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SUBCHEFE

Capítulo 3 SUBCHEFE

Palavras: 2099    |    Lançado em: 15/03/2022

gitado que conseguiria sair dessa se a persuadisse com sedução. Como conseguiram me raptar? Só me lembro de ter saído da casa para fumar, quando dois homens me prensaram por trás, me imobilizando e

de Edvige a ajudou a sair do país, será a mesma? Não pode ser possível, pois esta quer fazer mal ao meu irmão, o que ela poderia ter feito anos atrás, quando estava com minha cunhada. Querendo tirar minha dúvida pergunto: — Conhece a Zara? — Tive um breve encontro com ela — Edvige diz dando de ombros. — Então foi você que a ajudou a fugir? A morena confirma. — O que não entendo é porque fez isso, a oportunidade estava bem ali na sua frente. — Ajudei a Zara porque pensei que ela nunca mais voltaria, mas foi idiota o suficiente para voltar. — Heinz a encontrou, quando meu irmão quer algo, nada o faz frear — digo lembrando da persistência de Heinz quando estava atrás da sua esposa. — Por que quer se vingar dele? — Isso aqui não te diz respeito — diz impaciente. Edvige se levanta e caminha em minha direção. — Preciso pensar sobre o que farei com você, a última pessoa que ajudei daquela família voltou para aquela casa. Não posso perder esta oportunidade. — Se não quer me machucar, apenas me deixe ir. — Como vou saber que não é igual ao seu irmão, traiçoeiro? — Porque não sou igual ao Heinz. Amo meu irmão, mas meus princípios não são os mesmos que os dele — digo querendo impulsionar meu tronco para frente e cheirar sua barriga, o que a faz dar um passo para trás. — Não tem os mesmos princípios, mas compactua com tudo que ele faz — diz um pouco alterada. — São ossos do ofício. CAPÍTULO CINCO Tudo isso parece confuso, tenho medo de soltar este idiota e ele falar sobre nós ao seu irmão. Parece bobagem, mas se eu matar Klaus, Heinz virá atrás de nós, conheço homens como ele, que só param quando veem que venceram. Por isso meu intuito era sequestrar diretamente o Don, assim ninguém o acharia e não insistiriam por muito tempo nesse assunto. Agora estou aqui, com o irmão dele, que curiosamente está dando em cima de mim a todo momento. Klaus é tão ousado que tentou aproximar seu rosto alguns minutos atrás. Entro na cozinha, olho o lugar imundo, me martirizando pelo plano ter dado errado. Estava tudo perfeito demais para dar certo, inferno! Pego um maço de cigarro no bolso da minha jaqueta, pois preciso espairecer e pensar. Acendo o cigarro, trago imediatamente e fecho os olhos, me encostando em uma mesa velha. Vou mantê-lo aqui por hora e ver como vai proceder o assunto que o irmão do mafioso foi sequestrado. Preciso manter Klaus nas minhas vistas, ver como ele vai reagir diante de tudo isso. Continuo fumando meu cigarro quando ouço passos. — Vamos à cidade, precisamos nos alimentar, quer algo? — Rex pergunta chamando minha atenção. — Vou passar a noite aqui, passem na casa da Mia, ela vai dar uma bolsa com suprimentos para mim e comprem alimentos para o besta da sala — digo impaciente. Ele concorda e sai, alguns minutos depois ouço o barulho do carro se afastando. Continuo sozinha, sou boa nisso, não gosto de ficar conversando, sou o tipo de pessoa que se classifica antissocial e nem me importo. Meu celular vibra e visualizo a mensagem de Mia. Pelo visto Albuim já tinha contado sobre o erro, pois ela quer saber como estou. Aviso que os dois idiotas irão passar na casa dela para pegar minha bolsa. Eu me afasto da mesa, olho pela janela e a neve começa a cair. Jogo a bituca do cigarro no ralo da pia e amarro meu cabelo em um coque. Volto para a sala, abro o zíper da minha jaqueta e sinto o frio se abater em meu peito. Espero que eles consigam voltar a tempo, senão vamos congelar nesta casa. Ao entrar na sala, vejo que Klaus continua de cabeça baixa, quero saber o que lhe causou sua cicatriz, mas manterei minha curiosidade apenas para mim. — Seus ami

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