Tempo de mudanças
isto o sol, nem de relance o mês todo, já estava acabando novembro, teoricam
verão, também de ficar sentada na janela observando a chuva lavar tudo pelo caminho, não importava quantos dias já se passa
dade, logo retornou e a chuva novamente fez parte de sua rotina, tão certo como viver numa nuvem, os dias de sol, por s
smungona, sempre que podia, dava uma volta em alguma cidade para ver um pouco mais de sol, principalmente na casa dos pais que f
go estava errado, desceu as escadas e deu comida aos cachorros, tinha dois companheir
o temia, um balcão com seus vasos de flores foi derrubado. Imediatam
, o barulho que ouviu a noite não foi um trovão ao final, eram os monstrinhos der
ia se atrasar para o trabalho, mas não ia deixar que os dois monstrinhos fizessem mais bagun
legas, na verdade sua equipe de trabalho nem comentaram seu atraso, ult
m, tinha em mente que a produtividade vinha em primeiro lugar, quer chegar às dez da manhã e sair às cinco
ipalmente por que seguiam estritamente as regras, mas produziam pouco, não gostavam de serem c
ão se encaixava na equipe, trocando funcionário com outro setor, por isso sua equipe era cobrada constantem
ara um reunião na parte da tarde, ficou tão atarefada a manhã toda que não foi almoçar, então no meio d
mensagem do chefe: "onde você está?", respondeu depressa: "cafeteria, almoço", receb
para viagem e saiu correndo pela rua com seu guarda chuva laranja, não era mais do que dois quart
e de sanduíche e o guarda chuva em uma das mãos o celular e o suco na outra, não tinha o c
, um colar de bijuteria e o cabelo amarrado em rabo de cavalo, mais simples impossível, como era jovem, não era
esa, mancada total ter esquecido, totalmente sem desculpas, mas desta vez, gerentes de todas as unidades daquela filial na região
te e cumpria determinações de outras unidades, como atividade complementar aj
resentar daquela forma, com seu quase almoço era ainda mais, ela ia deixar os monstrinhos de castigo, mas lembrou-se qu
as unidades, ela era muito conhecida e todos reconheciam seu excelente trabalho, pelo menos isso a deixou mais confortável, contudo não havia
ao Juliano, que começou mostrando alguns relatórios, todos receberam cópias, d
inha consumido antes do meio dia, aquela palavra conseguiu fazer o pouco que havia lá dentro e a deixar enjoada. Prestou muita atenção nos nú
do texto explicativo e indo direto aos números esperados, algumas uni
ciariam as demissões e os fechamentos, ela já esperava a longo prazo um encolhimento nas operações físicas, até po
rado e rápido de executar, mas foi pega de surpresa quando leu no relatório que sua equipe de dez pessoas ficaria reduzida em cinco num inte
e que ela não queria cometer, muito menos quando o relatório todo parecia inve
a a reunião não havia trazido seu notebook, tinha um relatório preparado para a reunião mensal, acabou esquecendo que era naquele dia, m
receres, muitos dos chefes de unidades estavam acovardados, temendo
a longo prazo havia uma tendência de redução, mas essa redução imediata traria apenas prejuízos à empresa, muitos processos hoje en
ue se a empresa seguisse naquela direção não via outra saída que não fosse se voluntariar à demissão,
de demissão aceito", ele olhou aos demais e reforçou o mesmo a eles, se não se sent
de fato um exemplo a ser seguido, já que seus interesses não estavam alinhados com
cumprir trinta dias contratuais de aviso prévio. Voltou à sua sala vermelha da cabeç
r, também já não cabia a ela contar a grande notícia, a maior parte deles em breve compar
o a não estar se sentido bem. Pegou seu guarda-chuva e foi até o carro, sentou-se
ou-se, primeiro emprego, formou-se, nunca tinha trabalhado em outro lugar, era a melhor no que
ra da vida. O que faria se não encontrasse outro emprego? Isso era apenas sua ang
família para sustentar, era sozinha, e se preci
endiam daquela empresa, pensou no quão fácil era para aquele homem vir de tão longe, imprimir um relatório insólito
