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A ESCRAVA DO ALFA KING

A ESCRAVA DO ALFA KING

Pauliny Nunes

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402
Capítulo

Ulrich despiu-se de sua camisa com uma naturalidade desafiadora, revelando seu torso musculoso banhado pela luz fraca que permeava o quarto. Seus olhos dourados brilhavam com uma intensidade predatória enquanto ele ordenava a Phoenix que fizesse o mesmo. " Tire seu vestido", disse ele, sua voz autoritária ecoando pela sala. "E deite na cama." "Por quê?", questionou ela, sua voz trêmula. Ulrich encarou Phoenix, seus olhos dourados faiscando com determinação. "Porque é uma ordem, escrava." ______________________________________ No sombrio Vale do Norte, reina Ulrich, o rei Alfa cruel e temido por todas as alcateias. Seu único desejo é conquistar cada uma delas e solidificar seu domínio, mas uma maldição proferida por Gaia, a enigmática Peeira, lança uma sombra sobre seu império. Ulrich só poderá ter um herdeiro se encontrar uma companheira de sua alcateia de origem, uma tarefa aparentemente impossível após a aniquilação de sua matilha quando ele ainda era um jovem lobo. Desdenhando a profecia, Ulrich vê suas Lunas, uma a uma, sucumbirem no parto, deixando-o sem descendentes. Determinado a evitar a queda de seu império, convoca seus melhores lobisomens para encontrar uma mulher com cabelos negros e olhos azuis, descendente de sua antiga alcateia. Anos de busca se passam até que a esperança surge com Phoenix, uma escrava distante das planícies do reino. Phoenix é vendida ao rei Alfa, aceitando seu destino com resignação. Ulrich propõe um acordo: se ela lhe der um filho, será libertada. Contudo, o destino lhes reserva mais do que um pacto de conveniência. Será que o Rei Alfa conseguirá superar sua própria crueldade pela mulher que ama?

Capítulo 1 O Rei Alfa Ulrich está chegando...

O sol começava a se pôr sobre a vasta planície de Silver Fang, tingindo o céu de tons alaranjados e vermelhos, enquanto a alcateia de lobos ia sobre suas tarefas diárias. Era um momento de tranquilidade, onde lobos de todas as idades se ocupavam com suas obrigações rotineiras, desfrutando da paz que reinava sobre a planície.

No entanto, essa serenidade foi repentinamente interrompida quando um lobo surgiu correndo ao longe, levantando uma nuvem de poeira atrás de si. Seu corpo tenso e respiração ofegante indicavam uma urgência iminente. Os lobos da alcateia ergueram as orelhas, alertas para o que estava acontecendo.

O alfa, uma imponente figura de pelagem cinza prateada, aproximou-se do lobo aflito, os olhos fixos nele com uma mistura de preocupação e determinação.

"O que está acontecendo?", perguntou ele, sua voz profunda ecoando pela planície.

O lobo respirou fundo, tentando recuperar o fôlego, antes de responder com urgência:

"O Rei Alfa Ulrich está chegando."

Um silêncio tenso pairou sobre a alcateia, enquanto cada lobo absorvia a gravidade da notícia. Ulrich era conhecido por sua crueldade e sede de poder, e sua chegada não significava nada além de problemas para aqueles que cruzassem seu caminho.

O alfa não perdeu tempo. Voltou-se para sua alcateia, os olhos faiscando com determinação.

"Lobas, crianças, idosos, corram para a floresta", ordenou ele, sua voz firme e autoritária. "Os demais, preparem-se para o que está por vir."

Enquanto os lobos se apressavam em seguir as ordens do alfa, o lobo mensageiro encarou-o com expressão preocupada e ousou questionar:

"E quanto à Peeira Gaia? Não deveríamos avisá-la?"

O alfa virou-se para encarar o lobo, sua expressão séria.

"Gaia já está ciente", respondeu ele com convicção. "Ela sempre sabe."

Com essa certeza, a alcateia começou a se movimentar freneticamente. Lobas guiavam os mais jovens e os mais velhos em direção à segurança da floresta, enquanto os lobos mais fortes e habilidosos se preparavam para enfrentar o iminente confronto com o temido Rei Alfa Ulrich.

