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Dois viciados. Uma história de amor épica.
Prepare-se para o pior.
É o que Lily e Lo tentam fazer quando Jonathan Hale agenda uma reunião "importante". O problema: depois de serem empurrados aos olhos do público e lutarem contra seus vícios, eles não têm mais certeza do que é o pior.
Em um mar de muitas mudanças - incluindo Ryke e Daisy morando com eles - Lily percebe que a melhor parte de seus hormônios flutuantes pode ser o pior.
Seu desejo sexual está fora de controle.
Loren sabe que ela é insaciável, mas ele não está desistindo dela. Ela é uma parte muito grande dele. E enquanto ele carrega mais e mais responsabilidade, algumas das pessoas que ele ama duvidam de sua determinação.
Na conclusão de sua história de amor, Lily & Lo ficam lado a lado para lutar, uma última vez, pelo felizes para sempre deles.
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LOREN HALE
No breu da noite, corro tão rápido quanto à raiva me carrega. Cascalho da estrada suburbana escava em meus pés descalços, o frio de fevereiro mordendo minha carne. Eu não tive tempo para calçar sapatos, uma camisa ou até mesmo pegar um casaco.
— Filhos da puta, — Ryke rosna com os dentes cerrados, usando todo o seu poder e resistência - tudo o que fez dele uma estrela do colegial - para perseguir figuras vestidas de preto que correm pela rua. Eu nunca pensei que seria capaz de igualar a velocidade do meu irmão. Sem o peso da autopiedade e ódio, posso ir mais longe do que sonhei.
E eu vou.
Minhas pernas avançam em sincronia com as dele, nossos músculos se aguçam da mesma maneira. Nossas veias estourando e aquecendo com fúria vermelho-sangue. Porque nós pensamos que esses idiotas estúpidos atiraram em uma das garotas através da janela.
Um minuto atrás, Ryke e eu estávamos no andar de cima e ouvimos alguns estrondos altos, seguidos pelos gritos de pânico de Lily e Daisy. Quando corremos para o andar principal, Daisy estava pálida como um fantasma. Lily estava segurando a mão de sua irmãzinha, e meu olhar caiu para o estômago de Lil, um aumento perceptível nas dezoito semanas de gravidez.
Eu fodidamente corri no instinto. Só que desta vez, não sou eu quem está sendo perseguido.
Ryke estava ao meu lado, sem hesitação, sem perguntas. Ele deu uma olhada no rosto horrorizado de Daisy, e ele simplesmente enlouqueceu. Nossa fama e notoriedade não deveria colocar nenhuma das garotas em perigo. É uma besteira completa.
Todos os seis de nós - Ryke, Daisy, Connor, Rose, Lily e eu - agora moramos em um rico bairro fechado da Filadélfia. Só que esses “portões” cercam o bairro, não nossa casa de oito quartos. Às vezes, as verdadeiras merdas são as que estão na mesma rua e, nas últimas duas semanas, elas incitam nossa porta, usaram papel higiênico no quintal e bifurcaram a grama.
Essa é a primeira vez que os ouvimos fugir, e essa é a primeira vez que tentamos pegá-los.
Nós nos aproximamos deles, e sua maldição abafada se torna mais alta, seu pânico mais claro em seus passos apressados, e metade dos caras se dispersam em direção a uma mansão de tijolos com holofotes iluminando uma porta maciça. Cerca de três caras continuam correndo.
Então eles giram e apontam suas armas de paintball para nós. Uma série de estalos cortam o ar antes de alguns tiros se conectarem com o meu ombro e costelas, como um soco de dois segundos.
Jesus. Eu quero gritar até minha garganta sangrar e sacudi-los até que eles entendam. Até eles perceberem que não estamos em um jogo de tabuleiro com quem eles podem brincar - quando estão sentados em seus quartos sem nada para fazer.
Nós somos pessoas. Reais. Coisas reais que respiram que têm pontos de ruptura. Eu quero gritar tudo, mas eu não posso pronunciar uma única maldita palavra. Tudo está preso em meus pulmões.
Os caras param de atirar em nós quando percebem que estamos muito mais próximos. — Vai, vai, vai! — Eles gritam um para o outro. Um rapaz de capuz olha por cima do ombro e depois tropeça nos próprios pés. Assim que ele tropeça, prestes a comer o asfalto, eu agarro a parte de trás de seu moletom preto. Meu pulso dispara foguetes com minha adrenalina.
Ryke diminui a velocidade comigo.
— Me solta porra! — O cara grita, se debatendo em minhas mãos. Eu sinto meu coração bater contra o meu peito, minhas sobrancelhas franzem com seu corpo magro. Ele é jovem.
