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The Invader

The Invader

lito9dc

4.9
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Leituras
1
Capítulo

Carlos estava fugindo de alguns bandidos e, na pressa para salvar sua vida, acaba saindo na rua completamente nu. Depois de correr como um louco com as mãos entre as pernas, ele invade a casa de Samuel, um garoto estressado que estava batendo uma para tentar se aliviar um pouco.

Capítulo 1 Invasão

Foi numa bela manhã ensolarada de domingo que eu o conheci. Meus pais não estavam em casa e como sempre não tinha nada de bom pra fazer nos fins de semana - tinha sim, mas tudo bem -, então estava no meu belo quarto bem fedido e super desarrumado, deitado na minha cama macia e fofinha caçando outro video de putaria para eu poder continuar tocando umazinha quando, do nada, escutei um barulhão vindo em direção da janela.

Tirei a mão do meu pau na hora (estava tão pertinho) e o cobri com o lençol da cama. Sobressaltado, olhei na direção de onde o barulho veio, pensando que era algum vizinho curioso que estava passando por ali e, depois de uma encarada rápida para dentro do meu quarto, ficou impressionado com o tamanho do meu menino, e, depois de mais alguns segundos encarando, adentrou no no quarto sem permissão e quis sentar nele ou sei lá o que. Bom, eu pensei isso no momento porque já tinha acontecido algo parecido dias atrás.

Mas quem dera fosse isso o que eu pensei ou algo parecido porque teria sido bem melhor: quem invadiu o meu quarto sem pedir licença foi um cara que eu nunca vi na vida, não um vizinho! E o pior de tudo era que o filho da mãe estava completamente sem roupas e com uma puta ereção.

- Que porra...? - sussurrei, olhando do pau dele para o seu rosto, surpreso com o que estava vendo.

O invasor olhou de volta para mim. Ele engoliu em seco antes de falar.

- Puta merda! Tu também tá de rola dura? - Ele deu uma risada forçada. O seu rosto também demontrava supresa. Com certeza, ele não esperava encontrar alguém em casa antes de pular a janela e muito menos de pau duro igual a ele.

- Como assim? Eu não estou de pau duro... - respondi, nervoso.

O invasor apontou para o volume sob o colchão da cama.

- Então o que é esse negócio grosso bem aí? - disse, levantando uma sobrecelha.

Olhei para onde ele apontou. Putz, mesmo estando coberto, ainda tava para ver o volume. Envergonhado, peguei o travesseiro e pus em cima do meu pau. Isso fez com que o volume sumisse de vista.

- Eu... bem... isso não vem ao caso no momento...

Ele riu.

- De boa, cara! Olha para mim! - falou, com certo ânimo. - Eu fico excitado quando estou nervoso. Pode ser um pouco estranho, eu sei, mas quem liga?

Eu não falei nada, apenas fiquei em silêncio. Em seguida, com um movimento rápido, pus o meu pau dentro da cueca (ele ainda estava bem duro) e levantei, sentindo o seu olhar em cima de mim o tempo todo.

- Hum, você tem que ir agora. - eu comecei indo até minha cômoda para pegar um camisa sem mangas. Tentei deixar minha voz calma. Eu ainda estava meio assustado com a presença daquele estranho. - Ou isso, ou eu chamo a polícia.

Os olhos dele se arregalaram.

- Não! Eu não posso ir agora! - havia certa urgência quando ele disse isso. - Tem alguém lá fora...

Parei de mexer na gaveta, olhando pelo canto do olho para ele. Na hora, achei que o fulano estava mentindo pra mim porque, claro, quem invade uma casa é um ladrão, certo? E, óbvio, devemos chamar os policiais para prender um ladrão assim que ele invade alguma residência, claro. Mas eu não fiz isso... Não naquele momento.

- Quem está lá fora? - indaguei, muito desconfiado. Ele não respondeu nada, apenas ficou calado, me encarando. - Ah, claro! Não há ninguém lá fora, cara! Você está mentindo! Sinto muito, não tenho tempo pra brincadeiras! Eu vou ter que chamar a polícia mesmo...

Olhei para a tela do celular, levemente irritado. Percebi que eu não tinha terminado o vídeo ainda. Fiz um nota mental para me lembrar de termimar outra hora. Quando eu ia sair do site pornográfico para ir ao menu principal, senti algo bater na minha mão com força: foi o invasor que deu um tapa e o celular escorregou das minhas mãos. Mas, antes dele cair, meus dedos clicaram sem querer no Play.

