Noiva por contrato - Bella mia(série: Destinos entrelaçados)
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— Pronto. Essas foram as últimas caixas.
— Ah, finalmente. — Exausta jogo-me no sofá.
— Estou com fome... — se joga ao meu lado dramaticamente.
— Ta bom. Vamos fazer um lanche por aqui perto.
— Ebá! — Senta rapidamente batendo palminha, viro os olhos diante da criancice de Alice.
Saímos do apartamento e pegamos o elevador, descemos para a recepção e pedimos informações sobre uma lanchonete ou algo do tipo por ali perto, depois de termos enchido a pança, voltamos para casa e terminamos de organizar as coisas.
Nos mudamos faz uns três dias de Chicago para Nova York, com a intenção de recomeçar nossas vidas aqui. Consegui um estágio em uma das empresas mais disputada do mundo, na área de publicidade. Não vejo a hora de começar a trabalhar.
Empolgada não, além!
Alice Cruely, é a minha melhor amiga/irmã que amo com todas as minhas forças. Está à procura de um emprego, então por enquanto pagarei o aluguel sozinha esse mês. Estamos juntas desde que me entendo por gente. É uma mãe, pai, amiga e irmã/terapeuta sempre que preciso e assim vice-versa. Não me imagino sem ela, fazemos tudo juntas.
Acabamos de arrumar tudo, vou para o quarto, depois ao banheiro tomar um banho para descansar pois estou exausta. Saindo do banho encontro uma Alice risonha à minha frente.
— Se arruma. Vamos SAIR! — Comunica dando pulinhos de alegria. Nego com a cabeça suspirando.
— Ah Clare... Vamos por favor! — Suplica com uma não na outra as esfregando.
— Meu amigo da faculdade tem uma boate aqui que é muito badalada. Falei que estava indo. Talvez ele até me empregue. — Choraminga no meu braço como uma criancinha mimada.
— Não sei, estou exausta... — Passo por ela.
— Por favor. Plissss!!! — Implora com o rosto choroso e não resisto. Acabo concordando.
{•••}
Já arrumada com um vestidinho preto rodado, um salto alto na cor ouro, uma maquiagem puxado mais para o natural e acessórios selecionados com cuidado. Para finalizar um batom vermelho chamativo nos lábios, deixei meus cabelos cacheados e ruivos a solta de mostrando um pouco selvagens.
Eu disse pronta? Com certeza!
Esperava Alice terminar de se arrumar. Não tem pessoa pior para demorar como ela.
"Se ela não cuidar vou sozinha e ela vai ficar."
Alice vestia um macacão-calça colado na cor vinho escuro, maquiagem bem demarcada onde seus olhos destacavam em um lindo esfumado marrom quente, poucos acessórios, um batom vinho matte forte nos lábios e seus cabelos cacheados na altura do ombro soltos. Os cachos de Alice são lindos assim como a cor dos mesmos que são pretos cintilantes.
Peguei minha bolsinha de lado com o formato de boca dourada e coloquei as chaves, batom, celular e minha carteira. Entramos no táxi e logo chegamos em frente a boate.
Havia uma fila enorme para entrar, ao que parecia, só entrava quem estava na lista. Aos que não tinha essa cortesia o jeito era morfar na frente do lugar.
Alice se adianta na frente passando na frente das outras pessoas que reclamavam na fila. Tento amenizar pedindo desculpas ao pessoal baixinho sorrindo em compreensão.
Ela fala com os seguranças que olham na prancheta e libera nossa entrada no lugar imediatamente. Ao entrar pela porta grande e escura seguimos um corredor iluminado apenas com luzes neon coloridas no teto.
"Uau. Esse lugar é magnífico!"
Luzes coloridas para todo lado com pessoas no meio da pista dançando horrores ao som contagiante do pop latino americano.
Curto boates assim, gosto de me divertir e adoro mais ainda dançar.
— LIAM! — Alice grita acenando para um loiro que estava descendo as escadas da área vip. Ela o alcança e o abraça forte.
— Que saudades! Quanto tempo faz?
— Ahh! Também estava morrendo de saudades, my cherry. — Se abraçam.
— E essa dama? Quem seria? — Refere-se a mim. Sorrio lisonjeada.
— Clare, esse aqui é o Liam Payne. Meu amigo da faculdade. — Nos apresenta e aperto sua mão.
"Que boy gato, senhor. Te controla Clary!"
— Muito prazer. Sua boate é maravilhosa. — Confesso entre sorrisos.
— Obrigada. Me deu um trabalhão deixá-la assim. Que tal bebermos agora? — Sou puxada escada acima, Liam logo nos trás três coquetéis de cereja, bebemos tudo e mais um pouco.
"Estou com leves suspeitas de que Liam é gay."
Chego perto de Alice e pergunto a ela que infelizmente faz que sim com a cabeça. Fico desapontada. Ele é tão... tão... gato.
"Que desperdício para o mundo hetero, pois pros homossexuais... estão ganhando na loteria."
— Vamos dançar meu povo! — Liam pega meu braço e o de Alice nos arrastando para a pista de dança.
Dançamos muito ao ponto de ficarmos molhados de suor. Liam havia sumido meia hora atrás depois de um gato ter se aproximado e cochichado em seu ouvido. Alice estava do meu lado rebolando e eu não ficava atrás. Era tão bom essa vibe de liberdade e leveza.
No momento seguinte começou uma música mais lenta e sensual que por sinal era uma das minhas favoritas. Começo a sensualizar na batida da música que era contagiante. Rebolando até o chão e subindo com as mãos nos cabelos.
Fechei os olhos e levantei os braços pra cima e deixei a música me levar. Eu estava meio tonta, mais aquilo me fazia esquecer tudo a minha volta. Eu esquecia da merda em que havia me metido há muito tempo atrás. Era boa a sensação.
Quando a música acabou, abri os olhos lentamente e arrumo meus cabelos com as mãos. Corro os olhos pela multidão e encontro os olhos azuis mais lindos que já vi na minha vida. Estava me secando de longe, apenas com o olhar atraente.
Sorrio de lado e analiso o partido. É de tirar o fôlego aquele homem. Usava uma camiseta branca com a gola em V, calças escura, sapatos pretos que com certeza custavam uma fortuna. Seu relógio de pulso prateado cintilava de longe e seus cabelos negros estavam bem penteados e alinhados em um topete de lado que o deixava perfeito.
Seu porte físico era impressionante, poderia ser visto seus músculos através das suas roupas. O que o deixava mais atraente era a linha de seu maxilar bem desenhada e o olhar penetrante. Aparentava ser um típico homem de negócios, sério e muito bom de cama.
"Se controla!!!"
Ele não parava de me encarar e eu fazia o mesmo. O queria, não posso negar. Aparenta não passar dos 30 e como eu já falei é muito gato. Estava no andar de cima com uma bebida na mão escorado no parapeito que dava uma ótima visão da pista de dança onde eu estava.
Termina sua dose bebendo tudo de uma vez me dando a visão do seu pomo de adão saliente. Sou despertada do meu transe com Alice me chamando.