Limiar
sar. Ethan se prontificou em ficar acordado para fazer vigia, mas nem que eu me esforçasse arduamente, eu conseguia dormir. Era como tentar se afogar sem prender um pedaço de chumbo nos pés. Uma
com Ordem Lapidada? Algo que significaria sua possível "fuga" do mu
eus cabelos se arrepiarem completamente. Observei-o se sentar próximo a uma árvore, estranhamente, eu sentia que ele gostava de ficar sozinho e com
nitidamente a palavra "Adamas" e depois "eu sinto muito", "pai". Então, sentei-me com delicadeza para não acordá-lo. Tudo ainda estava escuro, talvez fosse de madrugada. U
Noruega. Estou mais longe de casa do que eu imagino. Algum sentimento em meu corpo começou a surgir, raiva? Agonia? Ou tudo ao mesmo tempo. Principalmente por precisar da ajuda de um homem assassino, o mesmo que o guia no museu falava, para sob
everia estar, provavelmente a solução seja esta, o que enche o meu estôm
rcebi que mais do que nunca, estou tremendamente curiosa para ver o seu rosto, mesmo prevendo que me decepcionaria. Ele deve esconder um rosto horripilantemente medonho por trás da máscaramatou oito homens! Oito! E mais qu
surgindo devagar na minha cabeça e então, ao pegá-la, deixo cair um pedaço de papel amarelado e repugnantemente velho, que estava guardando em
um homem de cabelos lisos e negros, olhos azuis, pele branca e um olhar conciso. O desenho era vazio. Um pouco rasurado mas consegui entender. Embaixo estava escrito com todas as letras "Procurado, Fruto Sagrado da Ordem Lapidada". Logo le
Quem não garante que neste mundo paralelo eu não seja uma rainha que também está sendo procurada por não sei quantos "preus". Sem pensa
emexeu u
alou baixo. Ele estava acorda
ato momento. Mas não vou deixar que ele pense que eu sou uma inocent
e de mim! -
ia tanto quanto a noite. Ele não demonstrava nenhuma reação, o que at
alisar e apertei as sobrancelhas para
tionei, firme. - Para matar esse homem?
ou um rei. Exilado e condenado a morte pelo m
a minha cara. Além de tudo isso ser uma maluquice, ele ach
um palhaço? - Quest
m o
a boca
Interro
parecer durona ao querer aproximar mais
parecer tão errado o que estou fazendo. Mas ele é um assassino caçador de recompensas, preciso descobrir q
coragem? - Question
iu, i
lo contra o seu pescoço com força. - Está focando o lugar errado. Aqui... - Disse, quase que sussurrando, com uma
ó consegui arregalar os olhos nes
ar. - Continuou sussurrando e press
nipulando! Ele acha que não tenho coragem. Mas será
i, sem nenhum resultado. É ridículo. Estava mais nervosa e descontrolad
u pulso por baixo do meu, atravancando a minha faca. Ele girou a mão contra o meu braço depressa, contorcendo-o com brutalidade e fazendo a lâmina se soltar dos meus dedos para ir
des estavam me levando a algum lugar que eu gostaria. Seu jeito manipulador só provou que eu nunca teria coragem para fazer nada, e agora estou tão vulnerável quanto uma formiga no chão, prestes a ser pisoteada miseravelmente.
osto. - Com certeza competiria facilmente com todas
faca de arremesso no cinturão e morosamente retirou outra. Aquela persistente adaga H
omeçou a me incomodar um pouco, mas o seu calor era maravilhoso. - Essa
qu
inha jugular com delicadeza, se
obre ele. - Não pense duas vezes quando tiver que matar alguém. - Aquelas palavras duras ecoaram como um desespero
s que aconteceram em sua vida, e se ele diz a verdade, significa que seu pai era o rei e que ele o matou por ambiciosida
utos. - Adeus. - Colocou o arco em suas costas, o mesmo que esti
-me em sua frente com o cartaz de "p
ão sei porque estou aqui, eu não sei que lugar é esse. Eu só quero voltar para casa. Então me mate, mate logo! E fará
n Haavik, e neste momento, lembrei de Chelsea de novo. Q
ora testar a paciência alheia. Não sei como está viva ness
or que está me ajudando? - Questionei, seriament
m coração mole quando o as
u uma mocin
tou um
. - Con
fechado quando o alcancei e fiquei em sua frente -
vários espalhados por aí. - Respondeu e me ultrapassou de
me leve até a Noruega ou até o turíbulo que
ssou os passos e se
cando os lábios com u
o respondeu. - Foi ele, não é? Ele quem
o, provavelmente. Mas seria
mo a
ançou a
ussurrou como se tivesse feito uma
m a Chelsea. Inclusive, ela estava me
ortou-me. - Sei com
mas rapidamente freei o passo, junto com uma fumaça de
a mim. - Então você realm
meiro saber se o que a trouxe
rr
estionei. - Sem voltar atrás
novamente suspirou, tentando manter a paciência. - Sim. Me dê isso. - Balançou os t
rrou o pedaço de pergaminho e o ra
