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Meu bilionario CEO

Meu bilionario CEO

claudia maria

5.0
Comentário(s)
360
Leituras
17
Capítulo

Sete meses antes... -Ai, meu Deus. Não é possível. Não a minha doce Chloe - disse Ellie Winters para si mesma em um sussurro urgente. Ela estava sozinha no consultório do médico onde trabalhava e ninguém ouviu o tormento da voz dela. Ela ficou horrorizada com os vídeos que acabara de ver no notebook de James, completamente por acidente, enquanto procurava um arquivo que o chefe lhe pedira. Inicialmente, ela estivera procurando um documento médico, algo que ele lhe pedira que imprimisse. Ela se distraíra ao ver um ícone chamado "Vídeos de Chloe" e não conseguira resistir à tentação de ver o que supusera que fossem imagens felizes da melhor amiga, mesmo sabendo que estava clicando em algo que não deveria. Ela esperara ver alguns momentos de alegria da amiga, uma Chloe sorridente que Ellie, com toda a sinceridade, não vira havia algum tempo. A amiga estivera recentemente distraída e incomumente nervosa e Ellie queria saber o motivo. Chloe Colter era uma daquelas pessoas que era naturalmente gentil e doce. Infelizmente, as cenas não tinham sido alegres. Os vídeos eram aterrorizantes. Ellie só estava trabalhando para o médico noivo de Chloe havia uma semana. Ele era exigente, mas o que ela acabara de ver fez com que percebesse que James era muito mais do que apenas um escroto. Ele era a pura maldade! As lágrimas escorreram pelo rosto de Ellie quando ela desconectou e desligou o notebook, sabendo que precisava falar com Chloe o mais depressa possível. Preciso falar com ela. Ela não pode se casar com ele. Por que diabos ela ainda está noiva dele? O imbecil deveria estar na cadeia! Merda! Ellie estava furiosa consigo mesma por não ter insistido mais em saber por que Chloe parecia tão diferente desde que voltara para Rocky Springs.

Capítulo 1 Tom perigoso

Ela supusera que a amiga só estava distraída e ajustando-se ao fato de estar em casa de novo depois de ter ficado longe por tanto tempo para se formar como veterinária de equinos. Ou talvez estivesse estressada por causa

do casamento com James. Casar-se e planejar um casamento era algo estressante, certo? Especialmente quando Chloe ainda estava tentando estabelecer sua carreira.

Há muito mais sobre essa história que não entendo. Preciso falar com Chloe, descobrir por que ela está escondendo o fato de James ser um abusador.

Uma sensação de proteção feroz fez com que o estômago de Ellie se contraísse. Ela se lembrou de todas as vezes em que Chloe saltara em sua

defesa nos mais de vinte anos de amizade. Quantas vezes Chloe se oferecera para ajudá-la a sair da situação de pobreza quando eram crianças? Ellie perdera a conta. Da mesma forma que não conseguia se lembrar de quantas

vezes a família de Chloe a alimentara quando sua mãe precisara trabalhar. Ou que lhe dera sapatos ou roupas novas, com Chloe alegando que não cabiam nela e que queria que Ellie os tivesse.

Foram tantas coisas doces que Chloe e a mãe dela fizeram por mim nesses anos todos.

Reprimindo um soluço de tristeza, Ellie estava determinada a garantir que a melhor amiga não terminasse casada com o próprio demônio. Chloe merecia o marido mais incrível possível.

Por quê? Por que Chloe está encobrindo o que James está fazendo com ela?

Ellie não tinha as respostas, mas pretendia descobri-las. Se necessário, ela arrastaria Chloe para fora daquele relacionamento, chutando e gritando, antes de se sentar e assistir como madrinha quando a amiga assinasse uma

sentença de prisão perpétua com Satã.

Freneticamente, ela pegou a bolsa, pronta para ir à casa de Chloe. Ellie considerou telefonar para ela, mas precisava confrontá-la pessoalmente. Ela não tinha dúvidas de que Chloe não sabia sobre os vídeos e provavelmente ficaria horrorizada quando os visse.

Chloe Colter fora sua melhor amiga desde a escola primária. Ellie sabia que os gritos aterrorizados de dor e agonia no vídeo não eram nenhum tipo de jogo sexual pervertido. Chloe estivera traumatizada, aterrorizada e

implorando para que James parasse.

