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SUBCHEFE

Capítulo 5 SUBCHEFE

Palavras: 2100    |    Lançado em: 15/03/2022

raída por ele? Quando no final apenas provou ser igual a qualquer um da In Ergänzung. Ligo o carro, acelero e saio do local. As ruas estão escorregadias, por isso tenho que ir com prudênci

do carro e o som dos meus saltos ecoa no cascalho molhado. A casa está iluminada apenas por velas e luzes à base de bateria. Ao me aproximar da porta ouço risadas vindas de dentro da casa. Passo a mão na maçaneta entrando, vejo que os dois riem na cozinha e coloco a sacola sobre um móvel. — Como estão as coisas? — pergunto ouvindo Rex berrar enquanto joga cartas. — Nosso hóspede teve um tratamento de primeira classe — Ary diz em deboche. Deixo os dois sozinhos e caminho a passos rápidos entrando na sala. Abro minha boca diversas vezes e nada sai. Klaus está irreconhecível, deitado no chão, sem camisa, usando apenas sua calça e com marcas de bitucas de cigarro em seu peito. Neste instante me arrependo amargamente de ter liberado esses dois babacas. Me aproximo dele, observo seus olhos fechados diante do inchaço e não sei se foram meus socos que provocaram isso. — E aí gostou? — Ary pergunta entrando na sala. — Os dois podem ir embora. — Albuim pediu para não te deixar sozinha. — VÃO EMBORA — berro descontrolada. Não sou como esse clã, não faço essas coisas horríveis. Como pude deixar Klaus neste estado? — Mas… — Sem "mas", sumam daqui! Me deixem sozinha! Acham que ele neste estado pode fazer algo? Os dois olham para mim e para o homem caído no chão, logo acabam concordando e saem da casa. Assim que ouço os pneus cantando, me abaixo ao lado de Klaus. Seus olhos azuis abrem o suficiente para fazê-lo falar olhando para mim: — Agora sim está agindo como uma mafiosa. — Seu sussurro é tão baixo que é quase inaudível. — Acontece que não sou assim, tenho um kit de primeiros socorros no carro, vou te ajudar. CAPÍTULO NOVE Cada soco que Edvige me deu, atingiu um ponto que eu queria conhecer dela, pois merecia cada golpe. Quando ela revelou o nome do seu noivo me senti impotente, ver a angústia em seu olhar, algo que eu tinha culpa. Luck Cabot... Como esquecer esse nome? A primeira pessoa que tirei a vida, acabei com ele, atirei poupando o coitado de uma morte lenta que meu irmão causaria a ele. Edvige pensa que foi Heinz, mas eu matei seu noivo. Ficar sozinho com aqueles dois imbecis foi um belo de um castigo. Sentir as bitucas de cigarro queimarem meu peito, foi como sentir na pele o que Heinz faz com as pessoas que ele tortura. A sorte foi que eles passaram a maior parte do tempo discutindo entre si, esquecendo de mim. Fechei meus olhos depois de ver que os dois tinham cansado de me torturar, minhas vistas ardiam e meu corpo parecia ter sido triturado. Não me lembro por quantas horas permaneci assim. Um tempo depois ouvi um berro ecoar pela casa, Edvige estava expulsando seus comparsas. Tê-la ali me trouxe um pouco mais de alívio, não sei qual o motivo, já que ela provocou boa parte da minha dor. Quis fazer uma piada com ela, mas pelo visto ela não gostou, indo até seu carro para pegar um kit de primeiros socorros. Estou deitado de lado, minhas pernas amarradas uma na outra, assim como meus braços presos nas minhas costas. Respirar causa dor em meu peito, por isso me mantenho quieto. Ouço seu salto ecoar pela casa, com um olho meio aberto, noto que ela se aproxima. — Quer que eu te solte? — Sua voz é suave. — Tanto faz — sussurro. Seus dedos soltam a corda do meu pé, em seguida faz o mesmo com meus braços. Com os braços soltos, viro meu corpo, me deitando de barriga para cima. Edvige mexe em algumas coisas ao meu lado e não me preocupo em olhar, não fazendo qualquer esforço. — Isso pode doer um pouco. — Ótimo… — sussurro em sarcasmo. Consigo sentir seu cheiro perto de mim com sua respiração próxima ao meu rosto. Suspiro quando ela começa a limpar meus ferimentos, seus dedos sã

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