Enquanto o sol se punha lentamente no horizonte, a planície ecoava com os sons da preparação para a batalha. A alcateia sabia que enfrentaria desafios difíceis pela frente, mas estavam determinados a proteger seu lar e seus entes queridos, custasse o que custasse.

***

A sombra do crepúsculo se estendia sobre a planície do Vale de Silver Fang, enquanto o temido Rei Alfa Ulrich e seu exército observavam silenciosamente a movimentação frenética da alcateia que vivia ali. Ulrich, imponente e cruel em sua forma humana, observava com olhos famintos a preparação dos lobos inimigos.

Seu fiel beta, Turin, aproximou-se com uma expressão séria, observando a alcateia ao longe.

"Parece que eles foram avisados de nossa chegada, meu Rei", informou ele, seu tom carregado de antecipação pela batalha que se aproximava.

Ulrich ergueu um sorriso prepotente, seus olhos dourados reluzindo com malícia.

"Perfeito", respondeu ele com satisfação. "É sempre melhor quando as alcateias nos aguardam. Assim, podemos separar os guerreiros dos fracos, recrutando os mais fortes para nosso exército e eliminando os inúteis."

Turin assentiu, compreendendo a estratégia de seu líder. No entanto, ele não pôde deixar de expressar sua preocupação.

"Essa alcateia é particularmente difícil de vencer ", disse ele, escolhendo suas palavras com cuidado. "Eles têm uma Peeira entre eles, uma sacerdotisa da Deusa da Lua. Ela pode representar um desafio formidável."

"Uma Peeira, você diz?", Ulrich arqueou uma sobrancelha, intrigado, considerando essa nova informação. "Interessante. Nunca enfrentei uma antes. Parece que teremos uma batalha digna de ser lembrada."

A empolgação crescente nos olhos do Rei Alfa era palpável, enquanto ele se preparava para o confronto iminente.

"É melhor você avisar ao exército", disse ele a Turin, seu tom carregado de autoridade. "Chegou a hora de mais uma conquista."

Turin assentiu, compreendendo o significado por trás das palavras de Ulrich. Era hora de lutar, de subjugar mais uma alcateia sob o domínio do Rei Alfa.

"Preparem-se para a batalha. Hoje, lutaremos em nome do nosso rei alfa, Ulrich!"

Com um rugido ensurdecedor, Ulrich se transformou em sua forma de lobo negro maciço, seus olhos ardendo com fogo selvagem.

"Ao ataque!", rugiu ele, sua voz ressoando pela planície enquanto ele liderava seu exército em direção à alcateia inimiga.

O som de uivos selvagens encheu o ar enquanto o exército de Ulrich avançava implacavelmente sobre a alcateia. A batalha que se seguiu foi feroz e sangrenta, com lobos lutando com garras e presas afiadas, enquanto a lua brilhava no céu noturno, testemunhando a carnificina abaixo.

***

A noite caía sobre o campo de batalha, pintando o cenário de sombras e mistério enquanto os lobos se enfrentavam em uma luta brutal. O ar estava impregnado com o cheiro de sangue e suor, e os uivos de guerra ecoavam pelo Vale das Sombras da Noite Eterna.

No centro da carnificina, o temido Rei Alfa Ulrich liderava seu exército com ferocidade implacável. Sua pelagem negra brilhava à luz da lua, seus olhos dourados faiscando com fúria enquanto ele dilacerava seus inimigos com garras afiadas.

Do outro lado do campo de batalha, o Alfa Gray, líder da alcateia inimiga, enfrentava Ulrich com igual ferocidade. Sua pelagem prateada reluzia sob a luz da lua, seus olhos azuis brilhando com determinação enquanto ele liderava seus lobos em uma última resistência desesperada.

Mas apesar da coragem de Gray e de sua alcateia, eles estavam claramente em desvantagem contra o poderoso exército de Ulrich. Os lobos do Rei Alfa avançavam implacavelmente, sobrepujando os defensores com força avassaladora.

Finalmente, Ulrich e Gray se encontraram frente a frente no centro do caos. Os dois alfas se encararam, seus olhos faiscando com rivalidade e desafio.