Em questão de segundos, seus amigos o abandonaram, avançando ainda mais na escuridão. Ele percebe seus amigos correndo, e ele redireciona sua raiva. — EI! MULHERZINHAS! VOCÊS VÃO ME DEIXAR AQUI?!
Eu tiro a arma de paintball de sua mão e a jogo para Ryke, e então o cara se vira para mim, balançando o punho ao acaso no meu rosto. Eu evito facilmente, mas ele está se contorcendo tanto que é difícil segurá-lo na posição vertical sem que ele escorregue em minhas mãos.
— Se controla, — Ryke rosna para ele.
Ele tenta me dar uma cotovelada nas minhas costelas e eu agarro seu braço, adicionando com um sorriso de escárnio: — Você é quem está fodendo com a gente.
— E você é o idiota que chamou os policiais como uma cadela, — o cara rosnou de volta. É quando o capuz caiu de sua cabeça e eu olho diretamente para o seu olhar venenoso. Cabelo castanho desgrenhado e um rosto jovem e suave. Ele não pode ter mais de dezessete anos.
Meu sangue esfria. E eu estico meu pescoço para Ryke. — Você vê algum policial? — Eu pergunto a ele com um tom de zombaria.
— Não, — Ryke diz, sua voz áspera.
Eu volto para o cara que estou segurando. — Veja, é só você e nós...
— Isso é ótimo, — ele me interrompe com uma risada curta, — vamos dar a porra de uma festa de chá e celebrar o ano novo. E então, quando eu sair, vocês dois podem foder a mesma garota e engravidá-la novamente.
Eu tremo, meu coração batendo em minhas costelas. Um milhão de insultos diferentes queimam meu cérebro, os maldosos tentando se firmar.
Então Ryke avança, com os punhos cerrados. — Seu filho da puta...
— Pare, — digo a Ryke, me certificando de colocar meu corpo entre ele e o adolescente. Ele não pode bater nele. Nem mesmo se esse cara der mil rumores que circulam nos tabloides. Não se ele souber mais sobre nós do que nós jamais saberemos sobre ele. Ele é um adolescente entediado, lutando suas próprias batalhas que nunca veremos.
Eu entendo.
Eu costumava fazer essa merda o tempo todo. Fui preso por vandalismo com mais frequência do que por beber com menores de idade.
— O quê? — O cara finge confusão, provocando Ryke. — Você está chateado que não teve mais tempo com a vadia...
— Você quer jogar esse maldito jogo comigo, — eu interponho, minha voz tão aguda que fisicamente me dói. — Eu posso fazer você chorar tanto, você sangrar pelo seus olhos, então vamos voltar - você fodeu com a gente primeiro, e tudo o que estamos pedindo é que você pare. Não somos seus amigos da escola preparatória. — Estou tentando não ser condescendente. Eu poderia facilmente dizer “nós não somos seus amigos da escola preparatória, criança.” Mas se alguém dissesse isso para mim aos dezesseis, dezessete ou dezoito anos, eu cuspiria na cara deles e diria para eles comerem merda.
Ele respira pesadamente com um lábio enrolado, ódio se espalhando por suas feições, como se ele não pudesse suportar ficar aqui por mais de um segundo a mais. Eu olho diretamente para ele, não dando a ele uma saída fácil. E ele finalmente diz: — Estávamos apenas brincando.
Ryke se aproxima e levanta a arma de paintball no rosto do cara. — Isso não é a merda de uma brincadeira!
O cara bufa e diz para mim: — Seu irmão é um idiota? É só uma arma de paintball.
Ryke joga a arma na estrada, e o estojo se quebra.
— Ei! — O cara grita.
— Minha namorada tem TEPT*, seu idiota do caralho, — Ryke rosna. — Você aponta algo que se parece com uma arma em uma janela, e a pessoas pensarão que é uma.
Minhas costelas se apertam. Daisy já passou por mais do que a Lily e eu imaginamos, e são esses fatos - os que eu precisava desesperadamente - que tornam mais fácil ver a felicidade dele com ela. Eu nunca pensei que iria orar a cada maldito Deus para garantir que o relacionamento deles durasse. Não é nem um desejo egoísta.
Eu estudo o rosto do cara, e qualquer remorso é afogado pela raiva, sua voz tremendo com isso. — Que namorada é essa? — Ele zomba de Ryke. — Aquela que você estuprou quando tinha quinze anos ou a noiva do seu irmão?
— Você está brincando comigo, porra?! — Ryke grita, seu nariz se inflando. É uma merda. As pessoas sempre saberão detalhes sobre nossas vidas antes mesmo de sabermos seus nomes. Mas eu não posso culpá-lo por isso. É do jeito que é.
Eu vejo esse adolescente furioso olhar para o chão como se quisesse dizer me deixe ir, me deixe ir embora, porra.
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