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Capítulo

Christian Presente — Eu te amo pra caralho, Kinley, e você sabe disso. — Não se trata de me amar, Christian. Amo você com todo o meu ser, mas às vezes... simplesmente não é o suficiente. Eu não posso mais viver assim. Não é justo para nenhum de nós. — Eu não desisto de nada, Kins. Especialmente de você. Ela suspirou, baixando a cabeça. Eu não podia acreditar que estávamos tendo essa discussão no casamento da minha irmã mais nova. Ela estava se casando com meu melhor amigo, e esse deveria ser o dia deles. Eu pensei... porra, eu não sabia mais o que pensava. Como poderíamos deixar a vida atrapalhar nosso amor um pelo outro? Estávamos juntos, entre idas e vindas, desde os quinze anos. Quando reatamos o relacionamento da última vez, tínhamos 24 anos e eu sabia que era com ela que eu queria passar o resto da minha vida. Eu não iria arriscar perdê-la novamente por nada, então a pedi em casamento algumas semanas depois e nunca olhei para trás. Dez anos atrás, estávamos tão apaixonados. Tão devotados. Tão consumidos um com o outro. Onde foi que nós erramos? Com a expressão mais sincera e dolorida em seu rosto, ela persuadiu: — Eu não quero ser apenas mais um desafio ou obstáculo, algo do que você não desiste, Christian. — Você está tirando minhas palavras do contexto, Kinley. — Estou? Não tenho sido sua prioridade há sabe-se lá quanto tempo. — Isso é mentira! Estou dentro de você fazendo você gozar no meu pau... — Isso não é sobre sexo, Christian! Não tem nada a ver com isso! — Que porra é essa? Eu dou tudo a você! O que mais você quer de mim? — Você me dá tudo? Você não pode estar falando sério. Você acha que eu não percebo o quão distante você é de mim porque eu não posso... — Não estamos falando sobre isso agora. — Rosnei em um protesto baixo. Agarrando seu braço, eu a arrastei para a parte de trás da casa da fazenda na propriedade da minha irmã, onde a cerimônia e recepção estavam sendo realizadas. Durante a troca de votos, assistimos ao recomeço de minha irmã e do meu melhor amigo enquanto meu mundo desabava de forma devastadora. E tudo que eu podia fazer era ficar sentado lá e olhar para o rosto de Kinley, tentando desesperadamente me agarrar aos bons tempos, às memórias de nossa vida juntos. Eu podia ver em seus olhos verdes brilhantes que eu amava desde que me lembrava que seus pensamentos refletiam os meus próprios, relembrando uma época em que éramos nós na frente de nossos amigos e familiares, jurando estar juntos para melhor ou para pior. Ela ainda me amava. Eu ainda a amava. No entanto, nada disso importava mais. A vida passou por nós em um piscar de olhos. Não éramos mais aqueles dois adolescentes malucos que pensavam que poderiam enfrentar o mundo juntos. Nosso amor foi substituído por raiva, nossa devoção começou a desmoronar e nossas vidas começaram a se desintegrar. Mas vale a pena lutar por qualquer coisa que valha a pena ter, certo? Ela foi a única mulher que já tocou meu coração, minha alma e cada fibra do meu ser pertencia a ela. Eu era dela. Por dentro e por fora. No entanto, agora o amor dela parecia uma espada de dois gumes cravada diretamente em meu coração.

Capítulo 1 Não vou falar

cravada diretamente em meu coração. Seus olhos não tinham mais um tom verde vivo e brilhante. Eles pareciam tristes e vazios, embora eu ainda pudesse ver o amor que ela tinha por mim escondido atrás das profundezas de sua incerteza. Ela se virou para sair e eu agarrei seu braço, virando-a para me encarar. — Eu te amo, Kinley. Ela imediatamente fechou os olhos como se doesse olhar para mim. Então estendi a mão, segurando os lados de seu rosto, desejando que ela os abrisse para mim. — Docinho. — Persuadi com ternura.