"Por que você está atacando minha alcateia, Ulrich?", perguntou Gray, sua voz ressoando com autoridade.

Ulrich sorriu de maneira arrogante, exibindo presas afiadas.

"Porque eu posso", respondeu ele com simplicidade cruel, sua voz carregada de desprezo.

Sem mais palavras, Ulrich lançou-se em direção a Gray com uma ferocidade implacável, pronto para dar o golpe final e reivindicar a vitória sobre seu rival. No entanto, no momento em que estava prestes a atacar, uma montanha de terra surgiu diante dele, bloqueando seu caminho.

Surpreso, Ulrich se virou para encarar a fonte desse novo obstáculo e encontrou-se diante de uma mulher misteriosa. Seus cabelos longos e castanhos caíam em cachos sobre os ombros, enquanto seus olhos brilhavam com uma luz antiga e sábia. Ela usava um vestido de couro marrom que ecoava a terra sob seus pés. O rei cruel encarou a mulher com interesse, reconhecendo-a instantaneamente.

"Então, você é a tal Peeira desta alcateia", murmurou ele, sua voz tingida com uma mistura de curosidade e desafio.

A mulher sorriu para Ulrich, seu sorriso irradiando uma calma imponente.

"Sim, sou eu", respondeu ela com serenidade. "Meu nome é Gaia."

Ulrich estudou Gaia com curiosidade, reconhecendo o poder que emanava dela.

"O que você está fazendo aqui?", perguntou ele, sua voz ecoando pelo campo de batalha.

Gaia retribuiu o olhar com firmeza, sua expressão calma e determinada.

"Estou aqui para proteger minha alcateia do seu domínio cruel, Ulrich", respondeu ela, sua voz ecoando com poder silencioso.

Ulrich soltou uma gargalhada de escárnio.

"Nada e ninguém pode me deter", disse ele, sua voz cheia de confiança. "Nenhuma alcateia, e certamente não a sua."

Gaia se aproximou de Ulrich, sua postura inabalável.

"Eu sei tudo sobre você, Ulrich", disse ela, seus olhos fixos nos dele. "O rei alfa conquistador do Reino do Vale do Norte."

Ulrich sorriu para Gaia, seu sorriso cheio de malícia.

"Então você sabe que esta alcateia será minha", disse ele, sua voz cheia de certeza. "E não há nada que você possa fazer para impedir."

Com um movimento rápido, Ulrich avançou em direção a Gaia, mas antes que ele pudesse alcançá-la, seus pés foram presos ao chão por uma força invisível. Ele se debateu com raiva, seus olhos brilhando com fúria. Ulrich rosnou de raiva, lutando contra suas amarras invisíveis.

"Solte-me", ordenou ele, sua voz carregada de raiva.

Mas antes que ele pudesse avançar em direção a Gaia, seu beta, Turin, se aproximou da cena, sua expressão preocupada. Gaia o impediu com um gesto de sua mão, erguendo uma barreira de terra ao seu redor e de Ulrich.

Agora, com Ulrich preso e Turin com o exército do outro lado da barreira, Gaia se aproximou lentamente, seu olhar fixo no Rei Alfa.

Gaia olhou para Ulrich com seriedade. "Agora podemos conversar", disse ela, sua voz tranquila.

Ulrich encarou Gaia com desconfiança. "Eu não vou negociar com você", disse ele, sua voz carregada de desdém.

"Eu não falei em negociar", Gaia sacudiu a cabeça com um sorriso gentil. "Falei em conversar. A Deusa da Lua me enviou para contar a você sobre o seu futuro. Depende apenas do que você escolher fazer com essa informação."

Ulrich franziu o cenho, sua expressão se tornando sombria.

"Eu não acredito em profecias", disse ele, sua voz ríspida.

Gaia se aproximou ainda mais, sua presença emanando um poder misterioso. Com um gesto de sua mão, ela transformou Ulrich em sua forma humana, prendendo os pés dele ao chão com sua magia.

"Talvez dessas duas você goste", disse ela, seu sorriso enigmático. "Agora, permita-me contar sobre o seu futuro."

