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Capítulo

Criada entre as montanhas tranquilas de Pedesina, na Itália, Donna Amorielle é a única filha mulher de Don Vittorio Amorielle e Ellis Barker, um casal forjado no fogo da máfia e do amor improvável. Longe das ruas caóticas de Nova York, ela cresceu ao lado dos irmãos - Jake, Marco e Jason - sob o peso de um legado que nunca poderia herdar e a sombra de um destino que se recusava a aceitar. Presa entre o sangue mafioso que corre em suas veias e a determinação americana herdada da mãe, Donna não quer ser apenas a filha de um don, nem uma peça em um jogo de alianças. Ela quer mais: quer escolher quem será. Aos 25 anos, Donna confronta o pai, o temido Don Vittorio, exigindo uma chance de voltar aos Estados Unidos e traçar seu próprio caminho. Relutantes, Vittorio e Ellis cedem, acreditando que a distância os protegeria do passado que deixaram para trás. Mas o que começa como uma busca por liberdade logo se transforma em um mergulho perigoso nas águas turvas da máfia. Em solo americano, Donna descobre que os pecados de seus pais ainda ecoam, e velhos inimigos estão prontos para cobrar uma dívida que ela nunca soube que existia. Determinada a provar seu valor, ela terá que decidir: lutar pelo nome Amorielle ou queimá-lo para construir o seu próprio. Uma história de lealdade, vingança e autodescoberta, *Donna* é sobre o preço do poder e a coragem de desafiar o destino - mesmo quando o sangue fala mais alto.

Capítulo 1 PRÓLOGO

Era noite em Pedesina. O céu, tingido de um azul profundo, era pontilhado por estrelas que pairavam sobre as montanhas silenciosas. O ronco suave de um Maserati Levante cortava o ar tranquilo da cidade, serpenteando pelas estradas sinuosas até atingir o topo, onde uma imponente mansão dominava a paisagem. Suas paredes de pedra refletiam a luz amarelada dos lampiões do jardim, e as janelas elegantes eram sombras reluzentes contra a escuridão.

Os jardins ao redor da mansão eram meticulosamente cuidados, exibindo uma variedade de flores vibrantes e arbustos podados com precisão. Mas, além da beleza, havia um sinal inconfundível de que ali habitava um homem poderoso: os homens armados. Postados em pontos estratégicos, vigilantes, eles mantinham a casa sob proteção constante.

O Maserati estacionou suavemente diante da entrada principal. Dois homens de terno preto saíram primeiro, assumindo posições em lados opostos do carro. Um deles abriu a porta traseira com precisão militar, e, de dentro, emergiu um homem de presença imponente. Seus cabelos negros já ostentavam traços grisalhos, mas a idade não lhe roubara a postura rígida nem a intensidade no olhar. O terno cinza assentava-se perfeitamente em sua silhueta, exalando autoridade.

- Don Vittorio - murmurou um dos capangas em tom de reverência.

Vittorio fez um leve aceno com a cabeça e subiu os degraus de mármore branco da mansão. A porta dupla se abriu suavemente, revelando um interior luxuoso, onde o brilho dos lustres de cristal contrastava com a madeira escura das paredes. Um tapete persa adornava o corredor principal, conduzindo-o à sala de estar decorada com móveis clássicos e obras de arte valiosas.

O chefe da casa lançou um olhar atento ao seu capanga mais próximo.

- Onde estão todos? - perguntou, com a voz firme, porém contida.

- Já se recolheram, Don Vittorio - respondeu o homem, mantendo a cabeça levemente abaixada em respeito.

Vittorio suspirou profundamente, sentindo o peso da noite sobre os ombros. Estava cansado. A reunião em Milão havia sido exaustiva, mas, acima de tudo, reforçara a necessidade de manter seus filhos longe daquele mundo. Sem mais palavras, ele começou a subir as escadas com passos deliberadamente lentos.

Ao chegar ao andar superior, moveu-se pelo corredor silencioso, detendo-se diante da primeira porta. Ao abri-la, encontrou Jake, seu primogênito, dormindo profundamente. O garoto de oito anos nem se mexeu quando o pai se aproximou e depositou um beijo suave em sua testa. Vittorio permitiu-se um pequeno sorriso antes de sair do quarto.

