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Limiar

Capítulo 2 Adamante

Palavras: 7113    |    Lançado em: 14/04/2021

sar. Ethan se prontificou em ficar acordado para fazer vigia, mas nem que eu me esforçasse arduamente, eu conseguia dormir. Era como tentar se afogar sem prender um pedaço de chumbo nos pés. Uma

com Ordem Lapidada? Algo que significaria sua possível “fuga” do mu

eus cabelos se arrepiarem completamente. Observei-o se sentar próximo a uma árvore, estranhamente, eu sentia que ele gostava de ficar sozinho e com

nitidamente a palavra “Adamas” e depois “eu sinto muito”, “pai”. Então, sentei-me com delicadeza para não acordá-lo. Tudo ainda estava escuro, talvez fosse de madrugada. U

Noruega. Estou mais longe de casa do que eu imagino. Algum sentimento em meu corpo começou a surgir, raiva? Agonia? Ou tudo ao mesmo tempo. Principalmente por precisar da ajuda de um homem assassino, o mesmo que o guia no museu falava, para sob

everia estar, provavelmente a solução seja esta, o que enche o meu estôm

cebi que mais do que nunca, estou tremendamente curiosa para ver o seu rosto, mesmo prevendo que me decepcionaria. Ele deve esconder um rosto horripilantemente medonho por trás da máscara

matou oito homens! Oito! E mais qu

surgindo devagar na minha cabeça e então, ao pegá-la, deixo cair um pedaço de papel amarelado e repugnantemente velho, que estava guardando em

um homem de cabelos lisos e negros, olhos azuis, pele branca e um olhar conciso. O desenho era vazio. Um pouco rasurado mas consegui entender. Embaixo estava escrito com todas as letras “Procurado, Fruto Sagrado da Ordem Lapidada”. Logo le

Quem não garante que neste mundo paralelo eu não seja uma rainha que também está sendo procurada por não sei quantos “preus”. Sem pensa

emexeu u

alou baixo. Ele estava acorda

ato momento. Mas não vou deixar que ele pense que eu sou uma inocent

e de mim! —

ia tanto quanto a noite. Ele não demonstrava nenhuma reação, o que at

alisar e apertei as sobrancelhas para

tionei, firme. — Para matar esse homem?

ou um rei. Exilado e condenado a morte pelo m

a minha cara. Além de tudo isso ser uma maluquice, ele ach

um palhaço? — Quest

m o

a boc

Interro

parecer durona ao querer aproximar mais

parecer tão errado o que estou fazendo. Mas ele é um assassino caçador de recompensas, preciso descobrir q

coragem? — Question

iu, i

-lo contra o seu pescoço com força. — Está focando o lugar errado. Aqui… — Disse, quase que sussurrando, com uma

ó consegui arregalar os olhos nes

ar. — Continuou sussurrando e press

nipulando! Ele acha que não tenho coragem. Mas será

i, sem nenhum resultado. É ridículo. Estava mais nervosa e descontrolad

u pulso por baixo do meu, atravancando a minha faca. Ele girou a mão contra o meu braço depressa, contorcendo-o com brutalidade e fazendo a lâmina se soltar dos meus dedos para ir

des estavam me levando a algum lugar que eu gostaria. Seu jeito manipulador só provou que eu nunca teria coragem para fazer nada, e agora estou tão vulnerável quanto uma formiga no chão, prestes a ser pisoteada miseravelmente.

rosto. — Com certeza competiria facilmente com toda

faca de arremesso no cinturão e morosamente retirou outra. Aquela persistente adaga H

omeçou a me incomodar um pouco, mas o seu calor era maravilhoso. — Essa

O

inha jugular com delicadeza, se

obre ele. — Não pense duas vezes quando tiver que matar alguém. — Aquelas palavras duras ecoaram como um desespero

s que aconteceram em sua vida, e se ele diz a verdade, significa que seu pai era o rei e que ele o matou por ambiciosida

utos. — Adeus. — Colocou o arco em suas costas, o mesmo que esti

-me em sua frente com o cartaz de “p

ão sei porque estou aqui, eu não sei que lugar é esse. Eu só quero voltar para casa. Então me mate, mate logo! E fará

n Haavik, e neste momento, lembrei de Chelsea de novo. Q

ora testar a paciência alheia. Não sei como está viva ness

or que está me ajudando? — Questionei, seriament

m coração mole quando o as

u uma mocin

tou um

. — Con

fechado quando o alcancei e fiquei em sua frente —

vários espalhados por aí. — Respondeu e me ultrapassou de

me leve até a Noruega ou até o turíbulo que

ssou os passos e se

cando os lábios com u

o respondeu. — Foi ele, não é? Ele quem

o, provavelmente. Mas seria

mo a

ançou a

ussurrou como se tivesse feito uma

a Chelsea. Inclusive, ela estava me

rtou-me. — Sei com

mas rapidamente freei o passo, junto com uma fumaça de

a mim. — Então você realm

eiro saber se o que a trouxe

rr

estionei. — Sem voltar atrás

vamente suspirou, tentando manter a paciência. — Sim. Me dê isso. — Balançou os trê

