Um Novo Acorde

Um Novo Acorde

Gavin

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Tiago, um luthier dedicado, passava as madrugadas a esculpir guitarras, e as noites a construir uma vida com Leonor, a mulher que amava intensamente há cinco anos. Ele acreditava que ela era o seu santuário em Lisboa, um futuro perfeito. O mundo de Tiago desabou numa adega no Douro. Escondido atrás de barris de carvalho, ouviu Leonor rir e confessar às amigas que ele era apenas a sua "escola de condução", um treino para o seu verdadeiro amor, Diogo, que regressaria em breve. A humilhação e a dor eram insuportáveis. Cinco anos de devoção transformados em nada. O amor que ele sentia transformou-se em cinzas, deixando-o oco. Ele fugiu para o Porto, aceitando um casamento arranjado, enquanto ela, em negação, tentava manipulá-lo e reconquistá-lo, chegando a abandoná-lo doente para ir ter com Diogo, revelando a sua frieza chocante. Como pôde o seu amor ser tão cego? Como pôde uma mulher que ele considerava a sua alma gémea usar o seu coração como um simples instrumento? A sua vida, a sua arte, a sua devoção... tudo era uma farsa? Mas o Tiago Mendes que regressou a Lisboa era um homem mudado, forjado pela dor e pela traição. Com o coração selado e a mente clara, ele estava determinado a cortar todos os laços e reconstruir a sua vida, custe o que custar, mesmo que isso significasse enfrentar e desmascarar a mulher que outrora adorou.

Introdução

Tiago, um luthier dedicado, passava as madrugadas a esculpir guitarras, e as noites a construir uma vida com Leonor, a mulher que amava intensamente há cinco anos.

Ele acreditava que ela era o seu santuário em Lisboa, um futuro perfeito.

O mundo de Tiago desabou numa adega no Douro.

Escondido atrás de barris de carvalho, ouviu Leonor rir e confessar às amigas que ele era apenas a sua "escola de condução", um treino para o seu verdadeiro amor, Diogo, que regressaria em breve.

A humilhação e a dor eram insuportáveis.

Cinco anos de devoção transformados em nada.

O amor que ele sentia transformou-se em cinzas, deixando-o oco.

Ele fugiu para o Porto, aceitando um casamento arranjado, enquanto ela, em negação, tentava manipulá-lo e reconquistá-lo, chegando a abandoná-lo doente para ir ter com Diogo, revelando a sua frieza chocante.

Como pôde o seu amor ser tão cego?

Como pôde uma mulher que ele considerava a sua alma gémea usar o seu coração como um simples instrumento?

A sua vida, a sua arte, a sua devoção... tudo era uma farsa?

Mas o Tiago Mendes que regressou a Lisboa era um homem mudado, forjado pela dor e pela traição.

Com o coração selado e a mente clara, ele estava determinado a cortar todos os laços e reconstruir a sua vida, custe o que custar, mesmo que isso significasse enfrentar e desmascarar a mulher que outrora adorou.

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Oito anos de casamento. No dia do nosso aniversário, Pedro Silva me presenteou com novecentas e noventa e nove rosas vermelhas, quase sufocando a sala com seu perfume. Qualquer outra mulher choraria de emoção, mas meu coração estava frio como uma pedra de gelo, afinal, eu acabara de receber alta do hospital após uma cirurgia. Disquei o número dele e uma jovem atendeu, a voz de Ana, sua secretária, chorosa e acusatória: "Dona Silva... me desculpe... foi tudo culpa minha." Ao fundo, a voz de Pedro, terna e consoladora: "Não chore, não foi culpa sua. Fique tranquila, eu resolvo." Minutos depois, ele finalmente atendeu, mas sua voz era fria, desprovida de qualquer afeto: "O que você quer?" Foi então que a bomba explodiu: "Pedro, vamos nos divorciar." Ele não hesitou, apenas respondeu com uma indiferença cortante: "Como você deseja." E desligou. Naquela noite, o cheiro de álcool caro e o perfume feminino de Ana impregnavam seu terno. Ele se sentou ao meu lado, oferecendo uma bolsa de grife como um suborno por sua ausência. Eu o confrontei diretamente: "Você está tendo um caso com a Ana?" Ele negou, desdenhando da minha desconfiança, me acusando de ser amarga, de afastar até nosso filho. A humilhação de ter sido impedida de buscar João na escola por sua ordem, porque "eu faria uma cena", ainda ardia. Ele se inflamou em raiva, gritando que eu não sabia "ser a esposa de Pedro Silva", que eu o envergonhava. Em meio à fúria dele, uma clareza fria me atingiu: não havia mais dor, apenas um vazio profundo. Então, com a voz mais calma e firme que consegui reunir, revelei a verdade que o mergulhou no mais absoluto silêncio: "Eu tive um aborto espontâneo hoje."

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