Os Contos de Henry Mendes
s mulheres, Júlia descobriu o hotel depois de conversar com uma mulher num café. Como todas as outras, ela não acreditou, mas foi atraída por sua história fantasiosa reche
ara o quarto nove do Hotel Home Nig
*
belo azul para um cinza depressivo com nuvens carregadas. Era só o que estava faltando, chover, cair uma tempestade. Mas, a uma boa distância e para meu alívio, eu avistei o hotel com o zoom da minha lente. Entrei rápido no carro e joguei minha câmera no banco do carona e segui direto até ele. E quando eu já chegava ao hotel, a chuva começou. Não era
não se via ninguém na rua. Segui em frente olhando aliviada pe
foto da fachada, era antiga e aquilo me atraía, gostava daquilo. Era uma foto perfeita. Travei as portas, tomei coragem e andei na direção do hotel chapinhando minhas botas nas poças de águas que mol
ado de uma loja de antiguidades. Ou de um belo filme de terror. O lugar era perfeito para um filme, conheço pessoas que iriam adorar o lugar. Fiquei um po
irar fotografias aqu
, ele era perfeito, só não tirei uma foto porque, acredito eu, ele não permitiria. Era bem velho e usava óculos
aproximando e baixando
Home Night-Party. Em que posso ajudar? – disse o velho com um
uero um
z res
N
arto para você, vai gostar
nove. Assim posso tirar belas fotografias. Se nã
cio por alguns segu
er se o nove está desocu
, até demais. E fiquei batendo os
disse com uma chave na m
, uma
eiro ou
respondi abr
do uma foto. Bem antigo e de folhas amareladas, e depois ele me entr
sse ele. – Pegue o elevador
se fechou com um som estridente. Um som antigo, de velho, como algo defeituoso. O elevador subiu, tirei mais fotos, e, para meu alívio, parou no meu andar, a porta abriu e eu saí. Havia três portas: o quarto sete, o oito e, à minha direita
bre ela, fiquei olhando a volta e a toda hora tirando fotografias. Caminhei até a janela, a chuva não parava e filetes de água escorriam pelo vidro. Adorava tirar fotos da chuva, e claro que o
ost
falou. Puxei a cadeira da escrivaninha e me sentei, coloquei a máquina fotográfica sobre ela e peguei o livro, pensei, o abri e peguei uma caneta, e comecei a escrever tudo que desejava naquele quarto. Foi assim que foi dito
e não respondi. Me
sério",
eira quando uma luz estranha invadiu o quarto e depois pude ver a
o conseguia ver seu rosto direito. Esta
se o outro que entrou depois. El
sorriso não saia de suas bocas. Coloquei a mão na minha máquina fotográfica sem fazer
a, Arthur – disse o outro homem
você queria,
bra da última vez? Daquela mulh
sse Bruno se aproximando dele. –
riram
ma mulher gozar tanto igual aquela –
gostou – d
mulher gozando – disse Art
Tomaram suas bebidas e ficaram parados assim se encarando. E depois, como imaginei, eles se be
osto e franzindo os olhos até conseguirem me ver a
– disse Arth
minaríamos a noite so
o de Bruno enquanto ainda olhavam para mim. Confesso que fiquei sem graça e quis me esconder atrás da
gostou da gent
gostei dela –
eza que sim –
stava nos esperan
eza que sim –
os esperando? –
era real. Estava confusa. Se tivesse bebido alguma coisa eu diria que tinha sido dopada, ou quem sabe o ar daquele quart
la não fala –
, nunca contam o que realmente querem até a gente encontrar o caminho. Acho que ela nu
m dois homens. Ela nunca foi comida por dois
strangedo
ão? – perguntou
tem – então
la – diss
linda – d
nome? ¬– Per
Jú
ome – dis
i com uma Júli
bra do nome de nenhuma mulh
– disse Bruno. – E olha quem fala. O homem
passando. Bunda, bunda, bunda... acho que e
untos, e tomaram mais bebidas. Esvazia
cou me encarando com aqueles belos olhos sobrenaturais. Colocou a mão em minhas coxas e abriu minhas pernas e ficou entre elas. Eu tirei outra foto, um close de sua fa
que está vendo, Júli
ito – respon
perguntou Arthur aca
di me arrepiando
junto de mim. Eu estava quase os tocando, quase entrando de vez naquela loucura. Arthur se levantou, enquanto Bruno abria o zíper de sua calça. Ele colocou a mão dentro e puxou seu pênis para fora e o chupou bem na minha frente. Eu toquei meus seios e senti um calor excitante aquece
a e também o chupou. Nessa hora minha mão desceu até entre minhas pernas procurando minha buceta. Enfiei a
e o chupou enquanto massageava seu saco, suas bolas, e depois levou seu dedo até seu ânus e o acariciou, e depois colocou a língua e o chupou. Colocou a boca inteira em sua bunda abrindo bem suas pernas. Bem na minha frente. Eu enfiei a mão dentro da minha camisa e apertei meus seios com força e gemi baixinho, nó
isse Arthur olhando para mim
sse Bruno. – Me c
s dele, preparou seu pênis e o comeu, enfiou em seu ânus lentamente. Bruno revirou os olhos e mordeu minha calcinha. Eu não acreditava no que via, no que sentia. Bruno chupava minha calc
se Bruno entre minhas pernas
ambém, Júlia? –
uela boca chupando minha buceta por cima
antes que ela g
amos, juntos
ozei só de
que nunca tinha sentido antes se espalhou por mim. Foi estranho, gostoso e difícil de explicar, pensei que fosse desmaiar em seus braços. Bruno apertou meus seios e Arthur abaixou minha calcinha de uma vez e me chupou. Eu peguei o pau de Bruno e o masturbei enquanto o beijava,
os. Bruno colocou a perna sobre a cama e eu lambi seu ânus que a pouco foi comido por Arthur. Que loucura, um tesão que se espalhava por todo meu corpo. Minha buceta já pingava e escorria em minhas pernas. Arthur se deitou na cama de costa e eu agar
esse um pau eu comeria aquela bela bunda, assim como ele comeu a de Bruno. Arthur se virou e me jogou na cama e arrancou completamente minha roupa, e abriram minhas pernas, os dois. Br
colocar, Bruno? –
. Eu quero a bunda
ê semp
dois ao mesmo tempo. Eu gritei enquanto era comida por eles, não conseguia mais controlar nada que saia da minha boca. Minha buceta cada vez mais molhada, e meu ânus cada vez mais dilatado. Ele se abria cada vez mais. Era muito gostoso, era uma sensação deliciosa. Aquele vai e vem no meu ânus e na minha buceta não parava. Eles não paravam. Eles gemiam ao mesmo tempo e me apertavam com seus corpos, quase me esmagando. Eu não aguentava, nunca tinha sentido tanto tesão na minha vida. Eu n
rto pelo meu gozo esbranquiçado e escorrendo no seu saco. Me deitei entre os dois olhando para o teto e sorrindo. Ficamos ali, juntinhos, tomados por aquele intenso orgasmo. Meu olhos fechavam, meu corpo relaxava, eu não conseguia mais deixá-los a
ográfica e, antes de sair, a liguei procurando as fotos que tirei. Todas estavam ali, menos os dois homens que transaram comigo naquela noite. Não tinha nenhuma image
rrendo até ver a luz do dia. Até eu sair do assombroso Hotel Home Night-Party. Dei uma olhada
O que sei sobre o Hotel Home Night-Party, é que antes, há muitos anos mesmo, ele era um bordel para homens, todo
y Me
i