Noiva por contrato - Bella mia(série: Destinos entrelaçados)
A proposta ousada do CEO
Minha querida, por favor, volte para mim
Um casamento arranjado
Um vínculo inquebrável de amor
O caminho para seu coração
O retorno chocante da Madisyn
O Romance com Meu Ex-marido
A Segunda Chance com Meu Amor Bilionário
Lágrimas da Luna: Dançando com os príncipes licantropos
Prólogo - A força do Destino
"A vida nem sempre é tão fácil quanto parece, cada ser humano carrega dentro de si inúmeros anseios, dúvidas, questões pessoais, alegrias e sofrimentos.
Somos universos diferentes e precisamos nos conectar uns com os outros de maneira eficiente.
Ser protagonista da nossa própria história, sem ao menos fazer ideia de como ela será é totalmente instigante, não acham?"
Anne Remy desceu as escadas de sua mansão situada na cidade de Paris, em um bairro próximo a Torre Eiffel, um dos locais mais caros da cidade. Os longos cabelos, estavam amarrados de maneira cuidadosa no alto da cabeça, com todos os fios devidamente alinhados.
O passeio da tarde seria uma ida ao shopping, compras com sua melhor amiga, pois à noite teriam uma festa.
Apesar de sempre ter sido consciente com relação ao dinheiro, Anne vive em um mundo que estava totalmente longe até mesmo da imaginação de grande parte da população mundial. Onde a realidade lhe permite viver e comprar o que desejar, sem se preocupar com o valor, com quanto vai gastar e se isso fará falta futuramente.
Apressada entrou no carro, sua amiga Nicole, já a esperava, ansiosa as duas seguiam dentro veículo, tagarelando sem parar, sobre o evento de logo mais.
[...]
— Anne, o que acha dessa roupa? — Nicole estava com um vestido vermelho deslumbrante em seu corpo, rodopiando na frente da amiga.
Anne ergueu os olhos, que estavam focados em seu celular e sorriu ao ver a amiga.
— Tá perfeito! Aliás você fica linda em qualquer roupa. — piscou e sorriu.
— Ai amiga, essa festa é a minha chance! Dessa vez tenho certeza que o Martin vai olhar pra mim da maneira que eu mereço! Esse vestido tá lindo no meu corpo.
Anne suspira alto. — Já disse que não acho certo você pensar assim, a pessoa tem que escolher estar ao seu lado independente da roupa que veste. — Odiava com todas a suas forças, quando Nicole agia assim, dando importância aos bens matérias, lógico que ela sabia que não estava em posição de falar com a amiga sobre isso, pois viviam realidades completamente diferentes, no entanto sempre tentava alertar a amiga, da importância de se enxergar como a mulher incrível que ela era.
Nicole era ingênua e Anne sabe perfeitamente bem disso, e temia que machucassem a amiga, tinha plena consciência, do quanto as pessoas da alta sociedade podiam ser cruéis com alguém de menor poder aquisitivo.
— Sabe, aquele dia na sua casa, quando vi o Martin pela primeira vez, tive a certeza que era ele, o grande amor da minha vida! — Continuou a falar, enquanto se olhava no espelho.
— Nicole, já tivemos essa conversa mais de uma vez, por favor deixa de ser boba! O Martin não é um cara legal, ele é um babaca egoísta que só pensa em status e outra é um mulherengo de primeira.
— Anne, eu sei que já falamos sobre isso, mas não dizem que o amor muda as pessoas? Então, quem sabe não mude ele.
— Não vejo como, Nicole! Eu sei que sonhar faz bem, mas tudo tem limite, não acha? Às vezes é necessário caminhar com os pés no chão e tirar a cabeça das nuvens!
Nicole dá para o que sua melhor amiga tinha acabado de falar e sorri novamente olhando a roupa em seu corpo.
— Ficou perfeito!
Anne apenas sorri e balança a cabeça positivamente, enquanto se perde em suas próprias memórias. Gostava muito da amiga, eram como irmãs e lembrar do dia em que essa amizade teve início era algo que a fazia bem, acalentava sua alma.
“Brincava solitária com sua boneca preferida no jardim principal da mansão em que vivia com seus pais. Apesar de ter alguns amigos na escola, nunca os chamava para ir até sua casa, portanto, suas brincadeiras eram sempre sozinhas. Seus pequenos olhos captaram a imagem de sua doce governanta, a senhora Piquet, entrar apressada na mansão, mas o que mais chamou sua atenção, foi o fato dela trazer junto de si uma garota da sua idade
Levantou-se imediatamente, tomada pela curiosidade infantil, principalmente por ver uma criança junto da mulher.
— Desculpe Sra. Remy, eu não tinha com quem deixá-la hoje e não poderia faltar ao trabalho. Prometo que ela não dará trabalho, ficará quietinha.
— Tudo bem, não tem problema. Leve ela para brincar com Anne, ela está no jardim. Vai adorar ter outra criança para brincar.
— Não quero causar incômodo.