O Eco da Ausência

O Eco da Ausência

Gavin

5.0
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11
Capítulo

Naquela noite, estava prestes a dar à luz o nosso filho. O meu noivo, Pedro, prometeu estar ao meu lado. Mas a bolsa rompeu, e com o pânico, liguei-lhe. A sua voz, que eu esperava ser de apoio, tornou-se distante, tensa. "A Ana teve um acidente. O carro dela capotou. Tenho que ir ajudá-la primeiro." Ana. A sua ex-namorada. Deixou-me. Deixou-nos. A ambulância demorou uma eternidade e, quando cheguei ao hospital, já era tarde demais. O cordão umbilical enrolou-se no pescoço do nosso bebé. O meu pequeno Mateus morreu antes mesmo de respirar. A dor era avassaladora, mas o que veio a seguir foi ainda pior. Pedro, o homem que escolheu a sua ex-namorada em vez do nosso filho, tentou consolar-me: "Ninguém teve culpa." Mas a sua mãe não pensou assim. Pelo telefone, com Pedro ao meu lado, ela gritou: "Como é que foste tão descuidada? Uma mãe devia saber como proteger o seu filho!" "Eu fui descuidada?", a minha voz tremeu, a raiva a ferver. "Tiveste que entrar em trabalho de parto exatamente nesse momento, sabendo que ele tinha que ir ajudar a pobre da Ana?" O meu filho morreu e fui acusada de egoísmo e negligência. Eles queriam me fazer sentir culpada pela minha própria tragédia. Não consegui entender a crueldade, a audácia. Por que ele a protegeu, e não a mim? Por que fui abandonada e depois culpada pela morte do nosso filho? Não haveria lugar para perdão. Eu cancelei o casamento, expulsei-o da minha vida. Mas o pior ainda estava por vir. Meses depois, recebi uma mensagem assustadora da Ana. Ela queria revelar a verdadeira história daquela noite. E a verdade era muito mais sombria do que eu podia imaginar.

Introdução

Naquela noite, estava prestes a dar à luz o nosso filho.

O meu noivo, Pedro, prometeu estar ao meu lado.

Mas a bolsa rompeu, e com o pânico, liguei-lhe.

A sua voz, que eu esperava ser de apoio, tornou-se distante, tensa.

"A Ana teve um acidente. O carro dela capotou. Tenho que ir ajudá-la primeiro."

Ana. A sua ex-namorada.

Deixou-me. Deixou-nos.

A ambulância demorou uma eternidade e, quando cheguei ao hospital, já era tarde demais.

O cordão umbilical enrolou-se no pescoço do nosso bebé.

O meu pequeno Mateus morreu antes mesmo de respirar.

A dor era avassaladora, mas o que veio a seguir foi ainda pior.

Pedro, o homem que escolheu a sua ex-namorada em vez do nosso filho, tentou consolar-me: "Ninguém teve culpa."

Mas a sua mãe não pensou assim.

Pelo telefone, com Pedro ao meu lado, ela gritou: "Como é que foste tão descuidada? Uma mãe devia saber como proteger o seu filho!"

"Eu fui descuidada?", a minha voz tremeu, a raiva a ferver.

"Tiveste que entrar em trabalho de parto exatamente nesse momento, sabendo que ele tinha que ir ajudar a pobre da Ana?"

O meu filho morreu e fui acusada de egoísmo e negligência.

Eles queriam me fazer sentir culpada pela minha própria tragédia.

Não consegui entender a crueldade, a audácia.

Por que ele a protegeu, e não a mim?

Por que fui abandonada e depois culpada pela morte do nosso filho?

Não haveria lugar para perdão.

Eu cancelei o casamento, expulsei-o da minha vida.

Mas o pior ainda estava por vir.

Meses depois, recebi uma mensagem assustadora da Ana.

Ela queria revelar a verdadeira história daquela noite.

E a verdade era muito mais sombria do que eu podia imaginar.

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