Protegida pelo chefe
ar por alguns segundos. - Saia da minha boate! - ordenou em um tom baixo, firme e ameaçador. Esse homem pensa que tenho medo dele? Dei-lhe um sorriso debochado quando seus olhos voltara
? - Seja rápido - disse ao atender a ligação do Cássio, um dos meus soldados. - Senhor... Achamos o Salazar. Ele está de volta à cidade e não irá acreditar onde. - Fale logo de uma vez! - mandei irritado. - Está na Luxes, senhor. Em sua boate, rodeado por modelos no camarote e pagando bebida para uma porção de gente. - Desgraçado! Mande todos ficarem de olho nele, estou indo para aí. Não o percam de vista e não deixem que ele saia do camarote. Avise que chegarei pelos fundos, ainda não quero que saibam que sou o novo dono deste lugar. - Sim, senhor. - Para a Luxes - informei ao motorista após encerrar a chamada. Ele assentiu e deu meia-volta. Ao chegarmos, outros soldados já esperavam por mim nos fundos. - Senhor Albertinni - cumprimentou Cássio, quando desci do carro. - Ele ainda está no camarote, não fizemos alarde. O pegará de surpresa. - Ótimo! É assim que eu gosto. Desprevenido - disse enroscando o silenciador na ponta da minha pistola. Entrei e observei o lugar lotado de gente bêbada e drogada. Andei em meio àquelas pessoas até chegar à escada que levava a área VIP elevada. Assim que me viu aproximar, o segurança retirou o cordão de veludo azul para eu passar. Lá em cima, caminhei até o homem que me devia milhões e fugia de mim há meses gerando-me sérios problemas com meu pai e o Conselho. - Salazar - chamei-o parando à sua frente. - A-Albertinni - gaguejou quando me viu. Seu rosto ficou pálido e seus olhos arregalaram-se. Ele retirou apressado as mulheres que estavam sentadas em seu colo, jogando-as para os lados como sacos de batatas. - Sente-se, por favor - convidou-me com um sorriso forçado, indicando com a mão a poltrona à sua frente. - Obrigado. - Sentei-me