Até Que a Morte Nos Reúna

Até Que a Morte Nos Reúna

Gavin

5.0
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27
Capítulo

Eu, Sofia Mendes, vivia um inferno particular. Cada dia ao lado de João Pedro, meu marido, era uma tortura. Ele me desprezava, convencido de que eu o havia abandonado por um homem rico e influente. Mas a verdade, a minha verdade, era infinitamente mais cruel do que ele poderia imaginar. Eu suportava humilhação após humilhação, sem poder reagir. O que ele não sabia, o que ninguém sabia, era que anos antes, em segredo, eu havia doado um rim para ele, salvando sua vida, um sacrifício silencioso por amor. Mas Juliana, minha "amiga" de infância e agora sua amante, roubou essa história. Ela o convenceu de que ela era a heroína, cimentando seu lugar ao lado dele e aprofundando o ódio dele por mim. Ele me desposou não por amor, mas por vingança. Transformou minha vida conjugal num espetáculo de crueldade, exibindo suas amantes e exigindo que eu testemunhasse sua intimidade com Juliana. Ela, por sua vez, armava situações, como a queda encenada na fazenda, para me incriminar e vê-lo cair de joelhos por ela. Até o meu último elo sentimental com meu passado de amor com ele, um escapulário, ela jogou na piscina, sorrindo vitoriosa. Fui forçada a doar sangue para ela, correndo o risco de expor meu segredo. Cada olhar de desprezo, cada palavra cortante dele, era uma facada no meu coração. Como explicar que todo o ódio dele nascia de um mal-entendido, de uma mentira forjada por amor e pela necessidade de protegê-lo? Era uma injustiça insuportável, um sofrimento silencioso que me corroía. Será que ele um dia descobriria a verdade da minha doação e do meu resgate na Chapada? Mas eu tinha uma missão maior: vingar meus pais. Para isso, eu precisava "morrer". Forjaria minha própria morte em um acidente, adotaria uma nova identidade, a "Estrela". E a minha verdadeira vingança estava apenas começando.

Introdução

Eu, Sofia Mendes, vivia um inferno particular.

Cada dia ao lado de João Pedro, meu marido, era uma tortura.

Ele me desprezava, convencido de que eu o havia abandonado por um homem rico e influente.

Mas a verdade, a minha verdade, era infinitamente mais cruel do que ele poderia imaginar.

Eu suportava humilhação após humilhação, sem poder reagir.

O que ele não sabia, o que ninguém sabia, era que anos antes, em segredo, eu havia doado um rim para ele, salvando sua vida, um sacrifício silencioso por amor.

Mas Juliana, minha "amiga" de infância e agora sua amante, roubou essa história.

Ela o convenceu de que ela era a heroína, cimentando seu lugar ao lado dele e aprofundando o ódio dele por mim.

Ele me desposou não por amor, mas por vingança.

Transformou minha vida conjugal num espetáculo de crueldade, exibindo suas amantes e exigindo que eu testemunhasse sua intimidade com Juliana.

Ela, por sua vez, armava situações, como a queda encenada na fazenda, para me incriminar e vê-lo cair de joelhos por ela.

Até o meu último elo sentimental com meu passado de amor com ele, um escapulário, ela jogou na piscina, sorrindo vitoriosa.

Fui forçada a doar sangue para ela, correndo o risco de expor meu segredo.

Cada olhar de desprezo, cada palavra cortante dele, era uma facada no meu coração.

Como explicar que todo o ódio dele nascia de um mal-entendido, de uma mentira forjada por amor e pela necessidade de protegê-lo?

Era uma injustiça insuportável, um sofrimento silencioso que me corroía.

Será que ele um dia descobriria a verdade da minha doação e do meu resgate na Chapada?

Mas eu tinha uma missão maior: vingar meus pais.

Para isso, eu precisava "morrer".

Forjaria minha própria morte em um acidente, adotaria uma nova identidade, a "Estrela".

E a minha verdadeira vingança estava apenas começando.

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