- Ahhh. Isso! Fode meu cuzinho, vai! Mais rápido, mais rápido! - foi o que veio do celular assim que ele pousou no chão.

Com uma puta vergonha e sentindo minha bochechas queimaren, Foi numa bela manhã ensolarada de domingo que eu o conheci. Meus pais não estavam em casa e como sempre não tinha nada de bom pra fazer nos fins de semana - tinha sim, mas tudo bem -, então estava no meu belo quarto bem fedido e super desarrumado, deitado na minha cama macia e fofinha caçando outro video de putaria para eu poder continuar tocando umazinha quando, do nada, escutei um barulhão vindo em direção da janela.

Tirei a mão do meu pau na hora (estava tão pertinho) e o cobri com o lençol da cama. Sobressaltado, olhei na direção de onde o barulho veio, pensando que era algum vizinho curioso que estava passando por ali e, depois de uma encarada rápida para dentro do meu quarto, ficou impressionado com o tamanho do meu menino, e, depois de mais alguns segundos encarando, adentrou no no quarto sem permissão e quis sentar nele ou sei lá o que. Bom, eu pensei isso no momento porque já tinha acontecido algo parecido dias atrás.

Mas quem dera fosse isso o que eu pensei ou algo parecido porque teria sido bem melhor: quem invadiu o meu quarto sem pedir licença foi um cara que eu nunca vi na vida, não um vizinho! E o pior de tudo era que o filho da mãe estava completamente sem roupas e com uma puta ereção.

- Que porra...? - sussurrei, olhando do pau dele para o seu rosto, surpreso com o que estava vendo.

O invasor olhou de volta para mim. Ele engoliu em seco antes de falar.

- Puta merda! Tu também tá de rola dura? - Ele deu uma risada forçada. O seu rosto também demontrava supresa. Com certeza, ele não esperava encontrar alguém em casa antes de pular a janela e muito menos de pau duro igual a ele.

- Como assim? Eu não estou de pau duro... - respondi, nervoso.

O invasor apontou para o volume sob o colchão da cama.

- Então o que é esse negócio grosso bem aí? - disse, levantando uma sobrecelha.

Olhei para onde ele apontou. Putz, mesmo estando coberto, ainda tava para ver o volume. Envergonhado, peguei o travesseiro e pus em cima do meu pau. Isso fez com que o volume sumisse de vista.

- Eu... bem... isso não vem ao caso no momento...

Ele riu.

- De boa, cara! Olha para mim! - falou, com certo ânimo. - Eu fico excitado quando estou nervoso. Pode ser um pouco estranho, eu sei, mas quem liga?

Eu não falei nada, apenas fiquei em silêncio. Em seguida, com um movimento rápido, pus o meu pau dentro da cueca (ele ainda estava bem duro) e levantei, sentindo o seu olhar em cima de mim o tempo todo.

- Hum, você tem que ir agora. - eu comecei indo até minha cômoda para pegar um camisa sem mangas. Tentei deixar minha voz calma. Eu ainda estava meio assustado com a presença daquele estranho. - Ou isso, ou eu chamo a polícia.

Os olhos dele se arregalaram.

- Não! Eu não posso ir agora! - havia certa urgência quando ele disse isso. - Tem alguém lá fora...

Parei de mexer na gaveta, olhando pelo canto do olho para ele. Na hora, achei que o fulano estava mentindo pra mim porque, claro, quem invade uma casa é um ladrão, certo? E, óbvio, devemos chamar os policiais para prender um ladrão assim que ele invade alguma residência, claro. Mas eu não fiz isso... Não naquele momento.

- Quem está lá fora? - indaguei, muito desconfiado. Ele não respondeu nada, apenas ficou calado, me encarando. - Ah, claro! Não há ninguém lá fora, cara! Você está mentindo! Sinto muito, não tenho tempo pra brincadeiras! Eu vou ter que chamar a polícia mesmo...

Olhei para a tela do celular, levemente irritado. Percebi que eu não tinha terminado o vídeo ainda. Fiz um nota mental para me lembrar de termimar outra hora. Quando eu ia sair do site pornográfico para ir ao menu principal, senti algo bater na minha mão com força: foi o invasor que deu um tapa e o celular escorregou das minhas mãos. Mas, antes dele cair, meus dedos clicaram sem querer no Play.

