O Veneno na Paella

O Veneno na Paella

Gavin

5.0
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Capítulo

Estava grávida de cinco meses, o meu ventre, uma promessa. Um jantar de família, a paella de marisco que a minha sogra insistiu que provasse. Acordei num quarto de hospital, o cheiro a antisséptico sufocante. O vazio no meu útero era o que me dilacerava. O meu bebé tinha-se ido. A enfermeira confirmou o choque anafilático. Procurei Marcos. A sua voz, irritada, ao telefone: "Estou ocupado, a Sofia não está bem." Ele estava a consolar a mulher que me envenenou intencionalmente. Um camarão no meu prato, apesar da minha alergia mortal. "Um acidente?", ele disse. Mas Sofia olhou-me nos olhos enquanto eu lutava para respirar. A minha sogra assistiu, sorrindo. Eles mentiram, negaram. Quando pedi o divórcio, tentaram destruir-me. A difamação queria pintar-me como louca, apagar-me. Como podiam ser tão cruéis? No meu desespero, uma fúria fria acendeu-se. Não seria vítima. Gravei a ameaça de Marcos. Uma testemunha inesperada apareceu. Eles subestimaram-me. A sua guerra acendeu a minha. Isto não era apenas um divórcio, era justiça. A verdadeira batalha ia começar.

Introdução

Estava grávida de cinco meses, o meu ventre, uma promessa.

Um jantar de família, a paella de marisco que a minha sogra insistiu que provasse.

Acordei num quarto de hospital, o cheiro a antisséptico sufocante.

O vazio no meu útero era o que me dilacerava.

O meu bebé tinha-se ido.

A enfermeira confirmou o choque anafilático.

Procurei Marcos. A sua voz, irritada, ao telefone: "Estou ocupado, a Sofia não está bem."

Ele estava a consolar a mulher que me envenenou intencionalmente.

Um camarão no meu prato, apesar da minha alergia mortal.

"Um acidente?", ele disse.

Mas Sofia olhou-me nos olhos enquanto eu lutava para respirar.

A minha sogra assistiu, sorrindo.

Eles mentiram, negaram. Quando pedi o divórcio, tentaram destruir-me.

A difamação queria pintar-me como louca, apagar-me.

Como podiam ser tão cruéis?

No meu desespero, uma fúria fria acendeu-se.

Não seria vítima.

Gravei a ameaça de Marcos.

Uma testemunha inesperada apareceu.

Eles subestimaram-me.

A sua guerra acendeu a minha.

Isto não era apenas um divórcio, era justiça.

A verdadeira batalha ia começar.

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Estava grávida de sete meses, o mundo parecia perfeito. A minha cunhada, Clara, e eu íamos para casa, um dia normal como tantos outros. De repente, o som de metal a rasgar. O carro capotou e o impacto atirou-me contra o vidro. Lá dentro, o pânico começou. O meu Miguel, o meu marido, o pai do meu filho, chegou ao local. Mas ele correu para a sua irmã, que gemia com um braço partido. Enquanto eu, com a barriga a sangrar, lhe suplicava ajuda, ele gritou: "Espera, Sofia! Não vês que a tua cunhada está ferida?". A última coisa que vi antes da escuridão foi ele a confortar Clara, enquanto eu sangrava sozinha. Perdi o nosso filho. No hospital, ele e a sua mãe culparam-me pelo acidente. "Talvez tenha sido para melhor", a minha sogra disse, referindo-se à morte do meu bebé. E Miguel, o meu Miguel, permaneceu em silêncio. Não me defendeu, como nunca me defendera. Percebi que toda a minha vida com ele tinha sido uma mentira. Aniversários esquecidos, dinheiro desviado para a Clara, a minha gravidez minimizada. Tudo sempre girou em torno dela, da sua irmã, do seu "laço inquebrável". Eu e o nosso filho éramos sempre a segunda opção. Como pude ser tão cega? Como pôde um homem que jurou amar-me e proteger-me abandonar-me assim? O meu filho não morreu por um acidente, mas pela frieza e egoísmo do homem que amei. Eu não estava louca, a minha dor não era apenas luto. Era raiva. Uma raiva fria e calculista. Não queria vingança, mas justiça. "Quero o divórcio." As palavras saíram com uma força gelada. Eu não pediria nada dele, apenas a minha liberdade. Mas então, descobri o extrato bancário. 5.000 euros para as facetas dentárias da Clara, pagos com o nosso dinheiro, enquanto ele me dizia que tínhamos de "apertar o cinto". Esta não era apenas uma traição emocional; era fraude. Eles queriam guerra? Iam tê-la. E eu ia ganhar a minha vida de volta.

