Adeus, Vida Antiga
u. A chuva fria em seu rosto parecia real, uma sensação física que a ancorava em meio ao turbilhão de emoções. Ela andou por quarteirões, o tecido do seu vestido vermelho ficando pesado
ncharcada em um vestido de festa, mas não disse nada. Ela deu o endereço da mansão, o único lar que conhecia nos últi
ieta. A festa havia acabado. Ela subiu as escadas, o co
de uma exaustão profunda. Dona Beatriz, sua sogra, usou isso como pretexto. Ela declarou que Sofia era "frágil demais" e "in
pel de uma visitante na vida de seu próprio filho. Ela podia vê-lo, mas sempre sob o olhar atento da avó. Qualquer tentativa de Sofia de a
e daquele abismo que criaram entre eles. Ela abriu a porta devagar. A luz fr
o, sentir seu calor, cantar uma canção de ninar como fazia nos primeiros dias, antes de ser afastada. Ela q
uetes, também era novo. Pequenos detalhes, mas cada um era uma prova da sua ausência, da sua irrelevância na rotina diária dele. Ele estava crescendo em um mundo construí