- Ahhh. Isso! Fode meu cuzinho, vai! Mais rápido, mais rápido! - foi o que veio do celular assim que ele pousou no chão.

Com uma puta vergonha e sentindo minha bochechas queimaren, abaixei meu olhar e, com pressa, peguei o celular rapidamente e o desliguei.

O vídeo que eu estava vendo era de um carinha moreno comendo o cu de cara branquelo escandaloso. Na parte que eu havia parado, o ativo estava dando várias estocadas fortes no cuzinho do passivo que gemia igual uma putinha - por isso que eu tava quase gozando.

E foi por isso que também que eu estava vendo vídeos pornôs gay com o volume nas alturas naquela hora: Bom, além de eu ser gay, obviamente, não ter ninguém em casa me dava a privacidade necessária pra eu poder ver os vídeos sem precisar usar o fone de ouvido, além de gemer baixinho se eu assim quisesse.

O invasor deu uma risadinha, se afastando de mim.

- Opa! Minha intenção não essa... e, sem neuras, eu sempre bato uma com o dedo no cu com esses vídeos! - ele disse, como se isso não fosse nada de mais. Levantei meu olhar, não entendendo o que ele quis dizer com aquilo. - Bem, hã, normal bater uma vendo esses tipos de vídeos, certo? Ás vezes, eu gozo mais rápido do que fudendo com um cara...

Pisquei algumas vezes, tentando digerir as palavras dele.

- Espera aí! - murmurei, ligando enfim os pontos. - Você também é gay, porra?

O invasor pensou um pouco antes de falar.

- Eu curto o rola no cu. - confessou, meio sem jeito. - Bom, se isso for ser gay, então sim, cara...

Putz. Fiquei sem reação quando ele disse isso. Tentei abrir a boca para falar algo, mas nada saiu.

Admito que fiquei com leve tesão depois que assimilei o que ele havia dito. Quer dizer, fazia muitos dias que eu não comia ninguém. E, tipo, ele tava ali, nu, parado na minha frente, com o pau duro, meio que de bobeira. Por um segundo, achei que poderia comer o cu dele, ou sei lá, mas aí lembrei que ele invadiu o meu quarto e essa ideia era completamente.

- Mas, ei, Não tente mudar de assunto! - me aproximei dele, apontado o celular na sua direção. - Você é um puta de invasor! Aliás, por que tu invadiu meu quarto mesmo?

Ele fez um careta engraçada.

- Isso é o de menos, por hora, vai por mim. Eu já tô por aqui de probl...

O invasor parou de falar quando escutou um barulho de carro passando no meio rua. Sorrateiramente, ele foi até a janela e se agachou, ficando de colcaras - e me dando um mega vácuo. Vi o a cena sem entender nada. Quis falar algo, mas me distraí quando meus olhos recairam sob sua bunda.

Puta merda: ela era carnuda e bem lisinha, e não tinha marca de sunga, o que é algo bem raro para quem mora nessa parte da cidade. Senti minha boca ficar seca na hora. E, de tão apetitosa, meu pau deu sinal de vida dentro da cueca.

- Ah, não! Não! - O invasor sussurrou nervosamente depois de um tempo observando o movimento da rua. - Eles ainda estão me procurando?

O transe assim que escutei suas palavras.

- Que diabos? Por que você está aqui mesmo? - indaguei, com as mãos em punho. - E por que você tem que se esconder?

O bunda lisa veio até a mim rapidamente.

- Se abaixa, cara! Eles não podem te ver! - Ele disse, pegando nos meus ombros e chacoalhando. - Eles podem pensar que eu estou aqui! E se eles vierem...

Olhei para ele, confuso.

- Quê? Eu tô na minha casa... fico aonde eu quiser, cara!

Houve um pequeno barulho lá fora e ele jogou todo o seu peso contra o meu. Isso me pegou desprevinido e, antes de poder me recompor, cambaliei e cai igual a um saco de batatas no chão junto com ele.

