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SUBCHEFE

Capítulo 4 SUBCHEFE

Palavras: 2075    |    Lançado em: 15/03/2022

em seu corpo. — Prometo que não farei nada, mas estou com muito frio — Klaus sussurra, pressionando sua mão grande em minha barriga. A poltrona parece minúscula diante do co

Não gosto de neve forte assim — digo impaciente. — E existe um motivo? — Meus pais me deixaram em um dia de neve. Nevava muito naquele dia e eles me deixaram sozinha em nossa casa — digo, me lembrando do dia que passei horas sozinha, o barulho aterrorizante, a maneira que berrava por meus pais e eles não apareciam. — Sinto muito, entendo bem esses demônios internos, minha infância não foi das melhores, isso se eu cheguei a ter uma — Klaus diz pensativo. — Não precisa ficar preocupada, não deixarei que nada lhe aconteça. Suas palavras me pegam desprevenida, confesso que não esperava por isso. Klaus definitivamente é um homem que não se encontra em qualquer lugar, muito menos na máfia, mas ali estava ele, tentando me confortar. — Obrigada — sussurro bocejando. — Espero que não tenha lhe tirado o sono mudando de lugar. — Está tudo bem, o que importa é ter seu corpo sobre o meu, assim me mantenho quente. — Ah, sim, claro — digo confusa. Primeiro ele passou boa parte do tempo dando em cima de mim e agora está se fazendo de difícil, realmente não entendo qual é a dele. Mas penso que talvez assim seja melhor. Abraço seu peito largo e ficamos em silêncio, apenas nossas respirações ecoam no ambiente. Tento não focar nele e em como meu corpo está reagindo ao dele. Inferno! Isso é o que eu menos quero neste momento, me sentir a mercê de alguém desse clã horrível. Por mais que Klaus seja um homem diferente, ele compactua com tudo que a In Ergänzung faz de ruim e abomino isso. Fecho meus olhos e acabo adormecendo, esquecendo dos meus problemas atuais. CAPÍTULO SETE Acordo sentindo minhas costas no chão duro e um frio se instala em mim. Respiro fundo, sentindo o cheiro masculino me cobrindo e imediatamente abro meus olhos. Klaus não está ali, somente seu paletó. Levanto, procurando por minhas roupas e as encontro sobre um móvel velho, curiosamente elas estão bem dobradas. Visto minha calça, em seguida minha camisa de qualquer maneira e sem dar muita atenção ao meu estado, sigo para a sala. Klaus deve ter ido embora e a essa altura do campeonato, já está trazendo seus homens para me matar. Quando entro na sala, encontro sua silhueta em frente à janela, olhando o tempo. — Por quê? — digo em um sussurro. Ele se vira com seu semblante pleno e a camisa com os dois botões de cima abertos. — Não entendi. — Ergue uma sobrancelha. — Por que não foi embora? Teve a oportunidade. — Fiz uma promessa e por mais supérflua que seja, não costumo quebrá-las — diz vindo em minha direção a passos lentos com seu sapato reluzente e camisa para fora da calça. Minhas vistas chegam em seu rosto, encontrando intensos olhos azuis. — Está com frio? — pergunta parando na minha frente. — Ainda não, mas é porque acordei na adrenalina do momento. — Você dormia tão serenamente, que acabei deixando-a dormir. Ergo meu rosto, Klaus está tão perto de mim e isso não é um bom sinal. Ficar perto dele é definitivamente uma escolha errada a se fazer. Quando estou prestes a dar um passo para trás, ele passa suas mãos em meu braço, me fazendo arrepiar. — Seu corpo reage tão bem ao meu — Klaus diz em um sussurro rouco. — Isso porque está frio demais — digo querendo quebrar o clima, mesmo me recusando a sair de perto dele. — Está querendo dizer que não sente isso? Dessa vez ele é mais ousado e passa a mão por cima do meu mamilo rígido através do tecido da camisa, o que me faz fechar os olhos e respirar fundo. — Você está provocando essas sensações, por isso estou dessa forma — digo abrindo os olhos, encontrando suas pupilas dilatadas diante do desejo. — Então está dizendo que se

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