Eu só a chamava assim quando eu realmente precisava que ela olhasse para mim, falasse comigo, me ouvisse... Para me sentir. — Eu te amo. — Eu respirei perto de seus lábios. — Eu te amo pra caralho, e você sabe disso, baby. Eu vi seu rosto durante os votos deles. Você não pode se esconder de mim. Eu sei que você estava se lembrando do dia do nosso casamento. Como eu olhei para você quando você estava caminhando pelo corredor. Desde o momento em que você entrou naquela igreja, você tirou meu fôlego e dez anos depois, ainda tira. Você não se lembra de como eu costumava fazer você se sentir, Kins? Por favor, querida, diga-me que você se lembra de como éramos. Ela prendeu a respiração enquanto eu enxugava suas lágrimas com meus polegares. — O que aconteceu conosco? Éramos tão felizes, tão apaixonados. Você se lembra, não lembra? Kinley Eu lamentei: — Claro que me lembro. — Eu nunca seria capaz de esquecer. Ele estava em minhas veias, em meu sangue, impresso tão profundamente em meus ossos que eu não sabia onde eu começava e ele terminava. — Você me protegeu. Você está sempre me protegendo, Christian, mas você não pode me proteger disso – do que nos tornamos. — Eu te amava antes. Eu te amo agora. — Ele beijou a ponta do meu nariz. — Eu sempre vou te amar. — Você ama o que éramos antes, não o que somos agora. Acabou. Você sabe que terminou. Nós tínhamos que terminar. Eu não podia continuar a permitir que ele sacrificasse mais do que já tinha por mim. Não era justo o que eu estava fazendo com ele e o fiz passar todos os meses nos últimos dois anos. Eu tinha que parar de ser egoísta e colocar suas necessidades e desejos em primeiro lugar. Eu o amava o suficiente para deixá-lo ir, sabendo que nunca poderia dar a ele o que ele realmente ansiava. Eu tentei... Mas eu estava danificada. Ele balançou a cabeça. — Não quero isso para nós e sei que você também não. Ainda estamos aqui, docinho. No fundo, ainda somos nós. — Christian, por favor... Eu não estou tentando machucar você. É o oposto – estou tentando libertar você. Estou exausta de decepcionar você o tempo todo. Eu não posso mais viver assim. — Bem, eu não posso viver sem você. Eu abri meus olhos, revelando nossa vida juntos em minha expressão devastada. Era o mínimo que eu podia fazer. Isso estava me matando também. Eu não queria isso, mas não tinha outra escolha. Eu tinha feito a escolha errada há mais de dez anos, e isso me custou o amor da minha vida. — Como eu olho para a mulher que amo e simplesmente me afasto dela? Como? Por favor, diga-me, Kins, porque eu não tenho a mínima ideia. Engoli em seco enquanto mais lágrimas deslizavam pelo meu rosto. — Eu sei que você me culpa. — Isso não é verdade. — Sim, é. Eu posso ver através de você. Sempre vi e sempre verei. Eu gostaria de poder mudar as coisas. Se eu pudesse voltar atrás... Porra, simplesmente não consigo mais fazer isso. Passei anos lamentando o que não posso mudar, e agora vejo isso na maneira como você olha para mim, na maneira como fala comigo. Você me culpa, Christian, então pare de fingir que não. — Eu não me importo mais. Vamos trabalhar nisso. — Tudo o que você estaria fazendo seria se contentar comigo, e eu não posso fazer isso com você. Há anos que tentamos fazer com que isso funcione. Já é o suficiente. Você tem que me deixar ir. — O caralho que eu vou. Eu o empurrei. — Pare! Simplesmente pare! Nós concordamos! — Que outra escolha você me deu? — A única escolha que nos resta! — Essa não é a resposta! Nossos peitos estavam subindo e descendo em uníssono, que era a única coisa em sincronia conosco. — Como você não consegue ver isso? O que você está fazendo a si mesma, a mim – a nós? Eu recuei, suas perguntas me deixando sem fôlego. — O que você quer que eu faça? — Lute por nós! — Eu não posso mais do que já tenho, Christian! Eu não tenho mais forças para lutar! Tudo foi levado embora com cada... — Eu me parei, incapaz de dizer as palavras. Doía pra caralho. — Christian! Eu não quero ficar aqui! Eu preciso ir embora! — Pelo amor de Deus, Kinley! Você não pode deixar o casamento da minha irmã! — Eu não me importo! É sua culpa que ninguém saiba a verdade, e quanto mais tempo eu fico aqui, mais difícil é não contar para todo mundo! Apesar de não querer que ele dissesse as palavras, não havia como conter a fúria que crescia em seu corpo enquanto ele cuspia: — Não vamos arruinar o casamento deles porque você quer dizer a todos que estamos nos divorciando! — Sim! Eu quero contar a todos! Está na hora! Estamos escondendo isso há meses! Há anos fingimos ser algo que não somos e eu não posso mais fazer isso! Por uma vez, você pode apenas me ouvir? Você pode apenas ver as coisas através dos meus olhos? Você não pode mais me proteger! Não sou aquela jovem que você encontrou na floresta! Por que você não consegue ver isso?! — Você sempre será aquela garota para mim. Você pode ter se esquecido dela, mas ela nunca saiu do meu lado. Você nunca me deixou e nunca irá. Entendeu? — Christian, não somos mais um nós. — Nós sempre seremos um nós, Kins. Desde a primeira vez que reivindiquei seus lábios, você era minha. Ele fez a única coisa que pôde em um momento que parecia como se estivéssemos nos despedindo. Agarrando minha nuca, ele bateu seus lábios contra minha boca, me beijando como fez naquela noite todos aqueles anos atrás. Ele estava tentando desesperadamente me lembrar de quem éramos. Exceto que quando nos afastamos, descansando nossas testas um no outro para nos apoiar, eu chorei. — Eu não quero mais ser sua... Isso dói muito. Eu menti. Não para mim. Não para nós. Para ele. Era a minha vez de protegê-lo... De mim. Minha mente foi jogada de volta para aquela noite quando eu encontrei minha alma gêmea aos quinze anos, na floresta, onde ele me protegeu, e... Me fez acreditar no amor à primeira vista. CAPÍTULO 01 Kinley Passado — Você precisa ir mais devagar com o uísque, Kinley, ou vai passar mal. — Meu melhor amigo Jax advertiu, parado ao meu lado na floresta. Eu estava tentando curtir a festa de final de ano. Era onde todos de várias escolas sempre se reuniam em nossa pequena cidade de Fort Worth, Texas. — Jax, é o último dia do nosso primeiro ano do ensino médio! Somos oficialmente alunos do segundo ano e chegamos a mais um ano na boa e velha Adams High. Por que você não pode simplesmente viver um pouco e se divertir? — Nós dois sabemos que você não está acabando com essa garrafa porque é o início das férias de verão, Kinley. Eu revirei meus olhos. — Não vou falar sobre isso. — Eu sei. Você nunca quer falar sobre sua mãe. — Isso é porque não há nada para falar. — Ela quer ver você. Isso não é nada. — Não tenho

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