No cômodo seguinte, os gêmeos Marco e Jason dormiam em seus berços, sob o olhar atento da babá, que se levantou rapidamente ao vê-lo.

- Precisa de algo, Don Vittorio? - perguntou ela, com a voz baixa para não acordar os bebês.

- Não. Vá descansar - disse ele, saindo sem mais delongas.

Ao continuar sua caminhada pelo corredor, um barulho repentino o fez parar. O som abafado de tiros. Seu corpo reagiu no mesmo instante, e sua mão foi direto ao coldre, puxando a pistola dourada que sempre carregava. Os capangas que o seguiam se armaram automaticamente. Ele avançou até a porta de sua filha, Donna, e, sem hesitação, entrou de rompante.

O quarto estava escuro, a única luz vinha da tela de uma televisão que, assim que perceberam sua presença, foi desligada. Sob as cobertas, uma pequena silhueta se moveu rapidamente.

Vittorio abaixou a arma, soltando um suspiro aliviado.

- Donna, eu vi você - disse, seu tom carregando um misto de exasperação e ternura.

- Não viu não! Eu estava dormindo! - a voz infantil protestou, abafada pelo tecido das cobertas.

Vittorio caminhou até a cama e sentou-se ao lado da filha. Com um gesto calmo, puxou as cobertas para baixo, revelando um rostinho determinado a manter os olhos fechados com força.

- Donna, abra os olhos - ordenou, seu tom levemente divertido.

A menina abriu os olhos de forma dramática e arregalou-os como se estivesse surpresa.

- Papai! Você chegou! - exclamou, fingindo entusiasmo.

Vittorio arqueou uma sobrancelha.

- O que você fazia acordada a essa hora?

- Perdi o sono - respondeu rapidamente.

- Sei... E o que estava assistindo? - perguntou, lançando um olhar para a televisão.

- Nada! - Donna respondeu, erguendo os ombros com inocência ensaiada.

Vittorio pegou o controle remoto e ligou a TV novamente. A tela iluminou-se, revelando a cena icônica de O Poderoso Chefão. Ele olhou para a filha, que imediatamente abaixou a cabeça.

- Nada, né? - Vittorio repetiu, cruzando os braços.

- Não tenho culpa se é meu filme favorito... - murmurou Donna.

Vittorio riu baixinho e passou a mão nos cabelos da filha.

- Sua mãe já disse que você não pode assistir esse tipo de filme.

- Desculpa. Mas você não vai contar pra ela, né? - Donna fez um biquinho esperançoso.

Ele a observou por um momento, então suspirou.

- Está bem. Mas com uma condição: você precisa dormir agora.

Donna fez uma careta.

- Não consigo...

- E por quê?

Ela hesitou antes de responder:

- Estou com fome.

Vittorio franziu o cenho.

- Você não jantou?

- Jantei... mas estou com fome de outra comida. - Donna se ergueu na cama, inclinando-se para sussurrar algo no ouvido do pai.

Vittorio escutou, e um sorriso apareceu em seus lábios.

- Vou ver o que posso fazer - disse ele, levantando-se.

***

Donna entrou na cozinha em silêncio, movendo-se com a leveza de quem não queria interromper um momento quase sagrado. O aroma suave de temperos e o calor acolhedor do forno pré-aquecido a envolveram, criando uma sensação de conforto instantâneo. Do outro lado do balcão, seu pai, Vittorio, ajustava a temperatura do forno para 180°C com a precisão de alguém habituado a controlar todos os aspectos ao seu redor.

Ela se sentou em uma das banquetas altas, observando cada um de seus movimentos. Ele pegou um pedaço de manteiga com os dedos e começou a untar uma assadeira retangular de metal, espalhando a gordura de maneira uniforme, como se estivesse preparando uma tela para uma obra de arte culinária. Quando se virou para ela, segurando uma tigela grande, seus olhos brilhavam com algo que poderia ser diversão ou um amor silencioso.

- Está pronta? - Ele perguntou, sua voz grave e baixa.

