Noite de prazer- 1ª. Edição
ra. Me dê o bebê! - soei enérgica e o homem riu baixo. - Algumas regras, Sara Benildes. - Douglas se aproximou e ergueu um dedo. - Você está sendo contratada para amamentar um bebê. Ele não é seu
italar! - Tive vontade de pular do seu colo. Ele riu baixo, como se fosse uma piada. - Reniel, pegue a bagagem da moça - ele comandou e parou de andar. - Consegue se sentar? - Não sei. Ele se inclinou e me colocou dentro de um carro confortável, com banco de couro e cheiro forte de cigarro. Suspirei com irritação ao perceber que não conseguia me manter equilibrada e Douglas me empurrou para o lado, colocou o braço ao redor dos meus ombros e me manteve firme. Inconsequente, surreal e louco. O homem poderia ser aquele que pegaria meus órgãos e me deixaria em uma vala qualquer, sem que eu pudesse voltar a falar com a minha família ou me vingar do idiota do doador de esperma. Escolhi viver de forma inconsequente, sem pensar em como minhas escolhas poderiam influenciar a minha essência. Eu queria aquele bebê. Entreguei o meu para dar a vida a outro, eu merecia ser recompensada. Acomodei-me ao lado do desconhecido e me deixei ser guiada. Nenhuma dor superaria aquela que eu havia vivenciado, eu não tinha medo de morrer e encontrar a minha Gabrielle. Sorri ao escutar a música que tocava no som do carro. Eu estava me tornando tão alucinante quanto a letra. "Não consigo encarar os fatos Estou tenso, nervoso e Não consigo relaxar Não consigo dormir, porque a minha cama está em chamas Não toque em mim, estou cheio de energia Assassino psicótico O que é isso?" Talking Heads – Psycho Killer Capítulo 3 - O que é isso? - Douglas reclamou quando me tirou do carro em seus braços. Olhei para o banco e vi o sangue, era a menstruação do pós- parto, nem eu tinha me lembrado daquilo. - Pelo que pesquisei, ainda vou sangrar de uma a duas semanas, para limpar o útero. - Segurei o soro,