Mas o filho da puta não parara. Que tipo de joguinho doentio ele estava jogando? E como Chloe se envolvera? Por que ela simplesmente não se afastara dele? Afinal de contas, ela era uma Colter e não precisava de homem

nenhum. Chloe era rica e com educação suficiente para mandar na própria vida. Além do mais, tinha quatro irmãos mais velhos que teriam dado uma surra em James se tivessem percebido o que ele fizera com ela. E havia

também a pergunta mais importante: por que Chloe não o entregara à polícia?

Tinha que haver uma explicação, mas Ellie não conseguiu encontrá-la na pressa de sair do escritório.

O som de alguém mexendo na fechadura da porta da frente do escritório,que estava trancada, fez com que Ellie entrasse em pânico. Ela segurou o notebook contra o peito e saiu correndo de trás da mesa. Seu coração estava

disparado quando a porta começou a abrir.

Ela não olhou para ver quem era. Havia poucas pessoas com a chave e ela era uma delas. Mesmo se fosse a equipe de limpeza, ela não pretendia arriscar para descobrir. A única coisa em que conseguia pensar era sair

correndo pela porta de trás, chegar ao seu carro e ir diretamente à procura de Chloe.

- Ellie!

Ouvir o grito de James proveniente da área de recepção triplicou a velocidade de seu coração. Ela correu para a saída dos fundos.

Só preciso chegar ao meu carro. Só preciso encontrar Chloe.

Ellie ouviu os passos pesados de James no corredor atrás dela, mas continuou correndo. Sua respiração estava alterada por causa do pânico quando ela abriu a porta dos fundos e saiu correndo pela porta de metal sem

hesitar.

Odiando-se por ter calçado sapatos de salto alto naquela manhã, ela continuou correndo o mais depressa que conseguiu, abraçando o notebook

como se sua vida dependesse dele.

Preciso chegar até Chloe. Preciso chegar até Chloe. Por favor, só me deixe chegar à casa dela.

Ela estava quase chegando ao carro econômico e velho - que muito tempo antes apelidara de Tartaruga Azul porque, apesar de ser lento,

continuava a andar - quando o corpo de James colidiu com o seu. Os dois caíram no chão, mas, infelizmente, o corpo dele a prendeu contra o concreto

frio.

- Saia. De. Cima. De. Mim. - A voz de Ellie foi um sibilar ofegante enquanto se esforçava para tirá-lo de cima dela.

- Há algum motivo para estar fugindo com o meu notebook, srta.

Winters? - perguntou James ao passar o braço em volta do pescoço dela.

- Vou trabalhar de casa hoje à noite. - Era uma desculpa esfarrapada, mas foi a única coisa em que Ellie conseguiu pensar. Chloe sempre dissera que ela era uma péssima mentirosa. Não importava o que alegasse, ela

duvidava de que James acreditaria, pois estivera fugindo dele. E a única coisa que ele pedira fora que encontrasse e imprimisse um documento.

- Você viu os vídeos - acusou ele em tom ameaçador. - Ia diretamente atrás de Chloe. Vadia abelhuda. Pedi que fizesse uma coisa no

computador e você teve que ver coisas que não deveriam ser vistas porninguém. Não agora. Você arruinará tudo. Ainda bem que voltei quando percebi que você não cuidaria da própria vida.

Você não deveria deixar coisas que não quer que sejam vistas em um computador que pode ser acessado por qualquer pessoa, seu imbecil.

Ellie era viciada em programas criminais e era óbvio que James era desleixado ou psicótico o suficiente para não pensar antes na possibilidade de que ela visse os vídeos. Sentindo o braço dele apertado em volta de seu

pescoço, ela tinha quase certeza de que era a segunda opção.

- Por que está tentando ferir Chloe? - Ellie desistiu de fingir para tentar conseguir respostas. - Ela nunca faria algo parecido com você. Elaama você. - O fato de Chloe ter até mesmo gostado de um monstro como

James fez com que Ellie se sentisse enjoada. O imbecil não merecia nem estar no mesmo aposento que Chloe.

- É claro que ela me ama - resmungou James. - Nós vamos nos casar e ninguém vai me impedir. Finalmente conseguirei o que mereço.

Ellie desejou que ele recebesse o que realmente deveria: algemas e uma cela muito desconfortável pelo resto da vida. Era óbvio que James achava que tinha direito à parte de Chloe da fortuna da família Colter, uma riqueza quase

inimaginável.