Donna balançou a cabeça rapidamente, empolgada, sentindo a energia do momento. Vittorio começou a colocar os ingredientes na tigela: carne moída, cebola picada, alho amassado, um ovo e farinha de rosca. Com um gesto sutil, ele indicou que Donna deveria misturar tudo com as mãos. Sem hesitar, ela mergulhou os dedos na mistura fria e pegajosa, sentindo a textura da carne se moldando entre seus dedos.

Enquanto ela misturava, Vittorio abriu um armário e pegou um pote de pasta de amendoim e uma colher de metal. Ele colocou o frasco diante dela com um olhar significativo. Donna sorriu, pegou uma colher cheia e a despejou na tigela. Enquanto isso, seu pai adicionava molho de soja, ketchup, mostarda, páprica, sal e pimenta, criando um aroma forte e inconfundível.

Um sorriso conspirador surgiu nos lábios dos dois antes que voltassem à tarefa de misturar tudo, suas mãos trabalhando juntas até que a massa ficasse homogênea. Quando o ponto ideal foi alcançado, Vittorio transferiu a mistura para a assadeira untada, pressionando-a cuidadosamente para formar um bolo compacto. Por fim, alisou a superfície com uma espátula e espalhou uma camada fina de ketchup sobre o topo, garantindo que a crosta clássica do meatloaf ficasse perfeita.

Ele colocou a assadeira no forno e ajustou o timer para quarenta minutos. O tempo exato para que pai e filha compartilhassem uma conversa tranquila, enquanto roubavam colheradas de pasta de amendoim diretamente do pote.

- Como foi a escola hoje? - Vittorio perguntou, encostando-se no balcão.

Donna suspirou, lambendo o resto da pasta de amendoim dos dedos antes de responder:

- Bem... Mas vocês provavelmente vão ser chamados pela diretora.

Vittorio ergueu uma sobrancelha, interessado.

- O que foi que você aprontou dessa vez?

- Em minha defesa, o problema foram os garotos. Eles estavam perturbando o Jake. - Ela cruzou os braços, sua expressão endurecendo. - E eu não tenho sangue frio para isso.

Vittorio parou por um segundo, surpreso com a escolha das palavras da filha.

- "Sangue frio", hein? Um termo interessante para uma menina de oito anos.

- Fazer o quê? Eu leio bastante. - disse ela, como se isso explicasse tudo.

Vittorio assentiu, um brilho divertido nos olhos.

- Sei.

- E o seu dia, papà? - Donna perguntou, inclinando-se sobre o balcão.

- Normal. Reuniões com homens chatos de terno que querem poder.

Donna franziu o cenho.

- Se são chatos, por que você não bate neles?

Vittorio riu outra vez.

- Porque nem tudo se resolve com violência.

Ela estreitou os olhos.

- Mas você é mafioso. Claro que tudo se resolve com violência.

O sorriso de Vittorio diminuiu um pouco, mas seu olhar permaneceu carinhoso.

- Quem te disse isso?

- Eu assisto O Poderoso Chefão - ela respondeu, casualmente.

Ele riu mais uma vez, balançando a cabeça.

- Donna...

- Mas é verdade! Nossa família é igualzinha à do filme. Você é o Don Vito Corleone.

Vittorio sorriu.

- É mesmo?

- Sim. Jake é o Sonny. Marco e Jason são o Fredo e o Tom.

- Interessante... E você seria quem, então?

- O Michael, é claro! - ela disse com convicção.

Vittorio arqueou uma sobrancelha.

- Achei que você fosse a Connie.

- O quê?! - Donna fez uma careta indignada. - Connie é chata e tem um casamento arranjado! Eu definitivamente sou o Michael!

Vittorio sorriu, orgulhoso e intrigado. Ele se inclinou sobre a bancada, os olhos escuros fixos nela.

- Sabe, Donna... Sem dúvida você faria um Michael Corleone inesquecível. Mas o melhor é que você não precisa ser ele.

- Não? - ela perguntou, franzindo a testa.

- Não - Vittorio disse, pousando a mão sobre a dela. - Porque você pode ser quem quiser.

