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Limiar

Limiar

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Capítulo 1 Prologo

Palavras: 7616    |    Lançado em: 14/04/2021

gsminne Museum que ficava aberto até tarde da noite. Nossos cílios poderiam estar

s pés estão congelando! Cadê a

es. — Exibi um sorriso, sentindo o frio congelar ainda mais os meus lábios desidratados. Apesar da ex

ito nobre de sua parte me deixar escolher o local da viagem para termos nossos momentos de irmãs de con

olocarei em apuros, não sou aquela boba ingênua que você

espero que não esteja pensando em encontrar a Elsa do Frozen, neste museu. —

nada mudo

ficamos como duas crianças bobas: rindo e se atacando no meio da rua. Como é de se esperar, pela sua compet

bafo! — Fiz um semblante de nojo, enqua

gora. Estamos longe de todos que conhecemos, seria um momento ideal… — Ela aproximou s

r favor… eu desi

r piedade! Não estou convencida, me de

ir o que quiser. — Revirei o rosto enquanto sen

la me solta confusa, pois optamo

, eu vi no manual, então, pode ficar tranquila que eu me

fer

o do café, também dos pães recém-tirados do forno. Era um local confortável e aquecido por conta das janelas fechadas e de pequenos a

de um capuz que me fazia ter ideia de ser um guerreiro misterioso. O guia começou então a contar a história magnífica e cheia de adrenalina daqueles simples objetos e senti uma energia pesada e talvez violenta subir o meu estômago. A máscara era concisa e possuía apenas duas pequenas orbitais vazias

? Achei que princesinhas só gos

rosto, perplexa e encantada por aquela máscara negra, imaginando como seria viver em uma

meus olhos por mais algumas ornamentações e encontro um turíbulo, embaixo estava escrito “Limiar de

Retratava algo em sua base, talvez a morte e a vida, o acordar e adormecer. Li o que estava escrito sore o

ia o mundo, viajando de navio, comandando todos o

inos, descobriria formas de sobreviver às doenças,

ia ao primeiro ataque. E outra, essa máscara e esse capuz que você tanto está admirando, é de um assassino. — sinto o me

escrito que ele podia ter sido muitas coisas: um deus, um assassino, um caça

s, quase morreu por acreditar na bondade das pessoas.

a de mim. Não queria que me visse daquela forma… — meus olhos ficam umedecidos

isa em que me culpo foi não ter valorizado a nossa irmandade. Saí de Los Angeles ferindo os seus sentimentos. Me culpo

do tocar em objetos, porém, naquela friagem, olhando para os lados, não resisti. Logo, estendi as minh

pele f

turíbulo que agora, brilhava tanto quanto uma vela. Senti os meus pelos se eriçarem e olhei para os lados, assustada,

omo se estivesse sendo pega e colocada em outro solo, sinto a gravidade pesada impedir o controle dos meus membros, até ser jogada contra

estava. A neve parecia azulada na noite, e quando finalmente me dei conta do que aconteceu, soltei um breve grunhido de agonia e tentei me pôr em pé. Mas, mesmo me esforçando

sse perigoso ou em vão, pois obtive apenas

preciso me levantar, preciso sair daqui. Lembrei de Chelsea e novamente minha garganta entalou, com a preocupação do que pudesse ter acontecido com ela. Onde estou, quem podia ter feito uma crueldade como essas? Pensei que talvez pudes

sa parecer, não havia nada além da dor do frio em meu corpo despido, nenhuma marca ou a

oretas e flores de arbustos, de forma mágica e estranha. Estou delirando, agora me convenci disso. Então, não deve ser difícil me levantar, já isso tudo deve ser só um son

três passos. E após uma pausa para tentar me equilibrar, ao apoiar as mãos no tronco áspero e cheio de seiva amarelada, dei mais quatro. De alguma forma preciso encontrar algum lugar para m

s de frio. Assim que me escoro em um tronco, sou impedida de dar o próximo passo ao escutar algum som à frente, instintamente prendo a respiração como se, assim, qualquer