- Você merece estar na cadeia - disse Ellie com dificuldade por causa

do pouco ar que conseguia inspirar.

- Cale a boca, caralho! Vamos nos levantar. Tenho uma arma e, se fizer um barulho sequer, vou matar você - advertiu ele em tom perigoso.

Não havia dúvidas na mente de Ellie de que James cumpriria a ameaça.

Depois de ver como tratara Chloe, ela não tinha a menor dúvida de que ele era capaz de praticamente qualquer coisa.

Ele a forçou a se levantar e não demorou muito para que ela visse o brilho do aço na luz fraca do estacionamento vazio. Ele tinha mesmo uma

arma e estava preparado para usá-la. Ela considerou gritar o mais alto possível, mas duvidava que isso fizesse alguma coisa além de silenciá-la para sempre. O escritório era um prédio solitário no fim de uma rua sem saída. Já

anoitecera e estava frio. A possibilidade de alguém escutá-la era muito pequena. Ela decidiu que, se não queria acabar morta, precisava esperar atéque conseguisse escapar.

O que aconteceu a seguir estragou seu plano.

- Eu disse a Chloe que você não valia nada. Você não tem valor

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Minha melhor amiga, Harper, aponta seu dedo sobre meu ombro. Eu não preciso olhar para saber que não estou interessada. Eu faço isso de qualquer maneira para agradá-la. — Qual deles? — Eu me viro para olhar por cima do ombro para o grupo de caras jogando dardos. — Aquele com a blusa preta. — Negativo. — Estamos sentadas no Stagger, um bar local, tomando bebidas em nossa noite semanal de garotas. — Eu lhe disse, Harp. Estou rejeitando os homens. Estou superando o drama. — Oh, vamos lá. Você não pode deixar que alguns encontros e relacionamentos ruins a levem para fora do jogo. — Isso é exatamente o que estou fazendo. Estou cansada dos jogos. Quero algo normal, e pela minha história, isso não é possível, então estou sentada no banco de reservas. Não estou exagerando. Má sorte tem sido meu nome do meio quando se trata do sexo oposto. Não estou dizendo que ficarei no banco para sempre, mas estou definitivamente na reserva para um futuro próximo. — Não é tão ruim. — Dessa vez ela fala e me aponta seu palito de queijo antes de dar uma mordida. — Certo — eu digo dramaticamente. — E quanto ao Anthony? — Eca, ele era um idiota. Ele te traiu. Isso não significa que você tenha falhado nos relacionamentos. — Eu não disse que eu falhei. Eu disse que tenho azar. Então, e o Tommy? Ela encolhe os ombros. — Você não pode se culpar se ele estava jogando no outro time. — Harper, ele estava me usando como disfarce. Você sabe como isso é humilhante? Pensar que você está em um relacionamento comprometido e amoroso para descobrir que seu homem gosta de homens? — Eu gostava muito do Tommy. Na verdade, ainda mantemos contato. Apenas mensagens aleatórias de "como você está". Ele e seu namorado, Josh, estão felizes e finalmente têm a aceitação dos pais de Tommy. Acho que quando eles descobriram até onde ele estava disposto a ir para que fossem felizes, eles mudaram sua maneira de pensar. — Ele se importava com você. — Não é essa a questão — eu retruco. Eu sei que ele se importava comigo, mas ele também me enganou. Essa é uma pílula difícil de engolir. — Ainda não é uma desculpa para se retirar do jogo — ela contra-ataca. — Certo, tudo bem. E o Jared? — Eu levanto uma sobrancelha em questão. — Ele era um idiota. Eu sorrio. — Você acha? Ele era tão interessado em você. Eu deveria ter percebido, já que ele estava sempre perguntando se você estaria lá quando saíssemos. Sempre desejei que o homem que entrasse em minha vida me apoiasse como Harper faz, entendendo como somos próximas. Somos amigas desde a pré- escola e compartilhamos um vínculo inquebrável. — Ele conseguiu o que estava procurando. — Ela sorri. — Isso ele fez. — Não posso deixar de sorrir enquanto levanto meu copo para o dela, e nós brindamos juntas. Jared e eu namoramos por cerca de dois meses. Isso terminou na noite em que ele encurralou Harper no clube em que estávamos dizendo-lhe que só estava comigo para conhecê-la, que a amava. Ela lhe deu um chute nas bolas, deixando-o de joelhos. Ela o largou lá para vir me procurar. Nunca mais o vi ou ouvi falar dele desde então. — Você não pode deixar que nenhum desses encontros a impeça de seguir em frente. — Ela faz sinal para a garçonete levantando dois dedos e segurando seu copo vazio. — Sério? Vamos falar sobre Fletcher? Ela ri imediatamente, cobrindo a boca com a mão para não cuspir em cima de mim a cerveja que acabou de tomar. — Sinto muito — diz ela, tirando a mão. — Eu não estou rindo de você, mas com você. — Você acha engraçado que eu tenha passado três meses com um homem que não conseguia me dar prazer? — pergunto incredulamente. Fletcher foi minha última aventura com encontros, e isso foi há mais de seis meses. Harper tem estado em cima de mim para voltar à ativa. Eu não tenho nenhum desejo. Bem, eu tenho desejo, mas isso não é nada que eu não consiga resolver por conta própria. Claro, eu gostaria de sentir a força de um homem pairando sobre mim, abraçando-me depois, e tudo isso. No meu estado atual de pensamento, teria valido a pena. . — Não é isso. É a maneira como você conta a história. Você tentou treiná-lo e tudo mais. — Ela ri. Ela não está errada. Eu tentei dar-lhe indicações, mas nada parecia ajudar. Para completar, ele ficou surpreso quando eu acabei com as coisas entre nós. Ele estava convencido de que eu era a única. Não sei por que ele acha que qualquer mulher ficaria bem lhe dando prazer, mas não recebendo em troca. Como eu disse, é melhor eu cuidar das coisas sozinha. Foi nisso que minha vida se tornou. Sentada em um bar com minha melhor amiga enquanto ela ri como uma adolescente por causa da minha falta de orgasmos. Apenas vivendo minha melhor versão. — Estou lhe dizendo. Tive que terminar com ele por medo de conseguir uma tendinite. Eu levanto minha mão direita e mexo o pulso, e ela ri ainda mais.