u a mão ao lado da máscara. Estou delirando? Ele vai mostrar a sua identidade? - Para a sua surpresa, não
a máscara do rosto e coloco-a no cinturã
ue nunca, ao observá-los, percebi que pareciam belos diamantes lapidados, mesmo com um risco ridículo que cortava o direito; os seus cabelos eram negros e bagun
e está naturalmente me deixando tensa? Ele é um assassino, ele está sendo procurado. Ele matou o próprio pai. Ele mato
o de papel inútil. - Sussurrou. - S
tou? - Questionei. - O que rea
u pai! - Respondeu e pensou. - E
a roubar o se
se interrompeu e apertou os olhos azuis com os
que não se interrompe uma vida na qual você
no. Parecia que eu tinh
quase não consegui escutar. - Não é como se eu quise
assassino é um lunático se ach
l é a
oram permitidas por Deus, só ele tem o poder
ar em meu ouvido, e recuei alguns passos, engolindo a saliva. Não sabia diz
, sei sobre um que é respon
nde você veio, age, mas aqui, eu
stá quere
o deus e eu tomo as decisõe
os olhos, com uma certa impressão de que tais pa
que as informações que você exige só lhe agradam qu
o quê? Que v
se. É mais complexo, mas não espero que vo
resolveu me provocar. Mas não vou cair nessa, já não basta em outro universo e
stava de máscara, bancando uma de assassino sério. - Balancei as m
. - Não me importo c
stúpido, grosso sem sentimentos e se
ivo eu não o impedi, mas cerrei as sobrancelhas para parecer brava, mesmo que eu estivesse gostando de seu toque bruto que logo sumiu quando derrapou a mão ao lado do corpo. - Costuma ser assim perturbadora em seu
eu me importei. Seu semblante demonstrava que não estava me levando a sério. Sorte Chelsea ter me ensinado alguns mod
dedo para
o grande que fez na sobrancelha está fora de moda - pensei -, apesar que ficou sinistro e bonitinho... Mas não quer dizer que seu galanteio tenha me convencido. Nã
é uma c
lho melhor. - Tem razão. Perdão, eu não
a. Sinto um constrangimento amarguroso se formar, acompanhando o remorso. Assim como eu t
tória, mas foi du
eles torneios que v
orosas de vidro que de
sa! - Expirei, ansiosa e ele esticou os lábios para u
eio onde o chão er
ocê g
ui? - Respondeu. - E além d
a ironia complet
mais invasiva e que essa pergunta, diferente da
untas. - Respon
guns passos para frente e percebo que o Ethan não moveu nenhum músculo do lugar. Espero que não tenha
rente. - Você está indo para o lado errado - ele
ra rir da minha cara, por querer
rar normal no planeta Terra. Por um lado que a solidão ao lado de Ethan Haavik fosse aconchegante pelo seu silêncio e todo o seu ser misterioso e impenetrável, sentia uma angustia por não ter encontrado nenhuma civilização ou algum vilarejo mesmo que fosse abandonado. E em
nto, algumas dúvidas surgiam sem parar ao seu respeito: Será que ele sabe mesmo onde está me
uríbulo? Não duvidando da sua capacidade, ma
ar muito distante, mesmo depois de ele soltar a corda já que amanhecera e não havia necessidade de permanecermos grudados, tinha med
renovável de perguntas. Algumas insolentes, outras que eram realmente necessárias. Mas nada
omigo, apesar que seria tedioso duas pessoas desconhecidas andando caladas. Não é mesmo? - Por mais que você corra, irei te alcançar. Afinal, nem cavalo você tem. Até mesmo o cavalo deve ter fugido da sua presença irritante. Nossa, sério, você é chato demais -, rolei os olhos e comecei a bater os pés com força na nev
ou e agarrou brutalmente os meus
não consegue ficar um minut
Murmurei, baixo, tentando encontrar seus
estava comigo! E sim, eu sou tudo isso que você falou e posso mudar de ideia a hora que eu bem entender porque di
ue honra um deus teria se não cumprisse uma
u as mãos
am esse truque mas não funcionou comigo. Está bem? Então, poupe seus esforços para alguém que realmente se importa com o que você fal
ente os puxa com o jeito bruto. Só que dessa vez, para q
. - Ele sussurrou e observamo
m são
Com essas roupas,
mpurrou o meu ombro para q
u o arco das costas. - Existem caçadores de recompensas. Patrulheiros Lapidados e há Paladinos Diamânticos também. Esses caras, todos eles você deve temer. Todos eles querem a minha cabeça. Se verem você, ainda mai
tavam uma fogueira de cozer perto de árvores negras e robus
nte genial que surgiu na minha mente. - Sei que não confia em mim, ma
risada ráp
deles pode escapar, acionar a Ordem Lapidada inteira sobre a minha posição e tudo o que eu fiz até agora seria em vã
deia é boa. Ok? Escuta, precisamos daqueles
a cabeça
era totalmente a favor da vida. Bateu a ca
vi você lutar. Isso será facílimo, não é mesmo? Impediremos que
u e pareceu
a seu
morto. Só preciso que me entregue esta adaga aí..
