Na Mira do Traficante - Livro único
quando eu levantava cedo para correr. Havia encontrado um jeito de sempre
voltava, na grande maioria das vezes, encontrav
fora todos os sentimentos ruins que estavam presos dentro de mim. Me sentia leve quando voltava para casa,
uilherme em pé no meio da
jo rápido, não conseguido focar completamente nele, já que o no
vasão? - per
tudo que Guilherme me contava, não sei se ele fazia de próposi
Nã
sabe - Ele volta a o
cito vai
, com dezenas de traficantes altamente armados e sem o apoio do exército, não m
militar que
a, andando em d
mos
ele até a cozinha - Só que não fazem
, só isso - diz com raiva na voz - É por
porta, observando-
s que tem lá - murmuro - Tem crianç
tes da invasão, agora tem que fazer a parte deles - diz
ue não faziam nada contra eles, eram coniventes com o crime. Entretanto, eu acreditava que não era bem assim, que nem todo mundo que morava em um
dades deste mal e adorava quando éramos chamados para situações de
a cozinha, no exato momento em que minha mãe entra em casa, cumpri
como Guilherme, odiava comunidades, acreditava que nem deveriam existir e que as pessoas que m
o Guilherme - digo calmament
espeitar - diz elevando um pouco a voz - Você mais do que ninguém deve saber o q
o ar do
bom
ela cozinha, tirando vasil
nua com a voz severa - Tem duas cr
nidade e matar todos os traficantes que via pela fren
pedia deles ainda dormindo com um beijo
rro, impaciente, já que deveria ser o primeiro a ch
a e não conseguia parar de pensar nos meus filhos. Guilherme pa
tir para o ataque. Em momentos como este, preferia me manter distante, tentando uma conexão direta com
vamos a atenção de todas as pessoas. Segurava com um pouco mais de força a arma d
viram Guilherme, foram como um enxame de abelhas para cima dele em busca de uma entr
ação de Guilherme. Os policias haviam sido distribuídos
adores a vista e os comércios locais estavam fechados. Até que t
nstante, até que continuamos a andar na posição que estávamos. Em algum lugar ali,
e e logo estávamos atirando sem saber em quem, avançando
arma que segurava, estava escorregadia, graças as minhas mãos suadas. Meu
ficante que já estava sendo procurado a um bom tempo e
fícil de se fazer, mas quando c
ha mente é Guilherme. Saindo da posição que estava, corro na direção da explosão, igGu
uando de repente ouvi outra explosão, de
Meu cérebro parecia estar nadando em uma neblina densa e viscosa, aos poucos p
para ficar de bruços, quase vomita
herme? O que aconteceu? Est
. Meu corpo inteiro doía e as partículas de areia cobriam meus olhos e enchiam meus pulmões. Pare
disparos e um
i um aperto de
ilhe
uilherme era chocada. - Ai,m
fuzil inútil. Eu ficara sem munição cinco minutos depois de sermos emboscado
se, mas o som se trans
arol. Sai logo
. A luz fraca da lua iluminava um peque
me vinha daquela direção e
ia que
guente
a agora com dificuldade. A bala devia ter atingido os p
falando? - Finalmen
ti carne molhada e ossos fraturados. Afast
dirão este lugar se vierem. Aquele filho da puta, ele... eu o peguei. Eu ia expô-lo. Is
zia, não podia processar as implicações das palavras dele. Não podíamos
a mão para ele. - Eles... - Ele engasgou e senti um líquido
eu coração batia em um
tar acontecendo com ele. Aumentei a pressão n
fique comigo. A aj
estremece e senti o momento em que aconteceu. O corp
na barriga dele, coloquei a outra e
eu marido e comand
fazer. Não sabia nem o que pensar direito. Estava d
Rá
ebro. Também estava quente, muito mais quente do que dever
merda, esto
uando o calor diminuiu. Minhas costelas doíam muito e minha cab
os olhos e olhei para o
eto, não c
ebro finalmente
ido há quatro anos antes. Havia sido a prim
eu quisesse chorar naquele momento, não conseguia por alguma razão, era com
etanto, não i
Rá-
orme do BOPE corriam atrás dele. Enquanto eu observava incrédula, ele se virou e disparou a AK-4
isava fazer alguma coisa
ndo a viatura. Um barulho em questão chamou
com as pás desligadas.Os traficantes deviam ter matado
policial saltar na direção da viatura em cha
ura, dei um passo em direção ao carro, ig
segurando uma metralhadoras e correu atrás dos traficantes. Eu est
íam dele, claramente co
i neles várias vezes, propositalmente mirando longe de órgãos críticos. Quando parei, o l
ábios quando me virei e comecei a andar
a hora de quem causou
ele de alguma forma,
deia de quem havia atirado no meu marid
Meu sorris
a perna de um e
reduzir um pouco da minha fúria. Aqueles homens pagariam pelo que
digo, colocando a mão nas costelas doloridas. - Exceto que o momento certo não chegou. Ele
erguntou, tremendo visivelmente quando os níveis de adr
Alguns provavelmente eram corruptos, mas outros simp
da - diz um dos trafica
ergunto com a raiva
O outro resp
m dilema em atirar ou não. Por causa deles, havia perdido uma parte de
ar neles. Era como se estivesse fora de órbita, como se estivesse
m e coloca a mão em meu ombro
e dando conta de que ele não estava falando somente da missão,
nizar praticamente até a porta e não havia conseguido fazer absolutamente
nseguir formar uma frase - E
le pergunta num tom p
to, sentindo minha visão e
Guilherm
o ar dos
ras doeram mais do que eu esperava que iria doer, trouxe m
a passar a mão rapidamente pelas minhas costas e usou o rádio que tinha para chamar uma ambulância, mas não pa