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CASANDO COM O INIMIGO

CASANDO COM O INIMIGO

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Capítulo 1 O Beijo do Inimigo

Palavras: 1695    |    Lançado em: 21/08/2025

– O Beijo

abela

ra o espelho diante de mim, mas não me reconhecia. A mulher refletida ali não

inha mãe semanas antes, parecia me sufocar no pescoço. O buquê de rosas vermelhas tremia nas

essada no quarto. O tom não era de orgulho, mas de ordem.

talvez. A minha p

avado em mim, mesmo à distância. Eu o conhecia bem: se eu ousasse recusar, pagar

ta. O cerimonia

ho

o pisei no tapete vermelho. Eu nunca me senti tão observada

ar pesava tant

ndro

por fazer que lhe dava um ar de perigo... e aqueles olhos. Escu

O simples levantar do canto da

a um grito interno. Eu me repetia: não chore, nã

quase inebriante. E então nossos olhares se prenderam. O dele, arrogante

vras eram ruído. Eu não ouvia nada alé

toya, este homem como

a resposta. Vi o rosto do meu pai na primeira fila

aixa, arranhada, como se tiv

voltou para

uarte, esta mulher co

am sobre os meus, e a resposta v

cei

inteiro congelou. Eu recuei um passo, insti

ra ele. O beijo foi duro, possessivo, sem um fio

mo zombaria. Eu estava sendo exposta, humilhada diante

rmurou contra meus lábios.

amargo, que mais pare

panhe, risadas falsas, abraços de interesse. Eu era

, tentando me afastar

Você agora é minha esposa. E eu fa

eu corpo inteiro. Eu queria cuspir na cara dele, mas o s

sua proprieda

so torto me provoc

ar aquele sorriso com as próprias mãos. Mas em vez disso, me

ateu em meu rosto, trazendo um pouco de alívio. Olhei para as luzes d

o de mim

egundo, desejando desaparecer. Quando me virei, ele estava encostado na

e chame

eu um passo em minha direção.

a vitória! - ex

s queimando sobre mim. - Você ainda não entendeu. Es

me encurralando contra a grade da varanda. O che

o perigoso. - Mas saiba que, a cada vez que me

minhas mãos tremiam, escondidas atrás do buquê. Eu odiava

u. Sorriu,

a ga

stou, me dei

le voltou a ser fria. - O

deveria dividir com ele. Atirei o buquê na cama, como se

ele faça, não importa o que meu pai q

stava lá. O terno desabotoado, o olhar sombrio, caminha

aplausos falsos da cerimônia. O quarto era enorme, iluminado por abajures dourados que lanç

re a poltrona, como se estive

a voz rouca enchendo o quarto - ...

e a cama, como se fosse um escudo.- Alejandro... - minha voz saiu f

rancelha, curioso.

proteger da intensidade do olhar dele. - Foi imposto. É um contrato, nada além disso.

ssos na minha direção, lento, quase felino.- Está me pe

não desviei os olhos. - Esta mansão é enorme. Cheia de quart

tão perto que eu podia se

Quando os jornais publicarem fotos nossas, quando as câmeras nos pers

verdade. - apertei os punhos.

ouvir meu próprio coração batendo alto demais. Ele me analisa

- Sim. - Respirei fundo, reunindo coragem. - Se vam

beça, interessado

ar.- Primeira regra: não vamos dividir a cama. Você tem dezen

ocador.- Está me expulsando d

regra: em público, fingiremos. Seremos o casal perfeito, sorridente,

té que nossas respirações se e

ão toque em mim se

O sorriso dele desapareceu, e nos olhos escuros surgi

senti o roçar de sua voz contra minha pele. - Ousada demais

o me conheça tan

ndo o paletó de volta da poltrona.- Muito bem. - Sua voz ret

ente para mim.- Só não se esqueça, esposa... - seu olhar voltou a arder

fechando a por

ainda martelava. Eu deveria estar aliviada por tê-lo afastado.

sejo. Não sabia

ue meus olhos finalmente se fecharam n

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