Nã
te e apoiei-a sobre a sua, com carinho, s
o de uma prova concreta de que te tenho para mim. Como a minha recompensa que lucrar
susp
u timbre vibrar muito mais. - Não seria um esforço que v
escapar. Ethan, vamos tentar... Caso
do a adaga para entregar-me. Segurei a sua empunhadura vermelha
eu pr
vamos
rnas e na cintura das calças. Sem arma alguma. Amarro as mãos de Ethan com a corda, em frente ao seu corpo e retiro a sua máscara, prendendo-a em seu cinturão do
disse e recuei. - Vamos, eles não vão a
seus olhos azuis refletindo a luz quando se afastou, e comecei a rasgar um pouco mais para parecer que houve uma luta e suspirei, pressionando com cuidado a lâmina na sua pe
r um pouco...
Ce
ontra o matagal com a mão livre, até que estivéssemos no campo de visão dos homens. Senti o cheiro da ca
tecipou, já sacando a espada e se lev
resa. Eu não tinha como saber o que estavam pensando, mas conseguia deduzir que coisa
ha o estado dele, deve estar podre de bêbado. - Outro homem sem cabelo al
or que ela está com essas vestes? E
licar, recuando u
stas vestes eram as do meu irmão! Ele era um cavaleiro
ntos entre si. Mas um deles pareceu m
irmão, torturando-o e depois
neste homem? Em sua recompensa? - O que e
e fez e agradeceria se pudessem fazer isso por mim. - Respondi. - Sabe, eu teria
, suspirou e então o soltei. Ele fingiu cambalear para trás, com se estivesse realm
ool. - Analisou. - E ele
ivas possíveis de uma batalha, contornando os olhos para todos os lados, avaliando todas as suas armas. Eles não tinham armaduras, isso to
tá bêbado! -
ir nessa armadilha estúpida.
nganou. Mat
o seu membro com força, fazendo-o cair no chão para segurar a intimidade que devia latejar. O caçador que estava na frente dele, rapidamente tomou uma atitude para matá-
se cortar como uma criança inocente. Quando o quinto homem sacou a espada para correr ao seu encontro, ele o acompanhou com a adaga do morto em suas mãos e os seus corpos quas
temente e eu tampei os ouv
ogou a adaga no chão, impediu a sua investida e chutou-o, fazendo-o cair. Contornou as mãos amarradas no pescoço dele apoiou o pé no apoio da cela e saltou por cima do cavalo que estava ao l
pedra e arremessei contra sua cabeça, fazendo-o mudar de foco. Ele resmungou com nojo e no momento em que começou a caminhar para perto de mim, Ethan o chutou com as duas pernas fazendo-o quase vomitar,
e "eu abençoo o seu corpo e a sua alma". Ele não pediu misericórdia. Pelo contrário, usou o tempo p
nto jogava os pedaços de corda no chão e vestia as armaduras,
mos o que precisamos. - Retirei a a
tava começando a pensar que não tinha alguma utilidade, mas ach
- Disse resplandecendo orgulho e erguendo o queixo em sua direção. - Apesar de que, e
ou as mãos na cintura e observou-me dos pés à
r mais aventureira do universo. E você... bom,
susp
eres, quem sabe eles têm alguns preus - se agachou, sentando-se em seus calcanhares -, s
os cascos no chão. Aproximei a mão, sussurrando para que ele se acalmasse e logo comecei acariciar sua pelagem parda de manchas amarronzadas, parecia ser f
ão. - Bradou. - Não evacuamos o sufici
ive um ataque do coração. - Retruquei indignada p
mas armaduras talvez para que ninguém pudesse desconfiar, deixando apenas a sua cela marrom. - Vamos cavalgar
pado, não sairei do seu campo de visão, Etha
que não sairá da minha cola, precisamos procurar algumas roupas para você. Tente esconder essas roupas com a minh
rei roupas novas! Droga... Ele provavelmente percebeu, e tentei disfarçar a minha alegria o
carinha de boba
reciso mesmo de algo melhor do que essas ro
ateu na anca do cavalo
e mim. Tento prender o meu cabelo num coque para não atrapalhar a sua visão e percebo que quase não faria efeito. Ele é muito mais alto do que eu, seu queixo se apoia em min
aria essa sensação. É, com certeza, a melhor sensação que já tive até agora e se isso tudo for um sonho, não quero acordar tão
ingo só que existe de confiança no corpo dele ele deve ter depositado em mim, mesmo que fosse um assassino cru
se importando? Estou confusa! Se eu fosse tão irritante como ele fala, já teria se livrado de mim. Será que devo testar mais a sua paciência? Por ora, acho melhor não. Vou esperar chegarmos no v