A tensão pairava no ar enquanto Ulrich e Gaia se encaravam dentro da barreira de terra erguida pela Peeira. Os olhos de ambos faiscavam com determinação, cada um ciente do poder que possuíam e das consequências de suas escolhas.

Gaia quebrou o silêncio, sua voz suave ecoando no espaço confinado. "Como eu disse, sei tudo sobre você, Ulrich. Mais do que qualquer adversário que você já enfrentou, mais até do que seus próprios aliados."

Ulrich rosnou com impaciência. "Vá direto ao ponto", ordenou ele, sua voz carregada de raiva.

Gaia sustentou o olhar de Ulrich, sua expressão serena e inabalável. "A Deusa da Lua revelou para mim dois destinos para a batalha desta noite, e ambos estão diretamente ligados ao seu futuro", explicou ela. "Somente você pode decidir."

Ulrich arqueou uma sobrancelha, sua curiosidade despertada. "O que raios são esses destinos?", perguntou ele, sua voz agora mais calma.

Gaia respirou fundo, preparando-se para revelar as opções. "O primeiro caminho que você pode escolher é acabar com esta batalha agora", começou ela. "Você pode fazer uma parceria com o Alfa Gray, mantendo a alcateia sob seus domínios. Comigo ao seu lado, você teria uma vantagem poderosa. Você teria o que deseja: um legado, uma vida tranquila e próspera ao lado de sua Luna, e a oportunidade de ver sua descendência crescer e prosperar por todo o seu reino."

Ulrich ponderou as palavras de Gaia por um momento, sua mente avaliando as possibilidades.

"Qual é a segunda opção?", perguntou ele, sua voz séria.

Gaia olhou nos olhos de Ulrich, sua expressão grave. "Se você continuar esta batalha, você vencerá", disse ela. "Você matará Gray e tomará a alcateia para si. No entanto, sua vida será marcada por uma maldição. Nenhuma Luna que você tomar para si lhe dará herdeiros. Você estará preso a uma vida sem legado, até que retorne às suas origens e encontre sua companheira destinada."

Ulrich ponderou as palavras de Gaia, sua mente pesando as consequências de cada escolha.

"É só isso?", perguntou ele, sua voz áspera.

Gaia assentiu, seus olhos fixos em Ulrich.

"Sim", confirmou ela. "E agora, Ulrich, o que você vai escolher?"

Ulrich olhou para Gaia, sua decisão finalmente tomada.

"Venha mais perto e eu lhe contarei", disse ele, sua voz baixa.

Gaia se aproximou de Ulrich, seus rostos a centímetros de distância.

"Qual é a sua escolha?", perguntou ela, sua voz suave.

Ulrich olhou nos olhos de Gaia, sua expressão sombria.

"O meu destino sou eu quem determina", declarou ele com firmeza, seu olhar duro.

Então, com um movimento rápido e preciso, Ulrich segurou o pescoço de Gaia, sua força esmagadora evidente. Em um gesto de violência, ele girou a cabeça da Peeira e a deixou cair no chão, sem vida.

O silêncio pairou sobre o campo de batalha, interrompido apenas pelo som abafado do corpo de Gaia atingindo o solo. Então um efeito inesperado aconteceu. A terra desabou ao redor dele, libertando-o de seu aprisionamento, assim como a montanha que o impedira de se aproximar do Alfa Gray antes.

Gray, o líder da alcateia atacada, viu a Peeira caída no chão e correu em sua direção, horrorizado. Ele se ajoelhou ao lado do corpo de Gaia, seus olhos azuis cheios de incredulidade e dor.

"O que você fez?", perguntou ele para Ulrich, sua voz carregada de angústia.

Ulrich, imperturbável diante do sofrimento de Gray, olhou para ele com um olhar de desdém.

"Não se preocupe, Gray", respondeu ele friamente. "Em breve, você estará ao lado da sua amada quando tudo isso acabar, assim como toda a sua alcateia estará."

"O que isso significa?", Gray olhou para Ulrich, confuso e perturbado.

Ulrich se aproximou de Gray, seus olhos dourados brilhando com uma intensidade sinistra.