a retroceder quando as vozes ficar

umi ser em torno de cinco homens. Este é o meu fim, eu vou morrer. Com o coração descompassado, me forcei a caminhar mais ráp

m clareza pois os meus olhos estavam turvos e também, estava longe o suficiente para me impedir de identificar qualquer desenho que estivesse ali. Isso com certeza, era uma b

egetações fantasmagóricas e um apontou o dedo enluvado coberto pel

e derrubá-lo, com a adrenalina. Um só. Para os outros, com certeza, e

ro que estava na frente e parecia assumir o controle, dobrou levemente a cabeça e tirou o elmo para me observar melhor. O ho

riu, cuspindo no chão logo em seguida

passos se aproximavam, eu t

s cavaleiros vis, riram e também sacaram suas

ês! — Disse, em vão. — Não sei o que

os repetiu, tentando imitar a minha

deu, girando a espada na mão de maneira impressionant

esprezíveis, se for para morrer, morrerei tentando lutar e me salvar, mes

ndia disso. Não sei onde estou, não sei como vim parar aqui e não posso saber quem são esses homens. Gritei quando um deles acertou uma pedra em meu braç

em nada, com a escuridão da noite. Tentei encontrar a luz da lua para me guiar, mas

migo. Então, hirtei a cabeça e tentei criar algum foco para me esconder, tive forças para olhar para trás e vi todos eles correndo com as espadas balançando em

mpurrá-lo, mas ele foi mais rápido e se jogou contra o meu corpo e eu caí na neve. O impacto contra a pouca neve me fez gritar. Seu corpo me pr

eu rosto sulcado, virei a cabeça e tentei socá-l

— Gritei.

eus lábios enquanto os outros homens observavam, já p

s olhos, com a coragem suficiente para ver se

laudiamântica. — Disse. —

le se enfureceu, agarrou os meus dois pulsos e os jogou contra a neve, com força. Novame

dessa meretriz glaudiamântica! — Gr

cabelos brancos que prendia-me, e fez seu sangue jorrar em meu peito de forma cruel, após o estalo de ossos. Gritei ao ver o corpo do velho cair

dos homens s

, lentamente, para tentar me proteger mas outra

ritei, e e

um forte tapa em meu rosto, mas antes que pudesse acertar outro, a sombra de um homem

urvo e negro nas mãos, atirando mais uma fl

s roupas misteriosas quase o tornava só mais uma peça na escuridão da noite e ele avançou contra o primeiro corpo que estava pronto para lutar, após largar o arco recurvo no chão. O homem de

ascarada. Girou a espada novamente e tirou uma outra lâmina do cinturão preso no quadril. Ele bloqueou a estacada de mais um

o o peso do corpo em uma das mãos e enganchando as pernas no pescoço desse mesmo cavaleiro, o jogando contra o chão. Impressionantemente ele se manteve em pé após o g

virando-se três vezes tão rápido quanto um dos tiros de suas flechas, investindo e defendendo-se e em seu último giro, deu uma

sua cabeça e o observou taciturnamente no chão, bal

fosse conseguir escutar nada além dos seus grunhidos de determinação. Sua fala era diferente, com um sotaque estranho e forte. O “r”

todos os seus homens, mortos ao seu redor, quase caindo de novo. Não ousou ir para cima do h

tava enquanto corria em

grunhiu quando a tensionou devagar, com os três dedos enluvados. Ele seguiu o homem com o arco, mirando-o lentamente para a direção em que corria e então, qu

ardou a espada na bainha, posicionada em seus cinturões e me observou, com a adaga ainda presa em seus dedos, conforme tentei fazer algo para me salvar. Mas, o meu corpo estava cada vez mais indo em direção à morte congelante, tentando fazer com

or. Na verdade, só a máscara e as suas roupas de couro, das quais pareciam aquecê-lo de certa forma. Sua máscara era um vazio absoluto, não tinha expressões exceto um olho semicerrado que me impossi

