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A MINHA VIDA DE ONTEM

Capítulo 2 INFÂNCIA E OUTROS VENTOS...

Palavras: 3403    |    Lançado em: 18/06/2021

mpos a

a, um

ria er

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jogar,

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causos’ d

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tudo, ta

eiras de p

ia e balan

de reis

de amor

o ficou

o passou

do meu

IR LA

mas como não sabia nadar, eu só ficava tomando conta das roupas dos moleques e, de guarda, para dar o grito no caso

ender a nadar, e para isto tinha que, religiosamente, engolir pequenos lambaris, q

arecendo como uma pequena lagoa funda, e no barranco a turma improvisava um esco

de minha infância. Havia de tudo também: moleques, árvores, cipós – para bri

, para isto tinha que, toda vez, ou quase todos

dos, enquanto o homem corria atrás, mas, sem êxito de pegar um moleque sequer, que espertos, se refugiavam na mata que ficava nas cercanias. Eu acho que também não era

. Bebendo água, me afundando, batendo os braços, consegui, com muito esforço agarrar ao barranco e sair, engasg

da ao interesse e à motivação, pois tornei-me um grande nadador de córregos, ria

H GO

inas aveludadas, com uma moça ou um rapaz, às vezes, a pegar os ingressos, as poltronas, de madeira, o apagar das luzes, o abrir das

er, da minha infância e juventude, a minha primeira escola de letras e

aroeste – Durango Kid, Charles Starrett, Randolph Scott, e depois o tão aguardado, comentado, sonhado, ans

era só para ouvir e ver! E então ficávamos muitas vezes agoniados, e até parecendo

pouco mais ou menos de meia hora, e ele sempre parava numa cena de suspense,

sabe, se por magia, ou outro encantamento qualquer, o herói se safava e novamente, pa

A

lugares naquele arraial de Sant’Ana dos anos 50. O primeiro, na saída para o rio Sapucaí, próximo à chácara dos Dias. Não me recordo se fui a este lugar.

ngo, e a maioria ficava desfrutando das sombras refrescantes da 1ª Mata, onde se improvisavam barzinhos debaixo das frondosas árvores. Que delícia as sodinhas e os g

as eram feitas nos cavalos concorrentes. Eu não entendia muito, mas sei que corria também muito dinheiro. E havia um bel

de alegria e felicidade. Não fiquei, no entanto, sabendo do destino de Suíngue, ne

uma lembrança querida daqueles tem

NDEIRAS E

ções trago no coração e na alma, daqueles tempos d

me preparar, arrumar para ir com minha mãe até a Igrej

dade e até a igreja tinha m

atrás da alta cruz, do andor e das bandeironas azul e branco, lindas, mais parecendo torcida da Argentina. (No quintal de outra casa que havíamos residido passava um pequeno córrego, e eu mais

avam outra procissão, sendo que uma subia a avenid

lugar. Era emocionante! Dava-se então o encontro de Jesus flagelado com sua mãe. Era tudo mu

- toda vestida de preto - que começava um canto triste, num

e terra batida, e estando na frente, pegávamos pedras, pedaços de pau e tijolos, que íamos deixando estrategicamente no caminho, para que, algum incauto pudesse neles tropeçar. E qua

no período noturno, à luz de velas, naquelas ruas escu

– aí ficava difícil, porque nos separavam das meninas, e com elas não tinha pa

SA nas conta

AS PALAVR

imentavam na casa do silêncio e da escuridão... Foi assim que comecei a descobrir qu

flexos

que eu acreditava mágica e, onde na maioria das vezes, se ria, e outras ta

vam ali mesmo, detrás daquela telona branca, que e

a prestar atenção nas letras e palavras que iam passando na tela, depois que as cortinas bo

aquela casa mágica e já sozinho ia me virando com as pa

estava totalmente familiarizado com as letras e com as pala

mundo! No começo frequentava apenas as matinês de domingo, e não via a semana passar, para, principalmente assistir ao seria

era toda ricamente colorida, o que fazíamos também co

rt Lancaster, Clark Gable, Audi Murphi, Stewart Granger, Ava Gardner, Rita Hayword, Susan Hayword, James Stewart, Elisabeth Taylor, Rock Hudson, Oscarito e Grande O

or meia dúzia de expectadores. Todas as noites lá estava eu para ver um

ainda hoje, sinto uma emoção gratificante e al

DVD e outros recursos mais sofisticados fecharam as salas de cinemas nas pequenas

RES DE

do araçá dos longes... ...e olhar pro céu para encon

razeres que meu sonho ansiava. E eram os mes

era tão

flexos

ria entre o velho e o novo, década que dari

de cair por aquelas bandas e cercanias. O pó das estradas, vermelho e fino penetrava silenciosamente na vida e na alma de cada um. Os rego

eiradas, as gentes do lugar não tinham coragem de deixar

ando calças curtas,- de arrumarmos uma carrocinha de mão, para procurar oss

e de arrumar a carrocinha, enquanto meu irmão Mauro,

, com os olhos para o céu, na esperança de avistar urubus, os an

reza nos oferecia, ora uma goiabinha do mato, ora um

muitas vezes, com os restos do couro e das g

enchê-la, com uma certa rapidez e também muito cuidado, porque meu irmão, que

dono do único ferro-velho, onde também funcionava um engenho, ‘tocado a burro

amos por míseros vinténs e, muita garapa, melado e rapadura nos alegraram, na

ADA 2 [Saved b

sol e de calor. Em bando, após a aula da manhã,

ua e da sua beleza. Passados das 4 da tarde ouvimos um barulho estranho, parecendo

ndo o barulho, avistamos três homens

a tudo quanto é lado e, nesta estratégia

rei sozinho. Meus companheiros estavam em qualquer lug

ia depois, totalmente perdido, numa mata diferente e nunca vista. Será, meu Deus, que havia ‘relado’, s

hecida, “como vou fazer para voltar

és num garrancho de um outro cipó, e rolando por uma perambei

o cruzeiro, numa madeira velha e carcomida. Saí dali num átimo e descobri que estava perdido, seguramente dentro do cemitério vel

s, bem distante do lugarejo, porque morreram de uma doença

do procurar um caminho que me levasse de volta para casa, eis que ouço um som c

nha o som e consegui enco

undo, comigo também havia ocorrido a mesma co

E DE G

m sua boca/ E um lindo arco-

(de um

o nos meses de junho e julho se realizava a

es vizinhas compareciam aos festejos que se

uas mesas participavam do leilão de prendas, da alegria contagiante que imperava no recinto, em forma de correio-elegante, de

(Erotides Zanini) - o locutor do serviço de som, onde os apaix

um cidadão escolhido na cidade - e que para votar tinha que pagar tentando descobrir quem poderia ser o que só seria desvendado no última dia de quermesse e a ‘Cadeia

ro, Hélio na guitarra, e muitas vezes, a presença de Sô Belmiro (trombone de vara), Maestro Romualdo (violino), Mobr

go) e muitas vezes, sair atrás do carro que levava o Homem Misterioso, para descobrir quem poderia ser a figura mascarada, e que, para isso, íam

: muitas vezes era em dinheiro e outras, em prêmios

r a soltura ficávamos lá, dentro daquela ‘cadeiazinha’, à vista de todos, enve

m pseudônimo - e de longe ficava observando a reação de quem o rec

a juventude e, hoje relembro com ternura e com saudade daqueles bon

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