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Estremeço enquanto seguro o caroço que já está se formando. Olhando para cima, vejo o sorriso de lobo de Travis olhando para mim através do para-brisa. Ele ri, sabendo que me assustou. Estendo o braço para abaixar o volume do som enquanto Sound of Madness — do Shinedown ecoa através do som surround. — Você é uma verdadeira dor na minha bunda, sabia disso? Lembre-me de bater em você depois da concussão passar. — Oh, pare de ser um chorão. Você está bem e ande logo, ok? Estou morrendo de fome e quero chegar ao Buckey's antes que a multidão de estudantes universitários chegue e ocupe todos os bons lugares. Não tenho certeza de quais critérios os assentos em um estabelecimento como o do Buckey precisam atender para ser considerado bom, mas tenho certeza de que se você perguntar a Trav, ele lhe dirá. Em grandes detalhes, e nunca parar de falar. Travis Palmer, meu sobrinho, bom garoto, mas um tagarela total. Mas, quem poderia culpá-lo? Ele precisa de alguém com quem conversar, já que sua vida familiar é uma piada. Sua pobre desculpa de pai sumiu há cerca de oito anos e deixou minha irmã mais velha, Jamie, para ser mãe solteira. Desde então, tenho ajudado sempre que posso, inclusive dando a Travis um emprego de meio período na minha oficina. Isto o mantém longe de problemas e espero ensiná-lo como ter THE WAY WE BURN J.D FRONDY uma vida honesta, então, no futuro, se decidir ter filhos, ele não vai ferrar com tudo, como seu pai doador de esperma. Por mais que eu queira arrancar meu cabelo metade do tempo, ele realmente é um bom garoto. Com os alunos das faculdades vizinhas em casa no intervalo, eu sei que ele está louco para sair e causar alguns problemas, eu serei amaldiçoado se eu não fizesse o mesmo na idade dele. — Como diabos você está prestes a me chamar de chorão quando é você quem está reclamando de alguns malditos lugares no bar local? — Jogo a toalha do bolso de trás em seu rosto. Ele nem mesmo tenta se abaixar e isso o acerta bem no meio dos olhos. Na mira. O Buckey's não é um lugar ruim para sair de forma alguma. É um ponto legal em uma pequena cidade. Faz fronteira com algumas universidades na área, então geralmente é cheio de garotos da fraternidade e suas namoradas arrogantes, ou foda-se com garotos e outros, como Travis diz, mas eu não tenho a menor ideia do que qualquer um deles significa. Junte alguns locais bêbados e obesos e você terá uma típica noite de verão de sábado em nossa cidade. Beacon Hill, Nova York; não é muito, mas é o lar. — Sim, sim... Limpe e vamos. Ouvi de algumas pessoas que há uma nova barman na cidade. Ela deve ser nova, e eu gostaria de decidir isso por mim mesmo e só posso fazer isso se você decidir. Começar. A. Se. Arrumar. — Travis pontua cada sílaba com golpes suaves alternados no meu peito. Quando ele se acalma, dou um soco em seu braço e ele estremece, cobrindo a carne recém-socada com sua outra mão. — Cuidado, tio Cole, você não gostaria de quebrar algo na sua velhice, certo? Eu tenho trinta e seis. Isso dificilmente é velho. O garoto está sempre me criticando por ser um homem velho. — E limpe o seu rosto bonito, para que eu fique menos envergonhado de ser THE WAY WE BURN J.D FRONDY visto com você em público. — Ele sai antes que eu possa bater nele novamente. Não consigo deixar de rir, ele é uma criança tão estranha às vezes. Embora ele tenha razão e eu realmente precise me lavar. Não posso conhecer a nova garota com roupas sujas, e o rosto coberto de graxa. O resto da cidade já me olha com desdém. Posso tentar causar uma boa impressão com uma pessoa nova. — Já planejava passar em casa antes, de qualquer maneira. Vou me limpar, então vamos pegar um pouco de comida, uma bebida gelada e conhecer a menina nova. Este dia está prestes a ficar muito melhor. Kennedy ESTE DIA NÃO PODERIA FICAR pior.