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Romance

5.0

Meu coração batia forte. Finalmente, o dia do meu casamento com Juliana havia chegado. Trabalhei anos em dois empregos para sustentar não só a mim, mas a toda a família dela. O pai bêbado, a mãe doente, os irmãos que precisavam de tudo. Eu faria de novo, mil vezes, por amor. Mas enquanto o padre começava a cerimônia, algo estava errado. O sorriso dela não estava ali. Ela olhava fixamente para a porta. De repente, as portas se abriram com um estrondo. Um homem alto e elegante entrou. "Marcelo!", a voz de Juliana soou, surpresa e feliz. Para meu choque, Juliana correu para os braços dele. Eles se abraçaram diante de todos, um abraço que não era de amigo. Fiquei paralisado no altar, meu sorriso congelado, uma máscara patética. Perguntei: "Juliana, o que está acontecendo?" Ela se virou para mim, o rosto contorcido em desdém. "Ricardo, me desculpe, mas eu não posso fazer isso. Eu não posso me casar com você." O salão se encheu de sussurros e risos abafados. Marcelo passou um braço possessivo pela cintura dela e me mediu de cima a baixo. "Você realmente achou que ela se casaria com um Zé Ninguém como você?" A humilhação era uma onda física, quente e sufocante. Olhei para a família dela. O Sr. Carlos deu de ombros, tomando um gole da garrafa escondida. Tios e primos, que ajudei tantas vezes, me olhavam com pena e desprezo. Eles sabiam. Todos sabiam. Eu era um palhaço no meu próprio circo. Meu coração, antes cheio de felicidade, era agora um buraco vazio. Tudo pelo que trabalhei desmoronou em um instante de traição pública. Fiquei ali, sozinho no altar, enquanto minha noiva me trocava por um homem mais rico. A dor era tão intensa que parecia irreal. Mas então, Juliana estendeu um maço de notas. "Tome. É para... Compensar pelo seu tempo. Pelos gastos com essa festa ridícula." O insulto foi tão cruel que até os parentes fofoqueiros dela ficaram constrangidos. Olhei para o dinheiro, para o rosto dela, e uma clareza fria me atingiu. Eu não precisava da caridade dela. Porque, há poucas semanas, meus pais biológicos me encontraram. Eu era um Almeida. O único herdeiro de uma das famílias mais ricas do país. Enquanto ela me humilhava por ser pobre, eu era, na verdade, infinitamente mais rico do que Marcelo. "Não, obrigado, Juliana. Pode ficar com o dinheiro. Você vai precisar mais do que eu." Eu estava livre. Finalmente. Eu era o tolo útil, o burro de carga que financiou a vida da família dela. Agora, a dor se transformava em raiva gelada. Minha bondade, lealdade e sacrifício não foram amor; foram exploração e manipulação. Eu não era o noivo traído. Eu era a vítima de um golpe cuidadosamente orquestrado. Enquanto caminhava para pegar minhas coisas, Marcelo e seus brutamontes me bloquearam. Juliana me acusou de persegui-la, de ser um parasita. Ela me jogou o dinheiro outra vez. Eu o tirei do bolso e o deixei cair no chão. "Eu não preciso da sua caridade, Juliana." 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Ou Ela, Ou Eu

