a maioria das meninas estavam no salão ou na academia, Paulo sempre fala que o nosso novo chefe vai aparecer mas ou ele não vem, ou vem em um horário que poucas de nós estamos aqui, ele também veio algumas noites mas nesses dias eu e algumas garotas estávamos na rua com clientes.
Paloma se deu bem, encontrou alguém para tirá-la daqui e não teremos mais que disputar por ninguém, ela é uma das melhores garotas e depois dela, só eu consigo pegar os melhores clientes, mas nenhum que queira me tirar dessa vida, mas eu também não estou esperando por isso.
Hoje foi mais um daqueles dias em que o nosso chefe viria a boate, mas como sempre não tivemos a sorte de conhecê-lo, estávamos todas na rua, algumas no salão, outra na academia e algumas foram visitar as suas famílias, mas para a nossa sorte, quando chegamos Paulo nos avisou que o chefe voltaria mais tarde e nos queria todas o mais bem arrumadas possíveis.
Fiquei sabendo que assim como Sr. Sarkozy, o Sr. Ramon também tem o hábito de ficar com as suas garotas, já ouvi falar das suas outras boates e com certeza vou querer conhecer algumas delas, vai ser bom ter novas opções de clientes mais generosos.
— Marcelly? Me empresta um vestido seu? Toda semana eu uso as mesmas roupas, Adélia sempre me emprestava mas ela não está mais aqui, e depois dela você é a quem tem um gosto mais parecido com o meu. — Amanda aparece ao meu lado enquanto arruma os seus fios loiros.
— Fique a vontade, Amanda, tem bastante roupas nas minhas gavetas, mas não pega as peças que ainda estão na etiqueta, eu ainda não as usei e quero ser a primeira a usá-las. — Alerto enquanto termino a minha maquiagem.
— Não se preocupe porque eu já tenho em mente o que quero usar, e pelo que sei você já usou ele antes... Um vestido dourado brilhante e bem curto, eu preciso chamar atenção daqueles idiotas. — Ela fala dos clientes com desdém, eu sei que Amanda é lésbica e transar com homens não era bem o que ela queria.
— Me diz uma coisa Amanda? Porque você ainda está nessa vida? Transando com homens se você gosta de mulheres? Como você consegue suportar isso? — Pergunto curiosa e ela me encara com um pequeno sorriso.
— Assim como você e muitas outras garotas, eu não estou nessa vida porque eu gosto, Marcelly, eu não tenho estudos, não tenho chances de conseguir um trabalho melhor que esse, é daqui que eu tiro o meu sustento e o sustento da minha família, e infelizmente noventa e cinco por cento dos meus clientes são homens, e esses infelizes não me largam. — Ela acaricia a sua intimidade ao dizer de onde tira o seu sustento, não teve como não sorrir mas no fundo sei que ela tem razão, estamos todas no mesmo barco. — Se eu pudesse escolher eu não estaria aqui transando com esses filhos da puta, mas eu sou obrigada a aturar tudo isso para mandar dinheiro pra minha família... Ninguém aqui sabe, mas... Eu tenho um filho pequeno para criar e dependo do dinheiro desses vermes. — Me surpreendo ao saber que Amanda, uma mulher lésbica tem um filho.
— Como assim Amanda? Que babado é esse, amiga? Você tem um filho? Mas você teve um relacionamento com um homem ou... — Pergunto curiosa mas ela me interrompe.
— Não Marcelly! Eu nunca namorei um homem, sempre gostei de mulheres e meu filho é... Fruto de uma das minhas noites com um cliente... Eu era inexperiente e acabei me descuidando, meu filho hoje tem cinco anos e é a razão da minha vida... Estou fazendo esse sacrifício de aceitar tudo isso por ele, Marcelly, é pelo meu filho e minha mãe que eu suporto tudo isso e não vou desistir agora... Por favor, Marcelly, isso é um segredo ouviu? Não diz nada a ninguém, eu só precisava desabafar um pouco e pensei que você... — Diz apreensiva mas eu a interrompo.
— Não se preocupe, Amanda, posso não valer nada mas eu sei guardar um segredo quando me pedem... Não vou contar nada a ninguém e digo mais! Se precisar de mim para qualquer coisa relacionado ao seu filho, ou a sua família, pode contar comigo. — Sorrio sem graça pois sempre brigamos por causa de clientes, e muitas garotas não vão com a minha cara por isso, por eu sempre querer o melhor.
— Estou surpresa por você me oferecer o seu apoio, estamos sempre brigando por causa de clientes mas... É bom saber que posso contar com alguém, obrigada. — Ela me encara surpresa, mas me dá um pequeno sorriso.
Quando penso em contestá-la só para irritá-la um pouco e fazê-la sorrir, Keila entra no quarto empolgada com outras garotas, Amanda me encara de relance e eu apenas pisco para ela dizendo que não se preocupe.
Terminamos todas de nós arrumar e descemos para o salão, a música está alta e já tem cliente chegando, ergo a minha cabeça, empino o meu nariz e jogo os cabelos me sentindo poderosa, hoje eu preciso arrasar e conseguir o máximo de clientes possíveis, eu preciso reunir o valor mais alto que eu puder nesse final de semana, eu tenho os meus gastos pessoais e não são poucos, mas também preciso mandar dinheiro para os meus pais adotivos, eles são a única família que eu tenho e já estão de idade.
A aposentadoria dos meus pais foi bloqueada a mais de um ano e até hoje não conseguimos resolver, minha mãe raramente consegue algum trabalho de diarista, mas não quero ela trabalhando tanto pois ela precisa cuidar do meu pai e também da sua saúde, então eu trabalho por mim e por eles.