Antes que ela pudesse responder, o forno apitou. Vittorio se levantou, retirou o bolo de carne e colocou a assadeira sobre o balcão. O topo estava dourado, crocante e perfeito. Com precisão, ele cortou uma fatia e a entregou para Donna, que pegou um pouco de pasta de amendoim e colocou sobre o pedaço antes de levar à boca.

Ela mastigou devagar, saboreando, e então sorriu amplamente.

- O melhor meatloaf com pasta de amendoim que já comi na vida!

Vittorio sorriu satisfeito e provou sua própria fatia. O silêncio confortável se instalou entre eles até que foram interrompidos por um som sonolento vindo da porta.

Ellis apareceu na cozinha, ajustando o roupão e piscando contra a luz.

- O que vocês dois estão fazendo na cozinha às duas da manhã? - Ela perguntou, a voz rouca de sono.

Donna engoliu rápido, mas Vittorio apenas ergueu a fatia que segurava.

- Donna quis bolo de carne com pasta de amendoim - Vittorio respondeu.

Ellis olhou para a filha, incrédula.

- Às duas da manhã?

Donna encolheu os ombros.

- Quando o estômago quer, o estômago quer.

Ellis suspirou e passou as mãos no rosto.

- Já para a cama, mocinha. Agora.

- Mas, mãe...

- Agora, Donna.

Com um último olhar para o pai, Donna desceu da banqueta e beijou sua bochecha.

- Boa noite, Papà.

- Boa noite, piccola.

Ao passar pela mãe, Ellis deu um leve tapa em seu traseiro, incentivando-a a se apressar:

- Anda, anda.

Assim que Donna desapareceu escada acima, Ellis se sentou onde a filha estivera e pegou um pedaço de bolo do prato de Vittorio.

- Você mima muito essa menina - disse, mastigando.

Vittorio sorriu, encostando-se ao balcão.

- Só estou compensando o tempo que não terei com ela quando crescer.

Ellis baixou os olhos. Ela sabia que, um dia, Donna teria responsabilidades dentro do mundo que o pai comandava. Assim como Marco, ela também seria preparada para um casamento arranjado, como sempre acontecia com os filhos das grandes famílias da máfia. Ellis odiava isso, mas era a realidade. Ellis olhou para Vittorio e suspirou.

- Se preocupe com o futuro quando o futuro chegar.

Vittorio sorriu e segurou a mão dela sobre a mesa.

- Eu gostaria. Mas a verdade é que não me importo em gastar esses minutos cozinhando para Donna.

Ellis suspirou, mordendo outro pedaço do bolo.

- Sim, mas você a mima, e eu sou quem pago o preço quando você não está.

- Donna brigou na escola, não foi?

Ellis assentiu.

- Precisamos fazer algo.

Vittorio ponderou por um instante.

- Artes marciais.

Ellis o olhou, confusa.

- O quê?

- Podemos colocá-la para treinar.

Ellis quase engasgou.

- Ela brigou na escola e sua solução é ensiná-la a lutar melhor?

Vittorio sorriu.

- Será uma forma de canalizar sua energia.

- Ou transformá-la em uma máquina de matar!

Vittorio pegou a mão dela.

- Querida...

- Ela é igual a você, em tudo. E eu não quero esse caminho pra ela.

Vittorio segurou seu rosto entre as mãos, olhando-a nos olhos.

- Donna não seguirá esse caminho. Confie em mim.

Ellis suspirou.

- Confio. Mas me preocupo com o futuro dela.

Vittorio sorriu.

- Preocupe-se com o futuro quando ele chegar.

Contrariada, Ellis comeu mais um pedaço de bolo.

- Tudo bem.

Vittorio sorriu, puxando-a para seus braços.

- E agora, senhora Amorielle, me acompanha até os aposentos?

Ellis envolveu os braços ao redor de seu pescoço.

- Sem dúvida, Vitinho.

E se beijaram, sem perceber os pequenos olhos negros que espreitavam da escada. Donna sorriu. Ela não sabia o que o futuro lhe reservava, mas uma coisa era certa: queria um amor como o de seus pais.

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