Mamãe e Seu Admirador Misterioso
Autor:Gabbi Galt
GêneroRomance
Mamãe e Seu Admirador Misterioso
"Me ajude!"
Maurice encarou a mulher bêbada em seus braços. Ela agarrou as mangas de sua blusa como se ele fosse um salva-vidas em meio a um oceano agitado.
Ao estudar o rosto da mulher com os olhos, ele sentiu que ela lhe parecia um pouco familiar.
Mas ele não teve tempo para pensar sobre isso. Antwan apareceu de repente, e encontrou Eliana nos braços de outro homem. Com seu rosto gordo roxo de raiva, ele rugiu: "Você vem comigo!"
Maurice lançou ao homem um olhar de indiferença.
Neste momento, Antwan recuou um pouco. Embora este homem fosse apenas um estranho, algo sobre ele o fazia parecer perigoso. Sua postura imponente deixou Antwan em pânico.
"Saia", ordenou Maurice rispidamente.
"Quem você pensa que é para me dizer o que fazer? Como você ousa colocar as mãos na minha mulher? Você me conhece? Passe ela para cá!" Antwan tentou estufar o peito, fazendo parecer que ele era um macho alfa agressivo. "Caso contrário, não vou deixar que você saia do Clube Imperial Golden!"
Wyatt, que estava bebendo enquanto assistia a essa cena se desenrolar diante dele, não conseguiu segurar a gargalhada.
'Que interessante! Este gorducho teve a coragem de ameaçar o Maurice. Como ele ousa desafiá-lo?'
"Bem, já que você tem dificuldade para conseguir uma mulher, deixe que eu te ajudo." Wyatt pôs-se de pé, e piscou para Maurice. Em seguida, ele caminhou até o gorducho. Subitamente, ele levantou o pé e chutou Antwan no estômago, fazendo-o cambalear alguns passos para trás. Logo depois, Wyatt saiu da sala e bateu a porta com brutalidade.
"Levem ele daqui", Wyatt ordenou aos guarda-costas.
Os dois guarda-costas rapidamente entraram em ação. Eles arrastaram Antwan até a saída do clube e o jogaram no meio da rua.
As pessoas que passavam por ali, olhavam para Antwan com curiosidade. Em toda a sua vida, ele nunca havia sido tão humilhado.
Ainda na sala, Eliana continuava pendurada nas roupas de Maurice.
Impaciente, ele tentou se esquivar das mãos teimosas da mulher.
Mas ela o impediu, colocando seus braços em volta de seu pescoço e pressionando seu corpo contra o dele. "Eu conheço estes olhos..."
O hálito quente da mulher cheirava levemente a álcool, sua respiração batia contra a pele de Maurice como uma leve brisa. Eliana mordeu o lábio inferior sedutoramente, e seus olhos lacrimejantes chamaram a atenção de Maurice.
No segundo seguinte, era como se ela já não fosse mais uma estranha. As memórias do passado vieram à tona na cabeça de Maurice, vívidas e claras. Nessa lembrança específica, ele estava beijando uma mulher e acabou passando a noite com a mesma.
Logo, ele se deu conta de que essa mesma mulher estava agora pendurada em seu pescoço.
Uma expressão sombria invadiu o rosto de Maurice. "É você."
Eliana fechou os olhos, se sentindo tonta por causa do álcool. Uma dor percorreu o seu corpo, isso a fez apoiar a cabeça no ombro dele, cansada.
Consequentemente, seus lábios carnudos e macios roçaram a pele exposta de Maurice, causando-lhe arrepios. O homem sentiu um desejo inexplicável preencher cada célula de seu corpo.
Na tentativa de reprimir aquela tensão sexual, ele zombou: "Você realmente acha que eu vou cair no mesmo truque duas vezes?"
O acontecimento de cinco anos atrás começava a se repetir. Seus inimigos estariam tentando armar para ele novamente?
Seria ridículo. No mínimo, eles deveriam ter escolhido outra mulher para seduzi-lo. Será que eles o achavam tão idiota?
"Oi? Não, tudo o que eu quero é ir para casa. Adrian e Aileen estão esperando por mim", Eliana murmurou, seu tom era quase inaudível. Tentando ficar de pé sozinha, ela perdeu momentaneamente o equilíbrio e pressionou as mãos contra o peito de Maurice para não cair no chão. "Uau, que corpo!", ela comentou surpresa.
Tomada pelo efeito do álcool, seus dedos vagaram ao redor do corpo do homem. Os músculos de Maurice eram firmes e definidos. Além do mais, ele tinha ombros largos e um abdômen esculpido. Ele era um verdadeiro deus.
Maurice franziu o cenho, segurando as mãos dela para impedi-la de apalpá-lo.
Com os olhos queimando em desejo, Eliana inclinou a cabeça e olhou nos olhos de Maurice. De repente, um sorriso estampou seu rosto. Ela estava prestes a fazer um palpite sobre a identidade dele. "Espere! Eu te conheço!"
Maurice arqueou as sobrancelhas ao ouvir aquela afirmação. "É mesmo? Então quem eu sou?"
"Você é... Você é aquele tipo de homem."
Maurice franziu o cenho mais uma vez, e perguntou pacientemente: "Que tipo de homem?"
Os lábios vermelhos de Eliana se abriram e ela deixou escapar: "Um gigolô."
