Custódia e Consequências: A Mãe Que Não Desiste

Custódia e Consequências: A Mãe Que Não Desiste

Gavin

5.0
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Capítulo

O meu divórcio estava finalmente concluído, no dia em que a minha filha Sofia fazia cinco anos. Apesar da dor, esperava que este marco trouxesse alguma paz. Liguei ao Pedro, o meu ex-marido, apenas para confirmar se ele viria à festa da nossa filha. Ele atendeu rapidamente, mas a voz dele estava distante e apressada. Pelo fundo, ouvi a voz adocicada da Helena, a sua colega de trabalho, a lembrá-lo de que "o avião não espera". Ele desligou, sem hesitar, para ir com ela para Paris. No dia seguinte, fui à reunião de pais da Sofia sozinha, pois Pedro alegou uma "reunião de conselho inadiável". A professora revelou que a Sofia tinha desenhado a nossa família, e só lá estávamos nós as duas. "O papá está sempre a trabalhar", disse ela à professora. Isso partiu-me o coração. A raiva ferveu quando, horas depois, uma notificação nas redes sociais mostrou fotos de Pedro e Helena a brindar com champanhe em Paris. A legenda celebrava "o maior negócio de sempre" no exato momento da "reunião de conselho" dele. "Mentiste! Preferiste celebrar com a tua amante a assumir as tuas responsabilidades como pai!", gritei-lhe ao telefone. Ele chamou-me histérica e ciumenta. A minha ex-sogra ainda veio à minha porta, ameaçando-me, dizendo que eu estava a destruir o filho dela. Como podia ele ser tão cego, tão cruel? Eles achavam que eu era apenas uma ex-mulher irritante. Mas já não havia lágrimas. Havia apenas uma fúria fria. Eu não seria mais a vítima. Decidi que, desta vez, ele pagaria por cada mentira, cada ausência, cada deceção. Eu ia lutar pela minha filha, e ele ia ver do que uma mãe determinada era capaz. A batalha tinha acabado de começar.

Protagonista

: Clara Alves e Pedro Martins

Introdução

O meu divórcio estava finalmente concluído, no dia em que a minha filha Sofia fazia cinco anos.

Apesar da dor, esperava que este marco trouxesse alguma paz.

Liguei ao Pedro, o meu ex-marido, apenas para confirmar se ele viria à festa da nossa filha.

Ele atendeu rapidamente, mas a voz dele estava distante e apressada.

Pelo fundo, ouvi a voz adocicada da Helena, a sua colega de trabalho, a lembrá-lo de que "o avião não espera".

Ele desligou, sem hesitar, para ir com ela para Paris.

No dia seguinte, fui à reunião de pais da Sofia sozinha, pois Pedro alegou uma "reunião de conselho inadiável".

A professora revelou que a Sofia tinha desenhado a nossa família, e só lá estávamos nós as duas.

"O papá está sempre a trabalhar", disse ela à professora.

Isso partiu-me o coração.

A raiva ferveu quando, horas depois, uma notificação nas redes sociais mostrou fotos de Pedro e Helena a brindar com champanhe em Paris.

A legenda celebrava "o maior negócio de sempre" no exato momento da "reunião de conselho" dele.

"Mentiste! Preferiste celebrar com a tua amante a assumir as tuas responsabilidades como pai!", gritei-lhe ao telefone.

Ele chamou-me histérica e ciumenta.

A minha ex-sogra ainda veio à minha porta, ameaçando-me, dizendo que eu estava a destruir o filho dela.

Como podia ele ser tão cego, tão cruel?

Eles achavam que eu era apenas uma ex-mulher irritante.

Mas já não havia lágrimas.

Havia apenas uma fúria fria.

Eu não seria mais a vítima.

Decidi que, desta vez, ele pagaria por cada mentira, cada ausência, cada deceção.

Eu ia lutar pela minha filha, e ele ia ver do que uma mãe determinada era capaz.

A batalha tinha acabado de começar.

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Romance

5.0

O anel de diamante em meu dedo parecia pesar toneladas, um fardo de promessas despedaçadas. Meu noivo, Daniel, herdeiro de uma fortuna, deveria estar ao meu lado, mas seus risos vinham de um canto distante, onde Isabela, a mulher que se insinuava entre nós, o envolvia em segredos e toques "acidentais". A gota d'água veio do jeito mais cruel: no nosso aniversário de cinco anos, ele chegou em casa tarde, com o perfume dela impregnado, justificando que a ajudava com um "problema urgente", enquanto a vela do meu jantar especial derretia, levando com ela a última chama da minha esperança. Naquela festa de gala, ver Daniel e Isabela tão à vontade, sem se importar com minha presença, foi uma humilhação insuportável, um golpe final na minha dignidade. Para o mundo, éramos o casal perfeito, mas por trás da fachada, Isabela reinava, e eu era a tola que tentava ignorar trincas que viravam abismos. Com a voz surpreendentemente firme, tirei o anel e o entreguei a ele, declarando o fim do nosso noivado. Seu sorriso zombeteiro e o aviso: "Você vai se arrepender, não é nada sem mim", foram um veneno, mas também uma libertação. Então, um choque: o ataque ao meu ateliê de joias e uma mensagem de Isabela confirmando a destruição, como se zombasse da minha dor. Mas a tristeza deu lugar a uma fúria fria. Eles achavam que me quebrariam, mas eu decidi lutar. Com as mãos trêmulas, mas a mente clara, apaguei a tela do celular – um adeus à minha vida antiga. Eu não precisava do dinheiro dele, apenas da minha liberdade. Aquela noite, nasceu uma nova Sofia, pronta para partir para longe, reconstruir-me e provar que era muito mais do que Daniel jamais poderia imaginar.

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