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Estou na fila do mercado mas, estou com uma angústia tão grande no peito que a minha vontade é de largar todas as compras aqui e ir correndo pra casa.
Ultimamente tem sido assim, não consigo me afastar muito da minha mãe, mal durmo direito pra ficar vigiando ela. O motivo? Duas tentativas de suicídio, meu pai nos abandonou quando eu tinha apenas quatro anos de idade e meu irmão Noah, três anos mais velho do que eu não mora mais com a gente já faz cinco anos, a ultima noticia que eu tive dele e que havia montado uma banda com alguns garotos, fico feliz por ele mais também ressentida de aguentar a barra da minha mãe sozinha.
A depressão dela começou já faz três anos, e eu não tenho mais vida, dia e noite todas as minhas energias são concentradas nela, pra garantir que continue viva.
Noah não se importa, pelo menos é o que parece pra mim, já faz dois anos que não nos falamos. Ele não liga e não procura saber como estamos, eu consegui uma pensão baixa pela falta de condições da minha mãe de trabalhar e é tão difícil toda essa situação, a pensão mal dá pra pagar as contas, e o que sobra mal dá pra gente comer durante o mês, geralmente faço apenas uma refeição por dia por que se não for assim, não vai ter para comer todos os dias.
No início foi complicado hoje eu já me acostumei, não que seja saudável, já que todas as minhas roupas ficaram mais largas.
Termino de pagar pelas frutas e pelos biscoitos que eu comprei e saio correndo pra casa, o mercado fica a apenas três quadras de distância mas o aperto no peito que estou sentindo não quer passar, então corro.
Entro em casa chamando minha mãe antes mesmo de abrir totalmente a porta:
Mãe? - Deixo tudo na bancada da cozinha e vou verificar o quarto dela, já que claramente ela não está na sala, como eu a deixei quando saí.
A porta do quarto está entreaberta, e eu entro sem bater ou chamar, ela também não está na cama, meu coração aperta mais um pouco e sigo em frente, a porta do banheiro está trancada.
Mãe? - chamo de novo batendo na porta, sem resposta
Mãe,abre por favor. - não há resposta.
Começo a chutar a porta desesperadamente e não sei de onde saiu tanta força, mas consigo abrir, a cena que eu vejo vagueia nos meus piores pesadelos, não é a primeira vez, minha mãe está caída no chão desacordada, eu chacoalho ela várias e várias vezes mas ela não reage, coloco um pano debaixo da cabeça dela, virando ela de lado e enfio dois dedos na garganta dela.