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Amor no palácio

Capítulo 4 noite se estreitou

Palavras: 1334    |    Lançado em: 28/10/2024

do no ar. O fogo crepitou e soltou faíscas, e houve a impressão de que a noite se estreitou. – Eu quero você nesta tropa – declarou Jord. – E fora dela? – Você é lho do c

ão você também não teve escolha. Via de regra, Jord não revelava o que pensava de seus superiores. Ele sabia que, para Aimeric, a Guarda do Príncipe era um rebaixamento: que Aimeric estava sozinho, que não tinha mais ninguém de sua própria classe com quem se misturar. Como lho de conselheiro, poderia muito bem ter se tornado um companheiro de infância do príncipe. Mas aquele príncipe era um cretino sem am igos. Sendo assim, desprezado pelo príncipe, Aimeric foi relegado à companhia de soldados malnascidos. Era provável que o rapaz tivesse ido atrás de seu capitão porque Jord era a coisa mais próxima de um homem de sua própria classe que havia na tropa. Ele jamais entenderia a honra que era, para um homem nascido na classe de Jord, ter a oportunidade de usar a estrela do príncipe, que dirá ser promovido a capitão. – Ele é meu príncipe – declarou Jord.  Todos recordavam: semanas engolindo insultos, ignorando atos de sabotagem, permitindo que a Guarda do Regente passasse por cima deles com crueldade. A Guarda do Regente danicou os equipamentos deles. Eles não disseram nada. A Guarda do Regente sabotou suas armas. Ninguém reclamou. Orlant até segurou Huet quando Chauvin mijou na cama dele. Estar naquele momento andando a cavalo na companhia dos mercenários do regente não era nada em comparação àquelas primeiras semanas, quando restrições opressivas expulsaram a Guarda do Príncipe dos salões de treinamento e do pátio, e as humilhações e os insultos foram se acumulando, uns por cima dos outros. Não tinha sido possível fazer nada a não ser aguentar rme. Pelo bem da guarda, eles tiveram que aguentar. O príncipe havia arriscado a própria reputação por causa de um deles, portanto os homens da tropa o honrariam. O caldo entornara três semanas depois que Chauvin tinha atacado Jord, que se encontrava parado do lado de fora dos alojamentos da guarda, na companhia de seis homens da Guarda do Príncipe, além do conselheiro Audin, Chauvin e um esquadrão de homens portando tochas. Jord sentiu um embrulho no estômago quando viu que os aposentos que estavam cercando pertenciam a Orlant. Porque, daquela vez, a acusação triunfante de Chauvin era que alguém da Guarda do Príncipe estava na cama com uma escravizada de estimação, uma mulher. Ele pensou em Joie, a lavadeira, que atiçava Orlant pelas manhãs, ou Elie, das cozinhas, que

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