esejo que eu tive, de poder voltar no tempo para vivenciar todas essas experiências. Se for este o caso, go

a adaga em minha garganta, com aquele mesm

e s

Questionou. — Responda-m

eu peito coberto por armaduras de couro, negras. — Você! Foi você quem

soquei mais o seu peito, o que parecia ser em vã

preso! Eu vou c

palavra antes. — Polícia. Foi a Polícia quem a mandou para vigiar-me! — Me balanço

idículo. Como assim, foi a po

ertou mais o meu corpo contra a árvore. — Quem

á falando? Estou enlouquecendo? — Eu não sei o que é

Não conhece a Ordem Lapidada? Isso é i

muito menos sei o que é Ordem Lapidada. Ago

cinturão de couro. Agarrou o meu pulso e me balançou, analisou o meu corpo nu de forma constrangedor

ma bruxa ou qualquer outra cr

estionei, cada v

onseguia sentir tanto medo, ele, de alguma forma, me parecia ser uma pessoa boa. É algo completamente contraditório.

Ordem Lapidada? — Ele quis gara

ão saiu, entre os suspiros frios. — Eu não sei como

enveredou a cabeça

encheu de emoção ao

e, chega dessa brincadeira idiota, eu quero ir e

no início de um desespero eminente, e observá-lo mesmo sob a máscara. — Estamo

lmente parecia falar a verdade, mesmo sob a loucura de tudo isso. As roupas, o sangue, como tudo i

r, mas nunca pude saber se realmente existiu. — Respondi

tem que ir embora, há muitas criaturas perigosas em Golvo.

Comecei o início de mais um desespero, gritando, mas ele tampou a minha boc

quer criatura é capaz de escutar esse seu desespero… naus

nheço! Mesmo que eu esteja precisando de ajuda, você é um

ara que eu não escutasse, f

e você

cê fala demai

boca, p

Gritei, m

le disse e o seu “r” vibrou muito

! — Respondi, empurrando-

ombros e se virou, pronto

entos. E quando se passaram alguns longos minutos, e o vi sumindo nas árvores, sua capa negra esvoaça

rer, mas caí na primei

Vi que encheu o pulmão de ar e soltou, tentando manter a paciência e finalmente se entregando, olh

e uma crianç

em sequer mexeu a cabeça só um pouquinho para o lado. Estranhamente senti as minhas pernas perderem a precisão e tombei, afundando o meu joelho na neve. O assassino de negro caminhou para os corpos

as, prendendo-o em meu pescoço e cobrindo a minha cabeça com o capuz. — Fique perto de mim, não se perca. Não voltarei para salvá-la

ciso da sua ajuda, só quero que me mostre o caminho de

começarmos a andar mas eu o puxei de volta pro meu corpo, ajeitando o capuz pree

mitir que o

hos terrestres não são capazes de enxergar com tanta nitidez. — Amarrou em minha mão e prendeu-a na sua. Balançou-a no ar para que eu pudesse observar com cla

or aconchegante do seu corpo, o mesmo que analisei enquanto caminhava em minha frente. Ele era alto e muito forte, não teria chances em uma lut

u toque. É tudo real, mas como isso pode acontecer comigo? Como isso é possível? Senti novamente as tonturas chegarem em meu corpo e novamente c

duas mãos em minhas bochechas, fazen

Ordenou. — Não p

ei que o meu corpo não está acostumado com esse tipo de frio, não aqui, nesse lugar que ele chama d

próxima e depois, escorada em seu peito, acompanhando os seus passos e podendo sentir até mesmo os seus batimentos cardíacos. Ele não se importou. E

e sacou sua espada para cortar algumas vegetações, e logo balanç

m que eu desprendesse a

e cedeu novamente as minhas necessida

sobre você. Mas não tenho cert

ua voz mudou o timbre, começando a f

deus que bebia sangue inocente, talvez só um caçador ou assassino brutal que exterminou centenas de pessoas. Ou que você era um demônio impiedoso. Um rebelde que lutava pelo seu povo oprimido. Há mui

