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A Imperatriz que Sepulta Seu Passado

A Imperatriz que Sepulta Seu Passado

Autor: Gavin
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Capítulo 1 

Palavras: 2494    |    Lançado em: 08/12/2025

ntude para construir o império arqu

nte, Bia, para me incriminar por

nante, Bia usou sua influência para bl

bundo como refém, forçando-me a ficar de

tia - ele ordenou. - Ou eu

inha dignidade do chão. Mas eles deixa

acidente de avião, deixando apenas uma al

ndre assistiu sua empresa desmoronar sob

as mãos trêmulas ao reconhecer os olhos q

? Você e

ria como

Alexandre. Eu sou aque

ítu

icadas. Eu tinha acabado de lançar a "Ferraz Arquitetura", um pequeno escritório de arquitetura sob medida no qual despejei minha alma nos últimos seis meses. Er

assando de um sussurro, mas alta o sufi

. Seu vestido caro estava amassado, o cabelo geralmente perfeito, desgrenhad

do nada do turbilhão que se agitava dentro d

a observava, minha fachada profissional firmemente no lugar. Eu era arquiteta, sim, mas também tinha treinamento em psicol

zer isso - ela engasgou entre suspiros.

os olhos borrados de rí

o. Uma família amorosa, uma mente brilhante. Você n

do entre nós. Ela estava certa sobre uma coisa; eu não tinha rastejado

tei, minha voz calma, quase distante. Meu coração, no e

ando um lenço d

to apenas para sobreviver, para sentir o gosto da vida que

r", a implicação velada de acordos ilícitos, era tudo muito claro. El

de passos no corredor lá fora ficou mais alto. Minha respi

tuto e conhecedor substituindo momentaneamente sua

amente mais forte, carregada de um triunfo

de Alexandre, apareceu. Ele segurava um buquê ridiculamente grande de rosas vermelhas vi

uma paródia grotesca de cada gesto romântico que ele já hav

avés do vidro. Ele não esperava me encontrar aqui. Ou talvez, não esperasse encontrar Bia comigo. A surpresa rapidamente

eriedade tímida, uma única margarida colhida na beira da estrada, o rosto corado de afeto genuíno. Ele me prometeu o mundo então, não com rosas co

arquiteta de seu império nos bastidores. Trabalhamos incansavelmente, alimentados pelo otimismo juvenil e pela crença feroz um no outro. Ele jurou que tornaria nossas vidas lindas, que eu nun

udei a projetar. A riqueza veio, mas o amor, a intimidade, o futuro compartilhado, murcharam. Meu coração doía com uma pu

com o leve aroma de tinta fresca e novos começos no meu estúdio. Ele sorri

angedor. Ele estendeu as rosas para mim, um gesto absurdo de normalidade fingida

maneceram frouxamente entrelaçadas

uma ponta que esperava que ele não perdesse. - Que inte

gora composta, ofereceu u

la rede social profissional e tive que dizer a ele o quanto

enciosa passando entre eles, uma lingua

osso casamento, jovens, esperançosos, ingênuos. Senti uma vontade súbita e visceral de quebrá-la, de estilhaçar a ilusão de um amor que já estava morto há muito tempo. Mas nã

alavra pesada com significado não

rolada. Ele largou as rosas em uma mesa próxima, s

- perguntou ele, sua aten

em seus passos. Ela me deu outro sorriso meloso, os olhos brilhand

, os primeiros gritos começaram. Uma cacofonia de vozes ex

Ferraz,

iadora!

negócio depois de roubar o

ashes cegantes iluminando o espaço antes sereno. Bia não tin

s dele enquanto a multidão avançava contra a porta de vidro. Seus rosto

exandre exigiu, a voz baixa

z tremendo apesar dos meus esforços. -

pressionado contra as costas

s estão tão bravos!

ntra a porta, espalhando polpa vermelha no terno caro de Alexandre. Outro seg

relação a mim evaporou. Ele se virou

em, querida?

ra de lares" que agora eram explicitamente dirigidos a mim. Ele havia me acusado de ser uma destru

o-me sozinha, desprotegida, enfrentando a multidão enfurecida. A última coisa que vi antes da porta bater f

étil, um saco do que cheirava a lixo em decomposição, atingiu meu ombro, derramando seu conteúdo

ara que eu tinha contratado no mês pa

Você está bem?

utomático, desesperada para escapar da humilhação sufocante. Mal registre

e trás de um carro que esperava, meu t

pai... ele sofreu um infarto fulminante. Precisamos realizar uma

spiração

deveria ter autorizado imediatamente. - Minha voz era um sussurro desesperado. Ap

ho, apenas algumas faixas adiante. Ele estava enxugando ternamente o braço de Bia com um lenço, acariciando seu cabelo, os olhos

as roupas sujas um contraste gritante com a dignidade silenciosa da sala de espera. Quando cheguei ao quarto dele, ele já es

uase inaudível. - Por que... por qu

a contar a ele. Não agora. Não

- menti, as palavras com gosto de cinzas. - Mas ma

ente, um lampejo

pado. Você parece cansada, minha menina. Você...

me pegou de

. Comecei meu pr

uma vida plena. - Ele fez uma pausa, o olhar distante. - Diga ao Alexandre... diga a ele que sinto muito por tentar impedir seu casamento, todo

tocou gentilm

, Sra. Ferraz. Precisamos pr

r, aquele que me incentivou a continuar os estudos. "Cíntia, o prazo de inscri

Meu pai, meu campeão inabalável, estava desaparecendo, e Alexandre estava cuidando do joelho ralado de Bia. Eu estava sendo publicamente humilhada,

a. Minha tábua de salvação. Minha chance de finalmente escolher a mim mesma. Meus dedos

nte! O próximo voo para Londres parte

mim. Meu casamento de treze anos, minha velha vida, minha própria identidade como "Sra. Alexandre Junqueira", parecia uma

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