7 CHAVES
e puxar, mas eu resistia, não queria sair de perto da minha mãe. Polícia, corpo de bombeiros, o apartamento se tornou pequeno para a qua
zia, mas eu sequer estava questionando algo, a imagem da minha m
os, onde estão os meus filhos? - Ouv
policial o chamou
muito, lembro-me de sua expressão quando
nhas forças por um momento, apenas para expressar todo ódio
i, eu te odeio! - Eu gritava repetidamente, os policiais pararam observando, estranhando a
nenhuma dor que eu pudesse fazê-lo sentir
var, chamem a minha tia, eu quero ir com
não poderiam proibi-lo de nos levar caso quisesse. Roberto ainda era meu pai e dono da minha guarda, mas por sorte
olícia. - Minha irmã, minha pobre irmã! - Minha tia c
ha tia me levasse com ela, depois de todos os xingamentos que eu havia disparado contra ele, os próprios policiais aconselharam que fosse dess
o permanecer no nosso apartamento. Foi doloroso ouvi-la dando a notícia da morte da mamãe para o resto da
momento. Eu sentia que a partir daquele dia, tinha a obrigação de cuidar da minha irmã, mas tinha certeza que com a tia Anelise ela
pressão da minha avó subiu e todos estavam preocupados com os dois. Era tão doloroso ouvi
a o fim, me lembrei da última conversa que nós tivemos, em que ela me disse que independente do que acontecesse,
rtaria mais, quando começaram a jogar terra em cima da minha mãe eu desejei ser enterrado junto. Lembro de como estava frio naquele dia, o tempo estava chuvoso, e eu tremia, mas não era devido ao frio, eu estava mal, estava
preferia mil vezes ter que morar na fazenda com
da das crianças. - Ouvi quando tia
nos levar, creio que sequer tenha cogitado essa ideia, concedeu nossa guarda para minha tia e nós fomos morar com el
or, mas não conseguia me acostumar com aquele lugar. Meu primo e eu brigávamos bastante, definitivamente a gente
para minha irmã e via nela um refúgio, olhando-a eu sentia como se mamãe estivesse por perto. Jurei p
va a minha avó e as minhas tias, sabia que elas nunca me deixariam sozinho e via a forma como cuidavam com tanto amor da minha irmã. Eu amava a tia Anelise, e
todos, principalmente minha tia. Minha avó a olhou sem saber o qu
Minha tia me perguntou docemente,
ondi sinceramente. - Mas não gosto de
não gostava daquele lugar, sabia que eu estava falando a verdade e que com cer
onversar a sós um segund
om algo, ela movia a cabeça positivamente, notei também que minhas outras tias, Clarisse e Ade
a vontade, meu amor. - Disse docem
orar com a senhora. - Falei sentido, pois pu
sorriu e me abraçou. - Mas antes, tenho que conversar com o seu pai,
uele natal em diante passei a viver com a minha avó em Brasília. Tia Anelise voltou para casa, e confesso que senti muita falta dela, mas preferia m
de cuidar, de protegê-la. A primeira palavra da Fernanda, não foi mamãe e nem papai, afina
m me disse que eu deveria fazer isso, mas me forcei a amadurecer, não me relacionava bem com as o
e todos os garotos eram as meninas, obviamente. A única certeza que eu tinha, era de que jamais me entregaria para e