e seu coração se abrandou, começou a bolar um plano em sua cabeça, enxugou suas lágrimas e deu
de pedir dinheiro aos pais, ia vender o carro, se necessário, ela amava seu carro, adorava dirigir,
tratavam de tranquilizar a dona, enquanto isso, ela foi terminar de arrumar seus vasos, pensou q
uele mesmo de quando pedia a vaga de estágio, agora colocando a infinidade de cursos de especialização, pós e
as fixas semanais para estudar, tinha muita facilidade com computadores, raciocínio lógico, rapidez no pensamento. Era cal
um cara, mas eram relacionamentos curtos, acreditar no cara era seu pior defeito, ela esquecia todos os alertas men
abalho bastava para consumir seu tempo e lhe dar prazer, o resto el
agem para algumas amigas, mas todas estavam ocupadas, seus pais estav
tado, em uma casa que herdou antecipadamente dos pais, quando eles foram morar no litoral, já o irmão morava
er os problemas e poder rastejar duas horas com as bonecas, carrinhos, até a dor gostosa de pisar em uma
ersar com o irmão e a cunhada que estava amamentando o pequenino, era uma cena muito terna, os dois sentados ela passan
oblemas e negatividade naquela família tão feliz. Se despediu, e indo ao carro viu que
sua intenção seria apenas conseguir desabafar com a amiga e ir embora, tinha muita coi
or ela e deram um olhar de desprezo, a roupa era confortável mas brega, ela sabia. Não era feia, recém-
não deixava o clima mais ameno. Uma coisa que a deixava bem era que tirando as duas do esquadrão da moda, as pessoas
ia do dia, a amiga de faculdade, apesar de ser engenheira também, trabalhava numa loja de móveis e desenhava ambientes, acabou viran
ena que a amiga não socializava esses bofes, ela também já tinha desistido de sair com algum amigo deles, pois os caras em geral era
que o próximo cara ia ser um encontro casual e definitivamente alguém com go
uito vulgar ou provocativo, sexy sem ser vulgar, ela por outro lado vestia uma calça jeans completando o look com regata
u cabelo num coque meio solto e passou alguma maquiage
e raiva do dia, amiga boa é aquela que xinga e chora junto, essa era a Diana, ficou
iu um bocado, era a série favorita dele também, engatou conversa por alguns momentos, m
amentos para o ex-chefe, seguiu para casa disposta a abrir uma boa garrafa de vinho, a am
batendo em sua janela: o sol, ficou um tempinho parada olhando os raios de sol na sua cortin
a imaginação dos moradores daquela cidade, que o simples fato do sol sa
volta, sempre foi uma pessoa que cumpre com a palavra, orgulhosa jamais pediria desculpas,
u com o email rec
a Srta
eestruturação em nossa empresa, seus serviços não serão mais necessários, fica notificada a partir do
estamos a disposição para oferecer uma carta de recomendação, devid
sta data, pelo que solicitamos que seja as
ua colaboração na tran
etoria.
outras chefias e criar um motim, ela tratou de passar os dias seguintes reunindo relatórios e compilando dados
ética para vazar informação confidencial, além do mais não era nada produtivo criar pânico, podia dentro de pouco
erou para que o novo chefe fosse indicado e pediu autorização por email a
tratou de já fazer uma lista com os nomes dos colegas que seriam eliminados da equipe, transpareceu após o pri
ar nos momentos de necessidade, mas aquela reação fez com que ele perdesse todo seu apreço, sua total falta d
va, o colega estava apenas tomando a situação pelo que ela era: inevitável, sete pessoas seriam demitida
e da atitude impulsiva. Mas depois lembrou que jamais conseguiria vencer o desafio moral de
demonstrar com firmeza sua posição, sempre disposta a arcar com as consequências de seus atos, levou essa f
a por ser muito objetiva, na verdade ela era um pouco arrogante mesmo, pois acredita estar certa e se per
tamente pensa que as pessoas merecem conquistar sua confiança para então
er sua personalidade, uma máscara para espantar pessoas superficiai