o não preciso. — Re

a e nessas roupas negras? — Insisti e pe

ente e hirtou a cabeça

— disse —, sem pergunt

s me dizer aonde

orosamente, e depois, com um pouco da massa gélida entre os dedos, a cheirou. Ethan se levantou e encarou as árvores, o chão novamente e depoi

uando menos esperei, estávamos dentro de um canal rochoso, úmido e cheio de

dão. Lembro-me de ter lido que fora um caçador habilidoso, mas sei que era na Noruega, co

sta do Golvo. — Disse e guardou a espada na bainha do quadril, ajeitando o arco p

falando, mas me permiti ficar em silêncio já que não aguentava mais o fr

— Não estou acostumada com este frio, meus pulmões estão doend

susp

de criaturas perigosas. — Disse, e quebrou um arbusto com as mãos e os pés, agarrando uns g

eci e me encolhi no

o de entrar em óbito numa agonia aterrorizante. Mesmo com a fogueira, com as roupas, a capa negra de Ethan, ainda estava entrando em estado d

que fazia os meus olhos brilharem, no pomo. Sem nem sequer se importar com o que pudesse acontecer. Sei que não confiava em mim, e muito menos eu confiava nele mesmo

Senti um arrepio percorrer o meu corpo quando encarou-me, mesmo que não pudesse o

orpo? — Questionei esperançosa de que isso fosse a última solução viável para m

rto de mim, criando um suspense arrepiante em minha pele enquanto retirava o peso de alguma de suas armaduras,

m ce

uero mudar de ideia! — Ordenei enqua

quanto o esquerdo ficava por cima da minha cintura, despertando mais arrepios de êxtase em meu corpo, germinando uma adrenalina estr

era exorbitante

minha máscara. Não hesitar

eei as sobrancelhas, me a

pido por algum barulho estranho, pareciam galhos se quebrando. Logo depois, escutei um uivado agressivo e tive certeza que havia lobos por perto. Sentei-me e percebo que a fogueira está apagada e que Ethan não está mais ali. Uma agonia amargurosa com

Ele seria tão estúpido em conseguir esquecer sua espada? Foi então que vi naquela escuridão olhos amarelos se ascenderem misteriosamente e quasse tro

ra, mas não consegui. N

pesar toneladas e corri desengonçadamente, sem saber o que fazer, prevendo minha morte evidente, da pior forma possível. E foi nesse momento que uma sombra apareceu e abraçou o animal po

a das patas do lobo par

o arrancou o arco das costas e atirou duas flechas seguidas, uma no olho esquerdo de cada um. Observou os lobos mortos ao redor do nosso corpo, enquanto eu ainda

ar a minha garganta agora com minha atitude principiante? Fiquei com vontade de vomitar de novo quando

ncando a espada das minhas mãos par

a e levantei o dedo polegar, co

ima vez, me peça permissão

matar alguns lobos? Sabe, é porque o assassino idiota que estava inutilmente me ajuda

u. — Isso não é brincadeira, está depende

mpulso, não sa

r ter saído, estava procurando a

intenção… — Respondi e balancei a

a negra. Estranhas e pareciam venenosas. Mas decidi apostar e confiar nele, mesmo que fosse loucura. — Vai precisar disto também.

anto ele se sentou, um p

começava a acender a fog

e é Sara. S

que os anteriores e eu não resisti ao sorrir e m

ão é ven

, eu já teria feito isso.

o eu

e a máscara e eu finalmente pudesse ver o seu rosto que tanto e

naquela mesma adaga de empunhadura vermelha e nomenclatura Haavik. C

Você deve ser a coisa mais medonha desse mundo. Deve se

stava marcada em seu rosto, era ridículo demais ficar tentando ad

feia de todo o universo, e é p

fe

for apenas um sonho bobo? As sensações são reais demais para ser um sonho. Eu sabia que estava vivenciando cada momento ao lado desse homem misterioso. Não era, de forma alguma, um sonho. Então a preocupação começou a em

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