rrou o pedaço de pergaminho e o ra

a mão ao lado da máscara. Estou delirando? Ele vai mostrar a sua identidade? — Para a sua surpresa, não p

a máscara do rosto e coloco-a no cinturã

ue nunca, ao observá-los, percebi que pareciam belos diamantes lapidados, mesmo com um risco ridículo que cortava o direito; os seus cabelos eram negros e bagun

stá naturalmente me deixando tensa? Ele é um assassino, ele está sendo procurado. Ele matou o próprio pai. Ele matou

o de papel inútil. — Sussurrou. — S

ou? — Questionei. — O que rea

u pai! — Respondeu e pensou. — E

a roubar o se

se interrompeu e apertou os olhos azuis com os

que não se interrompe uma vida na qual você

no. Parecia que eu tinh

uase não consegui escutar. — Não é como se eu quise

assassino é um lunático se ach

l é a

oram permitidas por Deus, só ele tem o poder

ar em meu ouvido, e recuei alguns passos, engolindo a saliva. Não sabia diz

, sei sobre um que é respon

nde você veio, age, mas aqui, eu

stá quere

o deus e eu tomo as decisõe

os olhos, com uma certa impressão de que tais pa

que as informações que você exige só lhe agradam qu

o quê? Que v

se. É mais complexo, mas não espero que vo

resolveu me provocar. Mas não vou cair nessa, já não basta em outro universo e

stava de máscara, bancando uma de assassino sério. — Balancei as m

. — Não me importo c

stúpido, grosso sem sentimentos e se

ivo eu não o impedi, mas cerrei as sobrancelhas para parecer brava, mesmo que eu estivesse gostando de seu toque bruto que logo sumiu quando derrapou a mão ao lado do corpo. — Costuma ser assim perturbadora em seu

eu me importei. Seu semblante demonstrava que não estava me levando a sério. Sorte Chelsea ter me ensinado alguns mod

dedo para

ho grande que fez na sobrancelha está fora de moda — pensei —, apesar que ficou sinistro e bonitinho… Mas não quer dizer que seu galanteio tenha me convencido. Nã

é uma c

ho melhor. — Tem razão. Perdão, eu não

a. Sinto um constrangimento amarguroso se formar, acompanhando o remorso. Assim como eu t

tória, mas foi du

eles torneios que v

orosas de vidro que de

sa! — Expirei, ansiosa e ele esticou os lábios para u

eio onde o chão er

ocê g

ui? — Respondeu. — E além d

a ironia complet

mais invasiva e que essa pergunta, diferente da

untas. — Respon

uns passos para frente e percebo que o Ethan não moveu nenhum músculo do lugar. Espero que não tenha

rente. — Você está indo para o lado errado — ele

ra rir da minha cara, por querer

rar normal no planeta Terra. Por um lado que a solidão ao lado de Ethan Haavik fosse aconchegante pelo seu silêncio e todo o seu ser misterioso e impenetrável, sentia uma angustia por não ter encontrado nenhuma civilização ou algum vilarejo mesmo que fosse abandonado. E em

nto, algumas dúvidas surgiam sem parar ao seu respeito: Será que ele sabe mesmo onde está me

uríbulo? Não duvidando da sua capacidade, ma

ar muito distante, mesmo depois de ele soltar a corda já que amanhecera e não havia necessidade de permanecermos grudados, tinha med

renovável de perguntas. Algumas insolentes, outras que eram realmente necessárias. Mas nada

omigo, apesar que seria tedioso duas pessoas desconhecidas andando caladas. Não é mesmo? — Por mais que você corra, irei te alcançar. Afinal, nem cavalo você tem. Até mesmo o cavalo deve ter fugido da sua presença irritante. Nossa, sério, você é chato demais —, rolei os olhos e comecei a bater os pés com força na nev

ou e agarrou brutalmente os meus

não consegue ficar um minut

Murmurei, baixo, tentando encontrar seus

estava comigo! E sim, eu sou tudo isso que você falou e posso mudar de ideia a hora que eu bem entender porque di

ue honra um deus teria se não cumprisse uma

u as mãos

am esse truque mas não funcionou comigo. Está bem? Então, poupe seus esforços para alguém que realmente se importa com o que você fal

ente os puxa com o jeito bruto. Só que dessa vez, para q

— Ele sussurrou e observamos

m são

Com essas roupas,

mpurrou o meu ombro para q

ou o arco das costas. — Existem caçadores de recompensas. Patrulheiros Lapidados e há Paladinos Diamânticos também. Esses caras, todos eles você deve temer. Todos eles querem a minha cabeça. Se verem você, ainda m

tavam uma fogueira de cozer perto de árvores negras e robus

e genial que surgiu na minha mente. — Sei que não confia em mim, mas

risada ráp

deles pode escapar, acionar a Ordem Lapidada inteira sobre a minha posição e tudo o que eu fiz até agora seria em vã