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ensinar a arrombar fechaduras. Gia pisca para mim. — Por Houdini, do que você está falando? — Arrombamento de fechadura. Me ensina. Ela balança a cabeça como se quisesse limpá-la, então, abre mais a porta. — Entre e explique. — Certo. — Respeitando a germafobia da minha irmã, eu evito abraços e beijos enquanto entro cautelosamente na casa de arenito que ela divide com seus milhões de colegas de quarto. Ela me leva para seu quarto e, enquanto caminhamos, luto contra a tentação de arrumar a miríade de bagunça ao redor. — Sente-se. — Ela aponta para uma cadeira no canto, ao lado de um manequim. Ela está maluca? Essa cadeira tem quatro pernas, o pior tipo. Prefiro cadeiras de escritório, pois geralmente têm cinco pernas, ou banquetas, já que tendem a ter uma ou três. Ela gostaria que eu pedisse a ela para lamber um poste do metrô? Um sorriso malicioso aparece em sua boca com batom escuro. — Foi mal. Não é um número primo de pernas. O que eu estava pensando? Seu cérebro poderia ter derretido. Escondendo meu rolar de olhos, eu passo por um baralho e outra parafernália de mágico espalhados por todas as superfícies próximas, não parando até que estou ao lado de um pufe sem pernas. — Você se importa? Dando de ombros, Gia tira um deck de cartas do bolso e o entrega para mim pelas pontas dos dedos. — Você se sentiria mais à vontade se eu lhe desse este deck para organizar? Afundando na cadeira, estreito meus olhos para o deck. — Cinquenta e dois? Com um suspiro, ela joga uma das cartas em uma mesa próxima – como se já não estivesse uma bagunça. — Cinquenta e um agora. — Cinquenta e um não é primo. Ela olha para o deck. — Não é? — Três vezes dezessete é cinquenta e um. Como você passou da quarta série? — Provavelmente, você fingiu ser eu para gabaritar no teste de matemática. — Ela deixa cair mais quatro cartas na mesa. — Quarenta e sete está melhor? — Obrigada. — Pego as cartas com cuidado – Deus me livre de tocar em sua majestade higiênica com meus germes. — O que você queria que eu explicasse antes de me ensinar? — Comece com a parte do trabalho da vida. — Ela se senta na abominação com pernas inadequadas. — Eu não sabia que você tinha um. São as coisas do pet virtual que você está sempre me mostrando? — Por aí. — Começo a classificar as cartas da maneira lógica óbvia: numerando as cartas que são primos primeiro, seguidas das demais. — Eu não tive a chance de dizer a você antes, mas tenho trabalhado com a ala pediátrica do hospital NYU Langone. Se eles souberem que estou envolvida com pornografia... — Volta tudo. Trabalhado com eles como? — Tenho testado a versão beta do meu projeto pet em RV como um tipo de terapia para crianças em tratamentos de longa duração. — Levanto os olhos da minha classificação e vejo um rosto idêntico ao que vejo no espelho todos os dias: oval com maçãs do rosto salientes, nariz forte e olhos azuis arregalados. Claro, ao contrário da minha irmã artista, meu cabelo tem sua tonalidade loira morango natural, enquanto ela tornou o dela mais escuro do que um buraco negro. Eu também não uso muita maquiagem. Seus olhos esfumados fariam um guaxinim se apaixonar loucamente, e sua base é pálida o suficiente para uma gueixa vampira. — A ideia é reduzir a dor e a ansiedade das crianças — continuo enquanto ela acena com a cabeça em aprovação. — Isso não é ruim para o trabalho da sua vida. Então, como a pornografia do diabo se encaixa? Eu olho para a bagunça ao meu redor. — Você se importa? Gia solta um suspiro. — Se isso te faz falar mais rápido, fique à vontade. Quando me levanto e começo a arrumar, me acalmo o suficiente para articular meus pensamentos. — Eu também não te contei, mas minha empresa teve problemas financeiros há um tempo e o Grupo Morpheus comprou. Ela torce o nariz.