Cara, ainda fico pensando na sorte que tive de eu não ter me machucado durante aquela pequena queda. Juro, fechei até os olhos, esperando uma dor vir de algum lugar. Mas, por muita sorte, eu não me machuquei *muito*. Só o meu ombro e minha bunda sofreram um pouco de dano. E, sério, poderia ter sido bem pior porque minha cabeça quase bateu na cabeceira da cama. Foi por um fio.

Depois de um tempinho com os olhos fechados, soltei o ar e abri primeiro o olho esquerdo, depois o direito, me preparando para xingar o Bunda Lisa de todos os nomes possíveis. Mas imagine o que eu vi na minha frente? Sim, era o Bunda Lisa com a cara bem em frente a minha, olhando atentamente para o meu rosto.

Ver os seus lábios carnudos tão perto dos meus me desarmou. Por um segundo, pensei em me enclinar e… Bem, você sabe. Mas tal atitude seria bem sem noção da minha parte. Não estávamos nem em numa balada para eu poder beijar um estranho!

Sentindo à parte de trás do meu corpo arder por causa da queda, soltei um gemido de dor.

— Uhg — reclamei, tentando me levantar, mas fui empedido pelo peso do Bunda Lisa. — Sai de cima de mim, porra! — falei, irado, esperando que o fulano obedecesse. Ele nem sequer se moveu.

O corpo dele estava bem quente. Senti uma camada pegajosa de que cogito até hoje ser suor na sua pele. Seu cabelo castanho estava mortalmente bagunçado. E, por alguma razão, o pau dele ainda permanecia duraço.

Tentei tirar o seu corpo de cima de mim. O filho da puta era bem pesado e eu já estava começando a ficar sem ar.

— Já falei pra você sair, merda! — Dei um empurrão com força nele. — Já basta a queda que levamos, agora quer tentar me deixar sem fôlego?

Ele recuou um pouco, ponderando, mas logo grudou de novo o corpo contra o meu.

— Fala baixo, por favor! — Ele disse, olhando outra vez em direção à janela, e pondo os dedos na minha boca. Havia um leve tremor na sua voz. — Eles podem vir aqui se te escutarem! Você não vai querer isso, com certeza…

Soltei um suspiro, cansado. *Porra, eu só queria bater uma punheta,* pensei, frustado comigo mesmo.

— Tudo bem, mas você pode sair de cima de mim, por favor? — Pedi, com calma desta vez. — Não quero continuar sentindo o seu pau no meu umbigo, cara!

Seu rosto se contraiu um pouco, confuso com que eu disse.

—Oh, desculpe, eu não tinha percebido que tava de pau duro ainda! — fazendo um careta de desculpas, ele saiu e ficou do meu lado. — Hum, tu tá duro também, né?

Acreditem se quiser, mas o condenado pegou no meu pau e apertou gentilmente. O toque dele provocou arrepios por todo o meu corpo.

— Puta merda! — eu disse, indignado. — Não faz mais isso!

— Ué, por que não?

— Porque eu não te conheço, porra!

Ele revirou os olhos.

— Não seja por isso! Prazer, meu nome é Carlos Santiago, mas pode me chamar de Carl. — Com uma piscadela, acrescentou: - Posso pegar no teu pau agora?

Cerrei o punho, furioso com o que Carlos disse. Como ele era folgado!

— Sua noção tá no seu cu ou no seu pau, seu arrombado?

Carlos riu um pouco.

— Ei, ei! Fala baixo! Não queremos ser pegos, certo? — Ele deu um soco no meu braço de leve. — Só tô zoando contigo, moço.

Senti o ombro arder de novo.

— Meu nome é Samuel Wein, aliás…

Carlos pôs os braços embaixo da cabeça.

— Prazer em te conhecer, Samuel!

Não falei nada em resposta. Estava chateado e o ardor estava me incomodando um pouco.

Ficamos calados por um tempo. Fiquei olhando de lado o belo rosto de Carlos. Ele estava encarando atentamente o teto com as suas sobrecelhas franzidas. Pela expressão séria estampada no seu rosto, resolvi obedecê-lo e esperar o próximo movimento dele.

Minha irritação diminuiu um pouco enquanto eu o observava. Até ri internamente de mim mesmo pelo que estava acontecendo naquele momento. Claro, desde o princípio, o certo era eu ter ficado na minha e, de algum jeito, ter tentado fugir para longe dali e ter chamado a polícia para prendê-lo logo em seguida, e não ficar brigando com ele. Nem sabia de onde o maldito era ou de quem ele estava fugindo. Mas não fiz nada disso.