"Antes, eu permitia que os membros das alcateias que eu conquistava sobrevivessem", explicou ele, sua voz carregada com uma amargura profunda. "Mas no caso desta, farei o mesmo que fizeram com a alcateia onde nasci. Eu vou dizimar todos vocês."

Gray olhou para Ulrich, chocado e horrorizado com a brutalidade de suas palavras.

"Por que tanto ódio?", perguntou ele, sua voz trêmula com incredulidade.

Ulrich se aproximou de Gray, seu rosto contorcido com uma mistura de desdém e ódio.

"Talvez você não se lembre de mim, Gray", disse ele, seu hálito quente batendo contra o rosto do Alfa Gray enquanto ele falava com um tom ameaçador. "Mas eu nunca esqueci você. Você foi um dos que estavam envolvidos no ataque à minha alcateia quando eu era mais jovem. E diferente de você, eu não deixei nenhum menino com sede de vingança para trás."

A revelação atingiu Gray como um soco no estômago. Seu rosto empalideceu enquanto ele encarava Ulrich, finalmente compreendendo a magnitude da situação. Ele percebeu que estava diante de um inimigo implacável, movido por uma sede insaciável de vingança e poder. O destino havia os reunido novamente, mas desta vez, seria Ulrich quem daria o golpe final, sem piedade e sem remorsos.

Com um movimento fluido, Ulrich se transformou em sua forma de lobo negro, seu corpo imponente irradiando poder e fúria. Sem uma palavra, ele avançou contra Gray, seus olhos brilhando com uma determinação implacável.

Gray tentou se defender, mas estava desarmado diante da ferocidade de Ulrich. Em um instante, a vida do Alfa Gray foi ceifada, e o destino daquela alcateia foi selado para sempre nas garras do temido Rei Alfa Ulrich.

***

A noite era fria e sombria, ecoando com o lamento dos lobos caídos e o cheiro acre de sangue impregnado no ar. O Vale de Silver Fang, outrora um lar próspero e pacífico para a alcateia do Alfa Gray, agora jazia em ruínas, suas terras devastadas pela fúria implacável do temido Rei Alfa Ulrich e seu exército de lobisomens.

Enquanto Ulrich observava silenciosamente o desolador cenário diante dele, seu beta, Turin, se aproximou com uma expressão sombria.

"Fui informado de que as mulheres, crianças e idosos da alcateia fugiram e se esconderam na floresta", relatou Turin, sua voz carregada com uma mistura de preocupação e incerteza. "Gostaria que enviássemos uma equipe para capturá-los?"

Ulrich permaneceu em silêncio por um momento, seus olhos dourados brilhando com uma determinação implacável. Ele então dirigiu seu olhar sombrio em direção à floresta, sua mandíbula cerrada com uma ferocidade fria.

"Não", respondeu ele abruptamente. "Queimem a floresta."

Turin arregalou os olhos em choque diante da ordem do Rei Alfa.

"Tem certeza?", perguntou ele, tentando entender a lógica por trás da decisão. "São apenas mulheres, crianças e idosos. Não representam uma ameaça."

Ulrich encarou Turin com um olhar penetrante, sua voz cortante como o gelo. "Eu tenho certeza", afirmou ele com firmeza. "Não quero que ninguém da alcateia sobreviva para contar essa história. Quero que a história seja contada através de suas cinzas."

Turin engoliu em seco, compreendendo a seriedade da ordem de Ulrich. "Como o rei desejar", murmurou ele, resignado ao inevitável.

Sem mais palavras, Turin e os outros lobisomens se lançaram em direção à floresta, com tochas em mãos. O fogo se espalhou rapidamente, consumindo as árvores e transformando a paisagem em um inferno ardente. As chamas rugiam alto, devorando tudo em seu caminho enquanto Ulrich observava, imperturbável, o fim da alcateia do Vale de Silver Fang.

Quando o último eco do crepitar das chamas morreu, o Vale de Silver Fang ficou mergulhado em um silêncio sinistro, quebrado apenas pelo sussurro do vento entre as árvores carbonizadas. A alcateia do Alfa Gray havia sido reduzida a cinzas, e a memória de sua existência agora repousava apenas na mente de Ulrich, o Rei Alfa implacável cujo nome ecoaria para sempre na história sombria do Vale Silver Fang.

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