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No meu trigésimo aniversário, eu esperava um jantar romântico, um recomeço. Tínhamos uma consulta vital na clínica de fertilidade para o bebé que tanto desejávamos, o futuro que estávamos a construir juntos. Mas o meu marido, Lucas, nunca apareceu. Como sempre. A razão? A irmã dele, Clara, e uma das suas incontáveis 'crises'. Anos a ser a segunda opção, a ver-me abandonada por uma desculpa atrás da outra. A minha determinação de ter uma família desvanecia-se. O meu coração apertava-se de cada vez que a Clara, sempre a 'frágil', o puxava para longe. Até que decidi cavar fundo. O que descobri nos seus diários e extratos bancários não era uma alma carente, mas sim uma manipuladora mestre, uma atriz que se deleitava com a devoção cega do meu marido. Confrontei Lucas com provas irrefutáveis, mas a cegueira dele era tão profunda quanto a manipulação dela. "Estás com ciúmes da minha irmã", ele gritou, "Ela é o meu sangue, tu és de fora!" De fora? Eu era a sua mulher, o seu futuro! Como podia ele defender a mentira tão ferozmente, ignorando a verdade bem à sua frente? No momento final, a escolha brutal pairou no ar: "Ou ela, ou eu." O telefone tocou. Era Clara, a implorar. Sem hesitação, Lucas virou as costas para mim e foi para ela. Naquele instante, o clique da porta ao fechar-se ecoou o fim. Não chorei. Apenas assinei os papéis do divórcio. E, pela primeira vez em muito tempo, respirei livremente. Ele fez a sua escolha. E, sem saber, também fez a minha.

O Envelope Fatal: Seis Anos de Mentiras

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Moderno

5.0

No dia do meu aniversário, o médico entregou-me um envelope. Dentro, havia um relatório de ADN e fotos impensáveis. As fotos mostravam o meu marido, Pedro, e a minha irmã mais nova, Laura, a entrarem num hotel. A data? Duas semanas antes, no meu aniversário. O relatório de ADN confirmava: a filha de Laura, Sofia, não era do seu ex-marido, mas sim de Pedro. O meu coração sentiu-se oco. Se Sofia tinha cinco anos, eles estavam juntos há pelo menos seis. E eu, como uma idiota, não sabia de nada. Liguei para o Pedro. A sua voz impaciente. Ele estava com a Laura, no hospital, com a Sofia. A minha mãe dizia que ele tratava a Sofia melhor do que trataria um filho seu. Agora, entendo. "Pedro," disse eu, a minha voz surpreendentemente calma, "vamos divorciar-nos." A sua raiva explodiu. A Laura chorava, pedindo compaixão pela criança. Como se atreviam? Compaixão? Depois de seis anos de uma mentira que me desfez em mil pedaços? Eles tentaram virar tudo contra mim, Pedro tentando expulsar-me da minha própria casa. Mas esta casa era minha, sem o nome dele na escritura. "Eu sei de tudo," disse eu, e mostrei-lhes as provas. O meu marido, o meu porto seguro. A minha irmã, a minha confidente. Ambos me traíram da forma mais vil. Como pude ser tão cega? A minha mãe chorou comigo, e soube que não estava sozinha. Contactei um advogado. Eu queria justiça, não caridade. O pai de Pedro tentou comprar o meu silêncio com um cheque milionário. Mas não se tratava de dinheiro. Tratava-se da minha dignidade. Rasguei o cheque na frente dele. Eu queria que ele sentisse cada pedaço da verdade. A guerra estava declarada. E eu estava pronta para lutar. Será que esta Helena, quebrada mas resiliente, conseguirá fazer Pedro pagar por cada mentira, cada humilhação, e emergir mais forte, mesmo que a vitória não traga paz?

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