— Keila! Marcelly e Tatiana! Eu quero vocês no palco agora...! Tatiana, depois da dança passa no caixa para pegar a ficha do seu primeiro cliente, acho que você terá que ir até o hotel onde ele se encontra hospedado... Marcelly, tem uma dança agendada para depois da apresentação de vocês, aqui mesmo na sala privada, depois da dança tem um programa também fora da boate... Vamos! Se apressem pois hoje a noite será longa meninas. — Paulo parece agitado e sua energia positiva nos contamina.
— Vocês ouviram meninas! Vamos começar os trabalhos porque hoje vamos nos dar bem. — Me empolgo enquanto subo no palco e Keila e Tatiana vem comigo, enquanto Amanda e as outras percorrem o salão.
Nós posicionamos no palco atrás das cortinas esperando a música começar, quando enfim ela se inicia as cortinas se abrem então entramos dançando, a boate ainda não está tão cheia como eu gostaria, mas ainda está cedo, até mais tarde ainda terei uma segunda apresentação e eu adoro me exibir no palco, gosto de chamar atenção, e quanto mais melhor, assim consigo os melhores clientes e faturo dobrado.
A nossa dança é a melhor parte da noite, pois é onde eu mostro para quê estou aqui, dançamos com muita sensualidade nos tocando e tirando algumas peças das nossas roupas, ficando só de lingerie. Alguns homens se aproximam do palco nos admirando de perto, seus olhares famintos nos dão a certeza de que muitas sifras de dinheiro entrarão nos nossos bolsos hoje.
Quando a música termina estamos dançando sobre notas de cinquenta e cem reais, alguns homens mandam beijos piscam e até fazem sinal para nós aproximarmos mais, e quando o fazemos o assunto é o mesmo de sempre, cantadas baratas e muitos convites para uma transa gostosa, a maioria deles não sabem que quase sempre fazemos o que eles querem apenas por causa do dinheiro, eles gostam de elogios na cama, gostam de saberem que foram melhores que os outros e nós damos isso a eles, mesmo que não seja a verdade, temos que agradar os clientes a todo custo pois é isso que garante o valor que precisamos no final da noite.
Pegamos o dinheiro e as nossas roupas jogadas no chão e seguimos para o camarim, já com alguns programas previstos para depois da nossa dança. Tomamos um banho rápido e nos arrumamos para os nossos próximos compromissos, bom, eu tenho uma dança particular agora e as meninas tem programas.
Paulo aparece dizendo que o chefe está na boate e nos apressa para atendermos os nossos clientes, tento perguntar sobre o nosso chefe achando que finalmente vamos conhecê-lo, mas ele diz que o chefe está ocupado no escritório, e que talvez ele venha amanhã pela manhã para conhecer a todas com mais calma. Que cara estranho, se tornou dono dessa boate a mais de três meses e até agora não o conhecemos, sabemos que ele é bastante ocupado pois tem outras muitas boates espalhadas por aí, mas já era para ele ter vindo conhecer as garotas que trazem lucros para ele.
Deixo esse assunto de lado e vou até o caixa pegar a ficha do meu cliente, um advogado de trinta e cinco anos que adora realizar fetiches eróticos, cliente novo na casa e por isso sempre pegamos algumas informações básicas deles para a nossa segurança, ele quer somente a dança e pediu para que eu me vista de empregada, então volto para o camarim e me preparo antes de ir para a sala privada esperar por ele.
Entro na sala e coloco uma música sensual, o espaço é todo acolchoado e não deixa entrar o barulho que vem do salão principal, aqui podemos gritar a vontade que ninguém lá fora vai escutar.
Preparo alguns apetrechos para a hora da dança, mas antes de terminar, um homem muito bonito e charmoso entra na sala me encarando de cima abaixo, consigo ver os seus braços tatuados pela camisa dobrada até o antebraço.
O encaro com o meu melhor sorriso enquanto ele se aproxima me analisando com seus olhares intensos.
— Me desculpe, eu não sabia que... —O interrompo.
— Boa noite bonitão, não precisa se desculpar, apenas sente-se nessa cadeira que o show já vai começar... Vou te dar a melhor dança da sua vida e com certeza você vai querer voltar a me ver. — Pego a sua mão o guiando até a cadeira a frente do pequeno palco, mas ele continua calado.
Melhor assim, tem cliente que entra aqui falando muita besteira ao invés de me deixar fazer o meu trabalho. Ele fica ali sentado com seus olhos atentos em mim, realmente ele é novo aqui pois nunca o vi antes. Subo no palco onde tem um pole dance e começo a dançar com os meus olhos fixos nele, faço caras e bocas e rebolo me esfregando na barra de ferro fria.
Sensualizo passando as mãos pelo meu corpo o encarando com desejo, pois esse homem é realmente uma delícia, é uma pena que ele não quis o programa pois acho que iria curtir uma transa com esse gato, ele parece ter uma pegada forte, ele é bastante sério mas seus olhos intensos sobre mim me excitam.
Durante a dança começo a tirar algumas peças da fantasia, logo estou com os meus seios a mostra e tiro também a mini-saia, ficando só de calcinha, seus olhos estão atentos a cada movimento meu e eu adoro isso, pois mostra o quanto eles estão apreciando a dança.
Desço do palco me aproximando dele ainda movimentando o meu corpo de forma sensual, paro na sua frente e me inclino sobre ele levando os meus seios bem próximo a ao seu rosto, ele sussurra alguma coisa mas não toca em mim, afasto as suas pernas ficando entre elas, me viro de costas para ele e me inclino para frente empinando a minha bunda para ele.