A MINHA VIDA DE ONTEM
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de amor
o ficou
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do meu
IR LA
mas como não sabia nadar, eu só ficava tomando conta das roupas dos moleques e, de guarda, para dar o grito no caso
ender a nadar, e para isto tinha que, religiosamente, engolir pequenos lambaris, q
arecendo como uma pequena lagoa funda, e no barranco a turma improvisava um esco
de minha infância. Havia de tudo também: moleques, árvores, cipós – para bri
, para isto tinha que, toda vez, ou quase todos
dos, enquanto o homem corria atrás, mas, sem êxito de pegar um moleque sequer, que espertos, se refugiavam na mata que ficava nas cercanias. Eu acho que também não era
. Bebendo água, me afundando, batendo os braços, consegui, com muito esforço agarrar ao barranco e sair, engasg
da ao interesse e à motivação, pois tornei-me um grande nadador de córregos, ria
H GO
inas aveludadas, com uma moça ou um rapaz, às vezes, a pegar os ingressos, as poltronas, de madeira, o apagar das luzes, o abrir das
er, da minha infância e juventude, a minha primeira escola de letras e
aroeste – Durango Kid, Charles Starrett, Randolph Scott, e depois o tão aguardado, comentado, sonhado, ans
era só para ouvir e ver! E então ficávamos muitas vezes agoniados, e até parecendo
pouco mais ou menos de meia hora, e ele sempre parava numa cena de suspense,
sabe, se por magia, ou outro encantamento qualquer, o herói se safava e novamente, pa
A
lugares naquele arraial de Sant'Ana dos anos 50. O primeiro, na saída para o rio Sapucaí, próximo à chácara dos Dias. Não me recordo se fui a este lugar.
ngo, e a maioria ficava desfrutando das sombras refrescantes da 1ª Mata, onde se improvisavam barzinhos debaixo das frondosas árvores. Que delícia as sodinhas e os g
as eram feitas nos cavalos concorrentes. Eu não entendia muito, mas sei que corria também muito dinheiro. E havia um bel
de alegria e felicidade. Não fiquei, no entanto, sabendo do destino de Suíngue, ne
uma lembrança querida daqueles tem
NDEIRAS E
ções trago no coração e na alma, daqueles tempos d
me preparar, arrumar para ir com minha mãe até a Igrej
dade e até a igreja tinha m
atrás da alta cruz, do andor e das bandeironas azul e branco, lindas, mais parecendo torcida da Argentina. (No quintal de outra casa que havíamos residido passava um pequeno córrego, e eu mais
avam outra procissão, sendo que uma subia a avenid
lugar. Era emocionante! Dava-se então o encontro de Jesus flagelado com sua mãe. Era tudo mu
- toda vestida de preto - que começava um canto triste, num
e terra batida, e estando na frente, pegávamos pedras, pedaços de pau e tijolos, que íamos deixando estrategicamente no caminho, para que, algum incauto pudesse neles tropeçar. E qua
no período noturno, à luz de velas, naquelas ruas escu
– aí ficava difícil, porque nos separavam das meninas, e com elas não tinha pa
SA nas conta
AS PALAVR
imentavam na casa do silêncio e da escuridão... Foi assim que comecei a descobrir qu
flexos
que eu acreditava mágica e, onde na maioria das vezes, se ria, e outras ta
vam ali mesmo, detrás daquela telona branca, que e
a prestar atenção nas letras e palavras que iam passando na tela, depois que as cortinas bo
aquela casa mágica e já sozinho ia me virando com as pa
estava totalmente familiarizado com as letras e com as pala
mundo! No começo frequentava apenas as matinês de domingo, e não via a semana passar, para, principalmente assistir ao seria
era toda ricamente colorida, o que fazíamos também co
rt Lancaster, Clark Gable, Audi Murphi, Stewart Granger, Ava Gardner, Rita Hayword, Susan Hayword, James Stewart, Elisabeth Taylor, Rock Hudson, Oscarito e Grande O
or meia dúzia de expectadores. Todas as noites lá estava eu para ver um
ainda hoje, sinto uma emoção gratificante e al
DVD e outros recursos mais sofisticados fecharam as salas de cinemas nas pequenas
RES DE
do araçá dos longes... ...e olhar pro céu para encon
razeres que meu sonho ansiava. E eram os mes
era tão
flexos
ria entre o velho e o novo, década que dari
de cair por aquelas bandas e cercanias. O pó das estradas, vermelho e fino penetrava silenciosamente na vida e na alma de cada um. Os rego
eiradas, as gentes do lugar não tinham coragem de deixar
ando calças curtas,- de arrumarmos uma carrocinha de mão, para procurar oss
e de arrumar a carrocinha, enquanto meu irmão Mauro,
, com os olhos para o céu, na esperança de avistar urubus, os an
reza nos oferecia, ora uma goiabinha do mato, ora um
muitas vezes, com os restos do couro e das g
enchê-la, com uma certa rapidez e também muito cuidado, porque meu irmão, que
dono do único ferro-velho, onde também funcionava um engenho, 'tocado a burro
amos por míseros vinténs e, muita garapa, melado e rapadura nos alegraram, na
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sol e de calor. Em bando, após a aula da manhã,
ua e da sua beleza. Passados das 4 da tarde ouvimos um barulho estranho, parecendo
ndo o barulho, avistamos três homens
a tudo quanto é lado e, nesta estratégia
rei sozinho. Meus companheiros estavam em qualquer lug
ia depois, totalmente perdido, numa mata diferente e nunca vista. Será, meu Deus, que havia 'relado', s
hecida, "como vou fazer para voltar
és num garrancho de um outro cipó, e rolando por uma perambei
o cruzeiro, numa madeira velha e carcomida. Saí dali num átimo e descobri que estava perdido, seguramente dentro do cemitério vel
s, bem distante do lugarejo, porque morreram de uma doença
do procurar um caminho que me levasse de volta para casa, eis que ouço um som c
nha o som e consegui enco
undo, comigo também havia ocorrido a mesma co
E DE G
m sua boca/ E um lindo arco-
(de um
o nos meses de junho e julho se realizava a
es vizinhas compareciam aos festejos que se
uas mesas participavam do leilão de prendas, da alegria contagiante que imperava no recinto, em forma de correio-elegante, de
(Erotides Zanini) - o locutor do serviço de som, onde os apaix
um cidadão escolhido na cidade - e que para votar tinha que pagar tentando descobrir quem poderia ser o que só seria desvendado no última dia de quermesse e a 'Cadeia
ro, Hélio na guitarra, e muitas vezes, a presença de Sô Belmiro (trombone de vara), Maestro Romualdo (violino), Mobr
go) e muitas vezes, sair atrás do carro que levava o Homem Misterioso, para descobrir quem poderia ser a figura mascarada, e que, para isso, íam
: muitas vezes era em dinheiro e outras, em prêmios
r a soltura ficávamos lá, dentro daquela 'cadeiazinha', à vista de todos, enve
m pseudônimo - e de longe ficava observando a reação de quem o rec
a juventude e, hoje relembro com ternura e com saudade daqueles bon