deia é boa. Ok? Escuta, precisamos daqueles

a cabeça

era totalmente a favor da vida. Bateu a ca

vi você lutar. Isso será facílimo, não é mesmo? Impediremos que

u e pareceu

a seu

morto. Só preciso que me entregue esta adaga aí…

te e apoiei-a sobre a sua, com carinho, s

o de uma prova concreta de que te tenho para mim. Como a minha recompensa que lucrar

susp

u timbre vibrar muito mais. — Não seria um esforço que v

e escapar. Ethan, vamos tentar… Caso

do a adaga para entregar-me. Segurei a sua empunhadura vermelha

eu pr

vamos

rnas e na cintura das calças. Sem arma alguma. Amarro as mãos de Ethan com a corda, em frente ao seu corpo e retiro a sua máscara, prendendo-a em seu cinturão do

disse e recuei. — Vamos, eles não vão a

seus olhos azuis refletindo a luz quando se afastou, e comecei a rasgar um pouco mais para parecer que houve uma luta e suspirei, pressionando com cuidado a lâmina na sua pe

r um pouco… Dr

Ce

ontra o matagal com a mão livre, até que estivéssemos no campo de visão dos homens. Senti o cheiro da ca

tecipou, já sacando a espada e se lev

resa. Eu não tinha como saber o que estavam pensando, mas conseguia deduzir que coisa

ha o estado dele, deve estar podre de bêbado. — Outro homem sem cabelo al

or que ela está com essas vestes? E

licar, recuando u

stas vestes eram as do meu irmão! Ele era um cavaleiro

ntos entre si. Mas um deles pareceu m

irmão, torturando-o e depois

neste homem? Em sua recompensa? — O que e

e fez e agradeceria se pudessem fazer isso por mim. — Respondi. — Sabe, eu teria

, suspirou e então o soltei. Ele fingiu cambalear para trás, com se estivesse realm

cool. — Analisou. — E el

ivas possíveis de uma batalha, contornando os olhos para todos os lados, avaliando todas as suas armas. Eles não tinham armaduras, isso to

tá bêbado! —

ir nessa armadilha estúpida.

nganou. Mat

o seu membro com força, fazendo-o cair no chão para segurar a intimidade que devia latejar. O caçador que estava na frente dele, rapidamente tomou uma atitude para matá-

se cortar como uma criança inocente. Quando o quinto homem sacou a espada para correr ao seu encontro, ele o acompanhou com a adaga do morto em suas mãos e os seus corpos quas

temente e eu tampei os ouv

ogou a adaga no chão, impediu a sua investida e chutou-o, fazendo-o cair. Contornou as mãos amarradas no pescoço dele apoiou o pé no apoio da cela e saltou por cima do cavalo que estava ao l

pedra e arremessei contra sua cabeça, fazendo-o mudar de foco. Ele resmungou com nojo e no momento em que começou a caminhar para perto de mim, Ethan o chutou com as duas pernas fazendo-o quase vomitar,

e “eu abençoo o seu corpo e a sua alma”. Ele não pediu misericórdia. Pelo contrário, usou o tempo p

nto jogava os pedaços de corda no chão e vestia as armaduras,

mos o que precisamos. — Retirei a a

tava começando a pensar que não tinha alguma utilidade, mas ach

— Disse resplandecendo orgulho e erguendo o queixo em sua direção. — Apesar de que, e

ou as mãos na cintura e observou-me dos pés à

er mais aventureira do universo. E você… bom,

susp

eres, quem sabe eles têm alguns preus — se agachou, sentando-se em seus calcanhares —, s

os cascos no chão. Aproximei a mão, sussurrando para que ele se acalmasse e logo comecei acariciar sua pelagem parda de manchas amarronzadas, parecia ser f

ão. — Bradou. — Não evacuamos o sufici

ive um ataque do coração. — Retruquei indignada p

mas armaduras talvez para que ninguém pudesse desconfiar, deixando apenas a sua cela marrom. — Vamos cavalgar

pado, não sairei do seu campo de visão, Etha

que não sairá da minha cola, precisamos procurar algumas roupas para você. Tente esconder essas roupas com a minh

rei roupas novas! Droga… Ele provavelmente percebeu, e tentei disfarçar a minha alegria olh

carinha de boba

reciso mesmo de algo melhor do que essas ro

ateu na anca do cavalo

e mim. Tento prender o meu cabelo num coque para não atrapalhar a sua visão e percebo que quase não faria efeito. Ele é muito mais alto do que eu, seu queixo se apoia em min

aria essa sensação. É, com certeza, a melhor sensação que já tive até agora e se isso tudo for um sonho, não quero acordar tão

ingo só que existe de confiança no corpo dele ele deve ter depositado em mim, mesmo que fosse um assassino cru

se importando? Estou confusa! Se eu fosse tão irritante como ele fala, já teria se livrado de mim. Será que devo testar mais a sua paciência? Por ora, acho melhor não. Vou esperar chegarmos no v

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