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Aventura

5.0

encontro de amanhã está confirmado? Eu fico olhando para a mensagem no celular, confusa e de sobrancelhas franzidas, afinal não sei de quem é esse número. Até que cai a ficha: Liam deve ter mudado de número… de novo. E deve ter esquecido de me avisar… de novo. É tão legal ter um irmão. Eu: Arram. Que horas? Desconhecido: Duas da tarde Eu: Te vejo lá. Jogo o telefone no travesseiro ao lado e penso em nossa conversa na quarta-feira. Eu jurava que ele tinha dito duas e meia porque ia estar do outro lado da cidade e não tinha como chegar às duas, mas talvez ele tenha mudado de ideia. De qualquer forma, eu vou. Adoro os almoços quinzenais com meu irmão. — Baby, terminou? Uma resposta abafada e hostil vem da porta do banheiro. Quero retrucar, dizer algo igualmente hostil, mas não adianta. — Tanto faz — eu murmuro, rolando até meu lado na cama e estendendo a mão para desligar o abajur. Eu enrolo na cama observando os minutos passarem no relógio na mesa de cabeceira. Dez minutos depois, Caleb sai do banheiro silenciosamente e se senta na beira do colchão. Ele fica parado por mais uns dois minutos, apertando as mãos, antes de deslizar para a cama e se deitar ao meu lado. Ele não diz nada. Tampouco eu. Estamos naquele ponto do relacionamento — sabe como é, aquele em que é mais complicado estarmos juntos do que separados. Para ser honesta, há mais ou menos um mês, nós apenas dividimos o mesmo espaço. Caleb só usa frases curtas, e eu também não tenho sido muito simpática. Não temos relações íntimas há semanas. Nada em nosso relacionamento se parece com estar em um relacionamento. Estamos apenas esperando o momento em que nós dois chegaremos ao limite e não aguentaremos nem mais um segundo juntos. Eu não aguento nem mais um segundo. — Caleb? — Quê? — Sua resposta sai curta, como se não estivesse a fim de conversar antes mesmo que eu possa dizer qualquer coisa. Outro sinal de que estou prestes a fazer a pergunta certa. — O que está acontecendo aqui? Ele suspira, e o imagino passando a mão no rosto. — Não tenho mais certeza, Delia. — A gente… — Lambo os lábios ressecados e solto um suspiro, preocupada. — A gente devia terminar? Caleb rola na minha direção. Por instinto, estendo a mão para afastar a mecha de cabelo loiro que cai sobre seus olhos. Ele agarra a minha mão, interrompendo meu movimento, e eu vejo seu olhar. Seus olhos, de um tom escuro de azul, estão tristes, como se soubesse que isso ia acontecer. Eu já sei o que ele vai dizer. — Eu acho que sim. Caleb me abraça enquanto as lágrimas começam a cair. Estou triste, e embora não devesse, fico surpresa. Estamos juntos há seis meses — um tempo e tanto quando se trata de namoros na faculdade — e, bem, estou acostumada com ele… Acostumada com seu toque, seu cheiro, seu sorriso. Vou sentir falta, mas sei que Caleb tem razão. Precisamos terminar antes de começarmos a nos odiar, que é exatamente o que está prestes a acontecer. Começamos a brigar por qualquer motivo, esperando e implorando para que o outro desistisse. Estávamos muito acomodados e com muito medo de dar o nome preciso ao que está acontecendo: término. Até agora. — Eu poderia ter te amado, sabe? — Sua voz falha, e eu me afasto e descubro que seus olhos estão brilhando com lágrimas. — Se estivéssemos em momentos diferentes da vida, se não tivesse toda essa merda esperando pela gente depois da formatura, poderíamos ter dado certo juntos, Delia. — Poderíamos mesmo. Caleb suspira. — Eu sinto muito. — Eu também. — Você… — Caleb engole em seco. — Você quer que eu vá embora? — Você poderia ficar essa noite? Você pode me abraçar uma última vez? Seu sorriso doce me lembra do dia em que o conheci na cafeteria do campus. Com sua mochila no ombro, o cabelo despenteado e uma camisa social amassada e com os primeiros botões desabotoados, ele me deu o mesmo sorriso de agora e perguntou se podia dividir a mesa comigo. Eu olhei de relance o entorno da cafeteria, certa de que devia ser uma piada. Eu não era ninguém. Todo mundo sabia que Calebe era alguém. — Por quê? — Perdão? — ele perguntou, surpreso pelo meu questionamento. — Por que você quer sentar aqui? — Ahn, minha mochila tá bem pesada. — Ele levantou a mochila para mostrar. — E não há outro lugar para sentar. Todo mundo está estudando para as provas finais, e eu gostaria de estudar também… Se você fizer a gentileza de me deixar sentar com você. Eu olhei ao redor, notando que ele tinha razão em sua descrição do ambiente: estava lotado de estudantes de cabeças inclinadas e narizes enfiados em livros. Com relutância, cedi. — Tudo bem — eu disse com um suspiro. — Você pode sentar comigo…

