/0/14931/coverorgin.jpg?v=d9327e295f9beca37a94302fad2cc903&imageMogr2/format/webp)
Olá, me chamo Ive Thompson, tenho 26 anos, e infelizmente sou casada com o homem da minha vida. Porque infelizmente?
Meu casamento foi um negócio de conveniência, meu pai tinha uma dívida de jogo, e eu fui dada como pagamento. O único que se beneficiou com o acordo, foi meu pai, pois além da dívida esquecida ele ganhou uma boa quantia de dinheiro, mas o que ninguém sabia, era que me casei sendo perdidamente apaixonada por Taylor.
E por causa desse maldito contrato ele me odeia.
Ele só aceitou se casar comigo porque sua mãe tinha câncer e estava no estado do terminal, seu último pedido foi que ele casasse, pois ela queria segurar seu neto nos braços antes de falecer, mas infelizmente não deu nem tempo, pois assim que completamos 15 dias de casados ela nos deixou. Os médicos havia estipulado mais ou menos um ano de vida, mas os medicamentos não fizeram o efeito que esperávamos, foi como se invés de amenizar a dor, ela estava sendo envenenada. Os filhos nunca vieram, sempre me cuidei para que isso não acontecesse, e também, Deus não quis.
Por esse motivo ele me culpa, diz que por não ter engravidado logo ela faleceu, mas que culpa eu tenho? As muitas vezes que estive na cama com Taylor, era porque ele me procurava bêbado, eu sei, eu sou usada, e também sei que sou a maior culpada, mas sempre que dizia não, o meu corpo, e meu coração me traí.
E essa noite não foi diferente, o meu "NÃO" foi da boca para fora, toda vez é isso, dou todo o meu amor a ele, e Taylor quer somente o meu corpo, na amanhã seguinte ele me olha com nojo.
Estou tendo novamente meus sonhos do tempo que eu era feliz, mesmo o amando em silêncio, eu tinha alguém que gostava de mim, que cuidava e se dedicava, e que sempre tirava os meus melhores sorrisos, mas como dizem, o amor nos deixa cegos. Quem diria que eu iria ter esse destino, logo eu, que era tão esperta, tão dona de mim.
Porque não fugi quando fiquei sabendo do contrato! Era mais fácil, só que na minha cabeça eu tinha esperança que ele pudesse me amar, pelo menos me respeitar como mulher. Imaginei que o meu romance seria como nos livros que leio, que com a convivência pudesse conquista-lo. Como sonhei alto, essas coisas só acontecem em livros ou filmes.
O único momento que conversamos é quando ele acorda na minha cama e percebe que passou a noite comigo, e como todas as vezes ele me destrói com suas ofensas.
E essa manhã não foi diferente...
— maldição... como fui passar a noite com você novamente? — Ele fala gritando me despertando dos meus sonhos.— Você é tão baixa Ive, que foi capaz de me seduzir de novo.
Abro os olhos sem vontade, para mais um dia do meu pesadelo, com o seu os seus gritos que já não são mais surpresa. É sempre assim, ele tem o meu corpo quando quer, e quando acorda, me ofende.
Nos primeiros dias eu ficava arrasada, chorava na sua frente, chegava a implorar para que ele me amasse, mas isso só servia para mais humilhações.
Hoje já não tenho mais reação, bom, pelo menos na sua frente não.
Porque deixo isso acontecer? No começo trancava a porta do quarto, ele vinha me procurar, e encontrava a porta fechada, quando eu saía para trabalhar a fechadura era trocada, e lá estava a porta com outra chave. Foram 1 ano e 6 mêses trancando a porta e ele trocando a fechadura, até que eu desisti.
/0/8597/coverorgin.jpg?v=5b05df8000552722d4412052fff5eb81&imageMogr2/format/webp)
/0/12872/coverorgin.jpg?v=66ffe5c19677bd1e8420e7344fd9d378&imageMogr2/format/webp)
/0/15580/coverorgin.jpg?v=27e81079b2f9c4fa9772086238389068&imageMogr2/format/webp)
/0/15847/coverorgin.jpg?v=1d27577ba62556112b9e06274bb53053&imageMogr2/format/webp)
/0/8673/coverorgin.jpg?v=bf25a176b00c418376355bc8252f0915&imageMogr2/format/webp)
/0/16161/coverorgin.jpg?v=6509a5fcf9e2f22eed076330d8733f52&imageMogr2/format/webp)
/0/15562/coverorgin.jpg?v=177eb75a251517df13f2ad3266d25d02&imageMogr2/format/webp)
/0/11827/coverorgin.jpg?v=e03588c4b02eb80f91238c4de69cc566&imageMogr2/format/webp)
/0/15592/coverorgin.jpg?v=d8fadd3a5623b81dd68155417283e0e0&imageMogr2/format/webp)
/0/17464/coverorgin.jpg?v=a81eeeae4724c25ccf50ba97517149ea&imageMogr2/format/webp)
/0/5853/coverorgin.jpg?v=43bd98768ba1e70243f0a37869b08dda&imageMogr2/format/webp)
/0/12556/coverorgin.jpg?v=e494f0379bd8e3051998ddb71257a5a3&imageMogr2/format/webp)
/0/5766/coverorgin.jpg?v=0306b55b37086fed715943089458917a&imageMogr2/format/webp)
/0/435/coverorgin.jpg?v=605d9d2887abd98d938e48994674355d&imageMogr2/format/webp)
/0/1767/coverorgin.jpg?v=dbadfe8150377681ba1521cae9427531&imageMogr2/format/webp)
/0/12511/coverorgin.jpg?v=07a792213855f57715ae639b23ecca9d&imageMogr2/format/webp)
/0/3227/coverorgin.jpg?v=71d3584214a3afeb3f60c6313e67b7bb&imageMogr2/format/webp)
/0/12950/coverorgin.jpg?v=84fb6590126cd10fbcbe0f25b69d13a1&imageMogr2/format/webp)
/0/4971/coverorgin.jpg?v=ad9f16b38abc9f501886292d47a48d24&imageMogr2/format/webp)