O caminho para seu coração
A proposta ousada do CEO
Uma noite inesquecível: o dilema de Camila
Minha assistente, minha esposa misteriosa
A esposa em fuga do CEO
Noiva por contrato - Bella mia(série: Destinos entrelaçados)
A Segunda Chance com Meu Amor Bilionário
Um casamento arranjado
A ex-mulher muda do bilionário
Acabando com o sofrimento de amor
VIVIAN
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— Olha minha filha, o rapaz gosta de você. Devia dar uma chance a ele.
— Mas tia, não dá mais. Já faz um tempo que a gente mal se fala. E não é porque ele veio numa festa da família que vou ficar dando mole pra ele. — falo irritada com aquela situação.
— Comadre, deixa de ser boba. Ele não para de olhar pra você.
— É, tô vendo. Ele está mesmo é aproveitando seu momento de lazer pra encher a cara de cachaça também. Quer saber? Eu vou lá fora vê como tá o Julinho.
Sai do apartamento apressada. Não dava pra ficar no mesmo ambiente que o gostoso do meu ex e com minha família achando que tô fazendo cu doce pra não ficar com ele. Mas ninguém entende. Ninguém entende o que sinto por Théo, acho que nem ele mesmo consegue entender que relação é essa que temos.
Quando estamos perto um do outro não conseguimos ter qualquer diálogo por mais de dois minutos, já que antes mesmo que percebamos já estamos querendo nos tocar, beijar, abraçar, e arrancar essa saudade infinita que carregamos no peito e que sentimos pelo outro...
A nossa história de amor parece até romance de novela, daquelas bem clichês que reprisam inúmeras vezes nos canais de TV aberta. Gostaria que tudo fosse tão simples como parece, com roteiros pré escritos, cenas decoradas e tudo mais que faz parte de uma boa trama, mas na vida real o esquema é outro.
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MESES ANTES...
Théo é um cara maravilhoso, só tem dois defeitos que eu não suporto. O primeiro é que às vezes ele exagera na bebida, e o segundo, é a ex-mulher grudenta e linda no pé dele. Lidiane é uma mulher loira, magra e linda, ela se parece muito com aquela atriz Aline Morais.
Eu não tenho nem como competir com ela. Não que eu tenha problemas com minha autoestima, mesmo não estando no meu peso ideal ou tenha recuperado totalmente o corpo que tinha antes de Juliano nascer. Nem me importo o fato dele já ter sido casado antes da gente se conhecer, afinal eu também já tive outros relacionamentos anteriores e um deles me tornou mãe do Juliano. Meu filho é uma benção, mas como toda criança é arteira. Vez ou outra tenho que leva-lo ao hospital por ter quebrado o braço ou mesmo ter caído de bicicleta, mas isso é normal de toda criança, então eu tento não me apavorar quando algo assim acontece.
Foi numa dessas idas ao hospital que conheci o Dr. Théo Zannini. Ele era o pediatra plantonista naquele dia e eu juro que se não tivesse tão atordoada por causa do Julinho, acho que quem iria precisar de um médico seria eu com aquela visão do paraíso de Jaleco.
Estava admirada com tamanha beleza na hora até pensei: “que delícia de Doutor”. E confesso que não reclamaria de levar uma injeção na bunda se ele fosse meu médico particular.
Da mesma maneira que esses pensamentos insanos vieram eles foram embora quando ouvi os gritos de dor do meu filho.
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Depois de Juliano ser atendido e medicado o Dr. Théo me pediu o número do meu celular, achei estranho já que isso não nunca havia acontecido antes. Então ele disse que gostava de acompanhar os pacientes atendidos por ele de perto, que era apenas um cuidado e que se eu não me sentisse a vontade em passar o número ele entenderia.
Não recusei, claro e sem contar que eu também teria o seu número assim que o mesmo fizesse contato.
Juliano recebeu alta e fomos pra casa. Moro com meus pais, sou filha única e sempre fui ‘mimada’ por meu pai. Com minha mãe a relação é um pouco conturbada e se complicou mais ainda quando fiquei grávida. Mas depois do nascimento de Julinho, as coisas entre nós deram uma melhorada. Por diversas vezes tentei ir morar só com meu filho num cantinho só nosso, mas até hoje não consegui. Meu pai sempre diz que já temos nossa casa e não precisamos nos mudar pra ter o nosso espaço. E minha mãe sempre que toco no assunto ela faz milhões de chantagens emocionais. Eu sou uma boba e sempre caiu na conversa deles então vou ficando e esquecendo o assunto por algum tempo...
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Alguns dias após a minha ida ao hospital com Julinho, o Dr. Théo me ligou. Eu mal pude acreditar quando ele se identificou.
Me senti eufórica, mas não podia demonstrar. Afinal o que ele pensaria de mim? Então o atendi na maior calma do mundo, na verdade era o que eu queria pensar naquela hora porque por dentro eu estava dando mais duplos twists carpados do que a própria Daiane dos Santos poderia fazer...
Théo foi gentil perguntou por Juliano, eu disse que ele estava se recuperando, conversamos mais algumas amenidades e depois nos despedimos.
Nossa eu fiquei me sentindo a última coca cola do deserto depois daquela ligação, sei que não tinha nada de mais, ele era um cara importante, um médico. Caraca! Jamais imaginei que ele fosse mesmo ligar e ser tão atencioso que acho que me apaixonei naquele minuto.
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