Até hoje não sei dizer se essa atitude foi um erro ou um acerto…

abaixei meu olhar e, com pressa, peguei o celular rapidamente e o desliguei.

O vídeo que eu estava vendo era de um carinha moreno comendo o cu de cara branquelo escandaloso. Na parte que eu havia parado, o ativo estava dando várias estocadas fortes no cuzinho do passivo que gemia igual uma putinha - por isso que eu tava quase gozando.

E foi por isso que também que eu estava vendo vídeos pornôs gay com o volume nas alturas naquela hora: Bom, além de eu ser gay, obviamente, não ter ninguém em casa me dava a privacidade necessária pra eu poder ver os vídeos sem precisar usar o fone de ouvido, além de gemer baixinho se eu assim quisesse.

O invasor deu uma risadinha, se afastando de mim.

- Opa! Minha intenção não essa... e, sem neuras, eu sempre bato uma com o dedo no cu com esses vídeos! - ele disse, como se isso não fosse nada de mais. Levantei meu olhar, não entendendo o que ele quis dizer com aquilo. - Bem, hã, normal bater uma vendo esses tipos de vídeos, certo? Ás vezes, eu gozo mais rápido do que fudendo com um cara...

Pisquei algumas vezes, tentando digerir as palavras dele.

- Espera aí! - murmurei, ligando enfim os pontos. - Você também é gay, porra?

O invasor pensou um pouco antes de falar.

- Eu curto o rola no cu. - confessou, meio sem jeito. - Bom, se isso for ser gay, então sim, cara...

Putz. Fiquei sem reação quando ele disse isso. Tentei abrir a boca para falar algo, mas nada saiu.

Admito que fiquei com leve tesão depois que assimilei o que ele havia dito. Quer dizer, fazia muitos dias que eu não comia ninguém. E, tipo, ele tava ali, nu, parado na minha frente, com o pau duro, meio que de bobeira. Por um segundo, achei que poderia comer o cu dele, ou sei lá, mas aí lembrei que ele invadiu o meu quarto e essa ideia era completamente.

- Mas, ei, Não tente mudar de assunto! - me aproximei dele, apontado o celular na sua direção. - Você é um puta de invasor! Aliás, por que tu invadiu meu quarto mesmo?

Ele fez um careta engraçada.

- Isso é o de menos, por hora, vai por mim. Eu já tô por aqui de probl...

O invasor parou de falar quando escutou um barulho de carro passando no meio rua. Sorrateiramente, ele foi até a janela e se agachou, ficando de colcaras - e me dando um mega vácuo. Vi o a cena sem entender nada. Quis falar algo, mas me distraí quando meus olhos recairam sob sua bunda.

Puta merda: ela era carnuda e bem lisinha, e não tinha marca de sunga, o que é algo bem raro para quem mora nessa parte da cidade. Senti minha boca ficar seca na hora. E, de tão apetitosa, meu pau deu sinal de vida dentro da cueca.

- Ah, não! Não! - O invasor sussurrou nervosamente depois de um tempo observando o movimento da rua. - Eles ainda estão me procurando?

O transe assim que escutei suas palavras.

- Que diabos? Por que você está aqui mesmo? - indaguei, com as mãos em punho. - E por que você tem que se esconder?

O bunda lisa veio até a mim rapidamente.

- Se abaixa, cara! Eles não podem te ver! - Ele disse, pegando nos meus ombros e chacoalhando. - Eles podem pensar que eu estou aqui! E se eles vierem...

Olhei para ele, confuso.

- Quê? Eu tô na minha casa... fico aonde eu quiser, cara!

Houve um pequeno barulho lá fora e ele jogou todo o seu peso contra o meu. Isso me pegou desprevinido e, antes de poder me recompor, cambaliei e cai igual a um saco de batatas no chão junto com ele.

Cara, ainda fico pensando na sorte que tive de eu não ter me machucado durante aquela pequena queda. Juro, fechei até os olhos, esperando uma dor vir de algum lugar. Mas, por muita sorte, eu não me machuquei *muito*. Só o meu ombro e minha bunda sofreram um pouco de dano. E, sério, poderia ter sido bem pior porque minha cabeça quase bateu na cabeceira da cama. Foi por um fio.

