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Meu querido chefe

Meu querido chefe

Ana paulinha

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Capítulo

Mãe solteira, determinada a fazer tudo pelo seu filho, Anne, aceita um emprego como camareira em um hotel luxuoso. Aceitando qualquer tipo de funcionalidade. Oliver, não gosta de nenhum vínculo com seus funcionários, os trata de forma arrogante, mas Anne não baixa a cabeça, e odeia que sejam rude com ela. Oliver odeia sua língua afiada, mas ama um desafio.

Capítulo 1 Arrogante... Porém

-Que droga! -praguejo baixo, já comecei o dia muito bem. Suspiro e começo a limpar a grande mancha de café naquele tapete, branco porra! Tinha que ser branco.

Vou ter que levar para lavanderia, e avisar para os recepcionistas para não alugarem esse quarto até que eu limpe essa bagunça. Eu nunca tomo café, e quando invento de tomar uma pequena xícara, ela derrama na merda do tapete. Esse tapete por si só, vale metade da minha quinzena, perfeito.

Começo a enrolar o tapete, para tira-lo do quarto, logo hoje que o chefe viria para cá e eu iria conhece-lo pessoalmente, belo dia.

Saio do quarto e coloco o grande tapete em cima de meu carrinho cheio de produtos de limpeza e toalhas limpas, respiro fundo, fecho a porta do quarto e saio rapidamente em direção ao elevador. Preciso chegar a lavanderia antes do chefe chegar. Chego ao elevador de funcionários e aperto o botão para chama-lo.

Quando ele chega adentro no elevador empurrando meu carrinho, aperto o botão da lavanderia, e fico cantarolando uma música baixinho. Estou aqui a apenas 2 meses, e nunca vi meu chefe pessoalmente, dizem que ele é muito lindo, e gostoso. Já vi umas matérias e umas fotos sobre ele nas revistas, sim ele é bonito. Mas está sempre com uma mulher linda ao seu lado, loira, alta, olhos cor de mel. Nariz empinado e sempre muito bem maquiada. Ela combina com ele, que tem seu corpo musculoso, grande, cabelos dourados e belos olhos azuis, aquele típico garoto americano. Vindo de berço de ouro e de pais tão lindos quanto ele, era de se esperar.

Ao contrário de mim, que me considero normal, não sou tão alta, tenho 1,60 de altura, cabelos ondulados, escuros, olhos que eu chamo de azul piscina. Por isso chamei atenção de alguns garotos na adolescência. E me envolvi com o pior deles, pelo menos isso me rendeu a pessoa que eu mais amo no mundo, henry. Meu querido e amado filho.

Fui mãe muito nova, engravidei aos 16 e tiver Henry aos 17, hoje ele tem 6 anos e eu tenho 23. Amadureci bastante pois precisei, pelo Henry. Meus pais assim que souberam que eu engravidei, me mandaram juntar minhas coisas e ir embora, eles não queriam ter essa vergonha de ter que cuidar de um neto bastardo. Fui atrás daquele homem, que foi apenas genitor. Mas nada adiantou, fui mandada embora, quem me acolheu foi minha melhor amiga e sua família, que me trataram como se eu fosse da família. Eu os tenho como pais.

Assim que pude procurei empregos, fui aceita em uma das filiais da família o'donnel. Fiquei lá por 5 anos e agora fui transferida para o hotel principal, para onde Oliver ficar.

O vi poucas vezes, mas nunca fomos apresentados formalmente, mas hoje vamos ser apresentados, pois ele vai ter uma breve reunião conosco. Para falar da grande festa que ele vai dar, em comemoração a sua nova aliança com a família Castillo. Que coincidência ou não, são meus pais, avós de Henry.

Sou Anne Castillo, filha única, e herdeira de toda a herança Castillo. Que me deserdaram, só por que engravidei. Fazem exatamente, 7 anos que não vejo meus pais, e amanhã será a primeira vez em anos, que vou vê-los. Mas é claro quer vou evitar esse encontro o máximo que eu puder.

Já falei com os pais de Ingrid, para que eles ficassem com Henry, amanhã a noite para que eu pudesse trabalhar, trabalho no turno da manhã, porém amanhã vão precisar das duas equipes juntas, manhã e noite.

Vou pedir para que eu fique em algum lugar longe da vista de todos, seria horrível e humilhante se alguém me reconhecer.

Saio do elevador e entro na lavanderia, dando de cara com amélia, uma das lavadeiras, e minha amiga mais próxima aqui do trabalho.

-amelia, por favor me ajude- digo correndo até ela em desespero.

- o que houve menina? - ela pergunta assustada.

Pego o grande tapete e mostro a ela, a grande mancha de cafe naquele lindo tapete branco, a olho, o olhar incrédulo dela para o tapete. Céus, Será que não tem salvação?

- me diga que tem como consertar - a imploro.

