Protegida pelo chefe
amo, meu filho. - Retribuí o carinho dando um beijo em sua testa, por cima dos cabelos lisos que caíam sobre ela. - Agora durma, Lorenzo. Já está tarde. Ele assentiu e deitou em meu peito, abraç
u corpo se chocou contra outro, jogando-o no chão. Olhei para baixo e vi papéis e pastas espalhadas pelo piso de granito. Ela estava caída sentada de lado. Sua mão direita esfregava suavemente seu cotovelo esquerdo. Não consegui ver seu rosto, seus longos cabelos pretos e lisos cobria-o como um manto. - Você está bem? - perguntei abaixando-me à sua frente. - Sim - respondeu com sua voz macia e olhou-me, finalmente, fazendo-me perceber o quanto ansioso estava para ver seu rosto. - Desculpe-me, senhor. Eu não o vi. Fiquei por alguns segundos perdido em seus olhos tão reluzentes. Seu rosto era tão delicado, que parecia até mesmo ser uma pintura. - A culpa não foi sua, foi minha. Eu quem peço desculpas. Ela sorriu envergonhada. - Você se machucou? - perguntei ao ver que ela ainda estava com a mão apoiada sobre seu cotovelo. - Não, estou bem. - Deixe-me te ajudar. Levantei-me e estendi minha mão para ajudá-la, que aceitou e se pôs de pé. Ela era tão pequena, que mesmo de salto alto, batia em meu peito. Fez menção de abaixar-se para pegar os papéis, mas eu a impedi segurando seu braço com sutileza. - Não. Eu pego. Abaixei-me novamente, pegando do chão tudo o que estava caído e entregando para ela. - Obrigada - agradeceu e sorriu pegando as pastas das minhas mãos. - Sem problemas. - Retribuí o sorriso. Nós nos encaramos por alguns segundos, olho no olho, e podia jurar que senti meus pelos dos braços se arrepiarem, coisa que nunca havia acontecido antes. - Senhor Albertinni. Que prazer imenso tê-lo aqui nesta tarde quente - disse Alfredo, o vice-presidente da empresa e puxa-saco insuportável. Respirei fundo e impaciente com sua recepção exagerada e seu so