Tarde demais para o perdão dele
ista: Auro
ão
final. Todos na família Martins esperavam que eu doasse
am que eu só
ava sozinha há cinco anos, desde que salvei secretamente a vida do nosso pai,
não. Era uma decepção profunda, o olhar de um ho
a família foi mu
o, geralmente composto, estava contorcido de fúria. "Anabela salvou a vida do seu pai! Ela deu
do dela, com uma expressão sombria. O rim que pulsava dentro dele, aquele que eu
vida de qualquer calor. "Se você não vai fazer par
xpulsa.
do meu prédio vazio. O frio da noite havia se infiltrado e
o. Não havia mais promessas, nem mais declarações de
a doença degenerativa que vinha devastando silenciosamente meu corpo estava
inha voz tão vazia quan
o uma onda de alívio avassalador tomou conta
as promessas quebradas flutuar até o chão. "Vamos", ele disse, me puxan
Anabela como sentinelas. Quando me viram, seus rosto
enfiando uma prancheta em minhas mãos. Seus dedos tremia
alavra. Só então a tensão em s
desconhecido. "Fazendo a coisa certa. Não se preocupe, sua mãe e eu já falamos com os advogados. Anabela
u disse baixinho. "
a ridícula. Que bobagem é
ra outro hospital, outra cirurgia. O dia em que Anabela drogou meu café da manhã, me fazendo dormir demais e perder o transplante agendado para nosso pai. Ela
ela havia reservado para mim, a narrativa já estava escrita em pedra. Eu era
era distorcido como uma manobra para chamar a atenção. Cada conquista era minimizada. Tornei-me um fanta
iciando seus cabelos. Meu pai, segurando sua mão. Arthur, meu Arthu
ara um fim. Eles não me viam. Eles só viam o órgão que eu car