- sorte sua que temos limpadores de carpetes profissionais, como isso foi acontecer? - ela pergunta pegando o tapete de minha mão.

-Você sabe que eu nunca tomo café, mas hoje eu estava tão cansada, que resolvi tomar apenas uma xícara na hora que eu estava limpando o maldito quarto. Sem querer a xícara virou. - digo mechendo em meu cabelo, faço muito isso quando tô nervosa.

- certo, fique tranquila que vamos dar um jeito, quando ele estiver limpo e seco. Lhe chamo, para que o bote de volta no quarto. - ela diz me tranquilizando.

A abraço, ela está sempre me salvando.

-o que seria de mim sem você? - pergunto a abraçando.

-apenas me deixe passar um tempo com Henry, que já é meu agradecimento.

- é claro, podemos ir visitar você e Manoel, nesse fim de semana- digo para ela animada.

-claro, nos adoraríamos- ela diz contente

Amelia e seu marido Manoel, são um amor sempre ajudando a mim e a Henry, foi ela quem arrumou esse emprego para mim. Graças a ela, consigo sustentar eu e Henry, consegui sair da casa dos pais de Ingrid, mesmo que eles falaram que não precisava. Mesmo com a insistência, eu sabia que não poderia ficar com eles para sempre. Serei sempre muito grata a eles por tudo o que fizeram por mim, mas estava na hora de seguir em frente, apenas eu e Henry.

A abraço mais uma vez, e saio da lavanderia. Tenho que ir para a sala de reunião. Logo, aconteceria aquela reunião. Não estou nem um pouco animada, pego mais uma vez o elevador

Olho meu reflexo no espelho, estou apresentada, pelo menos.

Meus cabelos estão preso em um coque alto, estou usando o meu uniforme costumeiro de camareira, um macaquito, na cor azul escuro e preto, isso só ajuda a realçar ainda mais a cor de meus olhos. O macaquito vai até a metade de minhas coxas, e tem um avental. Na cor branco. Que vai até um pouco acima das minhas coxas, e em meus pés, uma sapatilha preta. Respiro fundo e saio do elevador indo em direção a sala de reunião

Quando vou virar o corredor, esbarro em alguém, parecia mais uma parece de concreto, de tão duro que a pessoa parecia. Me desiquilibrio, e estou prestes a cair, mas sinto braços em minha cintura. Me puxando para cima, e sinto meu corpo ser colado na parede ambulante, porra!

- você não olha por onde anda não caralho? - exclama a pessoa, irritada

Olho para cima, lindos olhos azuis me encaram, Oliver, meu chefe. Que belo jeito de conhece-lo

O encaro, lindo, como nas fotos de revista, muito bonito e alto, seus cabelos dourados penteados para trás, com apenas duas mechas soltas para frente, seguro a vontade de levantar minhas mãos e ajeitar essas mechas rebeldes.

-voce não consegue falar não? É muda? - exclama, grosseiro

Saio do transe, e o empurro para que se afaste, céus que boa primeira impressão.

-desculpe senhor o'donnel. Virei o corredor rapidamente e não o vi - digo, tentando parecer educada.

- olhe por onde anda, tem que prestar mais atenção. - ele diz indiferente.

O encaro, raiva subindo até minha cabeça, estou tentando ser educada.

- ja lhe pedi desculpas, o que quer que eu faça? Me ajoelhe? - digo sem pensar, porra.

Ele me encara, arregalando aqueles belos olhos azuis, surpreso. Ele da um sorriso de lado, debochado. Idiota

- até que não seria uma má ideia. - diz ele com sarcasmo.

- ah seu riquinho metido, se acha melhor que os outros só por que é o chefe? Devia ter ao menos um pouco de senso do Ridículo. - digo cruzando os braços, o que deu em mim? Dorga!

Ele me olha, de cima a baixo, desce os olhos por meu corpo, e eu tento me manter firme, mesmo que minhas pernas estejam bambas, merda. Ele da um sorriso malicioso de lado, e me encara.

- então sabe que sou o seu chefe, e sabe que não deveria falar assim comigo. - ele fala.

- então deveria aceitar meus pedidos de desculpas, já disse que não o vi aí.

- na próxima, ver se presta atenção. - ele diz rude.

- espero que nao haja próxima vez- passo por ele esbarrando em deu hombro de propósito - babaca, idiota - exclamo baixo.

- eu ouvi isso- escuto sua voz mas continuo andando, queimando de raiva.

- que bom pra você, pelo menos sei que não é surdo, só ignorante. - digo de costas pra ele.

Entro na sala de reunião, bufando.reviro os olhos, babaca mimado. Só por que é dono de tudo isso acha que pode fazer e falar o que quer, mas comigo não é assim, sei que é meu chefe e devo tratar ele com a mais pura educação possível.

Mas eu não me segurei, quem fala o quer quer, ouve o que não quer

Idiota!!

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