Visita Íntima
a. As vezes estava tão psicologicamente cansada de tanta desavença na
e ela não sabia de nada, simplesmente nada, pois César fazia questão de esc
e César estava
e de chegar em casa. No ponto de ônibus ainda precisava andar algumas ruas até chegar na
tia como se o cansaço do dia desaparecesse e
buscava a Júlia e a deixava em sua casa até eu voltar, já que Mário nunca podia
porta - Júlia, suave chegou - Avis
oupas mais chamativas e tinha um jeito próprio. Era casada e diferente de mim
eide cuidava da minha filha da mesma forma que cuidava dos filhos dela e eu era
- pergunto acarician
iz Vaneide, colocando as mãos na cin
ue nas casas dos outros tinha que se comportar, que só podia brincar do jeito que ela gostava na c
foi l
Não podia, da porta para fora tudo que acontecia naquela ca
uele emprego
o final da rua - As vezes é uó ficar dentro dessa casa c
algum tempo com Júlia
ue tem no mundo
nte - Eu entendia o lado dela e realmente ela tinha razão. Gostava da min
ererem determinado alimento e simplesmente ouvirem um não, mesmo sabendo que a pessoa em questão podia dar. Parecia que alguns marid
lhar de segunda a sexta, ser torturada pela saudade da minha filha e a culpa por não
eu, mesmo tendo ao seu lado um verdadeiro príncipe
re um, Vaneid
tinha razão, eu até aquele momento, não estava sendo obrigada a isso. Júlia ficava a manhã inteira na escola e depois, o restante do dia na casa de Va
olhando para casa, cujas
gou a pou
star em a
da hora que fui
á não tínhamos nada há anos, desde antes de Júlia nascer e pretendia ficar daquela forma. Duvidava q
ria ter trabalho para
noite - digo seguindo Júlia que já havia
no único sofá da casa, que havia ganhado de segu
sa dela - digo p
ugad
, já usando aquela oportunidade para alfinetá-lo m
les anos, ainda era difícil morar na mesma casa que Mário morou com a ex mulher, a maioria dos móveis ali, eram delas, mas que ela não fez questão de levar, apena
em ajuntar suas coisas e ir embora. Ele deve ter ido atrás dela, implorado para voltar para ela e contado que havia sido engan
a em nada. Pelo menos, diferente das outras mulheres, ela não me culpou pelo comportamento do marido, não achou que a culpa era inte
disso passo as duas horas seguintes em frente aos livros, colhendo
ara me irritar, quando ele começou a fazer isso, realmente ele me irritava, quanto mais eu pedia que precisava me concentrar, que precisava estudar, mais ele fazia barulhos, aumentava a televisão, brigava com Júlia
ignorava e continuava focada, entend
tro banho, para conseguir dormir, encontrando Júlia já dorm
do Mário mexendo na minha bolsa, na mochila dos meus livros, tudo! Parecendo que procurava alguma coisa, claro que estava,
arrependendo no mesmo instante ao lembrar que Júlia estava dorm
er que fosse, agora jogando meus
E ver Mário os tratando como se fossem lixos, me feria de uma forma estranha. Ele continuou, chegando até arrancar a página de um ao fazer isso, sacudind
indo agora novamente para a minha bolsa -
os olhos vagando pelo chão. Eu não havia esquecido, é claro, era me
icos. As vezes achava uma casa para faxinar, roupa para lavar ou até mesmo o filho de alguém para cuidar e as
mpréstimo, mas não um empréstimo convencional que se faz em um banco mas, com o dono da Rocinha, o chefe do tr
m tempo estagnada, sem qualquer serviço e agora que estava na casa da do
lário e estava pensando seriamente em arrumar um segundo ehão - Está me ameaçando! - Ele me fuzila com o olhar, a expressão séria
agar as
?! Você gastou foi
enxergava todos os sacrifícios que fazia diariamente, inclusive em ficar longe da nossa filha
nós, me prestando contra
seu j
tenho d
ando para trás, segurando os livros contra meu peito, sem saber o quê seria de mim e de Júl
bagunça. Depois que termino, não tenho mais sono e só faltava uma hora para amanhece
ra mais um dia de trabalho, antes de sair de casa, quando ouço palmas fortes no portão. Com o coração
e casa, esperando que ele t
mandar o papo reto. Índio tá que
tou
fica e
o mais rápido possível mas, o problema era que eu não tinha. E não fazia ideia de onde poderia arru
ria, mesmo correndo o risco dela falar um não. Mas não iria conseguir, estava lá há pouco mais
As pessoas que conhecia não tinham tanto direito guardado, muito menos disp
ama, quando saio de
mitindo que ela percebesse a preocupação
buscar J
puder, e
meninos não vão ho
ando, me preparando para
para ela novamente -
o dinheiro - digo com um sus
ivesse u
ualquer coisa para tirar Índio do meu pé. Voltar a respir
como se temesse qu
mais baixo, quase que num sussurro - Ele tá preso, sabe? E ele tem direito a visitas
o me imaginar indo até a cadeia, visitando um desconhecido
ga? - murmuro a
ri lent
e paga muito be
, fora a porcentagem que doutora Gabriela me dava por fora e já
m demais - Ela comenta - Só não vou por que
a se estava fazendo certo ou não. As vezes era melhor