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Fantasia

5.0

Ela estava ferida. Ela foi intimidada e ridicularizada. E a única esperança que a mantinha era encontrar seu companheiro. Ela sempre foi fraca. Fraco para o mundo. Por quê? Porque ela era uma lanterna. Ela não tinha um lobo. Isso é o que todos pensavam sobre ela. Quando ela encontrou seu companheiro, ele queria que ela fosse sua puta e não uma esposa. Ela pode ser um ômega, mas isso não significa que ela vai levar deslealdade e traição de ânimo leve. Então ela fez algo que ninguém na história jamais fez. Ela rejeitou um Alfa. "Eu, Alexis Clark, rejeito Brandon Sterling, o alfa do Black Mist Pack, e me considero uma alma livre até que eu decida."; Foram suas últimas palavras antes que ela deixasse aquele lugar torturante e se tornasse uma desonesta. Um ladino que todos estavam temendo e encontrando. Por quê? Porque ela era a malvada que se tornou um dos maiores problemas de quase todas as matilhas do país. Ela era Alexis Clark. Um ladino que rejeitou um Alfa, alimentou furtivamente, matou outros ladinos, e mais do que isso foi viver com humanos e estudar com eles. O que acontecerá quando o caso dela for entregue ao alfa mais perigoso do mundo, Sebastian Sinclair, que assumiu a responsabilidade de punir esse ladino. Aquele que odiava ladinos e ômegas a um nível que estava além da compreensão. Por quê? Porque seu companheiro era um ômega, que o traiu com um ladino antes de morrer. Como Alexis enfrentará esse alfa, em cuja faculdade ela estudou e viveu escondida por quase um ano? O que Sebastian fará quando descobrir que a nova garota com quem ele estava conversando não é outra senão o ômega desonesto que ele decidiu matar? "Amar você com todas as minhas forças era meu único desejo, mas você foi o único que me deu um sofrimento sem fim. Então hoje, prometo a mim mesma não me apaixonar por ninguém."; Um ditado simples que tanto Alexis quanto Sebastian juraram. Eles serão capazes de encontrar seu amor em meio a todos esses problemas?

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