Os olhos de Maurice foram tingidos pela raiva ao ouvir aquela resposta inesperada. Reprimindo sua raiva, ele cerrou os dentes e perguntou: "Você disse 'gigolô'? Nesse caso, deixe-me prestar meus serviços a você esta noite."
A este ponto, Maurice estava curioso para ver até onde iriam os limites daquela mulher.
"Ai!"
Eliana sentiu-se repentinamente tonta e ergueu uma das mãos, massageando suas têmporas. Quando voltou a si, Eliana encontrou-se sentada no sofá.
Sob a luz fraca e quente da sala, o homem se inclinou para perto dela, envolvendo os braços fortes ao redor de sua cintura. Quando Eliana tentou estudar a situação, isso só a fez se sentir mais tonta.
Segundos depois, a mulher sentiu os lábios de Maurice pressionados contra os dela.
O homem beijava seus lábios apaixonada e loucamente, como se quisesse fundir seus corpos.
O calor repentino tomou o corpo de Eliana. Ela agarrou a camisa do homem com força e murmurou entre o beijo: "Espere, espere..."
Será que ela estava prestes a voltar aos seus sentidos?
Maurice a encarou friamente. "O que foi?"
"Eu... É que eu não tenho nenhum dinheiro aqui", disse ela com uma voz arrastada. Embriagada, tudo era um borrão aos olhos de Eliana naquele momento.
'Então, ela insiste em continuar atuando. Tudo bem. Vou entrar no jogo', Maurice pensou consigo mesmo.
Sem a intenção de parar por ali, ele se inclinou para frente novamente, mas desta vez, ele depositou um beijo no lóbulo da orelha de Eliana, e gentilmente o lambeu. Em seguida, ele sussurrou em seu ouvido: "Eu não preciso que você me pague hoje. Satisfeita?"
O corpo de Eliana se estremecia por inteiro sob seu toque. Ela mal conseguia pensar direito.
Maurice desabotoou lentamente a camisa, revelando seus músculos tonificados. Eliana ficou em estado de transe ao encarar a figura semidespida de Maurice.
Neste momento, seus olhos pousaram na cicatriz saliente no peito do homem.
Por que aquela cicatriz parecia tão familiar?
Atordoada por um momento, ela balançou a cabeça em negação para voltar a si.
Foi então que, em um acesso de raiva, ela empurrou o homem de cima dela. Durante todos esses anos, Eliana havia alimentado uma raiva enorme por não saber a identidade do homem com quem havia dormido há cinco anos atrás. Agora, tudo estava ficando mais claro.
"É... é você! Você! Você é o homem de cinco anos atrás!" O fato de não conseguir formular uma frase coerente estava irritando a mulher.
Maurice ajeitou a camisa, enquanto a encarava com as sobrancelhas arqueadas. "Eu?"
"Você é o gigolô que conheci há cinco anos! Você tem ideia de quantos problemas você me causou?! Achei que você fosse o melhor gigolô, mas seu serviço foi tão ruim!"
'Que tipo de truque esta maldita mulher está usando?', o homem se perguntou mentalmente.
Maurice estreitou os olhos e franziu o cenho, infeliz e confuso. "O que você quer dizer com isso?"
"Exatamente o que eu disse", Eliana disparou, apontando o dedo no rosto dele. "Vou reclamar com o seu gerente!"
O homem nem sequer se deu ao trabalho de usar preservativo na época.
Embora ela fosse mãe de dois filhos lindos agora, ela nunca esqueceria o desespero e o desamparo que este homem trouxe-lhe!
Maurice permaneceu encarando a mulher friamente, a raiva crescia dentro dele violentamente.
Primeiro, ela o tratou como um gigolô, o que já era um insulto por si só. Agora, ela teve a audácia de afirmar que ele era péssimo no que fazia!
Sem pensar mais, Maurice se aproximou dela, encurralando-a no sofá.
Indignada, Eliana tentou recuar instintivamente. No entanto, antes que ela tivesse a chance de escapar, o homem já havia colocado os braços ao redor de sua cintura.
"O que você pensa que está fazendo? Me solte!" Eliana se debatia nos braços dele, estava em pânico. Mesmo assim, ela já estava fraca de tanto beber, então não teve forças para sair de seu abraço.
O homem descansou sua testa contra a dela e, em seguida, tomou seus lábios num beijo quente e profundo.
Maurice segurou sua nuca com uma mão, e sua cintura com a outra. Ele pressionou a língua contra os lábios de Eliana, forçando sua boca a se abrir e a beijou violentamente.
A mulher tentou afastá-lo, mas falhou miseravelmente. Ela não teve escolha a não ser se entregar ao beijo.
O desejo sexual de ambos enchia a sala.
Mentalmente, Eliana estava convencida de que deveria afastar este homem dela. Por outro lado, uma pequena parte dela desejava beijá-lo de volta. Eventualmente, ela desistiu de lutar e se dedicou ao beijo.
Mas o álcool ainda corria em suas veias e, gradualmente, foi tomando conta. Isso fez com que ela desmaiasse de embriaguez.
Maurice a soltou gentilmente no sofá. Seus olhos percorreram a figura da mulher adormecida.
No momento seguinte, a porta da sala privada foi fechada.
Maurice havia saído, o batom vermelho estava espalhado pelos seus lábios, denunciando o que acabara de acontecer.
Os garçons que passavam pelo corredor não ousavam olhar diretamente para ele. Todos inclinaram a cabeça em respeito.
Maurice apontou para a sala privada e gritou uma ordem. "Não quero ninguém perto dessa sala."