Depois de um tempinho com os olhos fechados, soltei o ar e abri primeiro o olho esquerdo, depois o direito, me preparando para xingar o Bunda Lisa de todos os nomes possíveis. Mas imagine o que eu vi na minha frente? Sim, era o Bunda Lisa com a cara bem em frente a minha, olhando atentamente para o meu rosto.

Ver os seus lábios carnudos tão perto dos meus me desarmou. Por um segundo, pensei em me enclinar e… Bem, você sabe. Mas tal atitude seria bem sem noção da minha parte. Não estávamos nem em numa balada para eu poder beijar um estranho!

Sentindo à parte de trás do meu corpo arder por causa da queda, soltei um gemido de dor.

— Uhg — reclamei, tentando me levantar, mas fui empedido pelo peso do Bunda Lisa. — Sai de cima de mim, porra! — falei, irado, esperando que o fulano obedecesse. Ele nem sequer se moveu.

O corpo dele estava bem quente. Senti uma camada pegajosa de que cogito até hoje ser suor na sua pele. Seu cabelo castanho estava mortalmente bagunçado. E, por alguma razão, o pau dele ainda permanecia duraço.

Tentei tirar o seu corpo de cima de mim. O filho da puta era bem pesado e eu já estava começando a ficar sem ar.

— Já falei pra você sair, merda! — Dei um empurrão com força nele. — Já basta a queda que levamos, agora quer tentar me deixar sem fôlego?

Ele recuou um pouco, ponderando, mas logo grudou de novo o corpo contra o meu.

— Fala baixo, por favor! — Ele disse, olhando outra vez em direção à janela, e pondo os dedos na minha boca. Havia um leve tremor na sua voz. — Eles podem vir aqui se te escutarem! Você não vai querer isso, com certeza…

Soltei um suspiro, cansado. *Porra, eu só queria bater uma punheta,* pensei, frustado comigo mesmo.

— Tudo bem, mas você pode sair de cima de mim, por favor? — Pedi, com calma desta vez. — Não quero continuar sentindo o seu pau no meu umbigo, cara!

Seu rosto se contraiu um pouco, confuso com que eu disse.

—Oh, desculpe, eu não tinha percebido que tava de pau duro ainda! — fazendo um careta de desculpas, ele saiu e ficou do meu lado. — Hum, tu tá duro também, né?

Acreditem se quiser, mas o condenado pegou no meu pau e apertou gentilmente. O toque dele provocou arrepios por todo o meu corpo.

— Puta merda! — eu disse, indignado. — Não faz mais isso!

— Ué, por que não?

— Porque eu não te conheço, porra!

Ele revirou os olhos.

— Não seja por isso! Prazer, meu nome é Carlos Santiago, mas pode me chamar de Carl. — Com uma piscadela, acrescentou: - Posso pegar no teu pau agora?

Cerrei o punho, furioso com o que Carlos disse. Como ele era folgado!

— Sua noção tá no seu cu ou no seu pau, seu arrombado?

Carlos riu um pouco.

— Ei, ei! Fala baixo! Não queremos ser pegos, certo? — Ele deu um soco no meu braço de leve. — Só tô zoando contigo, moço.

Senti o ombro arder de novo.

— Meu nome é Samuel Wein, aliás…

Carlos pôs os braços embaixo da cabeça.

— Prazer em te conhecer, Samuel!

Não falei nada em resposta. Estava chateado e o ardor estava me incomodando um pouco.

Ficamos calados por um tempo. Fiquei olhando de lado o belo rosto de Carlos. Ele estava encarando atentamente o teto com as suas sobrecelhas franzidas. Pela expressão séria estampada no seu rosto, resolvi obedecê-lo e esperar o próximo movimento dele.

Minha irritação diminuiu um pouco enquanto eu o observava. Até ri internamente de mim mesmo pelo que estava acontecendo naquele momento. Claro, desde o princípio, o certo era eu ter ficado na minha e, de algum jeito, ter tentado fugir para longe dali e ter chamado a polícia para prendê-lo logo em seguida, e não ficar brigando com ele. Nem sabia de onde o maldito era ou de quem ele estava fugindo. Mas não fiz nada disso.

Até hoje não sei dizer se essa atitude foi um erro ou um acerto…

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